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sexta-feira, 28 de abril de 2023

Tribunal Administrativo sentencia Vale Moçambique a disponibilizar informação de interesse público sobre suas actividades



O Plenário do Tribunal Administrativo (TA) ordenou a Vale Moçambique, S.A no sentido de disponibilizar à Ordem dos Advogados de Moçambique (OAM) informação de interesse público a que é obrigada por decisão jurisdicional, sem procurar quaisquer manobras dilatórias para se furtar à responsabilidade.

A decisão foi tomada através do irrecorrível acórdão n.º 131/2022 - P do Plenário do Tribunal Administrativo, entanto que última instância, negando assim provimento ao recurso interposto pela Vale Moçambique, S.A.

Para além da Juíza Lúcia Fernanda Maximiano do Amaral, Presidente do Tribunal Administrativo, assinaram também o acórdão n.º131/2022 - P, que põe termo definitivamente o presente processo para o acesso à informação de interesse público sobre as actividades da Vale Moçambique, S.A, os Juízes Conselheiros Nelson Osman José Paulo Jeque como Relator do processo, Januário Fernando Guibunda, Amílcar Mujovo Ubisse, José Luís Maria Pereira Cardoso, David Zefanias Sibambo, Aboobacar Zainadine Dauto Changa, João Varimelo, Paulo Daniel Comoane, José Maurício Manteiga, Isabel Cristina Pedro Filipe Nhampossa, Rufino Nombora, Manuel Pascoal Massuca, Amélia Eunice Deolinda Mangujo Simbine e Cláudio Eduardo Ernesto Pene; incluindo o representante do Ministério Público, Alberto Paulo, Vice-Procurador-Geral da República.

Pode-se ler no documento enviado à ″Carta de Moçambique″ que, recorrendo a manobras dilatórias, a Vale Moçambique, S.A nunca se dignou a responder os pedidos da Ordem dos Advogados de Moçambique (OAM) sobre a disponibilização da informação de interesse público, no âmbito da actividade de exploração do carvão mineral, que estava a desenvolver no Distrito de Moatize, Província de Tete.

″Foram praticamente três anos de batalha judicial para acesso à informação que ainda não se materializou e o Acórdão do Plenário do Tribunal Administrativo fixa jurisprudência importante relativamente à litigância de interesse público, em matéria do direito à informação, considerando que o acesso à informação sobre a indústria extractiva em Moçambique é extremamente difícil″, refere a OAM, apontando que foi notificada sobre a decisão do TA neste novo ano judicial que se pretende promissor em matéria de realização de justiça.

Curiosamente, diz a Ordem dos Advogados, o referido Acórdão do Plenário do Tribunal Administrativo foi proferido num período em que a Vale Moçambique, S.A, já não está a operar em Moatize nos moldes anteriores, na sequência da celebração de um acordo vinculativo com a Vulcan Minerals de venda da mina de carvão de Moatize e do Corredor Logístico de Nacala no valor total de 270 milhões de dólares americanos.

Mesmo assim, a condenada mineradora deve conformar-se com a lei e disponibilizar a solicitada informação de modo a contribuir para uma melhor percepção da sociedade sobre os seus compromissos no âmbito do projecto de exploração de carvão mineral em Moatize.

Neste contexto, a OAM, no âmbito das suas atribuições legais, nomeadamente, "defender o Estado de Direito Democrático, os direitos e liberdades fundamentais, promover o acesso à justiça nos termos da Constituição e demais legislação e promover o respeito pela legalidade" garante que tudo fará para a melhor defesa dos interesses das comunidades afectadas pela exploração do carvão mineral e também para que a Vale Moçambique, S.A, cumpra a decisão vertida no Acórdão do Plenário do Tribunal Administrativo.

Recorde-se que, numa primeira fase, através do Acórdão n.º 29/2020, referente ao Processo n.º 185/2019 - CA, o Tribunal Administrativo da Cidade de Maputo julgou procedente o pedido da OAM e intimou a Vale Moçambique, S.A, a disponibilizar a informação em causa no prazo de 10 dias.

Inconformada com a decisão da primeira instância, a Vale Moçambique, S.A, interpôs recurso na Primeira Secção do Tribunal Administrativo. Tramitado o processo e analisadas as alegações e contra-alegações apresentadas, os Juízes Conselheiros da Primeira Secção do Tribunal Administrativo, através do Acórdão n.º 119/2020 de 15 de Dezembro de 2020 referente ao processo n.º 131/2020 - 1ª, decidiram negar provimento ao recurso interposto por esta mineradora, por falta de fundamento legal para reverter a decisão recorrida, que fez uma correcta interpretação e aplicação da lei ao condenar a Vale Moçambique, S.A, por violação do direito à informação de interesse público.

Teimosa em negar disponibilizar informação de interesse público e em demonstrar o seu compromisso com os direitos humanos das famílias afectadas e as regras da transparência na indústria extractiva, a Vale Moçambique, S.A, num verdadeiro exercício de exploração máxima das manobras dilatórias, embora seja seu direito recorrer, mais uma vez mostrou-se inconformada com a nova decisão que rejeitara o seu recurso, interpôs um novo recurso, neste caso para o Plenário do Tribunal Administrativo entanto que última instância, que acabou sendo chumbado.

O caso começa em 2019, quando a Ordem dos Advogados de Moçambique (OAM), na sequência do seu projecto de Monitoria Legal dos Direitos das Comunidades Afectadas pelos Grandes Investimentos, requereu por via de litigância de interesse público, ao Tribunal Administrativo da Cidade de Maputo para intimar a mineradora Vale Moçambique, S.A, para disponibilizar informação de interesse público, no âmbito da actividade de exploração do carvão mineral, que estava a desenvolver no Distrito de Moatize, Província de Tete.

A OAM solicitava informação sobre o Memorando de Entendimento firmado entre o Governo, a Vale Moçambique, S.A, e as comunidades afectadas pelo projecto em causa, conforme resulta do disposto no n.º 2 do artigo 30 da Lei n.º 20/2014, de 18 de Agosto (Lei de Minas e todos os acordos celebrados com as comunidades e/ou em benefício das mesmas.

Aquela entidade também requeria Informação integral e detalhada sobre o estágio actualizado do pagamento das indemnizações e/ou compensações pagas às comunidades afectadas, incluindo os oleiros cujas oficinas foram destruídas em virtude da concessão mineira atribuída à Vale e o Relatório sobre o pagamento das indemnizações e/ou compensações pagas às famílias afectadas pela actividade da Vale Moçambique, S.A, em Moatize, no contexto de exploração do carvão mineral.

A Vale Moçambique, S.A, também devia disponibilizar Informação sobre o estágio actualizado do processo de reassentamento das comunidades afectadas pelo projecto e resolução das reivindicações apresentadas pelas comunidades e Informação sobre as garantias de subsistência, de geração de renda e de segurança alimentar das comunidades afectadas pelo investimento da Vale na exploração do carvão mineral em questão.

Finalmente, a OAM solicitava informação sobre o mecanismo de resolução de conflitos ou de reclamação das comunidades afectadas (Operational Grievence Mecanism) existente na Vale Moçambique e Informação sobre as actividades de responsabilidade social levadas a cabo pela Vale em benefício das comunidades afectadas pelo projecto.

Face à recusa da empresa, a OAM acabou recorrendo ao tribunal porque a Vale Moçambique, S.A, nunca se dignou a responder os pedidos daquela entidade sobre a disponibilização da informação supra indicada em nome da transparência na indústria mineira e do respeito pelos direitos humanos, sobretudo das famílias directamente afectadas pelas actividades daquela mineradora.

A OAM assinala que, mais do que isso, tratou-se de uma acção de monitoria da implementação da Lei n.º 34/2014, de 31 de Dezembro (Lei do Direito à Informação) e do Decreto n.º 31/2012, de 8 de Agosto (Regulamento sobre o Processo de Reassentamento Resultante de Actividades Económicas). 


⛲ Cartamoz 

Ucrânia convida Papa Francisco a visitar Kiev

 


O Governo ucraniano convidou, esta quinta-feira, o Papa Francisco a visitar o país após discutir o acordo de paz no Vaticano e pediu ajuda para repatriar as crianças ucranianas levadas para a Rússia pelas forças comandadas por Moscovo.

O primeiro-ministro ucraniano, Denys Shmyhal, disse que, durante a audiência, conversou com o Papa Francisco sobre o plano de paz apresentado pelo Presidente Volodymyr Zelensky, bem como sobre os vários passos que o Vaticano poderá dar para nos ajudar a alcançar esse plano.

“Convidei sua santidade a visitar pessoalmente a Ucrânia. Pedi, por exemplo, a participação, a ajuda do Vaticano, para trazer de volta à Ucrânia crianças, algumas das quais órfãs, e que foram transferidas à força, principalmente para a Rússia”, disse o primeiro-ministro ucraniano, citado pelo Observador.

As autoridades de Kiev estimam que mais de 16.000 crianças ucranianas foram sequestradas e levadas para a Rússia desde o início da invasão da Ucrânia, a 24 de Fevereiro de 2022, muitas das quais foram colocadas em orfanatos.

Moscovo rejeita essas acusações, alegando ter “salvado crianças ucranianas”, mantendo-as longe dos combates e implementando procedimentos para reuni-las com as suas famílias.

No final da audiência, o Vaticano emitiu um breve comunicado afirmando que as “conversações cordiais” se concentraram nas “várias questões relacionadas com a guerra na Ucrânia, em particular com matérias humanitárias.

Desde o início do conflito que o Papa Francisco tem feito apelos à paz na Ucrânia, condenando veementemente uma guerra que classificou de “absurda e cruel”.

Apesar das propostas de mediação, a diplomacia da Santa Sé não conseguiu impor-se neste conflito.

O Papa admitiu deslocar-se a Kiev e a Moscovo, no âmbito dessa mediação.


⛲ O País 

Legalização de milícias continua a dividir opiniões em Moçambique


Estrada de Mocímboa da Praia a ser patrulhada, Cabo Delgado, Moçambique

Estrada de Mocímboa da Praia a ser patrulhada, Cabo Delgado, Moçambique

A organização Human Rights Watch considera que a decisão, oficializada pelo voto parlamentar, coloca o país num "caminho perigoso".

A legalização da chamada força local, grupo de voluntários que se juntaram para combater o terrorismo na província moçambicana de Cabo Delgado, continua a dividir opiniões dentro e fora do país.

A legalização, oficializada em Dezembro passado, através da aprovação pelo Parlamento, da revisão da Lei das Forças Armadas de Defesa e Segurança, que passou a dar às milícias circunscritas a algumas zonas de Cabo Delgado, compostas, na sua maioria por veteranos da luta de libertação nacional ou descendentes, parte dos direitos atribuídos ao exército regular, nomeadamente, o acesso a arma do Estado e subsídio, é vista com desconfiança por parte da organização não-governamental Human Rights Watch (HRW).

Igreja Católica do distrito de Muidumbe, após ataque de insurgentes. Província de Cabo Delgado, Moçambique. 

HRW critica legalização de mílicias locais em Moçambique, um "caminho perigoso"

Em comunicado divulgado nesta quinta-feira, 27, aquela organização classifica a medida de um "caminho perigoso", apontando como um dos motivos, o facto de ser “milícia destreinada e aparentemente incontrolável”

Na mesma linha está Albino Forquilha, especialista em assuntos militares, quem aponta o descontrolo do armamento como um dos perigos.

Cabo Delgado, centro de acolhimento deslocados (Metuge, Moçambique)

“Não é por acaso que o militar pertence a um quartel e tem instruções claras do que deve ser a sua conduta e o Estado tem o controle de todos os meios que atribui, não é o caso das milícias” disse o analista, que não para por aqui", aponta Forquila.

Aquele especialista acrescenta se que "se os terroristas sabem que em certa comunidade, qualquer um tem armas atribuídas pelo Estado para os combater, há então o risco dos ataques começarem a ser indiscriminados".

Refugiados moçambicanos em Kapise, no Malawi. 

Human Rights Watch pede investigação a denúncias de abusos do exército

De forma mais comedida, o jurista e analista político Édson Manassés, olha para a situação e salienta que o país não tinha outra saída, senão adoptar aquela medida.

“Esta não é uma situação adequada, mas é necessária. Faz parte de um desafio político-militar que deve sempre ser acautelado em função de cada situação. Na minha opinião, não é que o país desejasse que a situação fosse assim, mas foi necessário, porque as pessoas estavam a morrer e não tínhamos exército preparado para enfrentar a situação", frisa Manassés.

Refira-se que durante os debates no Parlamento, a oposição mostrou reservas e optou por não votar a favor da legalização.

“O Governo moçambicano tem sido incapaz ou não quer responsabilizar os membros das suas próprias forças de segurança, implicados em execuções extrajudiciais, violência sexual, detenção arbitrária e maus-tratos a detidos”, disse a HRW no comunicado, no qual exorta Maputo a “assegurar que todas as forças ligadas ao Governo operem dentro dos padrões legais e não violem o Direito Internacional Humanitário”.

Neste particular, em sentido contrário, segundo o comunicado, a HRW enfatiza que em vez de as autoridades se concentrarem “na melhoria da formação e do profissionalismo das suas tropas regulares em matéria de direitos humanos e na responsabilização de responsáveis por abusos”, escolheram “o caminho perigoso de formalizar relações com uma milícia destreinada e aparentemente incontrolável”.


⛲ Voa

Samsung Galaxy A24 surpreende ao copiar as atualizações dos topos de gama da marca


A Samsung é atualmente considerada o exemplo a seguir no mercado Android graças aos cinco anos de atualizações que oferece nos seus topos de gama. Agora, esta política estende-se também para o seu modelo mais acessível, o Samsung Galaxy A24.

Esta notícia surge poucos dias após a apresentação oficial do smartphone. Graças a esta decisão, o Galaxy A24 assume um papel exemplar que todas as marcas deveriam seguir, mesmo nos seus modelos mais barato.

Samsung Galaxy A24 recebe até cinco anos de atualizações

O Samsung Galaxy A24 é assim o modelo mais acessível do portefólio da empresa sul-coreana abrangido pela sua melhor política de atualizações. Um lugar de destaque que, até agora, pertencia ao Galaxy A33.

Samsung Galaxy A24

Isto significa que o Samsung Galaxy A24 terá direito a quatro anos de grandes atualizações de sistema. Apresentado com a One UI 5.1 baseada no Android 13, este smartphone tem já garantidas atualizações até ao Android 17.

Os cinco anos de atualizações cumprem-se quando juntamos à equação as atualizações periódicas de segurança. Estas garantirão a segurança dos dados e informações de todos os utilizadores do Galaxy A24 pelo menos até 2028.

Sendo o Samsung Galaxy A24 um smartphone com um preço a rondar os 200 €, esta é uma política de atualizações invejável. É possivelmente o único modelo da atualidade com tanto suporte e um exemplo que as demais marcas deveriam replicar.

O Samsung Galaxy A24 foi desvendado de forma discreta no Vietname na semana passada. Trata-se de um smartphone equipado com o processador MediaTek Helio G99, com até 8 GB de RAM e 128 GB de armazenamento.

O seu ecrã é um Super AMOLED de 6,5 polegadas com resolução Full-HD+ e uma taxa de atualização de 90 Hz. Possui uma câmara fotográfica com três sensores de 50 MP + 8 MP + 2 MP. Nota ainda para a sua bateria de 5000 mAh com carregamento a 25 W.

Ainda não temos informações acerca da disponibilidade global do Samsung Galaxy A24, nomeadamente da sua chegada a Portugal. Dados que deverão ser anunciados brevemente.


⛲ 4gnews

quinta-feira, 27 de abril de 2023

Huawei P60 Pro é considerado melhor smartphone fotográfico de 2023


O Huawei P60 Pro só será lançado a 9 de maio em Munique. Mas já recebeu um prémio importante no campo da fotografia. Foi considerado o Melhor Smartphone Fotográfico de 2023 pela Technical Image Press Association (TIPA),

Esta é uma das principais entidades no campo da imagem e fotografia. E quem quiser comprar este novo smartphone da Huawei com destaque na fotografia, estará disponível para pré-compra em Portugal a partir de amanhã, dia 28 de abril.

Huawei P60 Pro apresentado oficialmente a 9 de maio

A seríe Huawei P nasceu com imagens inovadoras no centro da sua tecnologia e o Huawei P60 Pro é o mais recente exemplo deste legado. Este novo dispositivo reinterpreta a linguagem clássica do design da série Huawei P e possui um conjunto de características inovadoras na indústria da imagem móvel, com avanços no sistema ótico e imagem inteligente.

“Um companheiro versátil para aqueles que procuram um smartphone com uma câmara de alta qualidade, tanto para fotografia estática como para vídeo”, é a descrição que o TIPA World Award faz do Huawei P60 Pro.

É bom realçar que os TIPA World Awards são reconhecidos como os mais cobiçados prémios de fotografia e imagem a nível mundial. Em ambos os casos, são reconhecidas as empresas da indústria e os seus dispositivos, servindo como uma importante referência e guia para os consumidores na tomada de decisão de compra.

Durante Esta primavera, a Huawei faz chegar ao mercado português este smartphone de última geração, com a oferta de pré- compra dos recém-lançados FreeBuds 5. A disponibilidade e oferta do P60 Pro será confirmada no evento de lançamento a 9 de maio, em Munique, na Alemanha.


⛲ 4gnews

Locomotivas de Chiveve entra com pé esquerdo na BAL

 


O Ferroviário da Beira, campeão nacional de basquetebol sênior masculino, estreou-se com derrota na presente edição da Basketball Africa League. Na ronda inaugural da Conferencia Nilo, os locomotivas de Chiveve foram derrotados pelo Al Ahly do Egipto pela marca de 92 a 74.

Jogando em casa, a equipa egípcia entrou galvanizado e ganhou uma expressiva vantagem logo no primeiro período, uma vez que os pupilos de Luiz Hernandez não mostraram argumentos para travar as investidas do seu oponente. Com o resultado de 35 a 15 à maior para o Al Ahly terminou o primeiro quarto.

No segundo período, o Ferroviário da Beira tentou esboçar uma reação, mas, debalde, voltou a ser o conjunto anfitrião a estar na mó de cima, tendo saído a vencer por 51 a 34.

No reatamento da partida, ou seja, no terceiro período, o conjunto moçambicano entrou transfigurado, mas voltou a ter o azar de encontrar pela frente um adversário que não deixava os seus créditos por mãos alheias. Aliás, nesta fase do jogo os locomotivas reduziram um ponto na desvantagem: 76 a 58.

O derradeiro período só foi disputado para confirmar o triunfo inequívoco do conjunto egípcio pela marca de 92 a 74.

Refira-se que os campeões vão defrontar no próximo dia 29 do mês em curso o conjunto angolano de Petro de Luanda, em partida pontuável da apelidada NBA do continente africano.


⛲ Evidências 

Tentativa de assassinato de Nini Satar: “Leão Wilson procurou-me e disse para eu vir mentir aqui para o tribunal”, disse Franque Davisse


O declarante Franque Devisse nega a acusação de que teria sido quem introduziu uma faca na Cadeia de Máxima Segurança da Machava, para executar Nini Satar. O recluso acusa o arguido Leão Wilson de tentar alicia-lo a mentir em troca de liberdade 

No seguimento do julgamento do caso de tentativa de assassinato de Nini Satar, foram, esta quarta-feira, ouvidos mais dois declarantes.

O primeiro foi Franque Davisse, acusado de ter facilitado a entrada de uma faca na B.O., a fim de executar Momed Satar, em Fevereiro do ano passado.

Confrontado com o facto, Franque refutou as acusações e revelou ter sido coagido pelo arguido Leão Wilson a acusar Nini Satar, em troca de liberdade.

“Nesta segunda-feira (24), quando saíam daqui, Leão Wilson procurou-me e disse para eu vir mentir aqui para o tribunal, dizendo que quem me entregou a faca foi Nini. Mas eu não podia fazer isso, porque eu sei que é crime”, disse Franque Davisse, depois de ter afirmado que jamais tenha visto a tal faca de que tanto se fala.

Questionado se teria ouvido falar do plano de assassinato de Nini Satar, Franque disse que só ouviu o caso depois que o assunto foi despoletado, quando a Procuradoria-Geral da República começou uma investigação na B.O., por forma a descobrir os contornos desse caso.

O recluso, de 36 anos de idade, conta que, numa das vezes, o seu pavilhão foi interpelado, através da rede de vedação que separa o seu do outro, por António Chicuamba, um dos arguidos do processo, solicitando que fizesse chegar um contacto telefónico escrito num pedaço de papel a um outro recluso (arguido), de nome Damião Mula.

“Chegado lá, entreguei o contacto e ele devolveu dizendo que o número não estava completo e que não devia aceitar nada quando fosse chamado pela PGR, isto porque Leão (arguido) estava a tratar tudo com os ‘chefes’. Quando voltei, Chicuamba já estava a ser recolhido para um interrogatório. Daí chamei Ismael (outro recluso) e informei-o do sucedido, pelo que me aconselhou a contar tudo a Nini”, disse.

Já o segundo declarante, Armando Vilanculos, oficial de inteligência penitenciária, é implicado no caso como quem teria facilitado a entrada do celular usado para fazer gravações que comprovam o envolvimento dos seis arguidos. Mas este também negou tudo.

Vilanculos é citado como quem recebeu o celular de José Ngulela, numa das paragens do bairro Jardim, na Cidade de Maputo, para facilitar a sua entrada na B.O..

Mas aquele diz que, como oficial de inteligência, foi integrado a uma equipa composta por membros da PGR, SERNAP e outros elementos do quadro da justiça para apurar a veracidade dos rumores existentes sobre a tentativa de assassinato.

No trabalho de investigação, Leão Wilson foi tido como responsável pela execução e Lenine Macamo o cabecilha.

“Depois de Leão ter aceitado, acabou por dizer muitos assuntos sérios, que envolvem pessoas de alto nível no Governo, em que existe um interesse em eliminar Nini Satar, porque já não querem ele na sociedade, porque está a trazer muito problemas para o sistema e ia garantir a soltura deles e teriam muito dinheiro. Fala-se de mais de 40 milhões de Meticais”, disse Armando Vilanculos.

Nesta audição, um novo nome foi citado de quem terá feito parte do esquema para introdução de uma faca na B.O.. Chama-se Inácio Mirasse e será ouvido esta quinta-feira.


⛲ integrity

quarta-feira, 26 de abril de 2023

Malária continua um dos problemas de saúde pública em Moçambique

 


Moçambique é um dos dez países com maior peso da malária no mundo e a doença é responsável em cerca de 29% de todas mortes. De acordo com o Primeiro – Ministro, Adriano Maleiane, o país continua a registar elevado número de casos de malária devido aos desafios existentes no saneamento do meio, calamidades naturais e acesso às medidas de prevenção, diagnóstico e tratamento atempado desta doença.

À margem da cerimônia do Dia Mundial da Luta Contra a Malária que se assinalou na quarta-feira, 25 de Abril, Adriano Maleiane tornou público que, no ano passado, o país registou um cumulativo de cerca de 12 milhões de casos de malária contra mais de 10 milhões em 2021.

“Para conter a propagação da malária, o Governo tem implementado várias acções de prevenção, com destaque para a introdução de redes mosquiteiras de nova geração, distribuídas nas consultas pré-natais e nas comunidades”, declarou Maleiane para depois destacar o processo pulverização e a administração de medicamentos na prevenção da malária.

“Estas e outras acções estão a contribuir para a redução da taxa de letalidade da malária, apesar de prevalecer ainda um número elevado de casos. Em 2022, a taxa foi de 1,3 por 100 mil habitantes contra 1,5 em 2021”.

Maleiane, referiu, por outro lado, que Moçambique deve reflectir profundamente sobre as acções a implementar e ao reforço de modo a acabar com esta doença, para fazer jus ao lema escolhido para o presente ano.


⛲ Evidências

Aprovados novos salários mínimos para o sector privado


O Governo anunciou esta terça-feira os novos salários mínimos a serem aplicados pelas empresas do sector privado, a vigorar a partir do mês de Abril corrente. Durante a apresentação dos números, a Ministra do Trabalho e Segurança Social, Margarida Talapa, explicou que no Sector I, nomeadamente, Agricultura, Pecuária, Caça e Silvicultura, o salário subiu de 5.200 Meticais para 5.800 Meticais, um aumento de 11.5 por cento e o valor de reajuste foi de 600 Meticais.

No sector II, de Pesca Marítima Industrial e Semi-industrial, a Ministra disse que o salário cresceu de 5.820 Meticais para 6220 Meticais, um aumento de 400 Meticais correspondentes de 6.9 por cento. No subsector de Pesca de Kapenta, o salário mínimo parte de 4.559 Meticais para 4.791 Meticais, um acréscimo de 200 Meticais, correspondentes a 4.4 por cento.

Já no Sector III, o da Indústria Extractiva, a governante explicou que o actual salário mínimo, fixado em 10.353 Meticais, verificou um incremento de 16 por cento, fixando-se em 12.020 Meticais. Para o subsector de Grandes Empresas e Médias Empresas, o reajuste foi de 550 Meticais (8 por cento), tendo o ordenado mínimo saído de 6.800 Meticais para 7.300 Meticais.

Na Indústria Transformadora (sector IV), o salário mínimo sobe de 7.945 Meticais para 8.749 Meticais, uma subida de 802 Meticais, correspondentes a 10 por cento. No sector (V), Produção e Distribuição de Electricidade, Gás e Água, o ordenado mínimo para Grandes Empresas saiu de 9.325 Meticais para 10.475 Meticais, um acréscimo de 1.150 Meticais, equivalentes a 12 por cento e para Pequenas e Médias Empresas sobe de 7.566 Meticais para 8.500 Meticais, um acréscimo de 933 Meticais, correspondentes a 12 por cento.

No que toca à Construção (Sector V), a Ministra disse que o salário mínimo parte de 6.700 Meticais para 7.409 Meticais, um reajuste de 709 Meticais, correspondentes a 10.6 por cento.

No sector VI, o das Actividades dos Serviços Não Financeiros, Talapa disse que o ordenado mínimo sai de 7.774 Meticais para 8.574 Meticais, um crescimento de 10 por cento, correspondente a 707 Meticais. No subsector de Hotelaria, Turismo e Similares, o salário mínimo sai de 6.950 Meticais para 7.715 Meticais, um crescimento em 765 Meticais, equivalentes a 11 por cento. O subsector de Segurança Privada parte de 7.525 Meticais para 7.825 Meticais, um crescimento de 300 Meticais, equivalentes a 3.9 por cento. Já no subsector de Retalhista de Combustíveis, o ordenado passou dos actuais 7.774 Meticais para 8.464 Meticais, o equivalente a 8.8 por cento.

No sector VIII, Actividades dos Serviços Financeiros, a governante disse que o salário mínimo regista um incremento de 1.720 Meticais (12 por cento), devendo sair de 14.340 Meticais para 16.061 Meticais, no subsector de Bancos e Seguradoras, um aumento de 1.500 Meticais (11.7 por cento), no subsector de Micro Finanças e Micro Seguradoras, devendo o salário mínimo fixar-se em 14.241 Meticais contra 12.741 Meticais.

Falando à imprensa após a 14ª Sessão Ordinária do Conselho de Ministros, Talapa disse que os novos salários aprovados “não são os desejáveis, mas os possíveis, tomando em consideração a actual conjuntura económica e social do nosso país”. 


⛲ Cartamoz 

terça-feira, 25 de abril de 2023

Governo confirma subida do preço de combustíveis nos próximos meses


O Director Nacional de Hidrocarbonetos e Combustíveis, Moisés Paulino, confirma que, nos próximos meses, o preço de combustíveis irá ser revisto em alta, facto que irá acompanhar a subida do preço do petróleo no mercado internacional, agravado há dias pelo anúncio dos países produtores e exportadores (OPEP), de retirar pouco mais de um milhão de barris por dia no mercado global, a partir de Maio próximo.

“Nos próximos meses, a situação no mercado interno pode alterar-se no sentido não muito favorável aos consumidores moçambicanos. Naturalmente vem aí um momento não muito bom nessa área de combustíveis”, disse o Director, em declarações, semana passada, à Televisão de Moçambique (TVM).

Entretanto, Paulino disse que o Governo está a estudar medidas para minorar o impacto da iminente subida de preços de combustíveis. Destacou a revisão do Decreto n.º 89/2019 que aprova o Regulamento sobre os Produtos Petrolíferos. “Estamos agora preocupados em conseguir soluções. Vamos levar agora à revisão o Decreto de Combustíveis na perspectiva de que nesse Decreto encontremos questões legais que possam facilitar a gestão deste momento que se avizinha”, avançou o gestor..

Quanto à informação difundida pelas petrolíferas, segundo a qual, o combustível poderá escassear nos próximos dois meses, devido à redução na importação por causa da dívida do Estado ao sector (no montante de 400 milhões de USD), Paulino tranquilizou afirmando que tal não vai acontecer porque o Governo tem estado em conversações com a classe para resolver o problema e permitir o abastecimento de combustíveis no país.

As declarações do Director Nacional de Hidrocarbonetos e Combustíveis surgem uma semana depois do Presidente da Associação Moçambicana de Empresas Petrolíferas (AMEPETROL), Michael Ussene, afirmar publicamente que, com o preço do barril de Brent no mercado internacional a variar entre 83 a 84 USD cada, em condições normais, o litro de gasóleo no mercado nacional seria de 110 Meticais contra os actuais 87.97 Meticais e a gasolina custaria no máximo 104 Meticais, mais 17 Meticais em relação aos actuais 86,97 Meticais.

Em contrapartida, Ussene explicou que o actual preço seria praticável se o barril de Brent no mercado internacional custasse 70 USD cada. O último reajuste ocorreu em Julho de 2022, em que a gasolina subiu de 83,30 Meticais por litro para 86,97 Meticais e o gasóleo passou de 78,97 Meticais para 87,97 Meticais por litro. Já o petróleo de iluminação passou de 71,48 Meticais, o litro, para 75,58 Meticais e o Gás Veicular, de 40,47 o kg equivalente, para 43,73 Meticais


⛲ Cartamoz