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Israel está a "pagar um preço muito elevado pela guerra"


O primeiro-ministro israelita afirmou que o país está a pagar "um preço muito elevado pela guerra", na sequência da morte de 14 soldados, desde sexta-feira, nos combates contra o movimento palestiniano Hamas.

"Estamos a pagar um preço muito elevado pela guerra, mas não temos outra escolha senão continuar a lutar", afirmou Benjamin Netanyahu, no arranque de uma reunião do seu Governo, depois de prestar homenagem aos soldados mortos, acrescentando que "a guerra será longa".

A morte de 14 soldados na Faixa de Gaza, desde sexta-feira, é uma das maiores perdas registadas pelo exército israelita num período tão curto desde o início da ofensiva terrestre em 27 de outubro.

De acordo com os números publicados pelo exército, 153 soldados foram mortos em território palestiniano desde o início da guerra, desencadeada em 07 de outubro por um ataque mortal sem precedentes do Hamas em solo israelita.

Outro soldado israelita foi morto na sexta-feira no norte do país por disparos do movimento libanês Hezbollah, elevando para oito o número de soldados israelitas mortos nesta zona desde o início da guerra.

"Deixem-me ser claro: a guerra vai ser longa. Lutaremos até ao fim, até que os reféns sejam libertados, até que o Hamas seja eliminado e até que a segurança seja restabelecida, tanto a norte como a sul", acrescentou Netanyahu.

Israel declarou guerra ao Hamas, em retaliação ao ataque de 07 de outubro perpetrado pelo grupo em território israelita, que fez 1.139 mortos, na maioria civis, de acordo com o mais recente balanço das autoridades israelitas.


⛲ LUSA

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