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Chapo promete resgatar valores que foram perdidos nos últimos anos

 


O candidato da Frelimo para as Eleições Gerais de Outubro próximo submeteu, nesta quarta-feira, 05 de Junho, a sua candidatura no Conselho Constitucional. Formalizada a sua inscrição para o pleito eleitoral na qual será escolhido o novo inquilino da Ponta Vermelha, Chapo prometeu, em caso de granjear a simpatia dos moçambicanos, apostar numa governação inclusiva e, sobretudo, recuperar os valores que foram perdidos ao longo dos últimos anos.

Falando após a submissão candidatura, Daniel Chapo referiu que a sua candidatura é juventude e, sobretudo, de renovação, apontado que o grande objectivo é trabalhar para o desenvolvimento de Moçambique.

“Como jovens queremos trabalhar para a juventude, para as mulheres, para os combatentes, para homens e crianças. O nosso objectivo é trabalhar para o desenvolvimento de Moçambique. Como jovens vamos trabalhar para que realmente Moçambique continue a registar este progresso. Queremos que haja renovação. As raízes são as mesmas, aquelas de 25 de Junho de 1962, mas como jovens há necessidade de renovarmos”, disse Chapo.

O candidato da Frelimo apontou aqueles que serão os principais pilares na sua agenda de governação, tendo destacado a recuperação dos valores que foram perdidos ao longo dos últimos anos, nomeadamente, integridade, transparência, honestidade e competência.

Aliás, de acordo com Chapo, o regionalismo, localismo, tribalismo, egoísmo, clientelismo, amiguismo e, sobretudo, a corrupção são fenômenos que, actualmente, afectam a sociedade, daí que prometeu combate-los em diversos sectores do Estado.

“Durante a nossa governação vamos recuperar alguns valores que achamos que são importantes, quais são? de honestidade, de justiça, responsabilidade, competência. Vamos trabalhar para que durante a nossa governação haja transparência para a boa governação. São princípios importantes que devem nortear o processo de desenvolvimento”, disse Daniel Chapo para posteriormente falar dos planos para melhorar os sectores da educação e saúde.

“Vamos continuar a construir hospitais nas zonas rurais, ao nível dos distritos, nas vilas sedes, mas também vamos trabalhar para que o sistema de atendimento a nossa população melhor porque a saúde não é só construir centros de saúde e hospitais, mas também colocar nesses centros de saúde medicamentos em qualidade assim como e quantidade para a nossa população. No sector da educação vamos construir mais escolas, mas não basta construir mais escolas, precisamos melhorar a qualidade do ensino. Como é ela pode melhorar? Moçambique é um país rico em termos de formação de professores, temos pedagogos neste país com domínio do sector da educação e vamos conversar com eles durante a discussão para a aprovação do nosso manifesto eleitoral”

Relativamente ao terrorismo, Daniel Chapo reconheceu que o fenômeno coloca em causa a independência nacional, tendo ainda referido que um dos primeiros passos quando chegar à Ponta Vermelha será se inteirar do assunto com intuito de tomar medidas para estancar este mal que afecta não só Moçambique mas outros pontos do mundo.

“É preciso que todos percebam que o terrorismo é uma questão de soberania, é uma questão também de integridade territorial, de manutenção da nossa independência, daí que é extremamente importante perceber primeiro que o terrorismo é um fenômeno universal, não é só de Moçambique. Se é universal é extremamente importante perceber este fenômeno complexo, mas queria deixar claro que o terrorismo coloca em causa a nossa independência, a nossa soberania, daí que é extremamente importante perceber que em função deste fenômeno temos que trabalhar para defender a nossa soberania e manter a paz. Não há desenvolvimento sem a paz”

O encontro com o sector privado, por sinal o maior empregador na perola do indico, consta igualmente na agenda de Chapo no âmbito da preparação do seu manifesto eleitoral.

Por sua vez, Verônica Macamo, na qualidade de mandatária da Frelimo, revelou que a formalização da candidatura de Daniel Chapo foi suportada por 20 mil fichas de assinaturas recolhidas em todos os distritos do país.

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