Cookie

This is default featured slide 1 title

Go to Blogger edit html and find these sentences.Now replace these sentences with your own descriptions.

This is default featured slide 2 title

Go to Blogger edit html and find these sentences.Now replace these sentences with your own descriptions.

This is default featured slide 3 title

Go to Blogger edit html and find these sentences.Now replace these sentences with your own descriptions.

This is default featured slide 4 title

Go to Blogger edit html and find these sentences.Now replace these sentences with your own descriptions.

This is default featured slide 5 title

Go to Blogger edit html and find these sentences.Now replace these sentences with your own descriptions.

Mostrar mensagens com a etiqueta NATO. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta NATO. Mostrar todas as mensagens

quarta-feira, 10 de julho de 2024

Secretário-geral da NATO avisa que tempo para defender liberdade e democracia é agora e lugar é Ucrânia

 



 O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, avisou hoje os membros da Aliança Atlântica que o tempo para "defender a liberdade e democracia é agora" e o lugar é a Ucrânia.

Na cerimónia comemorativa do 75.º Aniversário da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), na cimeira que decorre entre hoje e quinta-feira em Washington, Stoltenberg elogiou a determinação dos aliados no apoio à Ucrânia, mas avisou que tem de continuar no futuro, apesar de ter custos e riscos.

"O maior custo e o maior risco seria a Rússia ganhar na Ucrânia", disse, alertando que o resultado desta guerra vai moldar a segurança global nas próximas décadas.

"O tempo para defender a liberdade a democracia é agora. O lugar é a Ucrânia", disse.

⛲ Lusa

sexta-feira, 8 de março de 2024

Suécia já é oficialmente membro da NATO

 


É oficial. A Suécia tornou-se, na quinta-feira, membro da Organização do Tratado do Atlântico Norte, tornando-se assim no 32.º membro.

A oficialização aconteceu após o primeiro-ministro da Suécia, Ulf Kristersson, ter entregue em Washington, nos Estados Unidos, o instrumento de adesão ao Tratado do Atlântico Norte.

Foram necessários muitos meses de negociações para que este momento “histórico”, como o descreveu Ursula Von der Leyen, se tornasse uma realidade. 

O passo dado ganhará novo enfoque quando, na segunda-feira, a bandeira do país for hasteada junto à sede da Aliança Transatlântica.

NATO MAIS FORTE DO QUE NUNCA

“A adesão da Suécia torna a NATO mais forte, a Suécia mais segura e toda a Aliança mais segura. Estou ansioso por hastear a sua bandeira na sede da NATO na segunda-feira”, afirmou o secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg.

Por sua vez, o Presidente dos Estados Unidos da América, Joe Biden, disse que o Presidente russo, Vladimir Putin, quis dividir a NATO, mas a aliança militar está “mais unida e determinada” do que nunca.

Portugal também deu as boas-vindas à Suécia considerando que “inicia-se agora uma nova era de colaboração e segurança para a Suécia e para os seus aliados”.

A partir de agora, a Suécia junta-se aos seus vizinhos finlandeses que aderiram à NATO há 11 meses, depois de ambos terem apresentado o seu pedido de adesão em Maio de 2022, poucos meses após a invasão russa da Ucrânia.

Assim, as duas nações completam uma viragem sem precedentes na sua política de neutralidade dos últimos dois séculos, em resposta à ameaça que Moscovo representa, após o ataque lançado contra a Ucrânia.



Fonte: O país

sábado, 3 de fevereiro de 2024

Lituânia anuncia novo pacote de ajuda militar para a Ucrânia

 


As autoridades lituanas anunciaram o envio para a Ucrânia de assistência militar adicional para reforçar as capacidades das suas Forças Armadas na luta contra a invasão da russa.

Segundo o Ministério da Defesa da Lituânia, este novo pacote de ajuda militar inclui munições para lançadores de granadas do modelo Carl Gustaf e sistemas de detonação remota do país báltico, membro da União Europeia e da NATO.

"Apoiamos a Ucrânia de forma ativa e consistente, porque o nosso apoio à Ucrânia é também um investimento na nossa própria segurança", disse o ministro da Defesa da Lituânia, Arvydas Anusauskas.

A Ucrânia tem-se defendido contra uma invasão russa em grande escala há quase dois anos e depende fortemente da ajuda ocidental para reforçar o seu equipamento e capacidades militares.

A Lituânia, por seu lado, destaca-se como um dos aliados mais determinados da Ucrânia, `à semelhança do que acontece com outros países da região, que temem uma escalada do conflito pela Rússia.

A Rússia invadiu a Ucrânia a 24 de fevereiro de 2022, com o argumento de proteger as minorias separatistas pró-russas no leste e "desnazificar" o país vizinho, independente desde 1991, após a desagregação da antiga União Soviética, e que tem vindo a afastar-se do espaço de influência de Moscovo e a aproximar-se da Europa e do Ocidente.

A guerra na Ucrânia já provocou dezenas de milhares de mortos de ambos os lados, mas não conheceu avanços significativos no teatro de operações nos últimos meses, mantendo-se os dois beligerantes irredutíveis nas suas posições territoriais e sem abertura para cedências negociais.

As últimas semanas foram marcadas por ataques aéreos em grande escala da Rússia contra cidades e infraestruturas ucranianas, enquanto as forças de Kiev têm visado alvos em território russo próximos da fronteira e na península da Crimeia.

⛲ Ao minuto 

domingo, 17 de dezembro de 2023

Putin avisa Finlândia que terá problemas com a Rússia por aderir à NATO

 


O Presidente russo, Vladimir Putin, alertou a Finlândia que a relação entre os dois países poderá ter problemas após a adesão do país nórdico à NATO.

“Não havia problemas. Agora, haverá. Vamos criar o distrito militar de Leningrado (noroeste) e concentrar ali unidades militares. Eles precisavam disso? É simplesmente um absurdo”, disse Putin em declarações ao programa de televisão Moscou.

Segundo escreve o Notícias ao Minuto, Putin referiu que todas as disputas territoriais entre os dois países foram resolvidas em meados do século XX, razão pela qual lamentou que a Finlândia tenha sido arrastada para a NATO.

Moscovo pretende reforçar o seu flanco noroeste, especialmente a região que rodeia a segunda cidade do país, São Petersburgo, que fica a apenas cerca de 300 quilómetros da capital finlandesa, Helsínquia.

Esta semana o Kremlin já alertou que o envio de tropas dos EUA para o território finlandês será uma ameaça óbvia para a Rússia.

A Finlândia e os Estados Unidos chegaram a um acordo de cooperação que permitirá às tropas norte-americanas utilizar 15 bases militares no país nórdico.

A Finlândia, o país da União Europeia com a maior fronteira com a Rússia (1.340 quilómetros), optou por abandonar a sua tradicional política de neutralidade após o início da campanha militar russa na Ucrânia e completou a sua entrada na NATO em Abril.

⛲ O País 

domingo, 9 de julho de 2023

NATO: Aliados acordarão apoio multianual à Ucrânia


Secretário-geral da NATO anunciou hoje que os Estados-membros comprometer-se-ão durante a cimeira da próxima semana com apoio multianual para modernizar as Forças Armadas ucranianas.

Em conferência de imprensa de antecipação da cimeira de Vílnius, no quartel-general da Aliança Atlântica, em Bruxelas, Jens Stoltenberg referiu que durante a cimeira os 31 Estados-membros acordarão novos objetivos para aumentar a despesa em Defesa e em "assistência multianual para assegurar a interoperabilidade" entre a Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO) e as Forças Armadas da Ucrânia.

Contudo, insistiu na tese que tem vindo a defender há meses: a adesão da Ucrânia à NATO vai acontecer, mas não para já, nem a curto prazo, pelo que o assunto não vai ser alvo de discussão na cimeira: "Por agora, o importante é garantir que a Ucrânia prevalece."

"Durante mais de 500 dias, Moscovo levou morte e destruição ao coração da Europa, procurando acabar com a Ucrânia e dividir a NATO [...], vamos assegurar-nos de que a Ucrânia é mais forte, e estabelecer uma visão para o seu futuro", completou o secretário-geral da aliança político-militar.

Stoltenberg acrescentou que este ano 11 dos 31 Estados-membros já ultrapassaram os 2% do Produto Interno Bruto (PIB) em Defesa e que a expectativa é de que em 2024 a cifra aumente.

O investimento dos Estados-membros vai ser alvo de discussão, uma vez que os países que integram a organização têm de endossar o compromisso de ultrapassar os 2% do PIB de investimento na área da Defesa. Até agora, esta era a meta, e daqui em diante a NATO quer que seja o mínimo.

Portugal, de acordo com uma estimativa divulgada hoje pela Aliança Atlântica, deverá investir 1,48% do PIB neste domínio, abaixo da previsão do Governo de 1,66%.

Contudo, Stoltenberg disse que os países da Europa e o Canadá estão a progredir nesta ambição e lembrou que estão também convidados para participar na cimeira de chefes de Estado e de Governo a Austrália, Nova Zelândia, Coreia do Sul, Japão, Ucrânia e a Suécia, país candidato à adesão.

Histórico da guerra na Ucrânia

A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro de 2022 pela Rússia na Ucrânia causou até agora a fuga de mais de 14,7 milhões de pessoas -- 6,5 milhões de deslocados internos e mais de 8,2 milhões para países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

A invasão russa -- justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.

⛲ DW

quarta-feira, 21 de junho de 2023

Ramaphosa defende diálogo com países da NATO para a paz mundial

 


O Presidente da República da África do Sul defendeu esta terça-feira o alargamento do diálogo entre África e os países-membros da NATO para uma paz mundial duradoura.

Cyril Ramaphosafalava em Pretória, capital do país, onde foram assinados acordos de cooperação com os primeiros-ministros dos Países Baixos, Mark Rute, e da Dinamarca, Mette Frederiksen, nos sectores do hidrogénio verde e do desenvolvimento energético, respetivamente.

Segundo o Presidente sul-africano, citado pelo Notícias ao Minuto, os Países Baixos anunciaram mil milhões de dólares para o estabelecimento do Fundo SA-H2 para mobilizar investimentos em hidrogénio verde.

Na semana passada, Portugal tornou-se no primeiro país-membro e fundador da NATO a assinar com o governo do Congresso Nacional Africano (ANC) no poder desde 1994 e antigo aliado de Moscovo, um acordo de cooperação na área da Defesa.

Apesar de os Países Baixos e a Dinamarca serem membros da NATO, e de apoiarem a Ucrânia contra a invasão da Rússia, considerando a África do Sul “desalinhada” relativamente à actual guerra, Cyril Ramaphosa sublinhou a importância da cooperação com os dois países na construção da paz.

O líder sul-africano referiu que “dado os desafios actuais na África e na Europa, é importante que alarguemos o nosso diálogo para incluir questões regionais”.

“A Dinamarca, os Países Baixos e a África do Sul, juntamente com a União Africana e a União Europeia, são parceiros importantes na abordagem dos nossos desafios comuns e respetivos”, declarou.

“Se quisermos superar as crescentes divisões entre as nações, entre as regiões e entre o Norte e o Sul globais, devemos começar com o diálogo”, defendeu.

Para Ramaphosa, deve-se “trabalhar para criar um mundo pacífico e próspero construindo parcerias mutuamente benéficas que apoiem as aspirações de todos os povos”.

⛲ o país 

segunda-feira, 3 de abril de 2023

Finlândia é membro oficial da NATO a partir de amanhã

 


A Finlândia será, a partir desta terça-feira, o 31.º membro oficial da Aliança Atlântica. A informação foi avançada hoje pelo secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg.

De acordo com Stoltenberg, a bandeira da Finlândia será içada pela primeira vez no quartel-general da organização.

O secretário-geral da NATO considerou, ainda, que vai ser um bom dia para a segurança da Finlândia, para a segurança da Europa e para a segurança da NATO.

O processo de adesão da Finlândia foi concluído na última semana, depois da ratificação pelo parlamento da Turquia.

Sobre a Suécia, Jens Stoltenberg disse não ter dúvidas de que vai ser o 32.º Estado-membro, mas ainda há questões que têm de ser resolvidas com Ancara.


⛲ O PAÍS 

segunda-feira, 27 de março de 2023

Rússia acusa NATO de participar diretamente do conflito na Ucrânia

 


O secretário do Conselho de Segurança russo, Nikolai Patrushev, acusou hoje a NATO de participar diretamente no conflito na Ucrânia ao fornecer armas ao país e informação com o objetivo de vencer a Rússia no campo de batalha.

"Na verdade, os países da NATO fazem parte do conflito. Eles transformaram a Ucrânia num enorme campo militar. Enviam armas e munições às tropas ucranianas, fornecem informações, inclusive de satélites e drones", disse o secretário do Conselho de Segurança ao jornal Russian Rossiiskaya Gazeta.

Patrushev adiantou que a NATO está a preparar os militares ucranianos, destacando igualmente que na linha da frente "estão mercenários dos países que lutam ao lado das Forças Armadas" ucranianas.

"Ao tentar prolongar ao máximo este confronto bélico, não escondem o seu objetivo principal, que é derrotar a Rússia no campo de batalha e depois desintegrá-la", acrescentou.

A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro de 2022 pela Rússia na Ucrânia causou até agora a fuga de mais de 14,6 milhões de pessoas -- 6,5 milhões de deslocados internos e mais de 8,1 milhões para países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Neste momento, pelo menos 18 milhões de ucranianos precisam de ajuda humanitária e 9,3 milhões necessitam de ajuda alimentar e alojamento.

A invasão russa -- justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.

Desde o início da guerra, já morrerem mais de 8.300 civis, segundo dados da ONU, que alerta para o facto de os números estarem muito aquém dos reais.


⛲ Folha de Maputo 

sábado, 18 de fevereiro de 2023

NATO preocupada com aproximação militar China-Rússia



Em declarações na Conferência de Segurança de Munique, que arrancou esta sexta-feira, secretário-geral da NATO avisa que Pequim está atenta à invasão na Ucrânia. Conflito é o tema dominante do evento deste ano.

Vários chefes de Estado e de Governo, ministros e líderes de organizações internacionais vão marcar presença nos próximos dias na Conferência de Segurança de Munique, que arrancou esta sexta-feira (17.02), na Alemanha. A poucos dias de se completar um ano desde a invasão russa da Ucrânia, o conflito será o tema dominante da conferência, que decorre até domingo.

Em declarações, esta sexta-feira (17.02), no evento, o secretário-geral da NATO Jens Stoltenberg afirmou que a Aliança "acompanha de perto" a aproximação entre Rússia e China no campo militar e avisou que Pequim está atenta à invasão na Ucrânia.

"Acompanhamos de perto o crescimento e o fortalecimento das relações entre a China e a Rússia. Vemos que eles operam mais juntos, fazem exercícios juntos: patrulhas navais, patrulhas aéreas conjuntas", reconheceu Stoltenberg.

Wladimir Zelensky spricht auf der Münchner SicherheitskonferenzWladimir Zelensky spricht auf der Münchner Sicherheitskonferenz

Volodymyr Zelensky apelou aos aliados para acelerarem o apoio à UcrâniaFoto: Roman Goncharenko/DW

"Sabemos que Pequim está a acompanhar de perto a guerra na Ucrânia. Porque se o Presidente (russo, Vladimir) Putin vencer aí, isso afetará os cálculos e as decisões que tomam em Pequim", defendeu Stoltenberg.

O secretário-geral da NATO disse ainda que a sua principal mensagem para o povo da Ucrânia é que "os aliados e parceiros da NATO estarão com a Ucrânia pelo tempo que for necessário" e assegurou que a Aliança Atlântica "não permitirá que o Presidente Putin vença esta guerra".

"Não há alternativa" à vitória ucraniana

Numa intervenção, em formato vídeo, o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, apelou aos aliados para acelerarem o apoio à Ucrânia, insistindo que "não há alternativa" à vitória ucraniana.

"Precisamos de velocidade. Velocidade para concluir os nossos acordos, velocidade nas entregas para reforçar o nosso combate, velocidade das decisões para limitar o potencial russo. Não há alternativa à velocidade, porque dela depende a vida", disse.

"Não há alternativa à vitória da Ucrânia. Não há alternativa à Ucrânia na União Europeia (UE). Não há alternativa à Ucrânia na NATO", sublinhou.

Zelensky acrescentou que o Presidente russo, Vladimir Putin, "tenta ganhar tempo para a sua agressão" e "apostar numa fadiga das partes". 

Scholz pede tanques para Kiev

Na mesma ocasião, o chanceler alemão, Olaf Scholz, pediu aos países que podem entregar tanques de combate à Ucrânia para o fazerem, constatando que os envios prometidos pelos aliados estão atrasados.

Para Scholz, o apoio militar à Ucrânia, contra a invasão russa, deve continuar, pelo que "isso implica que todos os que podem fornecer os tanques de batalha o façam, efetivamente".

Durante a Conferência de Segurança de Munique, o chefe do Governo alemão prometeu conduzir "uma campanha intensa" para que os aliados avancem no que diz respeito ao envio dos carros blindados.

"Não é tempo de diálogo", diz Macron

Por seu turno, o Presidente francês, Emmanuel Macron, admitiu que os aliados estão preparados "para um conflito prolongado" na Ucrânia, exortando os países que apoiam Kiev a serem "credíveis" nos seus esforços e a "reinvestirem massivamente" nas respetivas defesas.

"Estamos preparados para um conflito prolongado. Ao dizer isto não significa que o deseje. Mas, sobretudo se não o desejamos, devemos coletivamente ser credíveis na nossa capacidade em prosseguir esse esforço", acrescentou.

Macron afirmou ainda que os aliados devem intensificar o seu apoio "para ajudar a resistência do povo e do exército ucranianos e permitir que estes levem a cabo a contraofensiva que, por si só, permitirá negociações credíveis nas condições escolhidas pela Ucrânia, pelas suas autoridades e pelo seu povo".

"Hoje, muito claramente, não é tempo de diálogo", reconheceu Macron, que tem tentado manter canais de diálogo com o Presidente russo, Vladimir Putin, uma postura que tem suscitado críticas de alguns países europeus, em particular da Ucrânia.

A vice-Presidente dos Estados Unidos, Kamala Harris, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, o diretor do Gabinete da Comissão de Negócios Estrangeiros do Partido Comunista da China, Wang Yi, e o ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia, Dmytro Kuleba, são alguns dos nomes que vão passar por Munique. Nenhum representante russo está anunciado, até à data, na conferência.

terça-feira, 14 de fevereiro de 2023

NATO reconhece urgência no apoio militar a Kyiv

 


O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, considerou, hoje, que a Aliança enfrenta uma "corrida contra o tempo" do envio de apoio militar suplementar à Ucrânia, para permitir que às forças ucranianas façam face às novas ofensivas da Rússia.

Em conferência de imprensa para projectar a reunião de ministros da Defesa da Organização do Tratado do Atlântico Norte, a decorrer entre terça e quarta-feira em Bruxelas, Stoltenberg avisou - "quase um ano após a invasão, o Presidente [Vladimir] Putin não está a preparar-se para a paz, mas para lançar novas ofensivas", razão pela qual os Aliados devem "continuar a fornecer à Ucrânia o que precisa para vencer e alcançar uma paz justa e sustentável".

Apontando que o ministro da Defesa da Ucrânia, Oleksii Reznikov, participará na reunião do grupo de contacto para a Ucrânia, organizada pelos Estados Unidos e antecede o encontro dos ministros da Defesa, o secretário-geral da NATO disse que, em conjunto, irão ser abordadas "as necessidades urgentes da Ucrânia", antecipando desde já algumas delas.

"É evidente que estamos numa corrida contra o tempo em termos de capacidades logísticas essenciais, como munições, combustível e peças sobressalentes, que têm de chegar à Ucrânia antes que a Rússia possa tomar a iniciativa no campo de batalha. A velocidade salvará vidas. Cada dia conta", assumiu.

Relativamente às munições, anotou que "a guerra na Ucrânia está a consumir uma enorme quantidade de munições e a esgotar os "stocks" dos Aliados", sendo que "a taxa actual das despesas com munições na Ucrânia é muitas vezes superior à taxa de produção actual" da NATO, o que coloca as indústrias de defesa dos Aliados "sob pressão", pelo que há que aumentar a produção, outra matéria que será discutida pelos ministros da Defesa.

Questionado sobre quando Kremlin poderá ordenar uma nova grande ofensiva, Stoltenberg afirmou-se convicto de que os preparativos estão em curso, pois continuam a ser mobilizadas "milhares e milhares de tropas adicionais", com a Rússia a "aceitar muitas baixas, mas pondo pressão sobre os ucranianos".

"O que lhes falta em qualidade tentam compensar em quantidade", opinou.

Reiterando que é necessário evitar uma vitória da Rússia, "pois a mensagem que tal transmitiria para Putin e para outros regimes autoritários é que o uso da força é recompensado, tornando o mundo mais perigoso". O secretário-geral da Aliança Atlântica congratulou-se, por isso, "com os recentes anúncios dos Aliados sobre o fornecimento de novos tanques, armamento pesado e treino para a Ucrânia".

Questionado sobre o eventual envio de caças, há muito reclamado por Kyiv, mas excluído liminarmente pela NATO, quando o conflito teve início, para evitar uma confrontação directa com a Rússia, Jens Stoltenberg limitou-se a recordar que o apoio tem evoluído em função dos desenvolvimentos no terreno, mas que a hipotética disponibilização de meios aéreos é um processo que leva tempo e agora a prioridade passa pelo "apoio urgente".

"A nossa mensagem é clara: a NATO continua ao lado da Ucrânia o tempo que for preciso", garantiu.


Fonte:Folha de Maputo 

terça-feira, 26 de abril de 2022

Rússia alerta para "perigo real" de conflito degenerar na III Guerra Mundial

 


A Rússia garantiu que deseja continuar as negociações de paz com a Ucrânia, alertando para o "perigo real" de o conflito se transformar na III Guerra Mundial, um dia após a visita dos ministros norte-americanos a Kiev.

No dia em que o exército russo anunciou ter atingido cerca de cem alvos na Ucrânia, incluindo instalações ferroviárias no centro do país, o chefe da diplomacia russa, Sergueï Lavrov, acusou o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, de "fingir" para discutir com Moscovo.

"É um bom ator (...), se olhar com atenção e ler atentamente o que ele diz, encontrará mil contradições", afirmou Lavrov, citado pelas agências de notícias russas.

"Mas, continuamos a conduzir negociações com a equipa [ucraniana] e esses contactos continuarão", disse.

No meio de tensões sem precedentes entre Moscovo e o Ocidente, devido à guerra na Ucrânia, Lavrov alertou para o risco de uma Terceira Guerra Mundial.

"O perigo é sério, é real, não podemos subestimá-lo", considerou.

Estas declarações foram feitas um dia depois da visita a Kiev do Secretário da Defesa, Lloyd Austin, e do Secretário de Estado, Antony Blinken, dos Estados Unidos, onde se reuniram com Zelensky. A visita foi a primeira de governantes norte-americanos depois do início do conflito, em 24 de fevereiro.

No regresso da viagem, Lloyd Austin, considerou que a Ucrânia pode vencer a guerra contra a Rússia, se tiver o equipamento e o apoio certos.

"A primeira coisa para ganhar é acreditar que se pode ganhar. E eles [ucranianos] estão convencidos de que podem ganhar", disse hoje o Secretário da Defesa norte-americano, em declarações a jornalistas.

Zelensky entregou aos representantes dos Estados Unidos um plano de ação para fortalecer as sanções contra a Federação Russa elaborado pelo grupo internacional de especialistas Yermak-McFaul, que foi criado por iniciativa do próprio Presidente ucraniano.

Em particular, este plano propõe uma extensão das sanções contra a Rússia, de forma a incluir o petróleo e gás, transporte, novas proibições na área financeira e mais restrições à atividade das empresas estatais russas.

Aponta também o reconhecimento da Rússia como um Estado patrocinador do terrorismo.

Os dois altos responsáveis políticos norte-americanos disseram, numa reunião com Zelensky, que os EUA aprovaram 713 milhões de dólares (661 milhões de euros) em financiamento militar estrangeiro para a Ucrânia e 15 países aliados e parceiros.

Desse valor, a Ucrânia irá receber 322 milhões de dólares (299 milhões de euros) em financiamento militar estrangeiro e 165 milhões de dólares (153 milhões de euros) em munições.

O restante será distribuído pelos países membros da NATO e outras nações que forneceram a Kiev apoio militar desde o início da guerra.

Durante o encontro, Blinken e Austin revelaram ainda que o Presidente dos EUA, Joe Biden, irá nomear Bridget Brink, atual embaixadora na Eslováquia, como nova embaixadora na Ucrânia.

Os diplomatas que partiram antes da invasão da Rússia irão começar a regressar à Ucrânia na próxima semana, mas a embaixada norte-americana em Kiev continuará de portas fechadas, por enquanto.


fonte:Jn

domingo, 27 de fevereiro de 2022

Ucrânia faz frente a Putin. Resistência ucraniana trava avanços russos

 


Kiev resiste a assalto noturno e presidente ucraniano diz que plano russo “fracassou”. Rússia captura primeira cidade e redobra ofensiva.

A Ucrânia continuava este sábado a resistir ao assalto cada vez mais brutal das forças russas, que parecem ter sido surpreendidas pela coragem e tenacidade das tropas ucranianas. Kiev é o símbolo maior dessa resistência e continuava este sábado sob controlo do governo ucraniano apesar de um feroz assalto noturno e de fortes bombardeamentos, num dos quais um edifício residencial foi atingido por um míssil, num ataque que contradiz as garantias russas de que não estão a atingir alvos civis.

Pelo menos 35 pessoas ficaram feridas, incluindo duas crianças, no ataque que esventrou um prédio com mais de 30 andares na zona Sul da capital ucraniana, perto do Aeroporto Sikorsky. O ataque ocorreu às primeiras horas da manhã, após aquela que foi a noite mais complicada para os defensores de Kiev, que enfrentaram um forte assalto das forças avançadas russas no Bairro de Obolon, na zona Norte da capital. “Aguentámos e repelimos os ataques inimigos. A luta continua”, disse o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, adiantando que os planos russos “fracassaram”.

Os combates em Kiev contradizem as alegações russas de que Putin teria ordenado uma suspensão das ações ofensivas na sexta-feira para dar espaço a uma possível negociação. Segundo o Kremlin, a ofensiva teria sido retomada este sábado à tarde após o fracasso dessa tentativa de diálogo, mas a realidade é que durante a alegada trégua houve registo de fortes combates e bombardeamentos em vários pontos do país além de Kiev. 

A sul, as tropas russas anunciaram ter tomado a cidade de Melitopol, o primeiro grande centro urbano capturado desde o início da invasão, e havia relatos de bombardeamentos em Carcóvia e Mariupol. Pelo menos 19 civis terão morrido na região de Donetsk durante os ataques deste sábado, incluindo seis imigrantes gregos. As tropas russas estavam também a aproximar-se da Central Nuclear de Zaporizhzhia, no Sul, e terão destruído uma barragem construída na região de Kherson em 2014 para impedir o abastecimento de água à Crimeia ocupada.



Fonte:CM

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2022

Rússia assume que ataque à Ucrânia visa travar avanço da NATO

 


O início hoje dos ataques da Rússia à Ucrânia levou o embaixador da Federação Russa em Moçambique, Alexander Surikov, a conceder uma entrevista exclusiva ao jornal “O País”, na qual falou sobre a génese do conflito. O diplomata recorreu à história para explicar que Kiev foi a primeira capital do território russo e que, ao longo dos anos, as regiões como Crimeia e Donbas foram cedidas por diferentes líderes russos à Ucrânia para promover o seu desenvolvimento. E exactamente nessas regiões onde residem mais de 40% da população da Ucrânia que são originalmente russos e falam essa língua.

Explica ainda o diplomata que, após a segunda guerra mundial e após o Pacto de Varsóvia que cria a Organização do Tratado do Atlântico Norte, NATO, ficou acordado que, para a paz na Europa, aquela organização que é militar devia cingir-se às fronteiras dos respectivos países-membros. No entanto, após a queda da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas e particularmente a partir de 1991 com a fragilidade política, económica e a independência de muitos países do Leste Europeia, outrora, filiados à URSS, assistiu-se à expansão da NATO fora das fronteiras anteriormente definidas.

Um a um a NATO foi conquistando os países do Leste como seus membros de direito e assim foi colocando suas bases militares, sistemas de segurança e até alocando milhares de militares. Ao longo dos anos, a Rússia diz que tem estado a negociar com a NATO a reversão desta situação para a segurança quer do seu território, quer da Europa no seu todo, mas os seus apelos têm sido “letra morta”.

Desde 2014 e fruto do golpe de Estado, subiram ao poder na Ucrânia ultranacionalista que, durante a segunda guerra mundial até apoiaram as forças nazistas na invasão à Rússia. Os nacionalistas ucranianos têm, segundo o Kremlin, hostilizado 40% da população daquele país que é russa, proibindo-a de falar o russo. Tal facto levou ao surgimento de movimentos separatistas em Donbas e na Crimeia que conseguiram declarar independência da Ucrânia com 99% de votos da população em referendo, sendo que as duas províncias separatistas de Donbas quiseram a sua auto-determinação enquanto a Crimeia foi anexada à Rússia. Em retaliação, o diplomata russo diz que o regime ucraniano tem dirigido ataques militares a essas províncias com violações dos direitos humanos ante ao silêncio do Ocidente.

E estando iminente um novo ataque àquelas províncias, elas pediram apoio a Kremlin que respondeu com o ataque da última quinta-feira, que, para além de apoiar os separatistas, visa persuadir o avanço das negociações entre a Ucrânia e a NATO. É que, segundo os russos, a adesão da Ucrânia à NATO os coloca em total exposição daquele bloco militar, limitando a sua defesa em caso de um eventual ataque.

O embaixador russo em Moçambique disse que, até 1991, a NATO precisaria de 30 minutos a uma hora de tempo para lançar mísseis sobre Moscovo, actualmente precisaria de 15 a 20 minutos e com a adesão da Ucrânia à NATO, o tempo fica reduzido a cinco minutos, o que igualmente reduz a capacidade de reacção das forças militares russas.

E esse receio, segundo Surikov, justifica-se pelos conflitos que, nos últimos anos em que a NATO esteve envolvido desde a intervenção na antiga Jugoslávia, no Iraque, na Líbia, na Síria, tendo como justificações motivos que depois se provaram como falsas, para além de ter motivado o surgimento de movimentos islâmicos extremistas que colocam o mundo inteiro em insegurança.

Por isso, o diplomata considera as antigas repúblicas soviéticas como sendo a linha vermelha que a NATO não deve atravessar, sob pena de forte reacção russa. E por isso nem mesmo sanções económicas irão demover a Rússia de defender a sua integridade territorial e que irá lançar ataques demolidores a qualquer país ou grupos de países que tentarem retaliar o seu ataque à Ucrânia.

O embaixador, que se diz natural da cidade de Petersburgo, recorreu à história para recordar os dois anos em que a cidade esteve cercada por tropas nazistas, mas resistiu com os seus mais de 1,5 milhões de habitantes até conseguir repelir o ataque nazista, pelo que diz não haver receio de que a Rússia está preparada para enfrentar qualquer cerco que o Ocidente venha a fazer.


 Fonte: O país