Nyusi despede-se Hoje dos moçambicanos
É já, quarta-feira, 7 de Agosto de 2024, que Filipe Jacinto Nyusi irá discursar pela…
É já, quarta-feira, 7 de Agosto de 2024, que Filipe Jacinto Nyusi irá discursar pela…
Mais de 525 mil pessoas poderão ser afectadas por ventos fortes e inundações causadas pela tempestade tropical severa chamada “Filipo”, prevê o Instituto Nacional de Gestão e Redução do Risco de Desastres (INGD).
O fenómeno, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (INAM) começou a ser sentido na noite de ontem nas províncias de Maputo, Gaza, Inhambane e Sofala. Espera-se que o mesmo dure até amanhã (quarta-feira).
Trata-se de um fenómeno meteorológico que já havia perdido quase todas as forças, há uma semana, mas voltou a ganhá-las e poderá causar estragos na região Sul do país e na província de Sofala.
Previa-se que entrasse a partir da noite de ontem em Inhambane, com ventos a atingir 90 km por hora, que podem ser comparados à velocidade de um carro.
Além dos ventos, o fenómeno poderá causar chuvas que poderão atingir entre 100 e 200 milímetros em 24 horas, prevendo-se, por isso, inundações.
Por isso, o centro operativo de emergências, que junta várias instituições públicas, esteve reunido ontem, na Cidade de Maputo, tendo informado que já foram activados os centros de emergência em todas as províncias em alerta.
“Estimam-se cerca de 525 mil pessoas em risco e também unidades escolares e sanitárias a serem afectadas por este fenómeno, principalmente nas províncias de Inhambane, Gaza e Maputo. Portanto, há equipas multissectoriais que, a nível local, já estão a implementar as medidas de sensibilização das comunidades, para se precaver em relação a este fenómeno”, disse Paulo Tomás, porta-voz do INGD.
Devido à situação, várias infra-estruturas poderão ficar destruídas. “O grande problema que devemos tomar em consideração é a questão da transitabilidade rodoviária, sobretudo nos distritos do interior das províncias de Gaza e Inhambane. Estamos a prever que pode haver trânsito condicionado, sobretudo na ligação dos distritos como Chigubo-Massangena, Chigubo-Funhalouro, Funhalouro-Mabote, Funhalouro-Massinga e Mabote Mapinhana. São vias que, neste momento, podem ficar condicionadas”, disse Agostinho Vilanculos, da Direcção Nacional de Gestão dos Recursos Hidráulicos.
O fenómeno vai afectar as quatro províncias durante três dias. “Para esta noite, (referindo-se a ontem) nós esperamos ventos fortes. O fenómeno entra como tempestade tropical severa com ventos de 90 a 120 quilómetros por hora, no momento em que encosta nos distritos de Govuro e Vilankulo, e, ao entrar para o continente, ele perde a sua intensidade e passa para depressão e reduz a sua velocidade de vento para 50 quilómetros por hora, aumentando, assim, a sua velocidade de precipitação. É aí onde já começamos a ter os 200 milímetros de precipitação em curto espaço de tempo. Essa quantidade, que vai cair em menos de seis horas, nós costumamos prever para todo o mês de Março”, explicou Manuel Francisco, meteorologista do INAM.
Importa sublinhar que a época chuvosa que se iniciou em Outubro do ano passado já fez, até aqui, 115 óbitos e afectou cerca de 55 mil pessoas.
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