segunda-feira, 12 de abril de 2021
Primeiro livro de Suzy Bila chega às bancas em Portugal
domingo, 11 de abril de 2021
Vendedores retirados junto à linha férrea em Maputo
A informação foi tornada pública este fim-de-semana, na cidade de Tete, pelo vereador municipal de Saneamento, Adamo Manonga.
Segundo a edilidade, já foi assinado um memorando de entendimento junto da entidade reguladora que vai garantir a cobrança desta tarifa estabelecida pela resolução que aprovou a postura de saneamento e drenagem ao nível da autarquia.
Adamo Manonga disse que a implementação do projecto dará maior autonomia financeira à edilidade, para os serviços de limpezas de drenagens, esgotos e fossas sépticas, bem como, permitir a manutenção e ampliação da rede de drenagem pluvial e residual.
Mais 621 pessoas recuperadas da COVID-19 em Moçambique
O país conta com mais 621 indivíduos livres do novo Coronavírus, o que eleva para 58.904 o número de pessoas recuperadas da infecção. Contudo, mais duas pessoas perderam a vida devido ao mesmo vírus.
De acordo com o Ministério da Saúde, “todos os casos recuperados, hoje anunciados, são indivíduos de nacionalidade moçambicana”.
Em relação aos dois óbitos, trata-se de um homem e uma mulher. A instituição não fez referência aos dias da ocorrência das mortes, mas disse que as vítimas tinham 37 e 68 anos de idade, respectivamente.
Moçambique tem um total de 791 mortes causadas pela COVID-19.
O país conta agora com mais 180 pessoas infectadas pelo Coronavírus. Destes, 177 são de nacionalidade moçambicana e três estrangeiros.
“Assim, o nosso país tem cumulativamente 68.758 casos positivos registados, dos quais 68.442 de transmissão local e 316 importados”, lê-se num comunicado do Ministério da Saúde a que “O País” teve acesso.
Em 24 horas, cinco pessoas foram hospitalizadas e igual número teve alta hospitalar e há, neste momento, 52 pacientes a receberem cuidados médicos.
Existem ainda 9.059 infecções activas da COVID-19.
Moçambique é um centro de decisão para o futuro do cinema africano
Inadelso Cossa acredita que Moçambique, neste contexto, é um país decisivo para o futuro do cinema produzido no continente. A partir de Lisboa, onde vive, o cineasta defendeu, esta sexta-feira, que o Estado deve envolver-se mais para que a sétima arte desenvolva a nível nacional.
Ano passado, Inadelso Cossa foi nomeado membro da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood, instituição norte-americana responsável pela atribuição dos Óscares. A viver em Lisboa, onde trabalha, o realizador olha para as potencialidades artísticas do seu país com mais experiência internacional. Por isso defende que Moçambique é um centro de decisão importante para o futuro do cinema regional e africano em geral.
Em parte, Inadelso Cossa acredita nas potencialidades cinematográficas do país devido à sua nomeação a membro da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood. Para o artista, esse reconhecimento significa e deve significar muito para Moçambique. Por exemplo? “Significa que Moçambique passa a decidir na nomeação e entrega dos Óscares. Estar na Academia de Hollywood significa que fazemos parte de um grupo de influência que, a nível mundial, regula e aconselha sobre diversas tendências cinematográficas”.
Na percepção do cineasta, enquanto Moçambique contribuir para a descoberta de novas vozes da região, será decisivo. Igualmente, a confiança a si depositada representa, assume, a responsabilidade de seleccionar, aconselhar, criar grupos de discussão e servir como mentor para futuros realizadores que querem afirmar-se no mercado cinematográfico. “Tudo isto prova que o cinema está a tomar outras direcções, independentes de questões económicas e culturais”.
Ao mesmo que admite a importância de integrar a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood para a sua carreira, Cossa sugere que o Estado moçambicano se envolva mais nas produções de filmes de modo que tenha obras elegíveis aos Óscares de melhor filme estrangeiro, por exemplo. “O poder tem de começar a acreditar que o cinema não é apenas diversão, mas olhar para a sétima arte como ferramenta para divulgar o país além-fronteiras, para promover cultura de intercâmbio e gerar rendimento. Só a partir desse passo vamos continuar a ter cinema com responsabilidade”.
Segundo entende Inadelso Cossa, estar na academia é um bom começo e, como jovem, é uma grande responsabilidade porque faz com que seja embaixador do meu país. “Espero que esta minha experiência dê frutos no futuro e espero um dia ver um filme moçambicano e propor para ser nomeado à academia”, sublinhou.
INADELSO COSSA EM PERFIL
Inadelso Cossa é realizador de cinema, produtor e director de fotografia, fundador da produtora 16mmFILMES, Membro da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood, nos EUA, desde 2020. Faz cinema desde 2006. Os seus filmes abordam temas como a memória pós- colonial, trauma, oralidade perdida e amnésia colectiva em Moçambique. A história “não oficial” do píis é quase sempre o veículo do seu cinema, onde o realizador se posiciona de forma pessoal, pois acredita ser seu dever participar no enredo de um país em busca da própria memória. É vencedor do prémio Estação Imagem – Mora de melhor documentário no festival internacional de curtas-metragens FIKE – Évora em 201.
O seu primeiro documentário de longa-metragem: Uma memória em três actos fez estreia mundial no festival IDFA – Festival Internacional de Documentários de Amsterdão, Países Baixos, 2016, e, desde então, tem participado em festivais de cinema como o Indie Lisboa – Festival Internacional do Cinema Independente de Lisboa, Portugal 2017, o festival internacional de cinema de Durban, África do Sul, 2017, e Festival Internacional de Cinema de Zanzibar, 2018.
O filme ganhou o Prémio Especial do Júri no Festival Internacional de Cinema de Zanzibar em 2018 e o Prémio da comissão flamenga UNESCO para melhor documentário africano no Afrika Film Festival Leuven, Bélgica 2020. Inadelso Cossa foi convidado a integrar o júri nos festivais IDFA em Amsterdão 2018, Doc Fest Sheffield 2018, na Inglaterra, e World Press Photo 2020, nos Países Baixos. Cossa também é autor dos seguintes filmes: Xilunguine, a terra prometida, Uma memória quieta, Karingana: os mortos não contam histórias (em produção) e As noites ainda cheiram a pólvora (produção).
Príncipe Filipe terá cerimónia fúnebre discreta
As salvas de 41 tiros ecoaram por todo o Reino Unido e também no mar, por parte da marinha, onde serviu, em homenagem ao Príncipe Filipe, Duque de Edimburgo, marido da Rainha Elizabeth II da Inglaterra, que morreu na última sexta-feira aos 99 anos.
O funeral vai decorrer no sábado, dia 17 de Abril, numa cerimónia discreta no Castelo de Windsor, limitada à família, devido às restrições sanitárias impostas pela pandemia da COVID-19 e também por vontade do Príncipe Filipe.
O Príncipe Carlos, herdeiro do trono, apareceu em público para uma pequena declaração à imprensa: “Queria dizer que o meu pai, ao longo dos últimos mais de 70 anos, deu um apoio empenhado e formidável à Rainha, à família, ao país e a toda a Commonwealth. Como imaginam, eu e a minha família sentimos muito a falta dele”, disse o herdeiro do trono britânico, citado pela Euronews.
O Príncipe Harry, filho de Carlos, que abdicou das funções reais e vive nos Estados Unidos, estará presente, ao contrário da esposa, Meghan Markle, que não fará a viagem por estar grávida.
Segundo a Euronews, o primeiro-ministro, Boris Johnson, também estará ausente nas cerimónias, uma vez que as restrições ligadas à COVID limitam a presença a 30 pessoas. Boris Johnson alega preferir não tirar o lugar a algum familiar que queira estar presente.
PR diz que jornalista não deve reproduzir vontades contrárias à unidade dos moçambicanos
O Presidente da República, Filipe Nyusi, defende que o jornalista moçambicano não deve ser reprodutor de vontades contrárias à unidade dos moçambicanos, através da difusão de informações incorrectas e manipuladas que visam desmotivar o cidadão a contribuir para o desenvolvimento do país.
Raúl Domingos empossado conselheiro de Estado
O antigo negociador-chefe da Renamo nas conversações para o Acordo Geral de Paz, Raúl Domingos, substitui Daviz Simango no Conselho de Estado e foi desafiado pelo Presidente da República a contribuir para a pacificação do país.
Abel Xavier agradece pedidos de regresso aos Mambas
A página do Facebook de Abel Xavier tem sido têm sido "bombardeada" por inúmeros comentários de seguidores moçambicanos que pedem o seu regresso para comandar os Mambas após a saída de Luís Gonçalves.
MAPUTO- Tocado pelo reconhecimento, o técnico português reagiu, mostrando abertura para analisar uma eventual proposta da Federação Moçambicana de Futebol (FMF) para assumir o destino dos Mambas.
"Devido às inúmeras mensagens de apoio e carinho que tenho recebido do povo moçambicano, às quais não posso ficar insensível ou indiferente pelo grande respeito que vós tenho, deixo-vos aqui os meus mais sinceros agradecimentos. O vosso reconhecimento pela minha dedicação e entrega ao futebol moçambicano, como certamente terá acontecido com todos aqueles que me antecederam e procederam, significa muito para mim", pode ler-se.
No seu extenso e emotivo comentário, Abel Xavier reitera que está e estará sempre disponível para apoiar no desenvolvimento do futebol moçambicano: "Sabendo igualmente o quanto o desporto significa para vocês, eu poder contribuir para o sucesso do futebol nacional foi, é e será sempre um dos meus objectivos e uma questão a avaliar. Estamos juntos e espero em breve poder celebrar convosco as Vitórias que o Futebol Moçambicano merece. Abraço a todos".
Abel Xavier orientou a selecção moçambicana de 2016 a 2019.
Violência policial em Myanmar faz 82 mortos num só dia
Oitenta e duas pessoas foram mortas, em apenas um dia, em Myanmar numa acção de repressão das forças de segurança contra manifestantes pró-democracia, anunciou uma organização não-governamental, citada pela imprensa local.
O número de mortos foi compilado pela Associação de Assistência aos Prisioneiros Políticos, que faz a contagem diária das vítimas e detenções resultantes da repressão após o golpe de Estado de 01 de Fevereiro, que depôs o Governo eleito de Aung San Suu Kyi.
De acordo com o Notícias ao Minuto, no relatório divulgado ontem, o grupo disse esperar que o número de mortos em Pegu aumentasse, à medida que mais casos fossem verificados.
Pelo menos 701 pessoas já foram mortas pelas forças de segurança desde que os militares assumiram o poder, de acordo com a Associação de Assistência aos Prisioneiros Políticos.
O ataque a Pegu foi o terceiro na última semana, envolvendo o uso da força para tentar esmagar a persistente oposição à junta militar no poder.
A maioria dos protestos nas cidades e vilas do país é realizado por manifestantes pacíficos que se assumem como parte de um movimento de desobediência civil, escreve a fonte que temos vindo a citar.
Mas à medida que a polícia e os militares intensificavam o uso da força letal, uma facção de manifestantes armou-se e alguns activistas já se apelidam de “exército civil”.
A junta militar tomou também outras medidas para desencorajar a resistência. Recentemente publicou uma lista de 140 pessoas ligadas às artes e ao jornalismo, acusando-as de divulgar informações que minam a estabilidade do país e do Estado de Direito.
A enviada especial das Nações Unidas para Myanmar, Christine Schraner Burgener, chegou sexta-feira à capital tailandesa, Banguecoque, numa missão regional, durante a qual pretende sondar a posição de vários governos do sudeste asiático, tendo-lhe sido negada a autorização para visitar Myanmar.
sexta-feira, 9 de abril de 2021
"Devemos proibir armas de assalto" Biden
O Presidente dos EUA, Joe Biden, pediu ontem a proibição de armas de assalto pessoais, revelando o seu plano para enfrentar o que chamou de "epidemia" de violência armada no seu país.