Grandes de Portugal: Dívidas

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sexta-feira, 9 de fevereiro de 2024

Dívidas levam ao corte no fornecimento de água e energia a escolas em Maputo

 


A Escola Primária 3 de Fevereiro, na Cidade de Maputo, pode ficar sem energia nem água, a qualquer momento, devido a uma dívida à EDM, de mais de 128 mil Meticais, contraída no ano passado. Já escolas do distrito municipal Nlhamankulu iniciaram o ano lectivo sem água potável, também por causa de dívidas.

Com mais de mil alunos matriculados e a frequentarem as aulas, a Escola Primária 3 de Fevereiro está a funcionar sob alerta máximo, porque pode ser interrompido o fornecimento de energia eléctrica à escola a qualquer momento. A Escola já foi notificada da dívida, conforme explicou o director-adjunto pedagógico, Berlino Maulate.

“Neste preciso momento, estamos a falar de uma dívida de MZN 128 272,81 (cento e vinte oito mil, duzentos e setenta e dois Meticais e oitenta e um centavos), e esta dívida é referente ao ano passado até ao presente momento.”

Berlino Maulate diz não saber as razões do não pagamento da energia eléctrica que é fornecida à escola.

“Nós não temos como explicar, porque o pagamento da energia é feito pela Direcção da Educação da Cidade. Então, já encaminhamos esta informação. A direcção da cidade já tem conhecimento. Eles estão a par. Não tenho como explicar exactamente em detalhes o que se está a passar para não haver pagamentos.”

A direcção da escola tem noção do que pode significar o corte no fornecimento de energia eléctrica àquele estabelecimento de ensino público.

“Efectivando-se o corte de energia, muita coisa pode parar no sector administrativo, visto que dependemos da energia para pôr computadores a funcionarem. Mas também vamos ter problemas no fornecimento de água. Nós ficaremos com o trabalho complicado, porque dependemos da água para a limpeza e a higienização. A nossa vida aqui, na escola, depende da água.”

Mas este não é o único caso de escolas endividadas, e o problema nem é de hoje.

Todas as escolas do distrito Municipal Nlhamankulo, na Cidade de Maputo, iniciaram o ano lectivo 2024 sem água potável devido ao corte no fornecimento que foi efectuado em Dezembro do ano passado, por causa de dívidas. Contudo, a situação já foi resolvida e, por isso, desde a última quarta-feira, voltou a jorrar água nas torneiras daquelas escolas.

⛲: O país 


quinta-feira, 2 de dezembro de 2021

Autoridade de Moçambique esta a manipular seu sistema judicial para fins políticos"Diz Jean Boustani "

    


Estava prevista para amanhã (03), por vídeo-conferência, a audição em declarações do franco-libanês, Jean Boustani, contudo, na manhã de hoje, durante as questões prévias o Juiz Efigénio Baptista, muitas vezes acusado de estar a proteger o Presidente da República, Filipe Nyusi, anunciou que o mesmo não será mais ouvido, em virtude de ser réu num outro processo que corre termos no Ministério Público. Reagindo à informação, Boustani, que volta a frisar de Filipe Nyusi está no centro da história, lamentou o facto de não poder dar a sua versão e  destacou que a última cartada do Tribunal, “é mais uma prova de que as autoridades moçambicanas estão a manipular o seu sistema judicial para fins políticos”.

Através de um comunicado de imprensa, assinado pela firma de advogados Azoury & Associates Law Firm, baseada no Libano, Boustani diz ter tomado conhecimento na manhã desta quinta-feira pelo Procurador-Geral Libanês que o seu depoimento voluntário, previsto para amanhã (3 de Dezembro de 2021), não mais irá ocorrer, conforme previamente solicitado pelo Tribunal de Moçambique.

“Acredito fortemente que o povo moçambicano merece ouvir a verdade de mim e de Sua Excelência o Presidente Nyusi, o homem no centro da história. Esta última manobra é mais uma prova de que as autoridades moçambicanas estão a manipular o seu sistema judicial para fins políticos”, lamenta Boustani.

Boustani, que foi ilibado pela justiça norte americana após colaborar, fornecendo provas relevantes, algumas das quais na posse da PGR moçambicana, continua a colocar Filipe Nyusi no centro do escândalo das dívidas ocultas e dos subornos.

Recorde-se que, em sede de um processo que corre termos em Londres, Boustani e outros altos executivos da Privinvest acusam Filipe Nyusi, já inclusive notificado, de ter recebido pelo menos dois mil milhões de dólares para a sua campanha em 2014, incluindo uma viatura da marca Toyota Lande Cruzer personalizada com a qual o então candidato da Frelimo viajou pelo país de lés a lés.

“Foi deplorável e inacreditável ouvir, hoje, na televisão, o Tribunal Judicial da Cidade de Maputo, em Moçambique bloquear a minha audição no julgamento, embora pareça justificar esta nova posição sobre alegada ignorância de que sou arguido noutro processo em Moçambique. Tratou-se de uma reversão de última hora à decisão anterior do Tribunal de Moçambique e às exigências oficiais comunicadas às autoridades libanesas”, sublinhou Boustani, na sua nota.

segunda-feira, 18 de outubro de 2021

Ministério Público denuncia desaparecimento de documentos cruciais

 


A procuradora Ana Sheila Marrengula afirmou em tribunal, esta tarde, que 34 folhas do processo deste julgamento do “caso dívidas ocultas” desapareceram.

Além do desaparecimento dos documentos com informações consideradas cruciais e que não beneficiam ao réu António Carlos do Rosário, duas ou três páginas do Ministério Público foram extraviadas.

quarta-feira, 8 de setembro de 2021

Jean Boustani diz estar pronto para testemunhar

 

Efigênio Baptista

Um dos nomes mais falado no julgamento do caso das dívidas ocultas é do libanês Jean Boustani. O mesmo foi arrolado para ser ouvido durante o julgamento e já reagiu através de um comunicado de imprensa.

“... estou disposto e pronto para comparecer perante Vossa Excelência Juiz Efigênio José Baptista, assim que possível por videoconferência, realçando que qualquer processo burocrático proposto pela PGR pode consumir muito tempo e procedimentos  e eu acredito que o meu testemunho (e de Vossa Excelência Presidente Filipe Nyusi) é crucial aos interesses de uma justiça transparente e justa.” refere o comunicado.

Boustani mostra receios em relação a Procuradoria Geral da República (PGR) que segundo ele carece de credibilidade no caso.

“As autoridades libanesas me informaram que as autoridades moçambicanas (através da PGR) alegaram acusações contra mim após a minha absolvição unânime na Corte Federal do Estados Unidos em Nova Iorque de todas as acusações contra mim (incluindo alegadas violações às leis moçambicanas), o que me deixa mais convencido sobre falta de credibilidade e as motivações políticas de todas as acções da PGR desde 2015”.

Na nota partilhada a imprensa Boustani esclarece que nunca disse as autoridades americanas que corrompeu autoridades moçambicanas. Esclarece ainda que é cidadão libanês e não tem nacionalidade francesa.

terça-feira, 24 de agosto de 2021

Conselho de Estado querArmando Guebuza no tribunal


O Conselho de Estado reuniu, na quinta-feira da semana passada, para apreciar o pedido do Tribunal Supremo em torno da solicitação e necessidade de o antigo Presidente da  República, Armando Guebuza, apresentar-se em tribunal para ser ouvido na qualidade de declarante. 

Reunido e apreciada a solicitação, de acordo com o Mediafax, o órgão decidiu colegialmente anuir o pedido, com argumento de que se mostra efectivamente importante conceder oportunidade de o antigo Presidente da República explicar e esclarecer publicamente as nuances que envolveram a contratação dos 2.2 mil milhões de dólares americanos, ajudando, deste modo, ao tribunal, na produção de melhor prova.

Entretanto, fontes do jornal dizem que o Tribunal Supremo havia até sugerido a possibilidade de o antigo Presidente da República ser ouvido por vias menos sinuosas e embaraçosas, nomeadamente domicílio ou via remota.

Diante disto, o debate no Conselho de Estado entendeu que era importante o antigo Chefe de Estado ir ao tribunal como oportunidade para Armando Guebuza, presencialmente, proteger a sua personalidade perante a sociedade.

sábado, 19 de junho de 2021

Vodacom dá mais 10 dias à TMCel para liquidar a dívida



Numa reunião que decorreu ontem entre a Vodacom Moçambique e a Moçambique Telecom, SA (Tmcel) sob a mediação do regulador, a Tmcel manteve o compromisso de liquidar o primeiro terço da dívida de interligação à Vodacom no prazo de 90 dias, entretanto a Vodacom não aceitou esta proposta da Tmcel, dando um novo prazo de 10 dias, para liquidação de 200 milhões de meticais.


“A Vodacom Moçambique concedeu mais 10 dias à Tmcel para o pagamento da dívida, após mais uma ronda de negociações . A medida é tomada depois de a Tmcel não ter conseguido apresentar um plano satisfatório de liquidação da dívida que tem com a Vodacom. As sessões negociais estão a ser mediadas pela Autoridade Reguladora das Comunicações de Moçambique (ARECOM)”, lê-se na nota enviada pela Vodacom.


Findo o prazo, de acordo com a nota, a Vodacom reserva-se ao direito de cortar a interligação como anunciara anteriormente.


No entanto, para a Tmcel, a Vodacom devia considerar e aceitar a proposta de liquidar o primeiro terço da dívida no prazo de 90 dias, no valor de 200 milhões de meticais, até Setembro próximo e, a partir deste mês de Junho, a liquidação mensal de 12 milhões de meticais, como parte de uma relação de interdependência entre ambas as operadoras.


“Com efeito, a Vodacom também usa a rede da Tmcel, bem como serviços e facilidades da primeira operadora moçambicana e, no espírito de uma relação comercial sã, dever-se-ia concluir esta negociação para não trazer prejuízos e dissabores aos clientes de ambas as redes, pelo que apela à Vodacom para negociar com bom senso e no interesse superior das comunicações no país”, lê-se no comunicado.


A decisão tomada pela Vodacom advém de uma dívida de cerca de 600 milhões de meticais, resultante do incumprimento por parte da Tmcel do contrato de interligação entre as duas operadoras.


quinta-feira, 17 de junho de 2021

Total continua a dever empresas após suspensão do Projecto Mozambique LNG

 

A suspensão, em finais de Março último, do Projecto Mozambique LNG pela Total, por causa do terrorismo, na província de Cabo Delgado, continua a prejudicar as empresas moçambicanas, revelou esta quarta-feira a Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA). A agremiação fala de um valor que ascende a cerca de 20 milhões USD que permanece em dívida.


Para apurar os impactos da suspensão do projecto da Total, uma equipa técnica da CTA deslocou-se a Cabo Delgado para a recolha de informação. Adicionalmente, a CTA iniciou, em coordenação com a petrolífera francesa, um exercício de levantamento das empresas afectadas e a respectiva descrição do processo contratual e dos pagamentos que permanecem pendentes, tendo para o efeito sido realizado um inquérito que foi divulgado nos canais de comunicação da CTA.


Dados divulgados numa conferência de imprensa pelo vice-presidente do Pelouro dos Recursos Naturais e Energia na CTA, Gulamo Aboobakar, indicam que 28 empresas, de um total de 40, responderam ao inquérito. Das empresas que responderam, a CTA aferiu que 28 possuem contratos de fornecimento de bens e serviços em situação de atraso de pagamentos, 15 são contratadas directamente pela Total e 13 são subcontratadas.


“O Valor total destes contratos ascende a 115 milhões de USD, sendo na sua maioria para Pequenas e Médias Empresas nos sectores da construção, saúde, indústria de materiais de construção e segurança. Deste montante, 38 milhões de USD já possuíam ordem de compra emitidas, sendo que 20 milhões de USD já foram pagos e 18 milhões de USD permanecem em dívida”, detalhou Aboobakar.


Além do valor em dívida, a fonte indicou que, por conta da paralisação das actividades do projecto da Total, foi suspenso o fornecimento de mercadorias no valor de 35 milhões de USD, numa situação em que 43,6 milhões de USD é o volume de mercadorias que já estavam em stock, isto é, as empresas vinham estocando mercadorias perspectivando o seu fornecimento.


A CTA constatou haver ainda questões por clarificar, na relação Total e empresas, nomeadamente, a clarificação e reconhecimento dos materiais que ainda estão nos locais como Afungi e porto de Pemba, em Cabo Delgado. Clarificação do ponto de situação dos contratos de fornecimentos em curso, se foram terminados ou suspensos.


Do inquérito, a nossa fonte diz ter-se notado que as Pequenas e Médias Empresas nacionais não têm clareza se os seus contratos estão suspensos ou terminados. A CTA exige ainda o tratamento dado às mercadorias em trânsito que já possuíam ordem de compra, que a agremiação advoga pelo seu imediato pagamento.


Face a estes impactos, o Presidente do Pelouro dos Recursos Naturais e Energia, Simone Santi, disse que a CTA tem estado a interagir com a Total para a resolução dos referidos problemas. Num encontro recentemente mantido com a Total, a CTA propôs várias medidas, tendo a petrolífera dado um prazo de 10 dias para reagir.


A CTA propôs que “se opte pela criação de um centro de arbitragem local para evitar que, devido à exaustão, alguns desses casos gravitem para fóruns legais. Seja privilegiada uma abordagem tripartida na solução das questões, nomeadamente, Total, as Contratadas e Subcontratadas para clarificação dos contratos individuais. Tanto a Total, como as Contratadas emitem uma comunicação directa aos bancos credores das Pequenas e Médias Empresas moçambicanas para assegurar ou minimizar a pressão destes sobre os agentes económicos”, concluiu Santi.