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Nyusi despede-se Hoje dos moçambicanos

Nyusi realiza segunda visita aos Emirados Árabes Unidos em menos de três meses

 




O Presidente da República, Filipe Jacinto Nyusi, efectua, desde ontem, uma visita de trabalho aos Emirados Árabes Unidos, a convite do seu homólogo Sheikh Mohammed Bin Zayed Al Nahyan. A visita termina na próxima quarta-feira, 18 de Janeiro de 2023.

De acordo com o comunicado de imprensa emitido pelo Gabinete de Imprensa da Presidência da República, nos Emirados Árabes Unidos, Filipe Nyusi vai participar na cerimónia de abertura da Semana de Sustentabilidade, que terá lugar em Abu Dhabi, capital daquele país do Golfo Pérsico.

“A Semana de Sustentabilidade é um evento internacional de negócios, organizado pelos Emirados Árabes Unidos, através de uma entidade vocacionada ao desenvolvimento de energias limpas, no contexto da agenda internacional sobre a emissão zero de carbono e contenção de mudanças climáticas”, explica a nota.

A Presidência da República refere ainda que a visita visa “aprofundar e consolidar as relações de amizade, solidariedade e cooperação entre os dois povos e governos nos domínios acordados durante a visita realizada naquele país, em Outubro do ano passado”.

Esta é a segunda visita de Filipe Nyusi aos Emirados Árabes Unidos em menos de três meses. A última visita teve lugar em Outubro de 2022, tendo sido caracterizada como “bastante produtiva” pelo Chefe de Estado moçambicano.

As duas visitas, sublinhe-se, ocorrem num momento em que Filipe Nyusi continua no silêncio em torno da notificação feita pelo Tribunal Superior de Londres acerca do processo aberto pelo Grupo Privinvest, empresa sediada em Abu Dhabi.

O Grupo Privinvest, liderado pelo franco-libanês Iskandar Safa, processou Nyusi por considerá-lo elemento fundamental na “criação e subsequente sabotagem” das três empresas que contraíram as “dívidas ocultas”, entre 2013 e 2014, que levaram o país à sarjeta.

Fontes da “Carta” entendidas na matéria avançam a possibilidade de Filipe Nyusi estar a usar estas visitas para negociar, secretamente, com os executivos da Privinvest uma solução extra-judicial, de modo a evitar uma possível humilhação nos tribunais britânicos. 


Fonte: Cartamoz 

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