Nyusi despede-se Hoje dos moçambicanos
É já, quarta-feira, 7 de Agosto de 2024, que Filipe Jacinto Nyusi irá discursar pela…
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Eleições gerais acontecem a 9 de outubro.
O conselho nacional do Movimento Democrático de Moçambique (MDM, terceira força política do país), deu este domingo apoio à candidatura do líder do partido, Lutero Simango, ao cargo de Presidente da República nas eleições gerais de 9 de outubro.
"Esta batalha é de todos nós. Esta batalha é a batalha coletiva, é a batalha que vai nos levar à vitória", afirmou Lutero Simango, que vai concorrer ao cargo com o apoio do partido que lidera desde a morte do irmão, Daviz Simango, em 2021, que dois anos antes também tinha concorrido ao cargo de Presidente com o apoio do MDM.
"O objetivo principal desde a fundação do partido em 2009 é conquistar o poder político via um processo democrático e isso vai acontecer agora, no dia 9 de outubro", afirmou o presidente do MDM e igualmente líder da bancada parlamentar do partido, prometendo "mudanças e reformas" e a implementação de "uma visão de um Moçambique para todos".
Albano Cariz, atual autarca da Beira, província de Sofala, onde se realizou este conselho nacional do MDM, tinha admitido concorrer pelo apoio a uma eventual candidatura presidencial, mas acabou por não avançar, declarando este domingo o apoio ao líder do partido, pelo que o nome de Lutero Simango foi aprovado por unanimidade dos 80 membros com direito a voto.
O Comité Central da Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo, partido no poder) está reunido desde sexta-feira para decidir o candidato, ainda sem sucesso, e a Resistência Nacional Moçambicana (Renamo, maior partido da oposição) só realiza um congresso eletivo a 15 e 16 de maio.
O prazo limite para apresentação ao Conselho Constitucional das listas de candidatos a Presidente nas eleições de outubro é 10 de junho.
Moçambique vai realizar em 9 de outubro as sétimas eleições presidenciais e legislativas, as segundas para os governadores provinciais e as quartas para as assembleias provinciais.
Às eleições presidenciais já não pode concorrer Filipe Nyusi, atual chefe de Estado e líder da Frelimo, por ter atingido o limite de dois mandatos constitucionais
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