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sábado, 17 de abril de 2021

Dólar já custa 54 Meticais e sua queda drástica já suscita vários questionamentos


 Um Dólar norte-americano (USD) já custa 55 Meticais depois de se ter situado em 75 Meticais nos últimos 12 meses por efeitos da crise mundial provocada pela pandemia da Covid-19. Essa desvalorização exponencial do USD a favor da moeda nacional, o Metical, está já a suscitar questionamentos em todas as vertentes.



Para além do Dólar, o valor do Euro também está a cair em detrimento do Metical. Se no ano passado chegou a custar 91, em finais de Fevereiro passado, até última quinta-feira (15) custava 65 Meticais, de acordo com o câmbio do Banco de Moçambique.

O Metical está também a ganhar terreno em relação ao Rand, embora a passos lentos. Até última quinta-feira, 1 Rand custava 3.8 Meticais, embora tenha chegado a custar 5 Meticais no início deste ano.

 

A valorização do Metical perante essas moedas (algo que começou em início de Março último), mas, com destaque para o Dólar, está já a suscitar vários questionamentos.

 

As interrogações centram-se no facto de o Metical estar a valorizar-se, enquanto a economia do país está em recessão devido, ultimamente, à crise pandémica mundial, ataques armados no centro do país, guerra na província de Cabo Delgado e efeitos climatéricos que, quando combinados, arrasam os investimentos e a produção das empresas, principalmente as Micro, Pequenas e Médias que são a maioria.

 

Perante essa realidade, questiona-se: a que se deve a apreciação do Metical? E, será benéfica a valorização do Metical, até aos níveis em que se encontra actualmente para a economia?

 

Razões da valorização do Metical

 

Começando pelas razões da valorização, o relatório divulgado em Março último pelo Banco de Moçambique sobre Conjuntura Económica e Perspectivas de Inflação aponta como factor da apreciação da nossa moeda a procura totalmente satisfeita de divisas, como resultado de uma maior fluidez que se observa no mercado cambial, bem como medidas de política monetária por si tomadas, em Janeiro passado, que incluíram o ajustamento das taxas de juro de referência.

 

Entretanto, o economista e Director-Executivo da Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA), Eduardo Sengo, indica como razões da apreciação do Metical face ao Dólar medidas recentemente tomadas pelo Governo dos Estados Unidos da América (EUA), nomeadamente a aprovação de um pacote de 1.9 trilhões de USD para relançar aquela economia.
Sengo não descarta a possibilidade de a existência abundante do Dólar no mercado financeiro nacional estar a dever-se à redução drástica das importações por efeitos da crise pandémica.

 

Uma quarta razão para a valorização do Metical face ao Dólar e não só é apresentada pelo economista e académico João Mosca. Num artigo sobre a matéria, Mosca diz que a apreciação do Metical pode dever-se ao facto de o Banco de Moçambique estar a injectar, no mercado financeiro nacional, divisas (moeda estrangeira) que tinham sido reservadas para importações de bens e serviços para diferentes sectores da economia.

 

Até que níveis o Metical vai valorizar-se?

 

A taxa de câmbio tem estado a apreciar nos últimos 45 dias e, nesse período, o Metical recuperou 21 valores face ao Dólar. E, a tendência de contínua apreciação do Metical parece continuar. Face a isto, há quem questione, até quando o cenário vai estabilizar e em que níveis. Ninguém tem verdades absolutas.

 

Entretanto, em seminário virtual, ocorrido esta quarta-feira (14) sobre a matéria, Sengo avançou que a estagnação da apreciação poderá acontecer em Maio próximo, mês em que os EUA vão atingir a imunidade de grupo e começarem a reduzir os estímulos à economia. Embora o economista tenha avançado esses dados, nem ele, nem outros intervenientes no evento organizado pela Associação Moçambicana de Economistas (AMECON) foram capazes de prever até que níveis a apreciação se vai situar.

 

Impacto a todos os níveis está aí

 

Mesmo perante incertezas sobre quando e em que níveis o Metical vai parar de apreciar, o facto é que o impacto da desvalorização do Dólar e demais moedas já se está a fazer sentir na economia nacional. O impacto é, por um lado, positivo e, por outro, negativo.

 

Em entrevista ao jornal, o empresário e membro do Conselho de Administração da McNet, empresa que gere a Janela Única Electrónica, Kekobad Patel, disse que a valorização do Metical está a agradar aos empresários que se dedicam a importar, pois são menos dólares gastos, mas está a sufocar os exportadores e produtores que devem gastar mais dólares para levar seus produtos ao exterior.


Moçambique despede-se de Oldemiro Balói


 O país despediu-se, hoje, do antigo Ministro dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, Oldemiro Baloi, que perdeu a vida no dia 12 de Abril em curso, vítima de doença.


O último adeus ao ex-governante foi prestado num velório que decorreu no Átrio do Município da cidade de Maputo e presenciado pela família, amigos e políticos, com destaque para o Presidente da República, Filipe Nyusi.


Ao local acorreram diversas figuras para dizer adeus a um quadro que dedicou parte da sua vida ao Estado moçambicano. Quando eram 10 horas, chegava ao Município da capital, o Presidente da República, Filipe Nyusi.


Filipe Nyusi depôs uma coroa de flores e fez vénia a um homem considerado cheio de qualidades. Nyusi juntou-se à família, antigos presidentes da República, Joaquim Chissano e Armando Guebuza e amigos.


“PERDEMOS UM HOMEM DE ELEVADO SENTIDO PATRIÓTICO”, VERÓNICA MACAMO


Durante a leitura do elogio fúnebre, a ministra dos Negócios estrangeiros e Cooperação, Verónica Macamo, disse que Oldemiro Júlio Marques Baloi “foi um homem cujo trajecto de vida foi inigualável” e que “sempre realizou as suas missões” com zelo e “dedicação excepcionais”.


Para a ministra, Baloi “foi uma individualidade que se preocupava em criar bom ambiente de trabalho por onde passava” e para o Ministério em particular, o ex-dirigente é tido como alguém que “enriqueceu profundamente a instituição” e “também engrandeceu a diplomacia moçambicana junto à comunidade internacional”.


“Por isso, sentimos que perdemos um grande homem, um Homem de elevado sentido patriótico, um excelente profissional, rigoroso e Diplomata por excelência”, lamentou Verónica Macamo.

sexta-feira, 16 de abril de 2021

Mau tempo na Cidade da Beira




Foi por volta das 19 horas onde a temperatura na cidade da beira, estava mudando e assim neste momento as 22:00 horas está caindo chuvas e ventos fortes .

Com esta supresa algumas zonas na cidade da beira ,e algumas casas sem condiçoes de teto irão ficar inundadas dentro delas . 

Tem casas desde os ciclones tropicais ainda não tem teto.

In Beira-magazine

Falta de esperança no futuro leva jovens a aderirem ao terrorismo, diz Igreja Católica


 A Igreja Católica expressou hoje preocupação e indignação pela situação vivida pelos milhares de cidadãos obrigados a abandonar as suas terras por causa do terrorismo na província de Cabo Delgado.


Através de uma Carta Episcopal, emitida nesta sexta-feira, os bispos católicos descrevem o terror vivido pela população e apontam a falta de esperança, como um dos factores que atrai os jovens ao terrorismo.

“Em Cabo Delgado pessoas indefesas são mortas, feridas e abusadas. Eles veem os seus bens pilhados, a intimidade dos seus lares violada, suas casas destruídas e cadáveres de seus familiares profanados” descrevem, através de um comunicado.

Para a Igreja Católica, está cada vez mais claro que, por detrás do que se vive em Cabo Delgado, estão interesses de grupos que se querem apoderar da nação e dos seus recursos.

“Trata-se de recursos que, em lugar de serem postos ao serviço das comunidades locais, e tornarem-se fontes de sustento e desenvolvimento com a construção de infra-estruturas, serviços básicos, oportunidades de trabalho, são subtraídos, na total falta de transparência, alimentando a revolta e o rancor, particularmente no coração de jovens e tornando-se fontes de descontentamento, divisão e luto”, dizem na carta.

Para os Bispos Católicos, a adesão dos jovens aos grupos é motivada por frustrações relacionadas com a falta de esperança no futuro.

“Reconhecemos que um dos motivos fortes que move os nossos jovens a se deixarem aliciar e juntarem-se às várias formas de insurgência, desde a criminalidade ao terrorismo, ou também, aquela outra insurgência, não menos nociva, do extremismo político ou religioso, assenta na experiência da ausência de esperança num futuro favorável por parte dos nossos jovens. Sentem que a sociedade, e quem toma decisões ignoram o seu sofrimento e não escutam a sua voz”, salienta a carta episcopal.

Presidente da República participa nas exéquias de Oldemiro Balói


 O Presidente da República, Filipe Nyusi, participa, amanhã, no Átrio do Município de Maputo, nas exéquias de Oldemiro Balói, antigo Ministro dos Negócios Estrangeiros e Cooperação.


Oldemiro Júlio Marques Balói perdeu a vida no dia 12 de Abril de 2021, vítima de doença. O malogrado foi transportado no dia 22 de Fevereiro deste ano para um hospital na África do Sul, para tratamento de uma doença.

PR diz que informação sobre outro ataque em Cabo Delgado não passa de boato



 O Presidente da República, Filipe Nyusi, classifica de boatos as informações postas a circular nas redes sociais, desde ontem, sobre a ocorrência de mais um ataque em Cabo Delgado. O Presidente não se referiu a um distrito concreto, mas disse tratar-se de uma “brincadeira de uma pessoa”.


Cabo Delgado contínua no centro das atenções e de ontem para hoje, foram postas a circular informações que davam conta de mais um ataque dos terroristas em Palma e em Mueda, sendo que neste último ponto, o agravante foi o facto de ter-se cortado as comunicações de uma das redes de telefonia móvel.


De visita à província de Nampula, o Filipe Nyusi chamou para si a responsabilidade de esclarecer o que está a acontecer, tendo classificado de “brincadeira de uma pessoa” que terá lançado boatos.


O terrorismo que se vive em Cabo Delgado desde 5 de Outubro de 2017 é uma realidade que inclusivamente já está a agitar a região da SADC, tendo aumentado o receio de cidadãos de países vizinhos entrarem no nosso país.


Contudo, Nyusi pede que os moçambicanos se concentrem no essencial e reforça a necessidade de maior solidariedade para com os deslocados internos.


Ainda em Nampula, o Presidente da República inaugurou uma fábrica de processamento de milho com capacidade para 50 mil toneladas por ano.


É a primeira fábrica de processamento de produtos agrícolas financiada pelos fundos do programa Sustentam, num valor total de dois milhões de dólares. Localizada na vila-sede do distrito de Malema, na província de Nampula, a unidade fabril, ora inaugurada pelo Chefe de Estado, tem capacidade para processar 50 mil toneladas de milho por ano.


Malema é um dos celeiros da província de Nampula e tem a cultura de milho como uma das bandeiras. A instalação desta fábrica visa fechar a cadeia de produção, escoamento, processamento e comercialização que faz parte da filosofia do Sustenta.


Bem anexo à fábrica, estão os silos com capacidade de armazenamento de dez mil toneladas de milho.


Este complexo industrial, que compreende os silos e a fábrica, está sob gestão privada.


Depois de se inteirar do seu funcionamento, Filipe Nyusi escalou a localidade de Nataleia, ainda no distrito de Malema, onde visitou o campo de cultivo de um dos agricultores emergentes. Trata-se de um jovem que assiste igualmente mais 124 pequenos agricultores.


Na sua intervenção, o Presidente da República partilhou dados da avaliação preliminar da implementação do Sustenta pela primeira vez como um programa nacional. E essa produção, que em muitos casos era perdida devido à deficiência de escoamento e conservação, agora tem um mercado garantido, com a instalação da fábrica de processamento.


No campo de produção, o Presidente fez a colheita simbólica de soja, uma cultura de rendimento que está a beneficiar de fomento dentro do programa Sustenta e que este ano poderá render uma produção global de 60 mil toneladas.


Supremo rejeita recurso de anulação das condenações de Lula da Silva


 Supremo Tribunal Federal brasileiro rejeitou, esta quinta-feira, o recurso de anulação das condenações do antigo presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, na Operação Lava Jato, interposto pela Procuradoria-Geral da República (PGR) do país.


De acordo com a G1, oito ministros, Fachin, Alexandre de Moraes, Rosa Weber, Dias Toffoli, Gilmar Mendes, Ricardo Lewandowski, Cármen Lúcia e Luís Roberto Barroso, votaram a favor da rejeição do recurso e três votaram a favor da aceitação, a saber, Nunes Marques, Marco Aurélio Mello e Luiz Fux.


Assim, ficou decidido pelo Supremo tribunal retirar os processos de Lula da 13.ª Vara Federal de Curitiba, mantendo a decisão já conhecida, em 8 de Março, do juiz do Supremo Edson Fachin, que considerou irregulares os julgamentos em que Lula da Silva foi condenado a quase 25 anos de prisão, já que foram realizados na Justiça federal da cidade de Curitiba, que entendeu não ter jurisdição para analisar os processos.


Com esta decisão, o antigo presidente brasileiro recupera os seus direitos políticos e poderá concorrer às próximas eleições presidenciais no país, previstas para 2022.

População continua a abandonar Palma devido à insegurança


 Centenas de pessoas estão concentradas na aldeia de Quitunda, próximo do acampamento da multinacional francesa Total, aguardando por um transporte marítimo para abandonar o distrito de Palma devido à insegurança. O facto foi confirmado por alguns deslocados que chegaram, na noite da última quarta-feira, à capital da província de Cabo Delgado, a bordo de uma embarcação que atracou no porto de Pemba. “Há muitas pessoas que querem sair de Palma e quase todas estão concentradas em Quitunda à espera que chegue uma embarcação para resgate. 

Quando aparece uma embarcação, as pessoas lutam para conseguir um lugar, mas há outras que não conseguem, porque não têm dinheiro para pagar o transporte”, contou Faiza Kibuana, uma jovem de 15 anos de idade que deixou para trás os seus pais e, agora, vive no centro de acolhimento transitório de Pemba. Entretanto, de acordo com a fonte, além da falta de transporte para resgate, as pessoas, que estão em Quitunda, vivem uma situação dramática e precisam urgentemente de ajuda.

 “Lá, não há ajuda e as pessoas sofrem devido à fome, e o pior é que o hospital não abre e alguns morrem devido a doenças”, revelou Faiza Kibuana. A maior parte das pessoas, que chegam a Pemba, são mulheres e crianças, que são retiradas pelos seus maridos e pais de Palma, devido à crise humanitária e à insegurança e conseguem um lugar nas poucas embarcações disponíveis graças ao uso da força. “O meu marido lutou muito, mas só conseguiu lugar para mim e meus três filhos”, disse Ancha Selemane que, também, deixou para trás os seus irmãos e um tio, que deverão sair de Palma na primeira oportunidade.

 O “O País” contactou a delegada do Instituto Nacional de Gestão de Riscos e Desastres Naturais de Cabo Delgado e Administradora do Distrito de Pemba, para obter informações sobre o número de deslocados que chegaram, na última embarcação, bem como das famílias que aguardam pelo resgate na aldeia Quitupo, mas se mostram indisponíveis para dar declarações. 

quinta-feira, 15 de abril de 2021

Adoptado Plano de Mitigação de Mudanças Climáticas


 O Presidente da República, Filipe Nyusi, reafirma que Moçambique está comprometido com a mitigação dos efeitos negativos das mudanças climáticas. Filipe Nyusi falava, hoje, numa mesa redonda virtual da Commonwealth, convocada pelo Príncipe de Gales.


Durante a sua intervenção sobre o clima, o Chefe de Estado, Filipe Nyusi, disse que Moçambique adoptou um plano nacional de adaptação e mitigação das mudanças climáticas (2030-2050), cuja operacionalização vai ocorrer a nível central e local.

“O plano estabelece acções e linhas orientadoras que visam criar infra-estruturas resilientes ao risco das mudanças climáticas nas comunidades e, na nossa economia, promover a baixa emissão de dióxido de carbono e economia verde”, explicou Filipe Nyusi.

No entanto, o estadista apontou alguns obstáculos que pesam para viabilização desses planos e programas, nomeadamente, limitação de financiamento, na melhoria da comunicação institucional, como na acção para economia verde e políticas nacionais e sectoriais.

Filipe Nyusi falou, ainda, sobre os ataques terroristas na província de Cabo Delgado como outro factor de risco que limita os esforços da sua governação.

O encontro antecede os importantes eventos sobre o clima, o caso de COP 26. Participaram no evento sete presidentes de países africanos membros da Commnwealth constituída por 53 Estados.

Nyusi esteve acompanhado pela ministra dos Negócios e Cooperação, Verónica Macamo, pela Vice-ministra da Terra e Ambiente, Ivete Maibasse e, ainda, por quadros da presidência da república e de outras instituições de Estado.

CEMIRDE combate tráfico de seres humanos apoiando em alimentos a possíveis vítimas


 Comissão Episcopal de Migrantes, Refugiados e Deslocados (CEMIRDE), na província de Nampula, considera que a pobreza extrema tem sido um dos maiores motivos que faz com que muitas famílias carenciadas caiam, involuntariamente, nas mãos de traficantes de seres humanos.


Para contornar este problema, aquela organização pertencente a igreja católica está a apoiar mais de 400 famílias carenciadas, nos distritos de Murrupula, Mecubúri, Rapale e Ribáuè em géneros alimentícios, vestuários e material de higienização.

Iniciado em Maio do ano passado e com duração de dois anos, a acção inserida no projecto de sensibilização e prevenção do tráfico de seres humanos/covid-19, visa sensibilizar e desencorajar as famílias vivendo em extrema pobreza a não aderirem ao aliciamento de ofertas de emprego e melhores condições de vida pelos traficantes.

“Notamos com maior preocupação que muitas famílias em situação de pobreza extrema facilmente cedem ao aliciamento de melhores condições, por parte dos traficantes de seres humanos, e acabam entregando seus membros. Portanto, nós identificamos algumas famílias e estamos a apoiar em diferentes aspectos, entre alimentares e psicológicos, como forma de evitar o tráfico de pessoas na província”, disse Charles Moniz, vice-coordenador provincial da CEMIRDE em Nampula.


 
Numa primeira fase, segundo Charlez Moniz, o projecto decorre em quatro distritos da província mais populosa de Moçambique, abrangendo 400 famílias, e espera-se que o mesmo venha a beneficiar cerca de 1000 (mil) famílias nestes distritos.

Mais apoio a deslocados de guerra

Num outro desenvolvimento, o vice-coordenador da Comissão Episcopal de Migrantes, Refugiados e Deslocados (CEMIRDE), na província de Nampula, deu a conhecer que a sua organização está, à semelhança do centro de acolhimento dos deslocados em Corrane, a identificar e apoiar, em alimentos e vestuários, famílias deslocadas nos distritos de Cabo Delgado vítimas de ataques terroristas, nos distritos de Nampula, Rapale e cidade de Nampula.

“Nestes locais, nós identificamos, através dos responsáveis pelas paróquias e autoridades locais, os deslocados acolhidos nas residências de familiares para posterior apoio”, disse o responsável daquela organização de caridade.

Neste momento, a Comissão Episcopal de Migrantes, Refugiados e Deslocados (CEMIRDE) assiste mais de 500 famílias na cidade de Nampula, 200 em Rapale e 100 no posto administrativo de Anchilo, distrito de Nampula, província com o mesmo nome.