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terça-feira, 7 de fevereiro de 2023

Criminalidade transfronteiriça África do Sul-Moçambique: Soldados sul-africanos recuperam carros “roubados”

 


Os números oficiais da Divisão de Operações Conjuntas da Força de Defesa Nacional (SANDF) mostram que, durante o mês de Janeiro, os soldados sul-africanos recuperaram 18 veículos, a maioria de última geração, para além de três motocicletas. Os veículos estavam a ser contrabandeados para fora da África do Sul através das fronteiras terrestres com Moçambique, E-swatini, Lesotho e Zimbabwe.

A reforçar um aparente “boom” nas exportações de viaturas roubadas estão 15 veículos recuperados com destino a Moçambique. Uma operação realizada no passado dia 28 de Janeiro por membros do 15º Batalhão de Infantaria ao longo da fronteira com Moçambique apreendeu três veículos roubados, que acabaram sendo recuperados após um tiroteio com contrabandistas de veículos.

Em resposta às reclamações dos residentes do norte de KwaZulu-Natal, o Serviço de Polícia (SAPS) indicou que 100 agentes da polícia seriam transferidos para a área com instruções específicas para combater o roubo de veículos. Isso acontece depois que os moradores disseram à polícia, incluindo o comissário nacional, general Fannie Masemola, que estavam a perder um número crescente de veículos destinados a Moçambique para sindicatos criminosos.

Foi ainda relatado que Masemola contou na reunião em Hluhluwe que as últimas estatísticas da polícia mostram um declínio no roubo de veículos no norte de KwaZulu-Natal, sendo que mais recursos seriam necessários para serem implantados “a longo prazo” para reduzir ainda mais esse crime específico.

O contrabando com um valor estimado em mais de 4 milhões de rands foi abortado por soldados sul-africanos em Janeiro e incluía narcóticos como dagga e kat, de acordo com a Directoria de Comunicação Corporativa (DCC) da SANDF. Como sempre, Moçambique foi o maior “exportador” de contrabando (mais de 2,9 milhões rands) com contrabandistas tentando entrar na África do Sul via Cabo Oriental a partir do Lesotho, o segundo maior exportador ilegal com contrabando apreendido avaliado em 1,1 milhão de rands.

Desde Janeiro está em curso a Operação Cobre (parar a imigração ilegal) com a “captura” de mais de quatro mil e trezentos (4300) ilegais. Moçambique volta a ser o primeiro contribuinte seguido do Zimbabwe com 1204 ilegais.

“Durante a época festiva houve um elevado número de imigrantes a deslocar-se da África do Sul para o Lesotho e, em Janeiro, houve um grande fluxo de imigrantes legais e ilegais do Lesotho para a África do Sul. As actividades criminosas aumentaram nesse período. Para conter todas as actividades ilegais, os soldados estiveram envolvidos em operações conjuntas com diferentes grupos de segurança”, disse o Tenente VJ Fuzani.

“Para mitigar a escalada da criminalidade durante a época festiva, as operações conjuntas e as operações militares independentes foram intensificadas. As operações entre 15 de Dezembro e 20 de Janeiro foram frutíferas, incluindo a prisão de 3.028 pessoas sem documentos, uma bomba de fumaça de morteiro de 81 mm e uma bala de 7,62 mm. Dois veículos com reboques foram apreendidos por transportar gado roubado”, informou a Força Nacional de Defesa da África do Sul. Drogas, cigarros e gado foram também recuperados junto com veículos roubados.

Nos últimos anos, o roubo e exportação de veículos para países vizinhos é aparentemente um “sector em crescimento”, a avaliar pelos bens recuperados por soldados e agentes da polícia sul-africana


Cartamoz 

Ruanda alarga apoio militar para a zona sul de Cabo Delgado



As Forças Armadas do Ruanda estenderam a ação para a zona sul da província de Cabo Delgado, alargando o apoio a Moçambique no combate ao terrorismo além da área dos projetos de gás, segundo informação divulgada pelas tropas.

Os projetos de gás, suspensos devido a ataques, estão no distrito de Palma, na ponta nordeste da província, mas as forças ruandesas “têm em curso uma operação lançada desde 21 de dezembro” no distrito de Ancuabe, a sul, anunciaram em comunicado.

“O ministro da Defesa de Moçambique, major-general Cristóvão Chume, juntamente com o vice-comandante das forças armadas moçambicanas, tenente-general Bertolino Capetine, visitaram as forças do Ruanda no distrito de Ancuabe”, lê-se no documento publicado no domingo.

Os dirigentes moçambicanos receberam informação sobre o ponto de situação pelo brigadeiro-general Frank Mutembe, comandante do grupo de combate designado.

“Receberam um ‘briefing’ sobre as operações em curso” e o ministro moçambicano “mostrou apreço pelo trabalho que tem sido feito no terreno até agora”, conclui o comunicado Ruanda 

O distrito acolhe minas de grafite, recurso valorizado nos últimos anos devido à procura para fabrico de baterias dos novos automóveis elétricos.

No entanto, houve minas que suspenderam a atividade durante algum tempo em meados de 2022, devido a ataques de insurgentes que se presume estejam em debandada do nordeste da província, onde viram as bases clandestinas destruídas.

Os mesmos grupos dispersos são suspeitos de protagonizar os mais recentes ataques contra civis noutros distritos das proximidades.

A província de Cabo Delgado enfrenta há cinco anos uma insurgência armada com alguns ataques reclamados pelo grupo extremista Estado Islâmico.

A insurgência levou a uma resposta militar desde julho de 2021 com apoio do Ruanda e da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC), libertando distritos junto aos projetos de gás, mas surgiram novas vagas de ataques a sul da região e na vizinha província de Nampula.

O conflito já fez um milhão de deslocados, de acordo com o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), e cerca de 4.000 mortes, segundo o projeto de registo de conflitos ACLED.


Fonte: Cartamoz 

Membro da Médicos Sem Fronteiras morre em um ataque na província de Cabo Delgado

 


A Médicos Sem Fronteiras (MSF) comunica o desaparecimento físico de um funcionário na sequência de um ataque ocorrido em uma estrada entre os distritos de Macomia e Pemba, na província de Cabo Delgado. O referido funcionário da MSF foi ferido no dia da sua folga em um transporte público quando viajava para visitar a sua família na Cidade de Pemba.

Federica Nogarotto, chefe da Missão da MSF em Moçambique disse em comunicado da MSF que passadas poucas horas após o funcionário ter ficado gravemente ferido no ataque, ele “perdeu a vida enquanto recebia cuidados médicos em uma unidade sanitária próxima, e deixa esposa e cinco filhos”.

O referido funcionário era motorista no projecto da MSF em Macomia desde agosto de 2019. A MSF fala do “seu empenho em ajudar famílias deslocadas que inúmeras vezes colocaram-no em cenários de extremo riscos e mesmo assim ele nunca recuava nas suas actividades”.

“Hoje estamos de luto. E estamos a dar todo o apoio à família do nosso colega”, disse a chefe da Missão da MSF em Moçambique um extracto da referida nota de imprensa.

A MSF diz estar “alarmada com os altos índices de violência no norte de Moçambique e ataques indiscriminados que matam e ferem civis em Cabo Delgado regularmente”. Actualmente a MSF encontra-se desenvolvendo actividades em Cabo Delgado desde 2019, incluindo cuidados primários de saúde, saúde mental e apoio psicossocial, distribuição de itens básicos, e actividades de promoção da saúde.

De referir que de acordo com o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), o conflito em Cabo Delgado já causou mais de um milhão de deslocados, e cerca de 4.000 mortes.

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2023

Renamo diz que o seu ex-guerrilheiro foi morto por um esquadrão da morte

 


A Renamo acusa agentes da Unidade de Intervenção Rápida de assassinar um dos seus membros na província de Tete. O partido afirma haver evidências de que se trata de mais um crime dos esquadrões da morte que estão institucionalizados no país para silenciar pessoas que pensam de forma diferente.

O assassinato do ex-gerrilheiro da Renamo ocorreu no passado dia 30 de Janeiro no distrito de Moatize, província de Tete. Três dias depois, o delegado provincial do partido repudiou o acto macabro e acusou a Frelimo de ser o responsável.

Esta segunda-feira, uma semana após o sucedido, o porta-voz da Renamo, José Manteigas contou que o finado foi interpcetado por volta das 12 horas por homens trajados de uniforme da Unidade de Intervenção Rápida, da PRM, e depois levado de viatura até a uma mata onde teria sido assassinado.

“O malogrado, fazendo-se transportar na sua motorizada, foi imobilizado por uma viatura de marca Mahindra, de cor branca, que transportava três indivíduos mascarados e trajados de fardamento da Unidade de Intervenção Rápida. De seguida, agrediram-no, levaram-no à força para o interior da viatura e seguiram em direcção à província de Manica. Chegados a uma zona entre os distritos de Changara e Guro, localidade de Bunga, povoado de Nhapungo a 15 metros da EN7, assassinaram-no e carbonizaram o seu corpo com três pneus”, referiu José Manteigas.

Contudo, a Renamo diz tratar-se de uma tentativa de silenciar os seus membros. “Pelo modus operandi, há evidências de que se trata de mais um crime dos esquadrões da morte que estão institucionalizados no país pelo regime do dia, com o objectivo de silenciar os membros da Renamo, e os cidadãos em geral, que pensam de forma diferente”, acrescentou.

O partido entende ainda que o assassinato pode manchar o processo de DDR em curso, daí que exige o rápido esclarecimento e responsabilização dos autores.


Fonte:O país 

Número de mortos se aproxima de 2.000 na Turquia e na Síria após grandes terremotos

 


Uma operação de resgate está em andamento em grande parte do sul da Turquia e norte da Síria após um grande terremoto que matou mais de 1.900 pessoas

O terremoto de magnitude 7,8 ocorreu perto de Gaziantep nas primeiras horas da segunda-feira, enquanto as pessoas dormiam

Um novo tremor de magnitude 7,5 ocorreu por volta das 13h30, horário local (10h30 GMT), que as autoridades disseram "não ser um tremor secundário".

A agência de desastres do país diz que mais de 1.100 pessoas foram mortas somente na Turquia após o primeiro terremoto, e mais de 5.300 ficaram feridas

Autoridades sírias registram 783 mortos e mais de 2.000 feridos, segundo a agência de notícias AFP

Equipes de resgate estão correndo para salvar pessoas presas sob os escombros depois que centenas de prédios desabaram nos dois países

Líderes mundiais prometeram enviar ajuda depois que a Turquia emitiu um apelo internacional por ajuda

Milhões de pessoas na Turquia, Síria, Líbano, Chipre e Israel sentiram o terremotoANÚNCIO


Equipes de resgate tentam alcançar moradores presos dentro de prédios desabados no Galleria Apartment em Diyarbakir, sudeste da Turquia

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Número de mortos se aproxima de 2.000 na Turquia e na Síria após grandes terremotos

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Uma operação de resgate está em andamento em grande parte do sul da Turquia e norte da Síria após um grande terremoto que matou mais de 1.900 pessoas

O terremoto de magnitude 7,8 ocorreu perto de Gaziantep nas primeiras horas da segunda-feira, enquanto as pessoas dormiam

Um novo tremor de magnitude 7,5 ocorreu por volta das 13h30, horário local (10h30 GMT), que as autoridades disseram "não ser um tremor secundário".

A agência de desastres do país diz que mais de 1.100 pessoas foram mortas somente na Turquia após o primeiro terremoto, e mais de 5.300 ficaram feridas

Autoridades sírias registram 783 mortos e mais de 2.000 feridos, segundo a agência de notícias AFP

Equipes de resgate estão correndo para salvar pessoas presas sob os escombros depois que centenas de prédios desabaram nos dois países

Líderes mundiais prometeram enviar ajuda depois que a Turquia emitiu um apelo internacional por ajuda

Milhões de pessoas na Turquia, Síria, Líbano, Chipre e Israel sentiram o tereno.

'Pensamos que era o apocalipse'

Equipes de resgate procuram sobreviventes nos escombros de um prédio que desabou na cidade de Diyarbakir

Equipes de resgate procuram sobreviventes nos escombros de um prédio que desabou na cidade de Diyarbakir, no sul do país.Legenda da imagem: Equipes de resgate procuram sobreviventes nos escombros de um prédio desabado na cidade de Diyarbakir, no sul

Moradores de algumas das cidades atingidas pelos terremotos de hoje descreveram o choque e o medo de experimentar dois tremores tão grandes em rápida sucessão.

Tulin Akkaya, que vive em Diyarbakir, cerca de 180 milhas a leste de onde os terremotos ocorreram, disse que ainda estava tentando se recompor após o primeiro terremoto quando ocorreu o segundo.

"Estou com tanto medo. Senti [isso] fortemente porque moro no último andar", disse ela à agência de notícias AFP.

"Corremos para fora em pânico. Não posso voltar para o meu apartamento agora - não sei o que vai acontecer a seguir."

O epicentro do primeiro terremoto, que teve força de 7,8, foi perto da cidade de Gaziantep, enquanto o do segundo, de 7,5, foi cerca de 130 quilômetros ao norte, na província de Kahramanmaras.

Melisa Salman, que mora em Kahramanmaras, disse que viver em uma zona de terremoto significava que ela estava acostumada a "ser abalada", mas que hoje foi "a primeira vez que experimentamos algo assim".

"Nós pensamos que era o apocalipse", disse ela.

Halis Aktemur, outro morador de Diyarbakir, foi um dos primeiros a chegar ao local após o desabamento do primeiro grande prédio da cidade, e se juntou a outros para ajudar a retirar os sobreviventes dos escombros.

"Conseguimos [salvar] três pessoas, mas duas morreram", disse ele. "Depois do segundo terremoto, não posso ir a lugar nenhum. Estou pensando que eles precisarão da minha ajuda novamente."

Terrorismo em Cabo Delgado: 51 pessoas morreram em menos de 10 dias

 


Os ataques terroristas em Cabo Delgado continuam a semear dor e luto, tendo em conta que, em menos de 10 dias (de 25 de Janeiro a 03 de Fevereiro), 51 pessoas perderam a vida entre civis, membros das forças governamentais e terroristas. Os dados mostram que, no dia 1 de Fevereiro, sete (07) pessoas morreram carbonizadas por volta das 12:00 horas, numa emboscada terrorista, ao longo da estrada N380, na zona de Nangololo, posto administrativo de Muaguide, distrito de Meluco.

Durante esta incursão, pelo menos nove (09) pessoas ficaram feridas, das quais, seis (06) em estado grave, encontrando-se em tratamento nos hospitais provincial de Pemba e central de Nampula.

Antes deste ataque, os terroristas atacaram, no passado dia 31 de Janeiro, a aldeia Iba, onde mataram 15 pessoas, na sua maioria elementos da Força Local, também conhecidos por "Namparamas". Numa reportagem fotográfica, divulgada pelos canais de propaganda dos terroristas, o grupo reivindicava a morte por decapitação de treze (13) elementos da Força Local.

Entretanto, fontes da "Carta" confirmam que pelo menos seis terroristas terão sido abatidos pelos “Namparamas” durante uma troca de tiros nas proximidades da aldeia Iba.

Segundo o mais recente relatório do Cabo Ligado, produzido pela ACLED, no dia 25 de Janeiro findo, um grupo terrorista escalou a aldeia Calugo, do lado norte da vila de Mocímboa da Praia, sem causar violência, mas no dia 26 foi perseguido pelas Forças de Segurança do Ruanda e, numa troca de tiros, na região de Luxeti, 13 terroristas foram mortos e dois militares ruandeses ficaram feridos. O documento indica que as confrontações entre as duas partes se prolongaram até dia 29 de Janeiro, com o registo de mortes na zona de Marere.

Fontes disseram à "Carta" que as forças do Ruanda que controlam o cordão de segurança no distrito de Mocímboa da Praia estabeleceram uma nova base na aldeia Luxeti.


Fonte: Cartamoz 

Escândalo no Tribunal Administrativo: Contador Geral acusado de vender processos de auditoria

 


Quase três anos e sete meses depois de terem contestado, através de um “abaixo-assinado”, a liderança de Machatine Munguambe, então Presidente do Tribunal Administrativo, funcionários da instituição responsáveis por auditar contas públicas voltam a denunciar casos de nepotismo e corrupção naquele órgão de soberania, desta vez envolvendo o Contador-Geral da Contadoria de Contas e Auditoria, Jeremias Zuande.

Numa carta de 29 páginas, a que “Carta” teve acesso, os funcionários do Tribunal Administrativo acusam Jeremias Zuande, dentre vários pecados, de estar a vender processos de auditoria, com destaque para os processos de auditoria à Assembleia da República e ao Conselho Municipal da Cidade da Matola.

No documento consultado pela “Carta”, lê-se que o Tribunal Administrativo dispõe de uma equipa de trabalho montada por Jeremias Zuande que responde aos seus comandos e aos seus desejos. Um dos casos, relata a queixa, aconteceu em 2016, quando o Tribunal Administrativo realizou uma auditoria às contas da Assembleia da República, na altura liderada por Verónica Macamo, cujos resultados nunca foram reportados.

Nesse ano, narra o documento, os técnicos destacados para auditar as contas do parlamento constataram diversas irregularidades de gestão, que não foram relatadas por ordem de Jeremias Zuande. O Contador-Geral da Contadoria de Contas e Auditoria orientou a sua equipa a apagar o Relatório Preliminar de Auditoria, tudo porque alegadamente tinha promessa de ser promovido ao cargo de Juiz Conselheiro, um pacto que nunca mais se realizou.

Outro caso de auditorias “mal-paradas” é referente ao Conselho Municipal da Cidade da Matola, na província de Maputo. O documento refere que uma equipa de auditores foi mandatada àquela Edilidade para realizar uma auditaria ao exercício económico de 2015 (Processo n.º 2574/2016), porém, Jeremias Zuande engendrou um esquema para ocultar casos de má gestão naquele Município, tendo orientado o chefe da equipa a impedir o contacto entre os auditores e os técnicos da instituição auditada.

Para piorar, diz o documento, Zuande orientou o chefe de auditores do Tribunal Administrativo a não elaborar o Relatório de Auditoria, alegando ter perdido a Pasta de Evidências das Auditorias. No entanto, estranhamente, o documento seria enviado ao Tribunal Administrativo em Junho de 2019, mas sem qualquer referência às irregularidades constatadas pelos auditores.

Devido às relações de promiscuidade existentes envolvendo o Contador-Geral da Contadoria de Contas e Auditoria, diz a denúncia, o Conselho Municipal da Cidade da Matola tem enviado, todos os anos, Contas de Gerências ao Tribunal Administrativo, mas quando é notificado a proceder com o contraditório às análises dos auditores, a Edilidade remete-se ao silêncio, perante um olhar impávido da instituição responsável por auditar as contas públicas.

Os funcionários do Tribunal Administrativo acusam ainda o Contador-Geral da Contadoria de Contas e Auditoria de falsificar o Relatório de Auditoria aos Fundos da Covid-19, alegadamente para impressionar o Governo. Contam que Jeremias Zuande terá ordenado os seus “pupilos” a apagarem as irregularidades mais gritantes que constavam do documento.

A venda de processos de auditoria, revela a queixa, envolve também projectos financiados pelo Banco Mundial, cuja auditoria é feita pelo Tribunal Administrativo com base num acordo firmado entre ambas instituições. A queixa revela que os relatórios de auditoria aos projectos financiados pelo Banco Mundial são enviados com pareceres “limpos” e “favoráveis”, facto que deriva do trabalho da “correcção” dos documentos, que é realizado pelo Contador-Geral da Contadoria de Contas e Auditoria aos trabalhos feitos pelos técnicos, processo recompensado pelos gestores dos projectos visados.

Os funcionários do Tribunal Administrativo revelam ainda a interrupção, há mais de 10 anos, sem qualquer motivo, das auditorias às Embaixadas e Consulados moçambicanos, alegadamente para salvaguardar interesses políticos, em violação da Lei n.º 14/2014, de 14 de Agosto, alterada e republicada pela Lei n.º 8/2015, de 6 de Outubro, que define a Organização, Funcionamento e Processo da Secção de Contas Públicas do Tribunal Administrativo.

A queixa revela que as auditorias às Embaixadas constatavam, em alguns casos, a inexistência de processos que sustentassem a execução da despesa, para além de desvendar casos de desvio de fundos. Sublinhe-se que, nos últimos anos, os Embaixadores têm caído nas malhas da justiça, devido ao desvio de fundos, com destaque para Amélia Sumbana e Bernardo Chirindza. 


Fonte:Carta



domingo, 5 de fevereiro de 2023

Terroristas causam 15 mortos na aldeia de Iba e armam emboscada na N380O


 mesmo grupo que, na tarde de quarta-feira, emboscou três viaturas nas proximidades da aldeia Nangololo, no distrito de Meluco, teria na terça-feira, a princípio da noite, atacado a aldeia de Iba, onde teriam causado a morte de, pelo menos, 15 pessoas (inclui baixas do lado dos terroristas), entre eles elementos da Força Local, que trocou tiros quando se apercebeu da presença do grupo. Ainda esta semana houve intensificação de ataques em Meluco e Muidumbe e, desde a manhã deste sábado (4 de Fevereiro), há relatos de raptos na aldeia de Chapa, cerca de 25 quilómetros da vila Mueda.

Segundo relatos, inicialmente, os terroristas mataram quatro pessoas, todos homens. À sua saída, quando eram perseguidos pela Força Local, eles responderam numa troca de tiros na qual também quatro (04) terroristas foram mortos e respectivas armas recuperadas.

Antes de Iba, o grupo que se acredita ter vindo das baixas do distrito de Muidumbe teria ocupado durante cinco horas um centro de garimpo ilegal, próximo da aldeia Ravia, na localidade Minhanha.

Em Ravia, os terroristas em mais de 30, dentre eles jovens e adolescentes, chegaram a comprar todos os produtos alimentares em estabelecimentos comerciais informais, estabelecidos juntos dos acampamentos dos garimpeiros ilegais.

Estado Islâmico reivindica morte de 13 elementos da Força Local

Através de um comunicado, disponibilizado pelos meios de propaganda, o Estado Islâmico reivindicou, na quarta-feira, o ataque à aldeia de Iba, onde diz ter morto 13 elementos da força local também conhecidos por “naparamas”. Uns foram mortos a tiro e outros por decapitação, um ainda foi capturado.

“Ontem, milícias leais ao exército moçambicano entraram em confronto com milícias perto da aldeia de “Iba” na zona “Miloco” de Cabo Delgado, usando metralhadoras, matando 13 membros e capturando um deles, enquanto o resto fugiu”, lê-se no seu comunicado em que também se diz que foram capturadas seis (06) armas.

Relatos de raptos em Mueda

Um grupo de pessoas, na sua maioria mulheres, foi raptada na manhã deste sábado (4), nas machambas da aldeia Chapa, cerca de 25 quilómetros da vila Mueda. Fontes não têm dúvidas, que trata-se de uma acção de terroristas, aos avaliar o seu modus operando

Por conta da situação, a região ficou toda agitada e parte da população refugiou-se a vila de Mueda, segundo testemunharam várias pessoas.

“É verdade, mas não se sabe nada ainda, há muitas pessoas a chegar aqui em Mueda”, disse uma residente local.

Recorda-se que em menos de três semanas, os terroristas escalaram a aldia Nacala, na zona da localidade Omba, ainda no distrito de Mueda, onde feriram uma mulher, mataram um membro da força local e eles perderam cinco homens, entretanto já tinham queimado mais de 30 palhotas da população.

Combate cerrado em Mocímboa da Praia

A 25 de Janeiro, um grupo de cerca de 30 terroristas escalou a aldeia Calugo, em Mocímboa da Praia, onde além de apresentar rosto amigável à população, ofereceu dinheiro e até comprou alimentos e telefones.

Mas os terroristas não sabiam que isso seria fatal para o grupo. No mesmo dia, as forças do Ruanda, responsáveis pela segurança no distrito de Mocímboa da Praia, encetaram uma perseguição em matas próximas da aldeia de Lucheti, travando um combate que culminou com o ferimento de dois soldados e abate de 13 terroristas.

O observatório do conflito no norte de Moçambique, Cabo Ligado, da ACLED, anota no seu mais recente relatório semanal, consultado pelo Evidências, que, além dos 13 terroristas a 25 de Janeiro, novos confrontos entre as duas partes resultaram na morte de outros, somando assim 22, enquanto que as forças do Ruanda somaram quatro soldados feridos e um elemento da força local também morto.


Fonte: Evidências 

Igrejas são chamadas a interceder pela paz no país e no mundo

 


Mais do que palavras, é preciso pôr em prática todos os mandamentos da lei de Deus conhecidos, para promover a harmonia, a paz e liberdade religiosa, defende o secretário permanente do Ministério da Justiça, Assuntos Constitucionais e Religiosos. Manuel Muchanga falava hoje na celebração do Dia Internacional da Fraternidade Humana.

Assiste-se no mundo ao aumento de actos de intolerância, discurso de ódio e desrespeito da diversidade, o que contraria os mandamentos da Religião e o espírito da Fraternidade Humana para a Paz Mundial e para a coexistência pacífica.

Este sábado, diferentes personalidades juntaram-se na Cidade de Maputo, por ocasião da celebração do Dia Internacional da Fraternidade Humana e do Dia Mundial da Religião, e sublinharam a importância da compreensão mútua e promoção da tolerância na sociedade.

Numa reunião com os líderes de diferentes religiões, o Ministério da Justiça, Assuntos Constitucionais e Religiosos destacou a importância da união para a paz.

“Hoje, continuamos a viver em um mundo caracterizado por pandemias, conflitos, mudanças climáticas e violência, infelizmente, incluindo conflitos religiosos, que continuam a causar enorme sofrimento, marcam a vida de muitas pessoas, particularmente as mais pobres e vulneráveis, e restringem o desenvolvimento local, nacional e global”, disse Manuel Malunga, Secretário Permanente do Ministério da Justiça.

Para Malunga, mais do que palavras, é preciso que haja acções que criem mudanças positivas na sociedade.

“Precisamos ter paz genuína como indivíduos, pois é somente através da paz interior que podemos ter a verdadeira paz exterior. Sem isso, os seres humanos continuarão a competir e a rivalizar constantemente. A acção inter-religiosa tem o poder de influenciar a vida das pessoas e pode ter um papel vital na promoção de uma acção colectiva positiva, para prevenir e reduzir a violência baseada no género, contra crianças, pessoas com deficiência e outros desafios sociais”, acrescentou.

A secretária de Estado da Província de Maputo e a representante da UNESCO em Moçambique apelaram as igrejas a deixarem as diferenças de lado e trabalharem para a harmonia social.

“Tenhamos presente que estamos num momento em que a religião não é motivo para guerras e conflitos entre os povos e acreditamos que com a renovação da cooperação e promoção das relações inter-religiosas e o diálogo inter-cultural pode contribuir para a resolução de vários desafios locais”, explicou Judith Mussácula.

Já Paulo Gume aconselha que “é sobre a humanidade e a paz que devemos falar. E sobre a paz devemos tomar esta experiência que diz: Se quiser ir rápido, vá sozinho, mas se quiser ir longe, vá acompanhado. A paz é um processo longo e duradouro”, completou.

Os intervenientes falavam por ocasião do Dia Internacional da Fraternidade Humana, celebrado a 04 de Fevereiro, e do Dia Mundial da Religião, assinalado a 21 de Janeiro passado.

É sobre a humanidade e a paz que devemos falar. E sobre a paz devemos tomar esta experiência que diz: se quiser ir rápido, vá sozinho, mas se quiser ir longe, vá acompanhado. A paz é um processo longo e duradouro.


Fnt: O país 

sábado, 4 de fevereiro de 2023

Ucrânia quer ser membro da União Europeia até 2026

 


O Conselho Europeu diz que a Ucrânia vai fazer parte do bloco europeu e pede que a Rússia pague aos ucranianos pelos danos causados desde a invasão, a 24 de Fevereiro do ano passado, e defende uma pressão para Moscovo para acabar com a guerra.

Em Junho do ano passado, o Conselho Europeu concedeu à Ucrânia o estatuto de país candidato para fazer parte da União Europeia, mas cabia aos 27 estados-membros do bloco decidir se concordam ou não.

Vários analistas internacionais consideram que a entrada da Ucrânia na União Europeia até 2026 não é uma realidade por assumir, por enquanto, uma vez que antes de tudo, é preciso parar a guerra.

Entretanto, o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, garantiu, esta sexta-feira, a adesão da Ucrânia no bloco europeu.

Falando em Kiev, na cimeira da União Europeia, na qual foram discutidos acordos concretos sobre como a Ucrânia pode fazer parte da união económica e política composta por 27 estados.

Charles Michel sublinhou que o futuro da Ucrânia é na União Europeia e referiu que os 27 estados-membros não se devem deixar intimidar pela Rússia, devendo pressionar este país para acabar com a guerra.

Na mesma cimeira, a presidente da Comissão Europeia, Ursula Von der Leyen, disse que a instituição que dirige está a preparar o décimo pacote de sanções contra a Rússia, na sequência da invasão da Ucrânia, e que o mesmo deverá entrar em vigor até 24 de Fevereiro.

Por seu turno, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, disse que o país já se sente como um membro da União Europeia e não perderá “um único dia” no caminho rumo à adesão ao bloco.


Fonte:O país