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sexta-feira, 29 de setembro de 2023

Partidos políticos com foco na melhoria de mercados em Quelimane


O cabeça-de-lista da Renamo em Quelimane pede a reversão de serviços básicos de saúde e educação para a gestão municipal. A Frelimo prometeu melhorar o saneamento do meio, mais água e iluminação pública. O MDM prometeu reabilitar todas as estradas da cidade, construir pontes e comprar mais autocarros para os munícipes.

Os três principais partidos que concorrem à governação do Município de Quelimane concentraram, ontem, as duas agendas em diferentes mercados da capital provincial da Zambézia .

O cabeça-de-lista da Renamo recebeu, primeiro, na sede distrital do seu partido, o manifesto eleitoral de criança de Quelimane que esperavam ser incluídas na próxima governação municipal, caso seja eleito.

Dentre as várias preocupações das crianças, o destaque vai para a melhoria de serviços de saúde e educação.

“Nós já pedimos para descentralizarem os serviços primários de saúde e educação. O Governo da Frelimo está a nega cumprir um processo que é legal à luz do decreto de 2006. Não quer porque sabe que vai perder o controlo sobre os professores que têm sido usados para roubar votos”, acusou Manuel de Araújo, cabeça-de-lista da Renamo em Quelimane.

Depois disto, Manuel de Araújo seguiu para o mercado Aquima, onde prometeu melhoria de condições da infra-estrutura.

“Queremos colocar uma creche para que as mães vendedeiras coloquem os seus filhos a serem cuidados enquanto elas (as mães) estão a trabalhar. Nós recebemos ajuda dos nossos irmãos de Portugal. São dois contentores que têm os produtos que são para vocês que sofreram com o ciclone Freddy. Quando o meu primo vier aqui (no mercado Aquima), perguntam-lhe porquê Nyusi e Maleiane não querem libertar os vossos produtos”, disse Manuel de Araújo.

O cabeça-de-lista da Frelimo escolheu o mercado Brandão para convencer o eleitorado que o seu partido é a opção certa para governar Quelimane e explicou porquê.

“Nós queremos melhorar as condições de saneamento, dar estradas de qualidade, água e teremos fundo para apoiar as mães e pais vendedores a crescerem no negócio”, prometeu Lourenço Gani, cabeça-de-lista da Frelimo em Quelimane.

Caso seja eleito, Gani promete que será um edil presente. “Eu serei o presidente que, se for para sair, será para ir buscar soluções fora do país para desenvolver o nosso município e melhorar a vida dos munícipes”, assegurou Lourenço Gani.

O cabeça-de-lista do MDM para a cidade de Quelimane esteve no mercado, onde partilhou o plano que tem para o município caso o seu partido vença as eleições de 11 de Outubro.

“Nós vamos trazer sistemas de abastecimento de água para os bairros; queremos comprar autocarros para transporte de passageiros em todos os bairros e reabilitar todas as estradas. Isto faremos seis meses depois de sermos eleitos. Vamos comprar 12 camiões. O orçamento já está garantido”, prometeu Bruno Dramusse, cabeça-de-lista do MDM em Quelimane.


O país

quinta-feira, 28 de setembro de 2023

MDM promete construir terminal de transporte no T3

 


O Movimento Democrático de Moçambique elegeu, para esta quinta-feira, a gestão de lixo, transporte e emprego para jovens como principais apostas da governação.

Augusto Pelembe, cabeça-de-lista do MDM, esteve no bairro T3, interagiu com vendedores, formais e informais, motoristas e cobradores de transporte de passageiros, e pediu voto, dizendo ser ele o caminho para a mudança de tudo aquilo que considera errado.

Pelembe apontou, igualmente, a gestão do lixo e as inundações urbanas como grandes problemas da Matola. Mas, porque estava no mercado de T3, Pelembe apresentou uma promessa que, segundo ele, foi bem vista pelos cidadãos.

Há problema de lixo, saneamento do meio e nós queremos acabar com isso. As pessoas pagam taxas de lixo, mas ninguém recolhe , isto é um atentado à saúde pública. há uma necessidade de colocar contentores de lixo, a cada 500 metros, para que as pessoas tenham opções.

Pelembe promete ainda a construção de um terminal rodoviário, tendo em conta que T3 liga vários bairros do município em alusão. O terminal poderá servir também para dinamizar a economia nos mercados, para além da comodidade dos passageiros e motoristas.

Os três partidos, com assento na Assembleia Municipal da Matola, voltam esta sexta-feira, para o quarto dia da campanha eleitoral, que termina em 10 dias.


O país

terça-feira, 26 de setembro de 2023

RENAMO acusa a FRELIMO de orquestrar fraude eleitoral

 


No dia em que arranca a caça ao voto para as eleições autárquicas em Moçambique, o líder do maior partido da oposição denuncia "manipulações" da FRELIMO e pede vigilância aos eleitores.

No começo da campanha eleitoral para as autárquicas, o maior partido da oposição, a Resistência Nacional Moçambicana (RENAMO) acusa a Frente de Libertação de Moçambique (FRELIMO) de manipulações.

O líder da RENAMO, Ossufo Momade, aponta o dedo ao partido no poder: "A FRELIMO não desarma dos esquemas [...] da fraude eleitoral", denuncia o político no Facebook.

"Durante o recenseamento eleitoral, assistimos à manipulação do processo, desde o impedimento de inscrição de eleitores, discriminação na base da cor político-partidária até à realização de um recenseamento eleitoral paralelo nas casas dos secretários dos grupos dinamizadores", afirma Momade. Agora, segundo o político, a FRELIMO "recrutou cidadãos residentes em distritos não autárquicos para alocar nas mesas de votação nas próximas eleições".

Além disso, diz o presidente da RENAMO, "há um plano de recrutar supostos observadores eleitorais, em número de mais de 7.000, que na verdade são membros do partido FRELIMO e terão como missão fazer o enchimento de urnas nas autarquias de Cuamba, Nampula, Milange, Alto Molocué, Quelimane, Beira e Matola".

Apelos e ameaças veladas

Ainda no seu comunicado, o líder da RENAMO exorta o partido no poder que se abstenha "desses artifícios que perigam a paz e promovem o descontentamento nacional". Todos os que cometerem fraude eleitoral, alerta Ossufo Momade, devem "assumir as consequências dos atos que irão praticar, e os moçambicanos os têm bem identificados".

Os apelos de Momade estendem-se ao eleitorado: "Apelamos a todos os moçambicanos a manter a vigilância e a denunciar qualquer ato que visa manipular as eleições e promover a fraude eleitoral".

Campanha eleitoral durante as eleições gerais de 2019 em MoçambiqueCampanha eleitoral durante as eleições gerais de 2019 em Moçambique

Tudo a postos para a observação eleitoral

O Consórcio Eleitoral "Mais Integridade", composto por sete organizações moçambicanas, anunciou, entretanto, que tem no terreno quase 500 pessoas a observar e acompanhar a evolução da campanha eleitoral para as sextas eleições autárquicas em Moçambique. A caça ao voto termina a 8 de outubro.

"Além da campanha, o Consórcio irá também observar a votação, o apuramento e a promulgação dos resultados pelo Conselho Constitucional", lê-se num comunicado. 

Mais de 11.500 candidatos de 11 partidos políticos, três coligações de partidos e oito grupos de cidadãos iniciam esta terça-feira (26.09) a campanha eleitoral.

O Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, apelou na segunda-feira a uma campanha sem "discursos incendiários e intimidatórios" ou violência contra militantes de partidos distintos.

Mais de 8,7 milhões de eleitores moçambicanos estão inscritos para votar nas autárquicas de 11 de outubro, de acordo com a Comissão Nacional de Eleições (CNE). Os moçambicanos vão escolher 65 novos autarcas, incluindo em 12 novas autarquias.

⛲ Dw

MDM quer manter-se na governação da cidade da Beira

 


Foi no lançamento oficial da campanha eleitoral na Beira, concretamente no bairro da Manga, onde Lutero Simango, Presidente do MDM, disse, hoje, que a aposta do seu partido é manter-se na governação do Município da Beira.

O líder da terceira maior formação política do país garantiu que a governança do MDM está centrada na democracia.

Simango disse ainda que votar no MDM é dar continuidade às obras do falecido edil, Daviz Simango, e ao projecto de construção de 200 mil casas para a população.

Perante milhares de populares, entre membros e simpatizantes do MDM, incluindo de outros partidos políticos, como RD e PDD, Simango afirmou que Moçambique não pode continuar a ser governado à base de mentiras.

⛲ O PAIS 

PRESIDENTE DA REPÚBLICA APELA AO ABANDONO DE DISCURSOS INCENDIÁRIOS E INTIMIDATÓRIOS DURANTE A CAMPANHA ELEITORAL



Filipe Nyusi exorta aos partidos políticos concorrentes as sextas eleições autárquicas multipartidárias e os seus membros a participar de forma livre, cociente, ordeira e tolerante na campanha eleitoral. 

Nyusi apela igualmente ao abandono de discursos incendiários e intimidatórios, apelando aos candidatos que se foquem na apresentação do manifesto eleitoral. 

Para o chefe do Estado, aos líderes e dirigentes das forças políticas cabe a responsabilidade de orientar aos seus respectivos membros a cumprir de forma rigorosa a lei de conduta eleitoral. 

À PRM, Filipe Nyusi orientou a actuar com máxima isenção e imparcialidade para garantir que a campanha eleitoral assim como a votação corra dentro dos padrões da lei e ordem.  

Já dos órgãos eleitorais, Nyusi exige transparência e tratamento igual a todos concorrentes. 

As eleições autárquicas vão realizar-se nos 65 municípios do país, com 22 concorrentes, entre partidos políticos, coligações, associações e grupos de cidadãos que se propõem a governar os Municípios.  

O Presidente da República dirigiu-se à Nação no âmbito do arranque, amanhã, da campanha eleitoral para as sextas eleições autárquicas multipartidárias, a realizar-se no próximo dia 11 de outubro.


TV Miramar

domingo, 24 de setembro de 2023

Apuramento ao CAN-feminino: Moçambique empata com Senegal

 


A selecção nacional de futebol, em seniores femininos, empatou frente à congénere do Senegal (1-1), em Dakar, em duelo da primeira mão da primeira eliminatória de acesso ao apuramento do Campeonato Africano das Nações, que vai decorrer em Marrocos.

O combinado nacional inaugurou o marcador por intermédio da futebolista Lúcia Moçambique na sequência de um livre, que colocou o país em vantagem (0-1) e nos minutos seguintes a equipa da casa restabeleceu o empate que durou até ao fim do duelo.

O jogo da segunda mão, pertencente a Moçambique, está agendado para segunda-feira, 25 de Setembro, novamente em Dakar, na sequência do acordo entre as federações moçambicana e senegalesa, onde a nacional por questões logísticas, preferiu jogar duas vezes em Senegal, visto que o país deve deslocar-se à África do Sul, logo no seu regresso de Dakar, para participar no Torneio da COSAFA, que se realiza de 4 a 15 de Outubro próximo em Joanesburgo.



O país

sábado, 23 de setembro de 2023

Moçambique e EUA vão reforçar cooperação para combater terrorismo em Cabo Delgado

 


Moçambique e os Estados Unidos de América vão reforçar cooperação para combater o terrorismo na província de Cabo Delgado. A informação, avançada este sábado pelo Chefe de Estado, prevê também à pesca ilegal e ao tráfico de drogas na costa moçambicana.

O Presidente da República regressou ao país depois de ter estado em Cuba e nos Estados Unidos da América. À sua chegada à capital Moçambicana, Nyusi deu uma conferência de imprensa onde explicou os resultados dos trabalhos efectuados, um dos quais sobre o terrorismo.

“Uma das coisas que vimos é pirataria marítima, crimes no mar, a pirataria marítima, tráfico de drogas, tráfico de pessoas também o terrorismo. Tivemos esses encontros e a trocar impressões e temos estado a trabalhar com os Estados Unidos nesse sentido  e quando eles vem com os seus vasos de guerra e atracam na nossa costa muitas vezes usamos esse momento para os nosso marinheiros trocarem experiências. portanto haverá seguimento no sentido de que o que podemos fazer juntos para tornar essa pesca ilegal de muitos países que usam nossas águas para cometer esses crimes”.

Manteve encontro com os dirigentes da petroleira norte-americana  Exxon Mobil que tem as operações de prospecção e exploração de gás paralisadas em Cabo Delgado.

“Não se podia estar em Washigton sem termos algum encontro de trabalho com Exxon Mobile tivemos um jantar de trabalho precisamente para percebermos qual é a evolução e eles tirarem as dúvidas daquilo que é a evolução no terreno. O Problema deles não é sim ou não continuam em Moçambique, mas o problema é quando é que retomam e temos estado a trabalhar nesse sentido e eles avaliaram os sucessos com muita satisfação”.

Filipe Nyussi falou da participação de Moçambique na  capital cubana da cimeira  G77+China.

“Relativamente a Cuba nós tivemos para além da cimeira, tivemos também a reunião bilateral de trabalho de seguimento mais ou menos do que o presidente de Cuba fez aqui quando visitou e foi um momento breve para perceber o que está a acontecer  e muitas áreas foram abordadas apesar de ser pouco tempo e desta vez deixamos como bandeira de cooperação o turismo “

Com participação na assembleia geral das nações unidas, Nyusi teve vários encontros e participou de discussões sobre mudanças climáticas, paz e segurança. O Presidente da República faz uma avaliação positiva dos trabalhos realizados.

“A visita foi produtiva conseguimos aquilo que nós queríamos a partir de Havana, Nova Iorque e Washigton DC onde os encontros foram muitos outros informais nos corredores, sabes onde estão chefes de Estado muito pode se fazer”.

Filipe Nyusi, manteve encontro com vários dirigentes políticos e personalidades mundiais, uma das quais o Secretário Geral das Nações Unidas que ficou informado dos avanços que pais assinala em vários capítulos de desenvolvimento. 


Fonte:O país

quinta-feira, 21 de setembro de 2023

Primeiro Secretário da Frelimo em Tete ouvido hoje pelo Tribunal por alegações de corrupção

 


Inicia na manhã desta quinta-feira, no Tribunal Judicial do Distrito de Chiúta, província de Tete, a audiência preliminar do caso de desvio de perto de 1 milhão de Meticais, envolvendo o ex-Administrador de Chiúta e actual Primeiro Secretário da Frelimo em Tete, Gonçalves João Jemusse.

Uma nota do Ministério Público partilhada esta quarta-feira com a nossa Redacção refere que a audição se insere no processo nº 01/05/P/GPCCT/2021, instruído pelo Gabinete Provincial de Combate à Corrupção de Tete (GPCCT), relacionado com o uso indevido de fundos da Secretaria Distrital de Chiúta.

O Ministério Público acusa seis funcionários públicos afectos àquela Secretaria Distrital pela prática dos crimes de peculato, falsificação de documentos, abuso de cargo ou função, pagamento de remunerações indevidas e participação económica em negócios. Os arguidos são: Gonçalves João Jemusse (Administrador); Manuel Mouzinho Joaquim Cebola (Secretário Permanente); Raimundo Eduardo Cebola (Gestor do Orçamento); Egrita Miranda das Dores Devessone Alfredo (Técnica do Departamento de Finanças); Domingos Puzumado (Chefe da Repartição da Administração Local e Função Pública); e Jardito Anastásio (Gestor de Pessoal).

O caso, lembre-se, iniciou em Junho de 2019, quando quatro funcionários da Secretaria Distrital de Chiúta decidiram, em comunhão de ideias, transferir um valor total de 300 mil Meticais referente às Ajudas de Custo para as suas contas bancárias. Trata-se de Gonçalves Jemusse, Manuel Cebola, Raimundo Cebola e Egrita das Dores.

Segundo o Ministério Público, a proposta foi elaborada por Raimundo Cebola, na qualidade de Gestor de Orçamento, tendo tido um parecer favorável por parte do arguido Manuel Cebola, enquanto Gestor Distrital do Orçamento e Controlo de Despesas e autorização de Gonçalves Jemusse, na qualidade de Ordenador de Despesas

Cinco meses após as primeiras transferências, isto é, em Novembro de 2019, diz o Ministério Público, Raimundo Cebola, Gonçalves Jemusse e Manuel Cebola urdiram um novo esquema, que culminou com a aquisição de cinco motorizadas e respectivos capacetes, no valor de 923.260,00 Meticais, à empresa Nova Era Serviços. As motorizadas destinavam-se à Secretaria Distrital de Chiúta, porém, o processo da sua compra não seguiu os regimes de contratação pública.

No total, os arguidos desfalcaram o Estado num valor global de 997.847,79 Meticais, entre 2019 e 2021, sendo que Gonçalves Jemusse é acusado ainda de ter ordenado a contratação da sua esposa Madalena Francisco Baptone Fraqueza para ocupar uma vaga inexistente na Secretaria Distrital de Chiúta.

O Primeiro Secretário da Frelimo é acusado pela prática de dois crimes de peculato, dois crimes de abuso de cargo ou função, crime de falsificação de documentos e pelo crime de pagamento de remuneração indevida. O Ministério pede ainda uma indemnização de 344.019 Meticais e uma caução económica, a ser paga em 60 dias, de 400 mil Meticais.

Já Raimundo Cebola é acusado pela prática dos crimes de peculato, falsificação de documentos, abuso de cargo ou função e de participação económica em negócios. Ao Estado deverá pagar uma indemnização de 294.019 Meticais, mas antes deverá pagar uma caução económica de 350 mil Meticais.

Por seu turno, Manuel Mouzinho Cebola é acusado pelos crimes de peculato, abuso de cargo ou função e pagamento de remuneração indevida. É exigido ainda o pagamento de uma indemnização de 294.019 Meticais e uma caução económica de 250 mil Meticais.

Egrita Miranda das Dores é acusada pelos crimes de peculato, falsificação de documentos e de pagamento de remuneração indevida. Também deverá pagar uma indemnização de 50.265 Meticais e uma caução económica de 80 mil Meticais.

Enquanto isso, Domingos Puzumado e Jardito Anastásio são acusados pela prática do crime de pagamento de remuneração indevida e deverão pagar uma indemnização de 7.765 Meticais cada e uma caução económica de 20 mil Meticais. Os arguidos irão responder o processo em liberdade.

Refira-se que a audiência preliminar é uma sessão em que o juiz tem a oportunidade de ouvir e avaliar as razões do Ministério Público para querer levar um arguido a julgamento. Nesta sessão, o Tribunal determina se a acusação tem causa provável suficiente ou existem provas contra os réus para que o caso prossiga para julgamento.

Sublinhe-se que a acusação contra Gonçalves João Jemusse e seus antigos subordinados é de Junho de 2022, sete meses depois da sua eleição como Primeiro Secretário da Frelimo na província de Tete, porém, o partido no poder nunca se pronunciou sobre o assunto. 

⛲ Cartamoz

PGR ganha um combate em Londres: acção de Moçambique contra a Privinvest e Cia vai avante, decide tribunal do Reino Unido

 


O processo civil de Moçambique contra o construtor naval Privinvest na Grã-Bretanha pelo escândalo dos “títulos de atum” de 2 mil milhões de dólares pode avançar, decidiu o Supremo Tribunal do Reino Unido nesta quarta-feira, poucas semanas antes do início do muito esperado julgamento do caso, em Londres.

Maputo está a processar a Privinvest, o seu proprietário Iskandar Safa, o Credit Suisse e outros no Supremo Tribunal de Londres por empréstimos garantidos pelo Governo levantados em 2013 e 2014, dos quais centenas de milhões de dólares desapareceram

A Privinvest argumentava que, ao abrigo dos seus contratos com Moçambique, qualquer litígio entre as partes deve ser resolvido por arbitragem. Em 2021, o Tribunal de Recurso decidiu a favor da empresa, num golpe para os esforços de Moçambique para recuperar o dinheiro que diz ter perdido.

Mas o Supremo Tribunal permitiu por unanimidade o recurso de Moçambique contra essa decisão na quarta-feira, o que significa que as reivindicações da república contra a Privinvest serão ouvidas num julgamento de meses que deverá começar em 3 de Outubro.

O caso dos títulos de atum ou “dívida oculta” desencadeou investigações criminais de Maputo a Nova Iorque, além de uma série de processos judiciais interligados.

O caso remonta a três acordos entre empresas estatais moçambicanas e a Privinvest - financiados em parte por empréstimos e títulos do Credit Suisse e apoiados por garantias não reveladas do governo moçambicano - aparentemente para desenvolver a indústria pesqueira e para a segurança marítima.

⛲ Cartamoz 

Desconhecidos matam e queimam corpos de jovens no distrito de Muidumbe


Indivíduos até aqui desconhecidos mataram e queimaram dois (2) jovens, em vida residentes na aldeia Miangaleua, distrito de Muidumbe, na província de Cabo Delgado. A tragédia ocorreu no último domingo, nas imediações daquela aldeia localizada ao longo da estrada EN380 que liga Macomia-sede à localidade de Oasse.

Salua João contou à "Carta" que os jovens estavam na companhia de outros dois seus colegas durante a faina na lagoa denominada Lukaledi. As autoridades continuam a investigar.

Refira-se que a tragédia aconteceu quatro dias depois de um grupo de homens armados ter lançado um ataque nas imediações da lagoa Nguri, a menos de 20 quilómetros da aldeia Miangaleua. 

⛲ Cartamoz

quarta-feira, 20 de setembro de 2023

MUDANÇAS CLIMÁTICAS E TERRORISMO EM DESTAQUE NO DISCURSO DO PRESIDENTE FILIPE NYUSI NA ONU

 


O Presidente da República, Filipe Nyusi, discursou, esta terça-feira, na 78ª Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU) que decorre em Nova Iorque, nos Estados Unidos de América, tendo destacado na sua intervenção os esforços que ainda devem ser feitos para controlar o cenário das mudanças climática que afecta o mundo e o problema do terrorismo no país.

Filipe Nyusi falou dos esforços no combate ao terrorismo na Província de Cabo Delgado, com o apoio de outras nações africanas. “É também exemplo de solução de problemas africanos por próprios africanos. Contudo, a questão que se coloca é a necessidade de apoio substancial a estes países que de forma direta e interventiva combatem connosco o terrorismo em Moçambique de modo a tornar sustentáveis as operações ainda em curso”, frisou o Presidente da República.

Ainda no seu discurso, o Chefe de Estado classificou as mudanças climáticas, problema que afecta o mundo, como a maior ameaça do século para a humanidade. Os ciclones Idai, Keneth e Freddy, que afectaram algumas províncias do centro e norte de Moçambique, foram exemplos dos problemas provocados pelas mudanças climáticas apontados por Nyusi.

A pandemia da Covid-19 e os conflitos armados foram sublinhados pelo Presidente da República como problemas que ameaçam o alcance da Agenda 2023 que é um plano de acção mundial que reúne 17 objetivos de desenvolvimento sustentável e 169 metas, criados para erradicar a pobreza e promover vida digna a todos, dentro das condições que o nosso planeta oferece e sem comprometer a qualidade de vida das próximas gerações.


Fonte: TV Miramar

“Quinta na UEM” com apelativo Costa do Sol vs Ferroviário

 


Costa do Sol e Ferroviário de Maputo protagonizam, esta quinta-feira, às 20h00, no pavilhão da Universidade Eduardo Mondlane, o jogo de destaque da jornada 7 do Campeonato da Cidade de Basquetebol da Cidade em seniores masculinos. Frente-frente, campeão e vice-campeão num “ajuste” de contas.

Onze meses depois de terem travado argumentos no “play-off” da final do Campeonato da Cidade, série ganha pelo Costa do Sol por 2-0 (triunfos por 57-50 e 57-40) em jogos disputados no pavilhão da Universidade Eduardo Mondlane (UEM), “canarinhos” e “locomotivas” voltam ao mesmo palco para protagonizarem o jogo “must” da jornada 7 da prova.

Com a particularidade, disputadas seis jornadas da fase regular, do Costa do Sol e Ferroviário de Maputo estarem separados por apenas um ponto, com vantagem para o conjunto de Miguel Guambe com onze mas com um jogo a mais.

Na ressaca da derrota com a ciclicamente renovada equipa d’ A Politecnica (59-51), o Costa do Sol vai procurar quebrar a invencibilidade do Ferroviário de Maputo na prova.

Mais, provar que a derrota frente ao adversário o qual venceu, categoricamente, na final da Taça Maputo não abalou a estrutura naquilo que são os seus objectivos na prova.

Motivados depois de terem vencido três jogos consecutivos nesta fase regular do Campeonato da Cidade na jornada do fim-de-semana, os vice-campeões da Cidade apontam para mais um sinal de “vitalidade”, depois de terem falhado a final da Taça Maputo.

As “vitimas” da sua força na quadra na tripla jornada do Campeonato da Cidade as foram Aguias Especiais (60-42), A Politecnica (63-57) e Maxaquene “B” (79-32).

À mesma hora, A Politécnica do persistente Jose “Matilo” Macuácua bate-se com o Desportivo de Maputo de Carlos “Carlinhos” Ferro, no pavilhão da primeira formação. Na quadra, dois conjuntos com a mesma filosofia: sem grandes recursos financeiro cuja aposta recai na juventude!

Sem derrotas na prova, e na quarta posição com dez pontos na tabela classificativa da ABCM, os “alvi-negros” estão a fazer uma campanha interessante no certame. O seu adversário ocupa a quinta posição com nove pontos!

Ainda esta quinta-feira, às 19h30, no seu recinto, o Ferroviário “B” mede forças com as Aguias Especiais, enquanto o Aeroporto trava argumentos com a UP no pavilhão do Desportivo.

Na grelha de jogos para esta quinta-feira, destaque ainda para o embate que vai colocar frente-a-frente o Maxaquene “B” e o Costa do Sol sub-20.


Fonte: O país

segunda-feira, 18 de setembro de 2023

Tertúlias itinerantes: o regresso de uma iniciativa interrompida pela pandemias

 


As Tertúlias Itinerantes, que promoveram o debate sobre interculturalidade no mundo de língua portuguesa, em Maputo, entre Agosto de 2016 e Março de 2020, estão de regresso à capital moçambicana neste final de ano. Interrompidas pela pandemia do COVID 19, as Tertúlias Itinerantes apresentaram, durante quase cinco anos, um cartaz de conversas mensais, animadas por especialistas moçambicanos, portugueses, brasileiros e italianos. Partilhando com as suas audiências conhecimento e experiência sobre temas relacionados com a complexa convivência no interior da comunidade cultural de língua portuguesa, estes especialistas abordaram questões como a coexistência entre o português e as línguas nacionais em Moçambique, a tensão entre as culturas locais e a cultura global, ou a decolonialidade nas relações interculturais neste espaço geocultural.

Com o fim da pandemia, poderemos contar com o regresso desta iniciativa já a partir deste mês de Setembro, a vários espaços culturais de Maputo, pela mão dos seus habituais promotores: Eduardo Lichuge, Lurdes Macedo, Mário Forjaz Secca e Sara Jona Laisse.

O programa deste regresso das Tertúlias Itinerantes começa a 27 de Setembro, às 18h, no Camões – Centro Cultural Português em Maputo, onde Eugénio Santana lançará o debate sobre Xico Nhoca e Nhoca Jr. e os olhares destes personagens sobre o passado e o presente.

A moderação desta tertúlia estará a cargo de Sarita Monjane Henrikson. Em Outubro, no dia 25, também às 18h, Matilde Muocha partilhará o seu ponto de vista sobre as “Indústrias culturais e criativas em Moçambique: utopia e realidade”, no Centro Cultural Guimarães Rosa. Mário Forjaz Secca fará a moderação desta tertúlia.

O cartaz deste regresso fica completo com a sua última tertúlia, a 29 de Novembro, no horário habitual das 18h, com Augusto Jone, que nos falará  sobre “O ensino bilingue e a formação multicultural de professores em Moçambique”. Esta última tertúlia, que decorrerá na Casa do Professor, será moderada por Aissa Mithá Isaak”.


Fonte: O país

Garantido financiamento para a construção de 200 mil casas resilientes na Beira



Empresários asiáticos prometeram, na sexta-feira, financiar a construção de 200 mil casas resilientes às mudanças climáticas na cidade da Beira, na base de aço reforçado. O arranque da iniciativa está dependente de um encontro, no próximo mês, entre financiadores, o município e o empresariado nacional.

Tudo começou em Março deste ano, quando uma delegação do Conselho Municipal da Beira, encabeçada pelo edil, Albano Carige, se deslocou à Arábia Saudita, em busca de parcerias para a construção de diversas infra-estruturas no Chiveve, com destaque para 25 mil casas resilientes e uma estrada que dê acesso directo ao Porto da Beira, a partir do bairro da Cerâmica, com vista a fazer face ao congestionamento na zona da Munhava, de camiões com destino ao porto.

O contacto efectuado com os investidores daquele país asiático culminou com a vinda, na passada sexta-feira, à cidade da Beira, de um grupo de empresários sauditas, que pretendiam inteirar-se “in loco” da iniciativa da Beira, que consta do master plan 2018-2035.

Foram realizados encontros entre a edilidade, os empresários daquele país e locais e a Cornelder de Moçambique, actual gestora do Porto da Beira, e, no final dos mesmos, o edil da Beira era um homem feliz.

“Estou feliz, porque os resultados esperados superaram em mais de 200 por cento as nossas expectativas. Ou seja, o município pediu financiamento para a construção de 25 mil casas resilientes e, em resposta, os investidores sauditas garantiram-nos que irão financiar a construção de mais de 100 mil casas. O posicionamento dos investidores alegra-nos ainda mais porque garantiram financiamento à estrada que dá acesso directo ao porto da Beira, que continua a ser a nossa prioridade, pois, dentro de três a quatro anos, vai ser muito moroso circular pela EN6, na zona da Munhava, devido ao engarrafamento causado por camiões de carga com destino ao Porto, atrasando a economia”, afirmou Albano Carige.

O representante dos empresários sauditas afirmou que irá mobilizar recursos técnicos, financeiros e materiais de várias partes do mundo, para que o projecto de construção das casas, não 100 mil, mas sim 200 mil, seja uma realidade e que as mesmas sejam modernas e construídas na base de aço reforçado, para fazer face às mudanças climáticas.

“Abraçamos o projecto e o plano para edificar as casas, como também temos soluções de parcerias nas quais tomaremos manufacturas locais capazes de construir uma casa em duas semanas. Com isso, significa que as duzentas mil casas poderão ser edificadas em pouco tempo, pode ser em um ano ou dois, dependendo das condições locais”, afirmou Farzam Kamalabadi, chefe da missão dos investidores.

Os sauditas garantiram, igualmente, que irão financiar a construção da badalada estrada que dá acesso directo ao Porto da Beira.

Os empresários de Sofala estavam radiantes no final do encontro, porque “percebemos que a ideia deles não é “matar” o sector privado nacional, à semelhança dos projectos que nós temos visto a vir ultimamente para Moçambique, onde as multinacionais se instalam e eliminam as pequenas e médias empresas locais e eles continuam a crescer, deixando-nos sempre pobres. Eles trazem um cometimento de parcerias”, afirmou Félix Machado, presidente da Associação Comercial da Beira.

Em finais do próximo mês, uma delegação composta por mais de 50 empresários sauditas vai regressar à Beira para encontros locais com vista a viabilizar os memorandos assassinados e aprimorar os projectos para a construção das referidas 100 mil casas e a estrada que dá acesso directo ao Porto da Beira.

⛲ Evidências 

Torroristas voltam atacar:Doze pessoas mortas num ataque Terrorista no distrito de Mocímboa da Praia



Um grupo terrorista atacou na última quinta-feira a aldeia Naquitengue, posto administrativo de Mbau, deixando pelo menos 12 mortos. Todas as vítimas eram do sexo masculino. O ataque começou por volta das 17h00 e foi perpetrado por um grupo de homens vestidos de fardamento de militares moçambicanos e com lenços nas cabeças, disseram fontes à "Carta".

"São doze pessoas e há outras feridas, mas ninguém está em Naquitengue. Ali no hospital, uma mulher que acompanhava um doente estava a chorar porque três das pessoas mortas são familiares" contou

"As forças já foram, a população está a sair", confirmou Assane Azizi, lembrando os dias difíceis durante os ataques passados. "Estamos preocupados porque no passado faziam assim mesmo, entram como se fossem militares e depois matam".

Uma fonte militar avançou que os "mababu", eventualmente, se tenham aproveitado da ausência das FADM para matar civis.

Ataque armado também reportado no distrito de Muidumbe

Um grupo de homens armados atacou na tarde da quinta-feira (15) passada o centro de pesca localizado nas imediações do lago Inguri, distrito de Muidumbe, na região norte da província de Cabo Delgado

A região denominada por Xitaxi fica junto do lago Inguri e dista a cerca de 20 quilómetros da estrada EN380 que liga Macomia-sede à localidade de Oasse, onde, apesar deste incidente, a circulação rodoviária decorre normalmente

Fontes contaram à "Carta" que não há confirmação do número de vítimas mortais, havendo relatos de morte de dois homens, enquanto outras informações dão conta de apenas uma pessoa. No entanto, confirmou-se a destruição de palhotas e cabanas de pescadores, saque de alimentos e roubo de bicicletas.

"Foram perseguidos até uma zona chamada Namatil e, quando se aperceberam da presença das forças locais, deixaram parte de produtos, incluindo duas bicicletas", contou uma fonte. 

domingo, 17 de setembro de 2023

Estado Islâmico diz ter executado 11 cristãos em Moçambique


A organização terrorista Estado Islâmico reivindicou, através dos seus canais de propaganda, ter executado 11 cristãos em Moçambique, no distrito de Mocímboa da Praia, província de Cabo Delgado.

O grupo terrorista, que atua na província de Cabo Delgado há praticamente seis anos, refere igualmente que atacou à bomba elementos das Forças Armadas moçambicanas.

Fontes locais ouvidas hoje pela Lusa avançam que o ataque terá ocorrido por volta das 15:00 de sexta-feira (14:00 de Lisboa) em Naquitenge, uma aldeia do interior do distrito de Mocímboa da Praia, mas não confirmam a incursão contra elementos do exército moçambicano.

“Quando eles chegaram ali convocaram uma reunião. As pessoas da aldeia não sabiam que eles eram terroristas e, depois disso, começaram a separar os cristãos de muçulmanos, com base nos nomes. Depois disso, abriram fogo contra os cristãos”, disse à Lusa uma fonte que perdeu o sobrinho durante o ataque.

Embora o Estado Islâmico reivindique a morte de 11 pessoas, fontes ouvidas pela Lusa falam de pelo menos 12 mortos no local e vários feridos.

“Eles praticamente `regaram´ as pessoas com tiros. Algumas pessoas ficaram feridas e fugiram para as matas. É um dos ataques mais cruéis de que já ouvimos falar”, avançou à Lusa outra fonte de Mocímboa da Praia que tem um familiar que conseguiu escapar de Naquitenge durante o ataque.

O distrito de Mocímboa da Praia foi aquele em que grupos armados protagonizaram o seu primeiro ataque em outubro de 2017, tendo sido, por muito tempo, descrito como a “base” dos rebeldes.

Mocímboa da Praia está situada 70 quilómetros a sul da área de construção do projeto de exploração de gás natural em Afungi, Palma, liderado pela TotalEnergies.

O Ministério da Defesa de Moçambique ainda não se pronunciou sobre o ataque.

Esta incursão ocorre menos de um mês depois do anúncio, em 25 de agosto, pelo chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas de Moçambique, Joaquim Rivas Mangrasse, da eliminação do líder do terrorismo no país, o moçambicano Bonomade Machude Omar, juntamente com outros elementos da liderança do grupo terrorista.

Bonomade Machude Omar, considerado o líder do grupo radical Estado Islâmico em Moçambique, foi visado pela segunda fase da denominada operação "Golpe Duro II" do exército moçambicano.

O líder extremista era descrito por vários especialistas como "uma simbiose entre brutalidade e justiceiro", constando da lista de "terroristas globais" dos Estados Unidos e alvo de sanções da União Europeia.

Em agosto de 2021, os Estados Unidos da América incluíram Bonomade Machude Omar, também conhecido como Abu Sulayfa Muhammad e Ibn Omar, na lista de “Terroristas Globais Especialmente Designados" (SDGT).

A província de Cabo Delgado enfrenta há quase seis anos a insurgência armada com alguns ataques reclamados pelo grupo extremista Estado Islâmico.

No terreno, em Cabo Delgado, combatem o terrorismo – em ataques que se verificam desde outubro de 2017 e que condicionam o avanço de projetos de produção de gás natural na região - as Forças Armadas de Defesa de Moçambique, desde julho de 2021 com apoio do Ruanda e da Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC).

O conflito no norte de Moçambique já fez um milhão de deslocados, de acordo com o Alto-Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), e cerca de 4.000 mortes, segundo o projeto de registo de conflitos ACLED, enquanto o Presidente moçambicano admitiu esta semana “mais de 2.000” vítimas mortais.

⛲ Lusa

sábado, 16 de setembro de 2023

iPhone 15 Pro Max esgotou nas primeiras horas da sua pré-venda



Vários analistas do mercado previram que o iPhone 15 Pro Max seria o modelo mais popular da nova linha de smartphones da Apple. Com o arranque da sua fase de pré-venda, tais previsões acabam mesmo por confirmar-se.

Conforme avançam várias fontes ligadas ao ramo, o iPhone 15 Pro Max foi um sucesso instantâneo. Em meras horas, o modelo mais caro da nova linha de smartphones da Apple esgotou as unidades disponíveis para envios no dia 22 de setembro.

Terás de esperar um pouco mais pelo teu iPhone 15 Pro Max

O interesse dos consumidores pelo novo modelo premium da Apple é explícito pelo atual calendário de envio deste modelo para os utilizadores. A maioria das variantes do iPhone 15 Pro Max estão já com atrasos de semanas na respetiva estimativa de envio.

iPhone 15 Pro Max

Este cenário é refletido também pela página oficial da Apple em Portugal, sendo agora quase impossível ter uma unidade deste modelo em casa já na próxima semana. As novas estimativas de envios podem agora ascender às 7 ou 8 semanas.

Cenário semelhante pode ser observado no iPhone 15 Pro e até em algumas variantes dos iPhone 15. Contudo, a escassez e consequente tempo de espera é maior quando o objeto em causa é o iPhone 15 Pro Max.

Apesar de ser o mais dispendioso - com valores a começarem nos 1499 € - nota-se um maior interesse por este modelo. Cenário que vem dar razão às vozes que profetizaram uma maior popularidade do iPhone 15 Pro Max junto de consumidores.

Quando comparamos o iPhone 15 Pro ao iPhone 15 Pro Max, a diferença mais sonante é a sua nova objetiva telefoto. Esta oferece agora um zoom ótico e sem perda de qualidade de até 5x, ao passo que o primeiro modelo oferece apenas zoom de 3x.

Concorde-se ou não com a estratégia da Apple de diferenciar até os seus modelos Pro, a realidade do primeiro dia de pré-venda dos iPhone 15 mostra que esta foi uma estratégia de sucesso. Os consumidores, aparentemente, estão dispostos a pagar mais só para ter o melhor.

Portanto, se estás interessado na compra do iPhone 15 Pro Max, ainda o podes fazer. Contudo, deixamos o alerta demorarão várias semanas até que tenhas o teu exemplar em casa.

⛲ 4gnews

Mais de 12 civis assassinados pelos terroristas em Mocímboa da Praia e várias casas incendiadas em Macomia



Mais de 12 civis foram barbaramente assassinados no princípio da noite da última quinta-feira (14.09), na aldeia de Naquitengue, no distrito de Mocímboa da Praia e em simultâneo várias casas foram incendiadas nas proximidades do Lago Nguri, no distrito de Macomia, na província de Cabo Delgado.

Segundo fontes locais, tudo começou no princípio da noite da quinta-feira (14), quando um grupo de homens armados chegaram nas regiões acima citadas e começaram a questionar sobre a etnia de cada habitante.

Na ocasião, confirmaram três fontes locais à “Integrity” que os terroristas perguntavam quem era da etnia Makonde e quem era da etnia Mwani, onde em função das respostas eram separados em grupos. Na aldeia Naquitengue, em Mocímboa da Praia, por exemplo, onde um sobrevivente que mesmo baleado na perna, braço e nas costas, conseguiu correr até à vila, revelou às autoridades locais tudo o que terá acontecido.

De acordo com as fontes que pediram anonimato, durante o processo de selecção, os terroristas diziam que “já falamos para não voltarem para aqui e vocês insistem”. Separados e afastados para uma zona escura, mais de 12 civis supostamente da etnia Makonde foram “regados de balas”, tendo sido deixados os da etnia Mwani, ou os que professam a religião islâmica.

No mesmo período, os terroristas expulsavam a população residente nas proximidades de Nguri, onde após a retirada queimaram suas casas e bens que possuíam. Entretanto, estes ataques ocorrem numa altura em que segundo os sobreviventes ouvidos pela “Integrity”, revelaram que o pseudónimo do novo “líder terrorista é QUADRADO”, em substituição de Ibn Omar e outros 30 integrantes do grupo, que foram abatidos em agosto pelas Forças de Defesa e Segurança (FDS) nacionais e estrangeiras.

De referir que nos locais, onde estes dois ataques terroristas aconteceram não houve resposta das FDS e a informação chegou através dos sobreviventes, cujo alguns encontram-se internados no Centro de Saúde local, conforme nos garantiram as fontes. No entanto, fontes militares confirmam os ataques e a morte de 12 civis em Mocímboa da Praia.

⛲ Integrity 

Ex-líder da missão de treino em Moçambique alerta que guerra continua apesar da morte de líder terrorista

 


"Vitória numa batalha não é a vitória na guerra", declarou Rogério Paulo Figueira Martins de Brito.

O responsável cessante da Missão de Treino da União Europeia em Moçambique (EUTM-MOZ, sigla em inglês) classificou esta sexta-feira a morte, em agosto, do "líder dos terroristas" como uma vitória, alertando, contudo, que a guerra em Cabo Delgado continua.

"É de facto uma vitória. Mas a vitória numa batalha não é a vitória na guerra", declarou Rogério Paulo Figueira Martins de Brito, falando à comunicação social momentos após cessar funções como líder da EUTM-MOZ em cerimónia oficial em Maputo.

Em 25 de agosto, o chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas de Defesa de Moçambique, Joaquim Rivas Mangrasse, anunciou que o líder do terrorismo no país, o moçambicano Bonomade Machude Omar, tinha sido eliminado, juntamente com outros elementos da liderança do grupo terrorista.

Para Rogério Paulo Figueira Martins de Brito, apesar desta "vitória", as Forças Armadas moçambicanas devem continuar a trabalhar, num processo que deve ser acompanhado por mais investimentos para travar a insurgência no norte de Moçambique.

⛲ Cm

sexta-feira, 15 de setembro de 2023

Primeira-dama defende intervenção conjunta para o combate ao cancro do colo de útero

 


A esposa do Presidente da República diz ser urgente uma acção colectiva e multissectorial para colmatar os desafios que persistem na prevenção e combate ao cancro de colo de útero.

Isaura Nyusi entende que mais investimento em recursos e capacidades técnicas adequadas aos sectores governamentais e não-governamentais pode permitir um combate eficaz da doença.

A Primeira-dama da República falava numa intervenção virtual, na reunião multissectorial da Organização Mundial de Saúde, sobre a luta contra as Doenças não Transmissíveis, que decorreu, esta quinta-feira, em Genebra, na Suíça.

Na ocasião, Isaura Nyusi assumiu o compromisso de intensificar as acções de resposta ao cancro do útero face ao aumento de casos da doença no país.

⛲ O país 

CAMIÃO EMBATE CONTRA BARREIRAS DE PROTECÇÃO E BLOQUEIA A EN4 NA MATOLA

 


Muitos utentes da Estrada Nacional Número 4, município da Matola viram-se obrigados a ficar horas na estrada, por conta de um camião que embateu contra as barreiras de protecção e bloqueou a estrada.

O incidente aconteceu na madruga desta seixa-fera e foi preciso um veículo de reboque de grande porte, para remover o camião.

O camião vinha da África do Sul e transportava cromo para o Porto de Maputo. Chegado no cruzamento de Malhampsene embateu contra as barreiras de betão e só foi parar no separador central, tendo bloqueado a faixa em que se fazia circular.

A situação provocou um grande congestionamento na via.


Fonte:Tv Miramar

Profissionais de saúde que aderiram à greve sofreram descontos nos ordenados

 


Os profissionais de saúde encabeçados pela A Associação dos Profissionais de Saúde Unidos e Solidários de Moçambique (APSUSM) decidiu suspender a greve para dar lugar as novas negociações com o Executivo. Contudo, para além de cortes salariais, acusam alguns dirigentes de algumas unidades sanitárias do país de intimidar os membros que estiveram envolvidos na greve.

O facto foi tornado público por Rosana Zunguze, porta – voz da agremiação que congrega enfermeiros, serventes, condutores de ambulâncias e trabalhadores da morgue.

Zungueze revelou, por outro lado, que há profissionais de saúde que viram os salários descontados em virtude de alguns diretores dos hospitais terem lhes marcado faltas durante a vigência da greve.

Para além de verem os seus ordenados descontados, alguns profissionais de saúde estão a receber notificações para se fazerem ao posto policial para prestarem declarações sobre o seu envolvimento na greve suspensa há três semanas.

⛲ Evidências 

Presidente Nyusi agradece aos profissionais de saúde pelo regresso ao trabalho

 


O Presidente de Moçambique, Filipe Nyusi, agradeceu [ontem] o regresso aos hospitais dos profissionais de saúde do país, após greves em protesto contra irregularidades salariais e por melhores condições de trabalho.

“O povo e o meu Governo agradecem e saúdam a postura por vós tomada ao decidir regressar às unidades sanitárias e cuidar dos moçambicanos”, disse Filipe Nyusi, durante a inauguração do Hospital Provincial de Lichinga, em Niassa, no norte do país.

O Sistema Nacional de Saúde moçambicano enfrentava uma crise provocada por greves de funcionários, convocadas, primeiro, pela Associação Médica de Moçambique (AMM), que suspendeu o seu protesto, e depois pela Associação dos Profissionais de Saúde Unidos e Solidários de Moçambique (APSUSM), também suspensa, que exige melhores condições de trabalho também para outros profissionais de saúde.

As greves foram interrompidas em agosto para dar espaço às negociações com o Governo e, segundo o chefe de Estado, “o diálogo [entre as partes] tem sido produtivo”.


⛲ Evidências 

quinta-feira, 14 de setembro de 2023

MAIS DE 20 MIL FAMÍLIAS PASSAM A CONSUMIR ENERGIA ATRAVÉS DE PAINÉIS SOLARES NA CIDADE DE CUAMBA

 


O incremento na cobertura de energia resulta da inauguração esta quinta-feira, da primeira Central Eléctrica Solar,  na cidade de Cuamba, província de Niassa, um acto dirigido pelo Presidente da República, Filipe Nyusi.

A Central Eléctrica de Tetereane na cidade de Cuamba, província de Niassa faz parte do projecto de fornecimento de energia a todos moçambicanos até 2030. 

A construção do empreendimento em Cuamba visa assegurar a produção de energias limpas e renováveis para a população.

Com este projecto, o Governo quer reduzir as emissões de gases de efeito de estufa e os impactos das mudanças climáticas, cujos efeitos tem causado retocesso a Moçambique.


Fonte: TV Miramar

Ordem dos Advogados diz que agentes não devem recusar defender cidadãos

 


A Ordem dos Advogados de Moçambique diz que a Polícia não deve negar defender o cidadão e os partidos políticos por causa das suspeitas de tentativa de assassinato envolvendo agentes. Carlos Martins defende a investigação dos casos para o seu esclarecimento.

Carlos Martins reagia às declarações do Presidente da Associação dos Polícias de Moçambique, Nazário Muanambane, segundo as quais os agentes iam negar de proteger os partidos políticos se estes acusarem os agentes da Polícia de envolvimento em casos criminais.

“Deve haver algum desconhecimento profundo da lei. O papel da Polícia, num Estado de Direito Democrático, é proteger o cidadão, independente da pessoa em causa. No caso em concreto, são membros de partidos políticos, mas que não fosse, é função do Estado, através da Polícia, garantir a protecção das pessoas”, explicou Carlos Martins, realçando que Moçambique carece de ter uma polícia republicana, que é aquela que, no seu entender, é apartidária.

O Bastonário da Ordem dos Advogados de Moçambique defende a investigação das suspeitas levantadas envolvendo agentes da Polícia, como forma de se perceber se havia uma estratégia de protecção ou de intimidação dos partidos que fizeram tais denúncias.

Este barulho foi despoletado pelo edil de Nampula, Paulo Vahanle, que fez uma denúncia de um agente da Unidade de Protecção das Altas Individualidades (UPAI) da PRM que estava a circular no local das celebrações do Dia da Cidade de Nampula armado e à paisana com o objectivo de o assassinar. Os membros da Renamo trataram de levar o referido agente para as autoridades competentes.

⛲ O País 

quarta-feira, 13 de setembro de 2023

PRESIDENTE DA REPÚBLICA INAUGURA ESTRADA E SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA EM GAZA

 


O Presidente da República de Moçambique, Filipe Nyusi, começou na manhã de hoje a visita de trabalho à província de Gaza.

Em Gaza, o Presidente Nyusi inaugurou a Estrada Nacional número 101, que liga a vila da Macia à cidade de Chokwé.

Ainda hoje, o Presidente da República de Moçambique, deslocou-se ao distrito de Chibuto, onde inaugurou o Sistema de Abastecimento de Água do Posto Administrativo de Malehice, no âmbito do incremento da taxa de cobertura de abastecimento de água na província de Gaza.


Fonte: TV Miramar

Moçambique quer vacinar 21 milhões de crianças contra a poliomielite em quatro dias


Estão disponíveis 25.665.180 doses da vacina oral.

Moçambique vai realizar nos próximos quatro dias a nona campanha de vacinação contra a poliomielite, prevendo chegar a mais de 21 milhões de crianças e adolescentes, indicou esta terça-feira à Lusa fonte do Ministério da Saúde (Misau).

De acordo com dados avançados pelo diretor do Programa Alargado de Vacinação do Misau, Leonildo Nhampossa, para esta nona ronda estão disponíveis 25.665.180 doses da vacina oral, para um universo de 21.749.477 crianças e adolescentes, até aos 15 anos, a vacinar de 13 a 16 de setembro, em todo o país.

Tata-se da segunda campanha de vacinação contra a poliomielite realizada em 2023 em Moçambique -- a anterior foi em junho - e depois de outras sete realizadas em 2022, ano em que foram registados 33 casos de poliomielite no país, sendo as províncias da Zambézia e Tete, no centro do país, as mais críticas.

Estas operações de imunização decorrem habitualmente porta a porta, em unidades de saúde, escolas, creches, locais de cultos religiosos, mercados e outros pontos de concentração de pessoas.

O Ministério da Saúde anunciou, em fevereiro, a realização de quatro rondas de imunização contra a poliomielite durante este ano, uma doença que não era registada no país desde 1992 e que ressurgiu depois de eclodir no vizinho Malaui.

A poliomielite é uma doença infecciosa sem cura que afeta sobretudo as crianças com menos de 5 anos e que só pode ser prevenida com a vacina.

Nalguns casos, pode provocar paralisia de membros.

⛲ Cm

Governo promete pagar a desmobilizados da RENAMO este mês



Executivo moçambicano espera pagar "até ao dia 23 de setembro as pensões fixadas" aos antigos guerrilheiros da RENAMO no âmbito do processo de Desarmamento, Desmobilização e Reintegração.

O Governo moçambicano prometeu pagar, neste mês, as "pensões fixadas" para os antigos guerrilheiros da Resistência Nacional Moçambicana (RENAMO), no âmbito do processo de Desarmamento, Desmobilização e Reintegração (DDR) resultante dos acordos de paz.

"Esperamos que até o dia 23 de setembro tenhamos pagado as pensões fixadas logo que recebidas com visto do Tribunal Administrativo", disse Filimão Suaze, porta-voz do Conselho de Ministros, esta terça-feira (12.09) após a 32.ª sessão do órgão, em Maputo.

O processo de DDR, que abrangeu 5.221 antigos guerrilheiros da RENAMO, maior partido da oposição moçambicana, terminou em junho último com o encerramento da base de Vunduzi, a última do partido, localizada no distrito de Gorongosa, província central de Sofala.

Segue-se a fase de reintegração, que inclui o início do pagamento de DDR: Recebida base de dados para pensões de ex-guerrilheirospensões aos desmobilizados.

Processo está "muito avançado"

Segundo Filimão Suaze, o pagamento deverá ser feito "diretamente nas contas bancárias dos beneficiários", pedindo, por isso, que os desmobilizados entreguem os "documentos necessários para a fixação das suas pensões" nas sedes dos distritos, serviços provinciais dos combatentes e no Ministério dos Combatentes.

O porta-voz garantiu que o processo de pagamento das pensões está "muito avançado", referindo que o Governo "está a cumprir a sua parte" do acordo.

"Como Governo reafirmamos que tudo aquilo que está previsto no DDR está sendo cumprido", vincou o porta-voz do Conselho de Ministros

A base da RENAMO fechou 30 anos e oito meses depois do fim da guerra civil moçambicana e a cerimónia representou o final do processo de desmobilização dos guerrilheiros que permaneciam nas bases em zonas remotas e que começaram a entregar as armas em 2019.

O encerramento da última base faz parte do Acordo de Paz e Reconciliação Nacional assinado entre o Governo, da Frente de Libertação de Moçambique (FRELIMO), e a RENAMO, em agosto de 2019, o terceiro assinado entre as partes, tendo sido os dois primeiros violados e resultado em confrontação armada, na sequência da contestação dos resultados eleitorais pelo principal partido da oposição.

⛲ Dw

terça-feira, 12 de setembro de 2023

PR enaltece aceitação da União

 


O Presidente da República (PR), Filipe Jacinto Nyusi, manifestou regozijo pelo facto de a União Africana (UA) ter sido aceite como membro pleno do G-20, uma vez que o continente está na linha da frente na abordagem de assuntos globais, incluindo os relativos às mudanças climáticas, segurança alimentar e reformas de instituições financeiras internacionais.

Por isso, é essencial que África tenha plena voz na tomada de decisão sobre assuntos globais. Com a segunda população mais jovem, o continente está preste a mostrar maior desempenho em relação ao resto do mundo em termos de crescimento económico nos próximos dois anos, quanto ao PIB”, refere.

Adiante, o Chefe do Estado diz estar confiante que a participação da UA será transformadora pelo impacto do G-20 e no avanço dos Objectivos de Desenvolvimento Sustentável. Como membro não-permanente do Conselho de Segurança das Nações Unidas, Moçambique está determinado a fazer a sua parte na busca de soluções africanas para os desafios africanos, a nível nacional, continental e internacional.


Fonte: Folha de Maputo

Ossufo Momade prevê guerra logo depois das eleições autárquicas



Moçambique poderá voltar à guerra a partir de Outubro próximo, caso a Frelimo continue a provocar a RENAMO e volte a governar os municípios do país por via de fraude nas eleições autárquicas de 11 de Outubro.

O alerta é do líder da RENAMO, Ossufo Momade, que pede ao Presidente da República e ao partido Frelimo a conformar-se com a democracia.

Ossufo Momade diz não estar a gostar do que Frelimo continua a fazer para se manter no poder e já não está a suportar as humilhações por que os membros da Renamo estão a passar, principalmente desde que o partido desmobilizou os seus homens, entregou todas as armas e encerrou todas as bases militares que existiam em Moçambique.

Além de eleições livres, justas e transparentes, Ossufo Momade está preocupada com as provocações da Frelimo, que supostamente estão a pôr em causa a democracia.

Ossufo Momade promete não reagir a algumas provocações, mas exige o fim da perseguição e assassinato dos membros da Renamo, para que Moçambique continue em paz.

O problema é antigo, mas agora a situação se agravou devido à suposta tentativa de assassinato do presidente do Município de Nampula, Paulo Vahanle.

A manutenção da paz em Moçambique, segundo Ossufo Momade, depende da Frelimo, que deve acabar com as perseguições políticas e evitar qualquer tentativa de governar o país por meio de fraudes eleitorais.

Ossufo Momade diz que promete continuar a lutar até que a democracia seja aceite efectivamente em Moçambique. Ossufo Momade falava em entrevista exclusiva ao jornal O País.

O País 

segunda-feira, 11 de setembro de 2023

Governo elabora Política Nacional de Urbanização

 


O Governo quer reduzir os assentamentos informais e organizar melhor as cidades, por isso está a elaborar a Política Nacional de Urbanização. O instrumento poderá ser submetido ao Parlamento no próximo ano.   

As construções desordenadas e o crescimento de assentamentos informais são alguns problemas que colocam em causa o ordenamento territorial, por isso o Governo pretende implementar a Política Nacional de Urbanização, como forma de reduzir os fenômenos. 

Que haja uma Política Nacional de Urbanização mais organizada e esta poderá ajudar-nos a conviver com estes eventos extremos, tal é o caso das mudanças climáticas que vieram para ficar, disse Plácido Pereira, director nacional de Desenvolvimento Autárquico, do Ministério da Administração Estatal e Função Pública. 

A Política Nacional de Urbanização é um instrumento que  ainda se encontra na fase de elaboração, depois da auscultação feita em seis províncias.  

Com a sua implementação,  pretende-se acelerar o desenvolvimento urbano, numa altura em que pelo menos 23 por cento dos moçambicanos vivem nas cidades. 

Esta segunda-feira, a equipa multissectorial do Governo, responsável pela elaboração da Política Nacional de Urbanização, reuniu-se, na Cidade de Maputo, para apreciar a proposta. 

Compreendemos que olharam para todos os aspectos, desde as tendências demográficas, movimentos migratórios, aspectos socioculturais, questões climáticas, mas também o modelo actual das nossas cidades, disse Ana Comoane, ministra da Administração Estatal e Função Pública.  

Elaborada, a Política Nacional de Urbanização será submetida à Assembleia da República para aprovação e divulgação.


Fonte: O país