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segunda-feira, 30 de janeiro de 2023

Mortes por tuberculose aumentaram em Angola

 


O número de mortes por tuberculose preocupa as autoridades angolanas. O país já encomendou medicamentos urgentes para tratar a doença. Os especialistas estão preocupados com as muitas pessoas que abandonam o tratamento.

Angola tem medicamentos e laboratórios para tratar a tuberculose, mas a doença é atualmente a terceira maior causa de mortalidade no país. O alerta é de Vita Vemba, consultor do Programa de Controlo, Prevenção e Combate à Tuberculose.

"Ela nunca ocupou esse lugar no passado. Já esteve em décimo lugar, mas rapidamente está a galgar essa supremacia na mortalidade dos angolanos", afirmou Vemba que defende ainda mais ações e intervenções em relação a tuberculose.

Angola deu recentemente "luz verde" à compra urgente de fármacos para tratar a doença. E, insiste Vita Vemba, há "laboratórios suficientes" para o diagnóstico e as condições necessárias para os pacientes.

"Hoje temos laboratórios de baciloscopia em vários centros de saúde. Com Unidades de Tratamento (UT) e Unidades de Diagnóstico e Tratamento (UDT) conseguimos tratar os pacientes junto à sua zona de residência, evitando que percorram longas distâncias para encontrar tratamento adequado", disse.

Mesmo assim, Angola é um dos 30 países do mundo com mais casos de tuberculose. Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), o país registou 325 casos por 100 mil habitantes, em 2021. Estima-se 51 mortes por 100 mil habitantes.

Elevada taxada de abandono de tratamento

Autoridades de saúde angolanas identificaram pelo menos 4.667 casos de tuberculose no Kwanza-Sul (Foto ilustrativa)Foto: Adolfo Guerra/DW

Na última década, tem havido uma tendência decrescente de casos, mas, segundo Margareth António, do Departamento de Informação, Educação e Comunicação do Ministério da Saúde, ainda há muita gente a abandonar o tratamento antes do tempo.

"A taxa de abandono do tratamento foi de 17%."

No ano passado, só na província do Kwanza-Sul, houve 273 casos de abandono do tratamento, num total de 4.667 casos registados de tuberculose. E uma taxa de abandono de 5%. É preocupante, afirma a chefe do Departamento de Saúde Pública, Tatiana Lunga.

"Porque sabemos que a tuberculose é uma doença oportunista, que afeta pessoas com sistema imunológico [em baixo], que já possuem outras doenças como o HIV/SIDA e outras", explicou Lunga.

De acordo ainda com a chefe do Departamento de Saúde Pública de Angola, as causas do abandono prendem-se com os doentes de baixa renda, que não têm uma alimentação equilibrada, "porque os medicamentos são muito fortes e, sem alimentação, desistem do tratamento."

O Fundo Global de Luta contra a SIDA, Tuberculose e Malária tem estado a ajudar os pacientes com a distribuição de cestas básicas alimentares. Os especialistas em saúde pedem o envolvimento da sociedade na luta contra a doença no país.


Fonte: Dw 

domingo, 29 de janeiro de 2023

Trump garante que pode resolver guerra na Ucrânia em 24 horas

 


O ex-presidente dos Estados Unidos da América (EUA), Donald Trump, reiterou, ontem, que a invasão russa da Ucrânia nunca teria acontecido se ainda estivesse na Casa Branca e que poderia resolver o conflito em 24 horas.

As declarações foram feitas no lançamento da sua campanha eleitoral para as presidenciais de 2024, em Colúmbia, no estado da Carolina do Sul.

“Eu já vos disse antes, isto nunca teria acontecido com a Rússia”, referiu Trump no seu discurso, acrescentando que o presidente russo, Vladimir Putin, nunca teria entrado na Ucrânia se fosse ele o líder norte-americano, escreve o Notícias ao Minuto.

“E mesmo agora eu podia resolver isso em 24 horas. É tão horrível o que aconteceu. Essas cidades estão demolidas agora”, frisou.

Esta não é a primeira vez que Trump afirma que teria conseguido evitar o conflito. Em Abril, numa entrevista, o republicano revelou que ameaçou Putin “como ele nunca foi ameaçado antes”.

Trump considerou ainda que o “mundo ficará em pedaços” devido à gestão de Joe Biden, e de outros líderes mundiais no conflito entre a Ucrânia e a Rússia. “Há um monte de gente estúpida a liderar”, disse Trump, que acrescentou que se os líderes mundiais “não forem inteligentes, podemos acabar numa guerra nuclear”.

DONALD TRUMP LANÇA CAMPANHA ELEITORAL

O ex-Presidente norte-americano Donald Trump lançou oficialmente, este sábado, a sua campanha eleitoral para as eleições presidenciais de 2024. Trump promete que o actual Chefe de Estado, Joe Biden não conseguirá mais quatro anos de governação.

A corrida às presidenciais de 2024 nos Estados Unidos da América começou com o lançamento da campanha eleitoral do ex-Presidente Donald Trump, cerca de três meses após ter anunciado a sua recandidatura à Casa Branca.

No seu discurso, durante uma aparição em Colúmbia, no Estado da Carolina do Sul, Trump disse estar convicto de que Joe Biden não será reeleito: “Esta campanha é sobre o futuro, sobre problemas. Joe Biden pôs os Estados Unidos da América no caminho rápido para a ruína e para a destruição. Vamos garantir que não consiga mais quatro anos”.

Na sua campanha, Donald Trump inclui questões de imigração e crimes que afectam o país e promete adoptar políticas diferentes das de Joe Biden.

“Precisamos de um líder que se levante pela América”, afirmou Trump advertindo que as eleições presidências de 2024 serão a última oportunidade de salvação para os Estados Unidos da América.

Até o momento, Donald Trump é o único candidato declarado para as eleições presidenciais de 2024.


Fonte: O país 

China regista 6.364 mortes por Covid-19 numa semana



As autoridades afirmaram que 289 mortes foram causadas diretamente pela covid-19 e que nos restantes 6.075 óbitos outras condições subjacentes também desempenharam um papel.

O número de mortes durante o período de sete dias representa uma queda de quase 50% em relação aos sete dias anteriores, quando foram registados 12.658 óbitos.

A última atualização das autoridades reporta a quase 216.000 hospitalizados par covid-19 a nível nacional a 26 de janeiro, dos quais cerca de 1.894 se encontravam em estado grave.

Nas últimas semanas foi questionada a veracidade dos números da morte na China avançados pelas autoridades: a empresa britânica de análise do setor da saúde Airfinity estimou recentemente que se podia atingir as 36.000 mortes por dia durante as férias de Ano Novo Lunar, quando milhões de chineses viajam por todo o país.

Durante a semana de feriados foram registadas 308 milhões de viagens, mais 23,1% do que no mesmo período em 2022, quando os limites de mobilidade estavam em vigor durante a política "zero covid".

Após quase três anos de duras restrições, confinamentos e encerramentos fronteiriços quase totais que acabaram por se materializar em protestos em várias partes do país, a China começou a desmantelar a política de "zero covid" no início de dezembro.


Fonte:Ao Minuto

Israel anuncia novas medidas para combater o terrorismo

 


Na sequência dos ataques em Jerusalém Oriental, o gabinete de segurança israelita decidiu facilitar o acesso dos cidadãos às armas de fogo. "Estamos preparados para qualquer cenário", disse o primeiro-ministro Netanyahu.

Em resposta aos recentes ataques em Jerusalém, os cidadãos israelitas deverão obter mais fácil e rapidamente licenças para armas de fogo no futuro, de acordo com um anúncio feito pelo gabinete do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu no sábado à noite após a reunião de emergência. Ainda não foram dados pormenores sobre como serão exatamente as facilitações para a aquisição de armas.

Revogação dos direitos de segurança social

O Gabinete de Segurança também decidiu tomar medidas contra membros da "família de terroristas apoiantes de terrorismo". Isto inclui alegadamente a retirada dos seus benefícios sociais e o acesso aos cuidados de saúde. Ainda não se sabe como será verificado exatamente se alguém é um apoiante do terror.

Além disso, foi decidido que o exército e a polícia deveriam recolher armas ilegais de uma forma direcionada. Outros passos, tais como "reforçar os colonatos judeus", deverão ser publicados posteriormente.

O gabinete de segurança estava reunido para abordar a situação após o ataque aos visitantes de uma sinagoga em Jerusalém Oriental que deixou sete mortos e um ataque que feriu dois, também em Jerusalém Oriental. Perto de Jericó, na Cisjordânia, houve outra tentativa de ataque no sábado, de acordo com o exército israelita. Um homem disparou um tiro contra um restaurante, disse ele. No entanto, alegadamente teve problemas com a sua arma, o que impediu mais tiros e baixas. Ninguém foi ferido. Está a decorrer uma caça ao atirador.

JerusalemJerusalem

O exército e a polícia reforçam a sua presença nas ruas após os ataquesFoto: Ronen Zvulun/REUTERS

Netanyahu adverte israelitas

O primeiro-ministro tinha anunciado antes da reunião de emergência que haveria uma resposta "forte" aos ataques sangrentos. Segundo Netanyahu, a resposta seria "rápida e precisa". "Não temos como objetivo uma escalada, mas estamos preparados para qualquer cenário". Instou novamente os seus compatriotas a não fazer justiça pelas suas próprias mãos, mas a deixar o exército, o Governo e as forças de segurança fazer o seu trabalho.

A situação de segurança em Israel e nos territórios palestinianos tornou-se muito mais tensa nos últimos tempos. De acordo com fontes palestinianas, nove pessoas foram mortas numa rusga pelas forças israelitas num campo de refugiados em Jenin na quinta-feira (26.01). Este foi o maior número de mortes numa tal operação em anos. O Hamas, o grupo terrorista que governa a Faixa de Gaza, expressou o seu agrado pelo ataque em frente a uma sinagoga em Jerusalém Oriental.

Mais de 600.000 colonos israelitas vivem na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental. Os palestinianos reivindicam os territórios para um futuro Estado da Palestina com a Jerusalém Oriental Árabe como capital. O Hamas militante é classificado como uma organização terrorista pela Alemanha, União Europeia e EUA, bem como por alguns estados árabes.

Protestos contra o Governo de extrema-direita

Pela quarta noite de sábado consecutiva, dezenas de milhares de pessoas manifestaram-se em Israel contra o Governo de Netanyahu. O protesto foi dirigido principalmente contra os planos do Governo para reduzir a influência dos tribunais e assim enfraquecer o sistema judicial.

Os planos controversos do Ministro da Justiça Jariv Levin prevêem, entre outras medidas, que uma maioria no Parlamento, o Knesset, deveria ser suficiente para aprovar leis - mesmo que o Supremo Tribunal as tenha anteriormente considerado inconstitucionais. O campo religioso de direita, ao qual Levin também pertencia, acusou repetidamente o Supremo Tribunal de interferir excessivamente nas decisões políticas.

Tel Aviv Tel Aviv 

Protestos em massa em Tel Aviv contra o novo Governo do primeiro-ministro NetanyahuFoto: Oren Alon/REUTERS

A oposição teme pela democracia no país, tendo em conta as reformas planeadas. Os peritos advertem que a separação de poderes será de facto abolida se os planos forem implementados. A coligação governamental de direita com o partido conservador Likud de Netanyahu também inclui partidos ultraortodoxos e nacionalistas.

Os recentes ataques também preocuparam os manifestantes. Os manifestantes acenderam velas em memória das vítimas. Também fizeram um minuto de silêncio por aqueles que foram mortos.


Fonte:Dw

sábado, 28 de janeiro de 2023

Moçambique espera decidir futuro da LAM até março

 


O ministro dos Transportes e Comunicações disse ter recebido em dezembro um relatório sobre a situação das Linhas Aéreas de Moçambique (LAM), decorrendo "o processo de revisão, reavaliação e validação do relatório".

O ministro dos Transportes e Comunicações moçambicano, Mateus Magala, afirmou este sábado (28.01) que espera decidir o futuro das Linhas Aéreas de Moçambique (LAM) até março.

"Penso que até março estaremos em condições de tomar uma decisão sobre o futuro da LAM", indica um comunicado divulgado hoje, citando declarações feitas pelo ministro no final de uma visita à LAM, na sexta-feira.

Mateus Magala disse ter recebido em dezembro um relatório sobre a situação da empresa, decorrendo "o processo de revisão, reavaliação e validação do relatório”.

"O que pretendemos é ter uma companhia que nos orgulha, sustentável, competitiva, que não representa um custo para o Governo e que capitalize o mercado nacional, onde detém quase o monopólio", sublinhou.

A escolha vai ser feita "com uma mente empresarial”, disse.

"Não posso avançar se vamos privatizar ou transformar a empresa numa sociedade”, referiu, acrescentando que a avaliação em curso "envolve pessoas de topo na região e no mundo em matéria de aviação e reformas”.

Uma análise do Centro de Integridade Pública (CIP), organização não-governamental moçambicana, divulgada no final do ano, apontou a LAM como uma das empresas tecnicamente insolventes do setor empresarial do Estado - a sobreviver de injeções de capital e de garantias estatais para responder perante os credores, e, como tal, representando um elevado risco para a dívida pública.

Reforçar a fiscalização e gestão das empresas do setor empresarial e melhorar o controlo da dívida são compromissos do Governo moçambicano com o Fundo Monetário Internacional (FMI) no âmbito do programa de assistência financeira de 470 milhões de dólares (sensivelmente o mesmo valor em euros) até 2025.


Fonte:Dw

Aumenta número de mortes por COVID-19 no mundo

 


A Organização Mundial da Saúde alerta para o aumento do número de mortes pela COVID-19 no mundo. A falta de vacinas e outros suplementos continuam a ser a causa do aumento de casos da doença

Passam esta segunda-feira três anos desde que a COVID-19 foi declarada Emergência de Saúde Pública Internacional pela Organização Mundial da Saúde.

Dados apresentados pelo director geral da OMS, Tedros Adhanom, indicam que o número de mortes pela pandemia viral tende a subir.

Em Outubro do ano passado, o número de mortes semanais relatadas era de menos de 10 mil por semana, enquanto na semana passada foram registadas cerca de 40 mil, mais da metade na China.

Tedros Adhanom lembrou ainda que o levantamento das restrições para evitar a propagação do SARS-CoV-2 na China levou a um aumento acentuado nas mortes no país mais populoso do mundo.

O dirigente, que falava na abertura da 14.ª reunião do Comité de Emergência da OMS sobre a COVID-19, referiu também que a resposta global à doença continua com falhas, porque em muitos países vacinas, terapias e diagnósticos essenciais na prevenção de doenças graves, salvando vidas ainda não chegaram aos que mais deles precisam.


Fonte:O país 

EUA financiam mitigação das mudanças climáticas

 


Os Estados Unidos da América (EUA) cerca de 1, 2 mil milhões de meticais, para mitigar os efeitos ambientais das mudanças climáticas no país.


O anúncio foi feito, nesta quinta-feira, pela embaixadora dos Estados Unidos da América nas Nações Unidas, Linda Greenfield, que se encontra de visita a Moçambique.


A diplomata explicou que o valor se destina, entre outras acções, para o repovoamento do mangal e a protecção costeira.


“Até aqui, a melhor parte do meu dia, hoje, é que me juntei a um grupo de activistas ambientais que trabalham em prol da protecção do mangal, na zona costeira “, disse, à saída de um encontro mantido com a ministra dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, Verónica Macamo.



ONU alerta para risco de fome e emigração na Síria



As Nações Unidas (ONU) denunciaram, esta sexta-feira, que o número de sírios que sofre de fome atingiu um novo recorde após 12 anos de guerra civil.

“Na Síria, a fome atingiu um nível nunca visto em 12 anos. Doze milhões de pessoas não sabem como vão conseguir a próxima refeição. A estes, há a juntar outras 2,9 milhões de pessoas em risco de passar fome”, revelou o Programa Alimentar Mundial (PAM) num comunicado, citado pelo Notícias ao Minuto.

Segundo a Organização, mais de 90 por cento da população síria vive abaixo da linha da pobreza desde que começou em 2011 a sangrenta guerra no país, que matou quase meio milhão de pessoas e devastou a infraestrutura.

A Síria, cuja economia entrou em colapso, é agora o sexto maior país com mais pessoas em risco de insegurança alimentar.

Os preços dos alimentos na Ístria, que também foi atingida pela seca, cólera e COVID-19, aumentaram 12 vezes nos últimos três anos e a malnutrição infantil e materna também está a “aumentar a um ritmo sem precedentes”, acrescentou o PAM.

Se a comunidade internacional não ajudar a Síria, o país corre o risco de enfrentar “outra onda de emigração em massa”, disse nesta semana o director do PAM, David Beasley, durante uma visita à Síria.


Fonte:Opais 

sexta-feira, 27 de janeiro de 2023

EUA criticam posição neutral de Moçambique face à guerra

 


A embaixadora dos EUA nas Nações Unidas disse respeitar a política externa de Moçambique, mas reafirmou a posição de que não se pode ser neutral face à guerra na Ucrânia.

"Não podemos ser neutros quando há um país que ataca outro, em particular quando esse país é membro do Conselho de Segurança da ONU", referiu, numa alusão à Rússia.

"É importante que o mundo veja isto pelo que é: um ataque à carta de princípios das Nações Unidas, à soberania de um país independente e a um vizinho. Apelamos ao mundo para ajudar a Ucrânia a defender-se", referiu Linda Thomas-Greenfield, em conferência de imprensa no final de uma visita de dois dias a Moçambique.

Não obstante, "as posições de Moçambique, são as posições de Moçambique", sublinhou.

"Não pedimos aos países para tomarem partido por um lado ou escolherem entre amigos. Moçambique é um país independente e toma as suas posições", acrescentou.

Moçambique tem-se abstido nas votações de condenação à Rússia nas Nações Unidas e assumiu em janeiro o mandato de dois anos como membro não permanente do Conselho de Segurança.

O Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, tem referido que a neutralidade coloca Moçambique em melhor posição de promover o diálogo.

"Trabalhamos juntos com Moçambique"


Moçambique é membro não permanente do Conselho de Segurança das Nações Unidas

Independentemente das diferenças, Linda Thomas-Greenfield reafirmou hoje o desejo de trabalhar em proximidade com Moçambique, sobretudo em áreas como a crise climática e segurança na África Austral.

"Trabalhamos juntos com Moçambique e com cada membro do Conselho de Segurança" porque se os países que o compõem não cooperarem, o órgão "não funciona", frisou.

A embaixadora norte-americana esteve esta sexta-feira (27.01) com responsáveis pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) em Moçambique, que lhe relataram escassez de alguns produtos e subida de preços vertiginosa de noutro, como os fertilizantes, desde o início da guerra na Ucrânia.

São fatores que agravam a insegurança alimentar em África, frisou, mas "os registos mostram que a Rússia exportou pelo menos tanto, senão mais trigo, depois da guerra do que antes".

Face aos riscos globais, os EUA "apoiam a iniciativa do secretário-geral da ONU para o Mar Negro, para viabilizar mais exportações da Ucrânia e Rússia", comentou.

"Mas apesar da iniciativa, a Rússia continua a bloquear o acesso ao Mar Negro", dificultando o escoamento de trigo, "com grande impacto" em África, concluiu.

Antes de deixar Moçambique em direção ao Quénia, no périplo por África, Linda Thomas-Greenfield visitou agências da ONU e considerou que o "impacto da ajuda internacional ao povo moçambicano tem sido impressionante”.

Os EUA são o maior doador de ajuda humanitária a Moçambique.


De África 

Militares dos EUA matam líder do Estado Islâmico na Somália



As forças de operações especiais dos Estados Unidos mataram Bilal al-Sudani, um alto responsável do grupo Estado Islâmico, e outros dez terroristas no norte da Somália, revelaram esta quinta-feira fontes do governo.

A operação teve como alvo Bilal al-Sudani, um importante facilitador financeiro para a organização terrorista em todo o mundo e decorreu num complexo de cavernas montanhosas.

O Presidente norte-americano, Joe Biden, foi informado na semana passada sobre a proposta para a missão, que surgiu após meses de planeamento.

Biden deu a sua aprovação final para a realização desta operação esta semana, de acordo com dois funcionários da sua administração que informaram os jornalistas sob a condição de anonimato.

Ligação ao Al-Shabab

Al-Sudani, que estava no radar das autoridades de inteligência dos EUA há anos, desempenhou um papel fundamental ajudando a financiar as operações do Estado Islâmico (EI) em África, bem como o braço terrorista ISIS-K que opera no Afeganistão, acrescentaram as mesmas fontes.

Este terrorista tinha sido originalmente assinalado pelo Departamento do Tesouro, em 2012, pelo seu papel no Al-Shabab, outra organização terrorista que opera na Somália.

Grupo terrorista al-Shabab é financiado com extorsão


"Dada a localização remota da operação, a avaliação é de que nenhum civil foi ferido ou morto. A proteção de civis continua a ser uma parte vital das operações do comando para promover maior segurança para todos os africanos", destacou, por sua vez, Comando Militar Norte-Americano para África (AFRICOM), em comunicado.

Um norte-americano envolvido na operação foi mordido por um cão militar, mas não ficou gravemente ferido, segundo fonte do governo.

As autoridades norte-americanas forneceram poucos detalhes sobre como a operação foi realizada ou as circunstâncias que envolveram a morte de Al-Sudani.

Um oficial destacou que as forças dos EUA pretendiam capturar Al-Sudani, mas que essa opção não se mostrou "viável" quando a operação foi realizada.

Ataque do AFRICOM

A operação ocorre dias depois do AFRICOM ter anunciado que conduziu um ataque coletivo de autodefesa a nordeste de Mogadíscio, a capital, perto de Galcad.

Nessa ação, as forças do Exército Nacional da Somália estavam envolvidas em combates intensos, após um ataque prolongado e intenso de mais de 100 combatentes do Al-Shabab.

Os EUA estimaram que aproximadamente 30 combatentes do Al-Shabab foram mortos nessa operação.

A ofensiva das forças somalis contra o Al-Shabab foi descrita como a mais significativa em mais de uma década.


 Fonte:Dw