José Mourinho voltou a estar em destaque, desta vez fora das quatro linhas. O treinador do Benfica marcou presença, ainda que à distância, na gala que assinalou os 100 anos do jornal italiano Corriere dello Sport, onde deixou palavras de apreço ao desporto, ao jornalismo e, claro, ao momento histórico vivido pelo clube encarnado.
Apesar de não ter comparecido fisicamente no evento devido aos compromissos com o Benfica — que enfrenta o Tondela nos quartos-de-final da Taça da Liga — Mourinho fez questão de enviar uma mensagem calorosa aos presentes. “Muitos parabéns, e não o digo apenas pela amizade com o diretor [Ivan Zazzaroni], mas porque o sinto mesmo. Conhecem-me o suficiente para saber que digo o que penso, mesmo que às vezes diga coisas erradas”, afirmou o técnico, arrancando risos da plateia.
O treinador destacou ainda o feito inédito alcançado nas eleições do último sábado, em que o Benfica bateu o recorde mundial de votantes para presidente de um clube de futebol, com mais de 85 mil participações. “Não pude estar presente porque o meu clube acabou de bater um recorde mundial. Foi o Benfica que me fez regressar ao futebol português e sinto-me muito orgulhoso disso”, sublinhou.
Mourinho aproveitou também o momento para recordar a sua passagem por Itália e o respeito que mantém pelos antigos rivais. “Não sou nenhum santo, mas acredito que os melhores adversários são aqueles que nos obrigam a ser melhores. Sempre vi a Juventus como a Juventus — um símbolo do futebol italiano. O Buffon foi e será sempre o melhor da sua geração.”
O Benfica volta a entrar em campo esta quarta-feira, às 20h45, no Estádio da Luz, para medir forças com o Tondela nos quartos-de-final da Taça da Liga. Antes disso, José Mourinho fará a antevisão do encontro esta terça-feira, às 13h00, onde deverá revelar mais detalhes sobre as possíveis mudanças no onze encarnado.
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