Andreas Schjelderup vive uma fase de afirmação no Benfica, mas o futuro imediato pode trazer alguns desafios ao extremo norueguês de 21 anos. Avaliado em 15 milhões de euros, o jogador soma já seis partidas na temporada – três no campeonato e três na Liga dos Campeões – contabilizando dois golos e duas assistências.
Apesar deste registo positivo, a crescente concorrência dentro do plantel encarnado pode dificultar a sua continuidade no onze inicial. Com a chegada de reforços como Georgiy Sudakov e Dodi Lukebakio, Bruno Lage ganha novas opções para as alas, aumentando a disputa por minutos em campo.
A importância de Schjelderup até agora
O internacional pela Noruega tem desempenhado um papel relevante sobretudo no corredor esquerdo, complementando o equilíbrio oferecido por Fredrik Aursnes no lado direito. O seu golo frente ao Alverca foi mais uma prova da sua capacidade ofensiva, mas a consistência será decisiva para manter a titularidade.
Pontos a melhorar
Se no ataque Schjelderup mostra criatividade e eficácia, na vertente defensiva ainda há margem de progressão. Em alguns momentos, o jovem extremo tende a desligar-se das tarefas sem bola, deixando a equipa vulnerável em transições, um detalhe que pode pesar nas escolhas técnicas de Bruno Lage.
Competição feroz pela titularidade
O Benfica reforçou-se com jogadores de qualidade reconhecida, e essa profundidade no plantel aumenta naturalmente a exigência. Caso Schjelderup não consiga manter o nível, a probabilidade de perder espaço para os recém-chegados é real.
Com apenas 21 anos, o norueguês tem tempo e talento para evoluir, mas a temporada 2025/26 promete ser um teste à sua capacidade de resistir à pressão e afirmar-se como peça fundamental nas águias.
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