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segunda-feira, 2 de agosto de 2021

“Industrializar Moçambique” lançado a 6 de Agosto em Manica

 


O Ministério da Indústria e Comércio (MIC) procede, no dia 6 de Agosto na província de Manica, cidade de Chimoio, ao lançamento do Programa Nacional Industrializar Moçambique.

Trata-se de uma iniciativa presidencial enquadrada na implementação do Programa Quinquenal do Governo (2020-2024), que visa contribuir para o aumento da produção industrial nacional, de preferência fazendo uso da matéria-prima local, estimular a produção, comercialização, bem como gerar emprego e renda para jovens e mulheres.

Um comunicado do MIC, enviado à nossa redacção, refere que, e passamos a citar: “paralelamente e sob o lema desenvolver Manica, através de investimentos, industrialização e exportação, em coordenação com o Alto-Comissariado do Reino Unido em Moçambique, na mesma data, vai decorrer a mesa redonda de negócios e investimentos de Manica entre Moçambique e o Reino Unido, nos domínios da economia e comércio”.

Além de divulgar as oportunidades dos Acordos de Parceria Económica (APE) entre Moçambique e os países da União Aduaneira da África Austral com o Reino Unido e Irlanda do Norte, a referida mesa redonda de negócios e investimentos de Manica vai reflectir sobre as transacções comerciais entre Moçambique e Reino Unido, através de testemunhas e experiências dos diferentes intervenientes na zona centro do país.

Igualmente, o evento vai servir para a divulgação da plataforma de informação e oportunidades, lançar o projecto (Comprar o que é nosso) e apoio ao empreendedorismo feminino (SADC WIB) e a 56ª edição da FACIM – 2021.

A mesa redonda de negócios e investimentos será antecedida,  nos dias 4 e 5 de Agosto,  pelo XIX Conselho Coordenador do MIC que, igualmente, vai decorrer na cidade de Chimoio, sob o lema “Industrializar Moçambique: criando bases para o desenvolvimento integrado e sustentável”.

O Conselho Coordenador do MIC vai analisar o desempenho dos principais instrumentos, harmonizar e alinhar as actividades para o ano subsequente, com vista a materialização dos objectivos estratégicos do sector constantes no PQG; garantir a articulação e complementaridade entre as instituições, bem como o aprimoramento, harmonização e consolidação das actividades do sector para os anos subsequentes.

O Conselho Coordenador é, nos termos da lei, o órgão Consultivo convocado e dirigido pelo Ministro e tem por função coordenar, planificar e controlar a acção governativa conjunta dos órgãos centrais e locais do Ministério da Indústria e Comércio.

Importa referir que os três eventos serão realizados no formato híbrido (sendo substancialmente virtual), tendo em conta o cumprimento das medidas emanadas no Decreto Presidencial nº 50, de 16 de Julho 2021.


Província de Tete conta com novos serviços do INSS

 

O Presidente da República, Flipe Nyusi, inaugurou hoje a nova delegação do Instituto Nacional de Segurança Social (INSS), no Província de Tete conta com novos serviços do INSS no distrito de Angonia na província de Tete. Na ocasião, Nyusi disse que a infraestrutura beneficiará mais 10 mil trabalhadores.

“Os serviços que de agora em diante passam a ser fornecidos por esta delegação vão permitir que as actuais 259 empresas, com 10.469 trabalhadores, incluindo 324 empreendedores que exercem o trabalho por conta própria, e 98 pensionistas dos distritos de Angónia, Macanda e Tsangano se beneficiem de um atendimento de qualidade e sem terem que se deslocar à província ou à delegação provincial na cidade de Tete”, esclareceu Nyusi citado pelo Jornal OPaís.

Segundo avançou o Presidente da República, o objectivo do estabelecimento daquela delegação do INSS, é de ver os serviços de segurança social mais perto da população com maior comodidade e “assegurar a subsistência material dos trabalhadores e seus familiares em situações de incapacidade permanente ou temporária para o trabalho ou outras privações por factores tais como, velhice, morte, deficiência, doenças, maternidade e pobreza”.

Ainda na sua intervenção, o Chefe de Estado revelou que, ainda neste ano, vai fazer a entrega de mais uma delegação no distrito de Búzi, na província de Sofala.

Filipe Nyusi, anunciou também que “neste quinquénio, o objectivo é de construir, em todo o país, 29 delegações distritais, cinco delegações provinciais, 74 postos de atendimento, dos quais 16 projectamos iniciar a sua construção ainda neste ano”.

O Estadista moçambicano frisou, ainda, na sua locução que as actuais 11 delegações provinciais, 69 serviços distritais, dos quais 23 delegações distritais e 46 representações distritais do INSS existentes no país atendem a 2.041 414 beneficiários.

Para o governador de Tete, Domingos Viola, a instalação da delegação do INSS naquela parcela do país poderá contribuir na melhoria das condições de trabalho e provisão de serviços aos utentes.


Brasil doa 100 mil euros para apoiar combate à insegurança alimentar em Cabo Delgado

 


O Governo brasileiro doou 100 mil euros com vista a contribuir para minorar o quadro de insegurança alimentar na província de Cabo Delgado, na esteira de conversas mantidas entre o ministro das Relações Exteriores do Brasil, Carlos França, e a ministra dos Negócios Estrangeiros e Cooperação de Moçambique, Verónica Macamo Dhlovo.

O Brasil vai canalizar recursos ao Fundo Especial da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) e transferida ao Programa Mundial de Alimentação (PMA), em gesto de apoio ao enfrentamento às consequências da insurgência terrorista naquela província e à promoção do desenvolvimento da região.

Em Junho último, o director-executivo do PMA, David Beasley, manteve, em Maputo, um encontro com o Presidente da República, Filipe Nyusi, manifestando a intenção de continuar a apoiar o país face à crise humanitária em Cabo Delgado, onde cerca de 800 mil pessoas se encontram deslocadas devido aos ataques terroristas.

Segundo Beasley, a ambição do PAM é continuar a apoiar as pessoas afectadas pelo conflito de forma efectiva, mas, além da insurgência armada, Moçambique enfrenta outros desafios que requerem também a atenção da agência das Nações Unidas.

No total, segundo dados avançados pelo PMA, a agência apoia mais de 1,9 milhões de pessoas em todo o país, através de várias iniciativas, com destaque para programas que dão prioridade ao combate contra a desnutrição e respostas face às cíclicas calamidades naturais.


Governo suspende aulas presenciais em Maxixe, Massinga e Vilankulo

 


Depois de, na semana passada, o distrito de Vilankulo ter encerrado oito escolas, devido ao elevado número de casos da COVID-19, esta semana, o Ministério de Educação decidiu suspender as aulas presenciais em mais locais.

Através de um despacho ministerial, assinado pela ministra da Educação e Desenvolvimento Humano, Carmelita Namachulua, o Governo decidiu suspender as aulas presenciais do ensino primário, secundário e de alfabetização de adultos, em todas as escolas nas cidades de Maxixe, Massinga e Vilankulo.

A suspensão entra imediatamente em vigor e deverá durar até à vigência do Decreto 50/2021 de 16 de Julho que aborda sobre as medidas a serem aplicadas no país, concernentes à prevenção da COVID-19.

Na semana passada, foram registadas 79 pessoas com COVID-19 em todas as escolas da província, das quais 24 são professores e outros dois indivíduos são do pessoal administrativo.

Outra preocupação do sector tem a ver com a mobilidade de pessoas, que contribui para novas infecções.

O sector de educação procura prevenir a infecção pelo Coronavírus com cerca de 510 escolas sem água corrente e que dependem do apoio das comunidades, que disponibilizam água para higienização dos alunos e professores.

Ao todo, são 966 escolas em funcionamento em toda a província.


Acidente de viação fere duas pessoas em Maputo


 

Dois feridos graves e avultados danos materiais é o resultado de um acidente de viação ocorrido na manhã desta segunda-feira, no cruzamento entre as avenidas Kim Ill Sung e Mao Tse-tung, em Maputo.

Segundo contam testemunhas oculares, o acidente, que envolveu duas viaturas e uma motorizada de alta cilindrada, foi causado por um corte de prioridade por parte de uma das viaturas, que seguia para a avenida Kim Ill Sung.

“O acidente foi provocado por um corte de prioridade por uma viatura que atravessou com o semáforo no vermelho. Essa mesma viatura colidiu com uma outra e ambas embateram-se em uma motorizada, onde seguia duas pessoas”, contou Agostinho Matavel, um dos indivíduos que socorreu as vítimas.

Um outro cidadão conta que, pela demora na ajuda viu-se obrigado a ajudar os feridos a saírem da cena do sinistro, tendo os levados para os primeiros socorros.

“Os dois homens na motorizada ficaram gravemente feridos. Tinham ferimentos na cabeça e outro, acho que quebrou a perna. Nós ajudamos, até que a Polícia chegou e levou-os para o Hospital”, relatou Libane Raúl.

A nossa equipa foi às urgências do Hospital Central de Maputo, onde deram entrada as vítimas, para ter informações sobre o seu estado clínico.

Marília Rodolfo, médica da clínica geral, disse ser prematuro avançar com mais dados sobre o actual estado das duas vítimas, pois ainda estão em observação, entretanto confirma a sua entrada no sector.

“Deram entrada dois pacientes do sexo masculino, um de 38 anos e o outro de 48 anos. O seu estado é pouco satisfatório. Entraram com baixo nível de consciência. O primeiro foi diagnosticado com traumatismo na cabeça e o de 48 anos com um traumatismo abdominal fechado. Ambos foram encaminhados para sala de observação da cirurgia”, disse a médica.

Sem dar entrevista, a agente da Polícia, que esteve no local, disse que o corte de prioridade e a falta de observância ao sinal vermelho esteve por detrás deste sinistro e, neste momento, está em curso o levantamento dos dados para os passos subsequentes.

Os motoristas das duas viaturas envolvidas no sinistro saíram ilesos.


Foi preso um dos envolvidos no assalto a agência do BCI em Quelimane



Foi neutralizado ontem (01), na província de Manica um dos envolvidos no assalto a agência do BCI na cidade de Quelimane, na última quinta-feira.

Em sua posse foram recuperados 8 milhões de Meticais em dinheiro, o mesmo indivíduo tinha como destino a zona sul do país.

Neste momento, estão em curso todas medidas operativas para a neutralização de outros comparsas do grupo, que após o assalto e posterior divisão de valores tentam a todo custo sair da província da Zambézia para seguir outros rumos.


Desapareceu “Sr. Presidente” no Niassa

 


É uma pura verdade: desapareceu “Mr. President”, “Sr. Presidente”, em português, e foi mesmo na Reserva Especial do Niassa. Decorreram buscas por via terrestre e aérea, mas até sábado não se sabia do seu paradeiro. Ao que tudo indica, falta apenas fontes da Presidência confirmarem, terá ficado uma recomendação clara no sentido de brevemente ter-se o relatório sobre se o “Sr. Presidente” terá sido abatido pelos “malditos” furtivos fortemente armados.

O assunto poderá dar barulho e a ministra Ivete Maibasse tem uma das missões mais espinhosas do seu mandato. Afinal de contas, onde anda o “Sr. Presidente”?! Nunca houve tanto trabalho de sobrevoo na Reserva Especial do Niassa envolvendo o número 1 do país, em inglês, Very Important Person (V.I.P). Aconteceu no sábado, mas antes disso já tinha começado a incessante busca envolvendo helicópteros e uma equipa experiente que contou com o renomado veterinário Lopes Pereira, que também é director do Serviço de Protecção e Fiscalização na Administração Nacional das Áreas de Conservação.

Se concordarmos que a qualidade dos sujeitos determina o grau de tratamento, então devem imaginar o que significa o desaparecimento do “Sr. Presidente”! Por acaso as buscas, no sábado, não foram fáceis. Basta lembrar que a Reserva Especial do Niassa tem 42 mil km2, abrangendo 8 distritos, sendo seis do Niassa e dois de Cabo Delgado.

Mas voltando ao essencial. Não se compreende como é que “Mr. President” sumiu do mapa porque em Novembro de 2018 ele recebeu a coleira electrónica com a referência WCSM50 4BBF e era mesmo para com recurso ao satélite conseguir-se monitorar os seus movimentos, porque parece que é ou era líder de um “governo/manada” que frequentemente apoquentava as comunidades na zona tampão da Reserva. Lembre-se que “Mr. President”, é nome de baptismo de um elefante, que recebeu a coleira das mãos do Presidente da República e este sábado, Filipe Nyusi pretendia voltar a tocá-lo para o trocar essa coleira que deve ser feito de dois em dois anos.

Sucede que não tendo sido localizado, o verdadeiro Sr. Presidente, no seu estilo próprio de gentileza, decidiu mandar localizar outro elefante, supostamente irmão do “Mr. President” e o colocou a coleira electrónica e depois o baptizou de “Gentleman”. Esta é a verdadeira história do Presidente da República que esteve nas buscas, sem sucesso, do “Sr. Presidente do Niassa” e acabou terminando de forma gentil.


População de Macomia captura três supostos insurgentes

 


Três supostos insurgentes “caíram” nas mãos da população na tarde do último sábado, na aldeia Nova Zambézia, no distrito de Macomia, província de Cabo Delgado.

As fontes suspeitam que os supostos terroristas tenham caído nas mãos da população após fugirem da ofensiva das Forças de Defesa e Segurança (FDS). Os indiciados foram entregues às FDS, naquele distrito do centro do país.

Refira-se que este não é o primeiro caso a ser reportado naquele distrito. Na semana finda, fontes da “Carta” reportaram a captura de outros dois supostos terroristas, nas aldeias V Congresso e Chai, tendo sido entregues aos milicianos locais.

As fontes contam que os dois supostos terroristas foram executados, embora se tenham declarado vítimas dos terroristas (afirmaram ter escapado das bases dos terroristas, após quatro meses de sequestro).

Terroristas matam uma pessoa em Nangade e na Ilha Muichinga

Enquanto isso, em Nangade, norte da província de Cabo Delgado, uma pessoa foi morta e outra ficou gravemente ferida, na passada sexta-feira, após serem atingidas por tiros durante uma perseguição efectuada pelas tropas moçambicana e ruandesa aos terroristas, nas proximidades da aldeia Namiune.

Segundo as fontes, os tiros foram disparados pelos terroristas, durante a sua fuga, sendo que as FDS e as tropas ruandesas têm apertado o cerco nos últimos dias, obrigando a uma fuga em debandada dos terroristas.

Já há dias, uma embarcação, transportando deslocados dos ataques terroristas, foi interceptada na Ilha Muichanga, tendo sido assassinados os respectivos ocupantes. Entretanto, não se sabe quantas pessoas seguiam no referido barco


Intervenção ruandesa em Cabo delgado: Kigali garante alinhamento com SADC

 


O ministro ruandês dos Negócios Estrangeiros, Vicent Biruta, declarou, há dias, numa conferência de imprensa em que se fazia acompanhar pelo porta-voz das Forças de Defesa do Ruanda (RDF), Coronel Ronald Rwivanga, em Kigali, capital do Ruanda, que nenhum país da SADC tem problemas com a presença de tropas ruandesas na província de Cabo Delgado, onde estas ajudam a combater a insurgência.

O chefe da diplomacia ruandesa abordou, na ocasião, vários tópicos relacionados com assuntos regionais e globais que fizeram manchetes nas ultimas semanas, tendo-se referido a relatos de que alguns países, em particular, membros da Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC), levantaram preocupações com o facto de o Ruanda se ter adiantado ao bloco regional no destacamento de um contingente para Moçambique. "O que podemos dizer é que, antes de avançarmos, tivemos consultas com diferentes partes interessadas, como a União Africana e países interessados, em particular da SADC, e outros como França, EUA, Portugal e China”, disse Biruta, acrescentando: “não acordamos de manhã e decidimos avançar. Consultamos e depois partimos para o desdobramento. O que quer que tenha sido dito neste caso, não pode ser atribuído aos países, mas sim aos indivíduos a título pessoal”, disse Biruta.

Lembre-se, a pedido de Moçambique, o Ruanda destacou no início deste mês um contingente de 1.000 homens entre militares e polícias, como parte dos esforços para reprimir os insurgentes e restaurar a autoridade do Estado moçambicano na província de Cabo Delgado.

Ruanda acalma temores de prováveis ataques de represália 

Após a recente implantação em Moçambique, Kigali procura aliviar preocupações de prováveis retaliações dos militantes islâmicos. “Sabíamos que havia a possibilidade de sermos alvos, mas estamos prontos para assumir esse risco em nome dos nossos valores de protecção aos civis”, disse o porta-voz das Forças de Defesa do Ruanda, coronel Ronald Rwivanga e acrescentou: “Nós nos comprometemos a proteger os civis onde quer que estejam e isso é algo que decidimos como governo”, disse Rwivanga. 


Tunísia prende legisladores que criticam o presidente Saied

 


O posto de primeiro-ministro ainda está vago e parlamentares que criticam o presidente foram presos. Uma semana depois que Kais Saied assumiu o poder na Tunísia, temores de uma tendência autoritária levaram alguns observadores a expressarem sua preocupação no domingo.

Saied concedeu-se plenos poderes em 25 de julho e suspendeu o parlamento, dizendo que queria "salvar" o pequeno país do Magrebe, que tem sido atormentado por meses de impasses políticos e um novo pico mortal em Covid-19 - a Tunísia tem um dos piores taxas de mortalidade oficial do mundo.

Ao estabelecer este regime excepcional, denunciado por seus oponentes no partido Ennahdha, de inspiração islâmica, como um "golpe de estado", Saied também levantou a imunidade parlamentar dos deputados.

Nesse contexto, várias prisões causaram polêmica nos últimos três dias. Dois deputados do movimento nacionalista islâmico Al-Karama, partido ultraconservador aliado do Ennahdha, foram presos na noite de sábado.

Maher Zid e Mohamed Affes estão sob custódia no âmbito de uma "investigação da justiça militar", explicou no Facebook o líder do Al-Karama, Seifeddine Makhlouf.

Segundo o advogado, muito hostil ao presidente Saied, ele e os dois deputados estão sendo processados ​​em um caso relacionado a uma altercação ocorrida em março no aeroporto de Túnis. Eles são suspeitos de terem insultado policiais de fronteira que proibiram uma mulher de viajar.

Contactado pela AFP, não foi possível contactar o Ministério Público. Nenhum detalhe do sistema de justiça militar foi divulgado.

Al-Karama está entre as partes que denunciam um "golpe" do presidente Saied.

Na sexta-feira, um parlamentar independente, Yassine Ayari, que também denunciou um "golpe militar", foi preso sob uma sentença de prisão de dois meses proferida no final de 2018 por criticar os militares, segundo a justiça militar tunisiana. Seu encarceramento levantou preocupações de ONGs como a Human Rights Watch e a Amnistia Internacional.

"Liquidação de contas"

Diante dessas prisões, o partido Harak do ex-presidente da República Moncef Marzouki expressou em um comunicado sua "profunda preocupação". Esta formação, que não é aliada do Ennahdha na Assembleia, condenou uma “mudança para o acerto de contas políticas e a repressão das liberdades, contrariando as garantias dadas pelo chefe de Estado”.

Diante da preocupação de que o berço da Primavera Árabe esteja regredindo ao autoritarismo, Saied garantiu na sexta-feira que "não há medo" em relação às liberdades e direitos na Tunísia.

Citando o ex-presidente francês Charles de Gaulle, ele disse que não tinha mais idade para se tornar um ditador. Segundo ele, as prisões só dizem respeito a pessoas que já estão sendo processadas.

No entanto, a comunidade internacional está se tornando cada vez mais preocupada. No sábado, os Estados Unidos instaram a Tunísia a retornar rapidamente "ao caminho da democracia.

Uma semana após seu golpe, Saied ainda não nomeou um novo primeiro-ministro. No entanto, ele nomeou um ministro interino do interior, montou uma unidade de crise para lidar com a epidemia de Covid-19, chefiada por um oficial militar, e prometeu combater a corrupção que assola o país.

Alguns observadores estão começando a questionar a liderança de Saied em tirar a Tunísia de sua rotina.

As recentes detenções "representam um erro estratégico" e "não condizem com o discurso do presidente", reagiu à AFP o cientista político Slaheddine Jourchi.

“Todos esperavam que ele começasse com os arquivos perigosos de corrupção e conduzisse uma batalha direta contra partidos conhecidos, mas essas primeiras prisões preocuparam os oponentes”, observou.