Nyusi despede-se Hoje dos moçambicanos
É já, quarta-feira, 7 de Agosto de 2024, que Filipe Jacinto Nyusi irá discursar pela…
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Foi, ontem, raptado um jovem de origem asiática de 22 anos de idade em frente à sua casa, na cidade de Maputo. A Polícia confirma o crime e diz que foi executado por quatro indivíduos, até então, foragidos.
O crime terá ocorrido por volta das 08h30 desta quinta-feira, na rua Augusto Macamo, na cidade de Maputo, capital do país.
A vítima é um jovem de origem asiático de 22 anos de idade, que foi interpelado pelos raptores mesmo em frente à sua casa.
“Aquela gente estava aqui parada, mas ele (o jovem) tinha saído há muito tempo e depois voltou. O motorista encostou o carro e quando ele saiu do carro, foi pego pelos raptores. Os raptores dispararam”, contou uma das testemunhas no local dos acontecimentos.
Na verdade, a vítima tinha saído para a mesquita e fazia-se transportar nesta viatura. Desceu do carro, entrou na sua casa e quando se preparava para ir à loja dos pais, os raptores entraram em acção.
“O carro dos raptores, como percebi, estava a seguir a vítima. Quando chegou, estacionaram num canto. Ao querer entrar na sua viatura, levaram-no”, acrescentou a outra testemunha.
Houve disparo para repelir qualquer que quisesse se aproximar para socorrer a vítima. “Ouvi tiros. Quando saí, o miúdo já tinha sido levado. Só ouvi os meus colegas a dizerem a confirmarem que o jovem da casa vizinha tinha sido levado”, narrou a testemunha, na condição de anonimato.
A Polícia da República de Moçambique na capital do país confirma o rapto e fala de quatro indivíduos envolvidos na execução do crime, que estavam armados. “Para a materialização desta acção, os criminosos ousaram em efectuar um disparo de intimidação e que permitiu que se arrastasse essa vítima até à viatura dos criminosos e, desta forma, conseguiram colocar-se em fuga a partir da Avenida Maguiguana”, disse Leonel Muchina, porta-voz da Polícia da República de Moçambique, na Cidade de Maputo.
Neste momento, a Polícia diz que está a trabalhar com o Serviço Nacional de Investigação Criminal para o esclarecimento do crime. “Vamos fazer, naturalmente, o cruzamento das informações e todos os dados conducentes ao esclarecimento deste crime, estão na posse dos investigadores e da Polícia e há trabalhos a serem desenvolvidos. Nós temos consciência de que o que interessa é o resgate desta vítima e trazê-la ao convívio familiar. Mas, mais do que isso, é a detenção destes criminosos para a sua responsabilização”
A Polícia pede, entretanto, a colaboração das comunidades para chegar aos cativeiros. “Ao aperceberem-se de alguma movimentação, que seja atípica na nossa comunidade, é preciso ter algumas curiosidades porque podemos estar diante de um cativeiro, daí que urge a necessidade de reportar às autoridades para, efectivamente, averiguar-se se estamos ou não diante de um cativeiro e, desta forma, conseguirmos resgatar e vítima bem como neutralizar os criminosos”, apelou Leonel Muchina.
Este é o terceiro crime de rapto, mediatizado, que acontece este ano. Todas as vítimas estão no cativeiro.
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