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domingo, 19 de fevereiro de 2023

Kasparov: Ucrânia tem de ganhar a guerra para haver transição democrática na Rússia



Ex-campeão mundial de xadrez é uma das vozes mais críticas do Kremlin e esteve este sábado na Conferência de Segurança de Munique.

Uma das vozes mais críticas do Kremlin, o russo ex-campeão mundial de xadrez Garry Kasparov, acredita que uma vitória da Ucrânia na guerra é uma "pré-condição" essencial para a transição democrática na Rússia.

"A libertação do fascismo do [presidente Vladimir] Putin atravessa a Ucrânia", disse Kasparov, este sábado, durante um painel de discussão sobre o "futuro democrático" da Rússia na Conferência de Segurança de Munique.

"Os russos vivem numa bolha. Isso não pode ser quebrado a menos que a ideia de império entre em colapso, graças a uma derrota militar", na opinião do crítico do Kremlin, que deixou a Rússia há cerca de uma década. Kasparov instou ainda o Ocidente a manter o apoio a Kiev, dizendo que "nenhuma despesa é demais para a Ucrânia".

O ex-magnata Mikhail Khodorkovsky , a ativista de direitos humanos Zhanna Nemtsova (filha do opositor assassinado do Kremlin Boris Nemtsov) e Irina Scherbakova, co-fundadora da organização russa de direitos humanos Memorial, vencedora do Prémio Nobel da Paz, foram os outros participantes do painel.

Segundo Khodorkovsky, que já foi um dos homens mais ricos da Rússia antes de ser preso entre 2003 e 2013, "teme-se" que os aliados de Kiev diminuam os apoios.

Já Scherbakova, cujo grupo não governamental foi encerrado pelo governo russo no final de 2021, também compartilha da visão de que a vitória da Ucrânia é indispensável: "É um momento trágico, é doloroso ouvir os ucranianos porque eles estão a pagar com o seu sangue... mas para ir às ruas na Rússia protestar, é preciso ser muito corajoso."

Para Scherbakova, "a história está a ser reescrita" porque os russos "não sentem a necessidade de enfrentar os crimes cometidos no passado" durante a era soviética.

Nemtsova acrescentou que "um dos erros após a queda da URSS foi a ausência de esforços para explicar às pessoas o que significava democracia". "Para uma possível Rússia democrática do futuro, devemos conversar com a sociedade russa - a maioria das pessoas é neutra, não está interessada na Ucrânia e pensa que não pode ter nenhuma influência, então desiste", disse, lembrando que é preciso ajudar os russos "a refletir sobre as atrocidades cometidas na Ucrânia."


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Guerra na Ucrânia: a Rússia deve ser derrotada, mas não esmagada, diz Macron



Emmanuel Macron falando na conferência de segurança de Munique

Em discurso aos líderes mundiais, Emmanuel Macron não se esquivou de mencionar as negociações de paz Rússia-Ucrânia como objetivo final

O presidente francês, Emmanuel Macron, disse que não quer ver a Rússia esmagada por uma derrota na Ucrânia.

Falando à mídia francesa, Macron pediu às nações ocidentais que aumentem o apoio militar a Kiev e disse estar preparado para uma guerra prolongada.

"Quero que a Rússia seja derrotada na Ucrânia e quero que a Ucrânia seja capaz de defender sua posição", disse ele.

Mas ele atacou aqueles que, segundo ele, queriam estender a guerra à própria Rússia em uma tentativa de "esmagar" a nação.

Os comentários foram feitos quando os líderes mundiais se reuniram na Conferência de Segurança de Munique, que viu promessas de acelerar o fornecimento de armas a Kiev e impor sanções mais duras a Moscou.

"Não acho, como algumas pessoas, que devemos almejar uma derrota total da Rússia, atacando a Rússia em seu próprio solo", disse Macron ao jornal Le Journal du Dimanche.

"Esses observadores querem, acima de tudo, esmagar a Rússia. Essa nunca foi a posição da França e nunca será a nossa posição."

Dirigindo-se à conferência em Munique na sexta-feira, Macron insistiu que agora não era o momento para diálogo com Moscou.

Mas ele não se esquivou de mencionar as negociações de paz como meta final.

O presidente sugeriu que os esforços militares ucranianos, apoiados por aliados, eram a única maneira de "trazer a Rússia de volta à mesa e construir uma paz duradoura".

Ele também descartou a perspectiva de mudança de regime na Rússia, descrevendo esforços semelhantes em todo o mundo como um "fracasso total".

Apesar dos comentários de Macron, as negociações são uma perspectiva distante para os líderes ucranianos.

Na sexta-feira, o ministro das Relações Exteriores, Dmytro Kuleba, saudou a decisão de não convidar Moscou para a conferência de Munique.

Os líderes russos não devem ser convidados para a mesa enquanto o "estado terrorista matar, enquanto usar bombas, mísseis e tanques como argumento para a política internacional", disse ele.

O presidente Volodymyr Zelensky descartou negociações imediatas com seu colega russo, Vladimir Putin, insistindo que "não há confiança" entre as partes. Em entrevista à BBC no início desta semana, ele também descartou a ideia de abrir mão de território para fechar um acordo de paz com Moscou.

Macron já havia sido criticado por alguns aliados da Otan por enviar o que eles acreditam serem mensagens contraditórias sobre a Ucrânia.

Em junho passado, ele foi condenado por Kuleba por dizer que era vital que a Rússia não fosse "humilhada por sua invasão".

Na época, Kuleba respondeu que a Rússia - que estava "se humilhando" - precisava ser colocada em seu lugar.


BBC 

sábado, 18 de fevereiro de 2023

Israel condena expulsão de enviada à cimeira da União Africana

 


Israel acusa Irão, com ajuda da Argélia e da África do Sul, de orquestrar expulsão de diplomata israelita da cimeira da União Africana. Sharon Bar-li não tinha sido convidada para a reunião, segundo fonte da organização.

Israel condenou este sábado (18.02) a "severa" expulsão de uma diplomata israelita da cimeira da União Africana, acusando o Irão de orquestrar a medida com a ajuda da Argélia e da África do Sul. Sharon Bar-li foi "convidada a sair", uma vez que não tinha sido chamada a participar na reunião, segundo fonte da organização.

Um vídeo que circula nos meios de comunicação social mostra os seguranças a escoltar a vice-diretora geral para África do Ministério dos Negócios Estrangeiros israelita, Sharon Bar-li, para fora da cimeira da União Africana (UA), que está a ter lugar na capital etíope, Addis Abeba, este sábado (18.02).

Um porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros israelita descreveu o incidente como "grave", notando que Bar-li era "uma observadora acreditada e com acesso", uma reivindicação negada por um funcionário da União Africana.

O porta-voz do ministério afirmou ser "lamentável ver a União Africana tomada como refém por um pequeno número de Estados extremistas como a Argélia e a África do Sul, movidos pelo ódio e controlados pelo Irão". Os Estados africanos deveriam "opor-se a estas ações, que prejudicam o movimento da União Africana e todo o continente", acrescentou o porta-voz.

Os chefes de Estado e de Governo africanos estão reunidos em Addis AbebaFoto: Solomon Muche/DW

Convite intransmissível

Um funcionário da UA citado pela AFP afirmou que a diplomata foi "convidada a sair", uma vez que não tinha sido chamada a participar na reunião, tendo apenas sido emitido um convite intransmissível ao embaixador de Israel na União Africana, Aleli Admasu. "É lamentável que a pessoa em questão tenha abusado de tal cortesia", disse o funcionário.

Ebba Kalondo, porta-voz do presidente da comissão da União Africana, confirmou em declarações à agência Reuters que a diplomata foi retirada porque não era o embaixador israelita devidamente acreditado na Etiópia, o funcionário que era esperado no auditório.

Questionado sobre as acusações de Israel de que a África do Sul e a Argélia estariam por detrás do incidente, Vincent Magwenya, porta-voz do Presidente sul-africano Cyril Ramaphosa, disse à AFP na cimeira: "Eles devem fundamentar a sua queixa".

A África do Sul lembrou ainda que o pedido de Israel para obter o estatuto de observador na UA ainda não foi decidido pelo bloco.

"Até que a UA tome uma decisão sobre a concessão ou não do estatuto de observador a Israel, não se pode ter o país sentado e a observar", afirmou Clayson Monyela, chefe da diplomacia pública no departamento de relações internacionais sul-africano, citado pela Reuters. "Portanto, não se trata da África do Sul ou da Argélia, é uma questão de princípio"

Estatuto polémico

Israel obteve o estatuto de observador na UA em 2021, após décadas de esforços diplomáticos, gerando protestos de membros poderosos, incluindo a África do Sul e a Argélia, que argumentam que a medida contraria as declarações da UA em apoio aos palestinianos.

No ano passado, o mal-estar agravou-se com a acreditação de Israel como observador na UA, com os palestinianos - que também têm um estatuto de observador no organismo - a exortar à sua retirada. A cimeira de 2022 suspendeu um debate sobre a retirada da acreditação e foi formado um comité para abordar a questão.

A discussão estalou quando Moussa Faki Mahamat, chefe da Comissão da União Africana, aceitou a acreditação de Israel, desencadeando uma rara disputa no seio de um organismo que valoriza o consenso. A UA não disse se o estatuto de Israel estaria em discussão na cimeira deste ano.

Israel tinha anteriormente o estatuto de observador na Organização de Unidade Africana (OUA), mas teve muitas dificuldades em recuperá-lo, quando a OUA foi dissolvida e substituída pela UA.


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ONU: Estado Islâmico regrediu mas ainda ameaça Moçambique

 


Relatório da ONU aponta para redução do número de militantes do grupo radical islâmico no norte de Moçambique graças à presença de tropas ruandesas e da SADC. Ainda assim, grupo ainda ameaça Cabo Delgado.

A presença de tropas ruandesas e da Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC) no norte de Moçambique reduziu o número de militantes do Estado Islâmico, mas não os extinguiu, refere a ONU num relatório.

Segundo o documento, publicado pela comissão da ONU encarregada de acompanhar as sanções impostas ao Estado Islâmico e à Al-Qaida e referente ao segundo semestre de 2022, a permanência do grupo fundamentalista islâmico ameaça os interesses económicos na província de Cabo Delgado.

Ainda assim, sublinha a comissão citando informações avançadas pelos Estados-membros da SADC, o destacamento de tropas regionais para Cabo Delgado, a partir do verão de 2021, "mudou significativamente a trajetória do conflito".

Neste momento, a afiliada local do Estado Islâmico, conhecida na região como Al-Shebab - embora não tenha nenhuma relação com o grupo do mesmo nome que atua na Somália e está ligado à Al-Qaida -, "tem cerca de 280 combatentes, contra os 2.500 iniciais", avança a ONU no relatório, destacando que, nos últimos seis meses, morreram entre 70 e 120 combatentes e comandantes em operações militares.

Apesar de o número de vítimas mortais dos ataques estar a diminuir, estes "têm graves consequências económicas e provocam deslocações em massa" da população, destaca o relatório. Segundo a ONU, entre junho e julho passados, foram registados mais de 161 mil deslocados apenas nos distritos de Ancuabe e Chiure, onde a violência se tem alastrado.

Os desafios para Moçambique no Conselho de Segurança da ONU

Alastramento das operações

"Embora o Estado Islâmico tenha iniciado as suas operações maioritariamente a norte de Cabo Delgado, está agora a alargar a sua área de atuação a sul e tem também realizado ataques na província vizinha de Nampula", avança o documento.


Além disso, os militantes que ainda azem parte do Estado Islâmico de Moçambique são agora "combatentes experientes, capazes de se mover e atacar estrategicamente, contando com redes locais independentes e bem estabelecidos para obter ajuda, informações e um fluxo de combatentes estrangeiros", alerta.

Nos últimos tempos, os militantes -- que vieram sobretudo do Quénia e da Tanzânia, mas também da República Democrática do Congo, da Somália e do Uganda - demonstraram "maior coordenação estratégica e tática", conseguindo subjugar as forças regionais e realizar ataques contra a população civil e outros alvos, bem como contra empresas estratégicas de extração de minérios.

Os militantes costumam atacar aldeias para se abastecerem, mas, em muitos casos, "deixam para trás pessoas mortas e decapitadas, e roubam arsenais policiais para se equiparem com armas", adianta a comissão das Nações Unidas. 

Total quer segurança para regressar

A relativa melhoria da situação no terreno tornou possível, há duas semanas, uma visita a Cabo Delgado do presidente da Total, Patrick Pouyanné, que se reuniu com o Presidente de Moçambique, Filipe Nyusi, e visitou a península de Afungi, onde a empresa francesa de energia pretende realizar um grande projeto de exploração de gás natural liquefeito (GNL).

A empresa francesa, que tinha suspendido o projeto e retirado todos os seus funcionários da região em abril de 2021 após um ataque de rebeldes, encarregou agora um especialista independente de preparar um relatório sobre "a situação humanitária" na província que deve ser apresentado antes do final de fevereiro e com base no qual será decidido "se existem condições para retomar as atividades".

Pouyanné reconheceu que, "desde 2021, a situação em Cabo Delgado melhorou significativamente graças, em particular, ao apoio prestado pelos países africanos, que se comprometeram a restabelecer a paz e a segurança". O responsável defendeu, no entanto, que, para a Total poder retomar o projeto, é preciso que "seja restabelecida a segurança na região, que sejam retomados os serviços públicos e que a população consiga regressar à vida normal".


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NATO preocupada com aproximação militar China-Rússia



Em declarações na Conferência de Segurança de Munique, que arrancou esta sexta-feira, secretário-geral da NATO avisa que Pequim está atenta à invasão na Ucrânia. Conflito é o tema dominante do evento deste ano.

Vários chefes de Estado e de Governo, ministros e líderes de organizações internacionais vão marcar presença nos próximos dias na Conferência de Segurança de Munique, que arrancou esta sexta-feira (17.02), na Alemanha. A poucos dias de se completar um ano desde a invasão russa da Ucrânia, o conflito será o tema dominante da conferência, que decorre até domingo.

Em declarações, esta sexta-feira (17.02), no evento, o secretário-geral da NATO Jens Stoltenberg afirmou que a Aliança "acompanha de perto" a aproximação entre Rússia e China no campo militar e avisou que Pequim está atenta à invasão na Ucrânia.

"Acompanhamos de perto o crescimento e o fortalecimento das relações entre a China e a Rússia. Vemos que eles operam mais juntos, fazem exercícios juntos: patrulhas navais, patrulhas aéreas conjuntas", reconheceu Stoltenberg.

Wladimir Zelensky spricht auf der Münchner SicherheitskonferenzWladimir Zelensky spricht auf der Münchner Sicherheitskonferenz

Volodymyr Zelensky apelou aos aliados para acelerarem o apoio à UcrâniaFoto: Roman Goncharenko/DW

"Sabemos que Pequim está a acompanhar de perto a guerra na Ucrânia. Porque se o Presidente (russo, Vladimir) Putin vencer aí, isso afetará os cálculos e as decisões que tomam em Pequim", defendeu Stoltenberg.

O secretário-geral da NATO disse ainda que a sua principal mensagem para o povo da Ucrânia é que "os aliados e parceiros da NATO estarão com a Ucrânia pelo tempo que for necessário" e assegurou que a Aliança Atlântica "não permitirá que o Presidente Putin vença esta guerra".

"Não há alternativa" à vitória ucraniana

Numa intervenção, em formato vídeo, o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, apelou aos aliados para acelerarem o apoio à Ucrânia, insistindo que "não há alternativa" à vitória ucraniana.

"Precisamos de velocidade. Velocidade para concluir os nossos acordos, velocidade nas entregas para reforçar o nosso combate, velocidade das decisões para limitar o potencial russo. Não há alternativa à velocidade, porque dela depende a vida", disse.

"Não há alternativa à vitória da Ucrânia. Não há alternativa à Ucrânia na União Europeia (UE). Não há alternativa à Ucrânia na NATO", sublinhou.

Zelensky acrescentou que o Presidente russo, Vladimir Putin, "tenta ganhar tempo para a sua agressão" e "apostar numa fadiga das partes". 

Scholz pede tanques para Kiev

Na mesma ocasião, o chanceler alemão, Olaf Scholz, pediu aos países que podem entregar tanques de combate à Ucrânia para o fazerem, constatando que os envios prometidos pelos aliados estão atrasados.

Para Scholz, o apoio militar à Ucrânia, contra a invasão russa, deve continuar, pelo que "isso implica que todos os que podem fornecer os tanques de batalha o façam, efetivamente".

Durante a Conferência de Segurança de Munique, o chefe do Governo alemão prometeu conduzir "uma campanha intensa" para que os aliados avancem no que diz respeito ao envio dos carros blindados.

"Não é tempo de diálogo", diz Macron

Por seu turno, o Presidente francês, Emmanuel Macron, admitiu que os aliados estão preparados "para um conflito prolongado" na Ucrânia, exortando os países que apoiam Kiev a serem "credíveis" nos seus esforços e a "reinvestirem massivamente" nas respetivas defesas.

"Estamos preparados para um conflito prolongado. Ao dizer isto não significa que o deseje. Mas, sobretudo se não o desejamos, devemos coletivamente ser credíveis na nossa capacidade em prosseguir esse esforço", acrescentou.

Macron afirmou ainda que os aliados devem intensificar o seu apoio "para ajudar a resistência do povo e do exército ucranianos e permitir que estes levem a cabo a contraofensiva que, por si só, permitirá negociações credíveis nas condições escolhidas pela Ucrânia, pelas suas autoridades e pelo seu povo".

"Hoje, muito claramente, não é tempo de diálogo", reconheceu Macron, que tem tentado manter canais de diálogo com o Presidente russo, Vladimir Putin, uma postura que tem suscitado críticas de alguns países europeus, em particular da Ucrânia.

A vice-Presidente dos Estados Unidos, Kamala Harris, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, o diretor do Gabinete da Comissão de Negócios Estrangeiros do Partido Comunista da China, Wang Yi, e o ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia, Dmytro Kuleba, são alguns dos nomes que vão passar por Munique. Nenhum representante russo está anunciado, até à data, na conferência.

Alerta do INAM: Ciclone Freddy poderá "atacar" o país

 


O Ciclone Tropical Intenso Freddy, que nas últimas horas está a movimentar-se em direcção a Madagáscar, poderá atingir o canal de Moçambique entre os próximos dias 23 e 24.

O canal de Moçambique é um braço do oceano Índico que se estende entre a costa moçambicana e Madagáscar.

Segundo as projecções, o sistema poderá rapidamente chegar ao país, pois e movimenta a uma alta velocidade, sendo que logo que atingir Madagáscar em menos de um dia pode entrar em território nacional.

A informação foi tornada pública ontem, em Maputo, pelo meteorologista Acácio Tembe, do Instituto Nacional de Meteorologia (INAM), no decurso do Conselho Técnico do Instituto Nacional de Gestão e Redução do Risco de Desastres (INGD), tendo referido que neste momento está a ser feito um trabalho de mapeamento para se apurar as possíveis zonas a serem afectadas.


Folha de Maputo 


sexta-feira, 17 de fevereiro de 2023

Europa preparada para prolongamento da guerra na Ucrânia

 


O Presidente francês admitiu hoje que a União Europeia está preparada “para um conflito prolongado” na Ucrânia. Emmanuel Macron exortou aos países membros que apoiam Kiev a investirem na defesa dos seus países.

O Presidente francês, Emmanuel Macron, apelou, esta sexta-feira, aos países europeus para que invistam na defesa nos seus países, por acreditar que o conflito na Ucrânia possa estender-se por mais tempo.

“Estamos preparados para um conflito prolongado. Ao dizer isto não significa que o deseje. Mas, sobretudo se não o desejamos, devemos coletivamente ser credíveis na nossa capacidade em prosseguir esse esforço”, acrescentou Emmanuel Macron.

Macron afirmou ainda que os aliados devem intensificar o seu apoio para que a Ucrânia avance para “negociações credíveis”, admitindo, porém, que o tempo do diálogo ainda não chegou.

“Temos de intensificar o nosso apoio e os nossos esforços para ajudar a resistência do povo e do exército ucranianos e permitir que estes levem a cabo a contraofensiva que, por si só, permitirá negociações credíveis nas condições escolhidas pela Ucrânia, pelas suas autoridades e pelo seu povo”, disse.

O Presidente francês diz pretender organizar em Paris uma “conferência sobre a defesa aérea da Europa”, que reúna a Alemanha, a Itália e o Reino Unido.


Fonte: Opais 

Turquia regista novo sismo de 5,0 na Escala de Richter

 


A Turquia registou, esta quinta-feira, um sismo com magnitude de 5,0 na escala de Richter. A informação está a ser avançada pelo Centro Sismológico Euro-Mediterrânico, citado pelo Notícias ao Minuto.

O sismo foi registado às 22h47 (hora local).

O epicentro ocorreu a 40 quilómetros de Antakya, na Turquia, e a 78 quilómetros de Latakia, na Síria. Para além destes dois países, os relatos da ocorrência sísmica dão conta de que o sismo terá também sido sentido no Líbano.

De momento, não existem informações que apontem para a existência de risco de Tsunami.

Segundo o Centro Sismológico Euro-Mediterrânico este novo sismo foi classificado como sendo de intensidade moderada (IV) na Escala de Mercalli Modificada. Mas, até agora, não há registo de danos adicionais consideráveis em infraestruturas.


O país 

Pastor moçambicano morre ao tentar jejum de Jesus de 40 dias

 


Um pastor moçambicano morreu depois de tentar jejuar por 40 dias, imitando o que Cristo teria feito na Bíblia. Francisco Barajah, de 39 anos e fundador da Igreja Evangélica de Santa Trindade, faleceu num hospital da cidade da Beira, para onde foi evacuado em estado crítico.

Após 25 dias sem comida ou água, ele havia perdido peso a ponto de não conseguir se levantar. Ele havia sido levado ao hospital por insistência de parentes e seguidores.

De acordo com a BBC, Barajah foi diagnosticado com anemia aguda e insuficiência de seus órgãos digestivos. Ele foi reidratado com soros e tentou-se introduzir alimentos líquidos, mas já era tarde e ele morreu na quarta-feira.

O pastor também era professor de francês na cidade de Messica, na província central de Manica, fronteira com o Zimbabwe. Membros da Igreja de Santa Trindade disseram que era comum o pastor e seus seguidores jejuarem, mas não por tanto tempo. Seu irmão, Marques Manuel Barajah, disse que o pastor jejuou, mas contestou o diagnóstico médico sobre sua morte. “A verdade é que meu irmão sofria de pressão baixa”, disse ele.

Não é o primeiro relato de uma tentativa mortal de imitar o jejum de 40 dias de Cristo no deserto, conforme descrito no Evangelho de Mateus.

Em 2015, um homem do Zimbábue morreu após 30 dias, informou a mídia local. Em 2006, um legista britânico descobriu que uma mulher morreu no meio de um jejum semelhante em Londres.


Cartamoz 

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2023

Kiev acusa a Rússia de lançar 36 mísseis. 16 foram destruídos pela defesa antiaérea



ARússia voltou esta quinta-feira a bombardear a Ucrânia, com o lançamento de 36 mísseis, dos quais 16 foram destruídos pela defesa antiaérea, disseram as autoridades ucranianas.

Andriy Yermak, chefe do gabinete presidencial da Ucrânia disse que os alvos tinham sido atingidos no norte, oeste e sul do país.

O responsável referiu-se a um "ataque massivo" contra "infraestruturas críticas" na Ucrânia levado a cabo pelas forças russas. "Infelizmente, há ataques no norte e no oeste, bem como nas regiões de Dnipropetrovsk e Kirovohrad", indicou Yermak, citado pela CNN International.

Uma mulher de 79 anos morreu e pelo menos sete outras pessoas ficaram feridas quando os mísseis atingiram a cidade de Pavlohrad, informou o governador local, Serhiy Lysak.

Grupo Wagner culpa burocracia pela lentidão da campanha em Bakhmut

O empresário russo Evgeni Prigojine, dono da companhia de mercenários Wagner, disse hoje que a "monstruosa burocracia" de Moscovo está a impedir a conquista rápida da região de Bakhmut, no leste da Ucrânia.

Na opinião de Prigojine, esta região só vai ser conquistada "em março ou abril", porque as redes de abastecimento não estão capacitadas para o avanço da campanha.

O dono da empresa de mercenários Wagner, a soldo de Moscovo, referiu-se diretamente à situação no terreno, em textos e vídeos publicados na rede de mensagens digital Telegram.

Primeira visita de um ministro israelita desde a invasão russa

Esta quinta-feira está também a ser marcada pela visita do ministro dos Negócios Estrangeiros de Israel, Eli Cohen, que chegou esta manhã a Kiev. Trata-se da primeira visita de um ministro de Estado judeu à Ucrânia desde a invasão russa há quase um ano, informou o Ministério israelita.

"Estivemos com o povo ucraniano e a Ucrânia no ano passado", disse Cohen à chegada, estando previsto um encontro com o seu homólogo, Dmytro Kouleba, e com o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.


"Hoje vamos hastear a bandeira de Israel na Embaixada de Israel em Kiev, que retomará suas atividades de forma contínua com o objetivo de estreitar as relações entre os países", é referido no comunicado do Ministério israelita.

Desde o início da ofensiva russa na Ucrânia, Israel tem procurado manter-se neutro neste conflito.

Israel, que afirmou laços privilegiados com Moscovo, não forneceu armas a Kiev, apesar dos repetidos pedidos do presidente Zelensky.

No início de fevereiro, o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, disse que o seu país estava a considerar ajuda militar para a Ucrânia, ao mesmo tempo em que se oferecia para mediar o conflito.

A ofensiva militar russa no território ucraniano, lançada a 24 de fevereiro do ano passado, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.

A ONU apresentou como confirmados desde o início da guerra 7.155 civis mortos e 11.662 feridos, sublinhando que estes números estão muito aquém dos reais.


Fonte:DN