Nyusi despede-se Hoje dos moçambicanos
É já, quarta-feira, 7 de Agosto de 2024, que Filipe Jacinto Nyusi irá discursar pela…
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A Renamo acusa agentes da Unidade de Intervenção Rápida de assassinar um dos seus membros na província de Tete. O partido afirma haver evidências de que se trata de mais um crime dos esquadrões da morte que estão institucionalizados no país para silenciar pessoas que pensam de forma diferente.
O assassinato do ex-gerrilheiro da Renamo ocorreu no passado dia 30 de Janeiro no distrito de Moatize, província de Tete. Três dias depois, o delegado provincial do partido repudiou o acto macabro e acusou a Frelimo de ser o responsável.
Esta segunda-feira, uma semana após o sucedido, o porta-voz da Renamo, José Manteigas contou que o finado foi interpcetado por volta das 12 horas por homens trajados de uniforme da Unidade de Intervenção Rápida, da PRM, e depois levado de viatura até a uma mata onde teria sido assassinado.
“O malogrado, fazendo-se transportar na sua motorizada, foi imobilizado por uma viatura de marca Mahindra, de cor branca, que transportava três indivíduos mascarados e trajados de fardamento da Unidade de Intervenção Rápida. De seguida, agrediram-no, levaram-no à força para o interior da viatura e seguiram em direcção à província de Manica. Chegados a uma zona entre os distritos de Changara e Guro, localidade de Bunga, povoado de Nhapungo a 15 metros da EN7, assassinaram-no e carbonizaram o seu corpo com três pneus”, referiu José Manteigas.
Contudo, a Renamo diz tratar-se de uma tentativa de silenciar os seus membros. “Pelo modus operandi, há evidências de que se trata de mais um crime dos esquadrões da morte que estão institucionalizados no país pelo regime do dia, com o objectivo de silenciar os membros da Renamo, e os cidadãos em geral, que pensam de forma diferente”, acrescentou.
O partido entende ainda que o assassinato pode manchar o processo de DDR em curso, daí que exige o rápido esclarecimento e responsabilização dos autores.
Fonte:O país
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