O Benfica divulgou esta sexta-feira novos detalhes sobre o processo eleitoral para os órgãos sociais do clube. A primeira volta está agendada para 25 de outubro e, caso nenhuma candidatura consiga a maioria absoluta, será realizada uma segunda volta.
Atualmente, há cinco nomes na corrida à presidência: João Diogo Manteigas, João Noronha Lopes, Martim Mayer, Cristóvão Carvalho e Rui Costa.
O comunicado, assinado por José Pereira da Costa, presidente da Mesa da Assembleia Geral (MAG), explica que, até que um novo regulamento eleitoral entre em vigor — algo que só acontecerá após aprovação em Assembleia Geral de um projeto apresentado pela Direção —, continuam a aplicar-se, de forma compatível com os novos Estatutos, as normas do regulamento aprovado em 2021.
Segundo a MAG, o processo eleitoral assenta nos princípios de voto universal, igualdade de participação, integridade e transparência. A votação será feita separadamente para cada órgão social — Mesa da Assembleia Geral, Direção e Conselho Fiscal —, permitindo que as listas apresentem composições diferentes para cada um. Entre a primeira e a segunda volta, caso exista, as listas poderão ser reorganizadas.
No continente, o voto será presencial e físico. Já nas regiões autónomas e no estrangeiro, a opção preferencial será o voto eletrónico, certificado por uma comissão composta pela MAG e representantes de todas as listas, desde que haja aceitação unânime. Se alguma candidatura recusar o voto eletrónico, será disponibilizada a alternativa física.
O voto por correspondência não será utilizado devido a questões logísticas e de segurança. Os cadernos eleitorais serão fechados um mês antes da primeira volta e validados por uma entidade independente. Todo o processo contará com auditorias e relatórios técnicos públicos.
Quanto ao voto eletrónico, caberá ao clube apresentar as soluções técnicas, como plataformas e auditorias, ficando a critério de cada candidatura aceitar ou recusar essa modalidade até à data-limite para entrega das listas.