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domingo, 24 de setembro de 2023

Apuramento ao CAN-feminino: Moçambique empata com Senegal

 


A selecção nacional de futebol, em seniores femininos, empatou frente à congénere do Senegal (1-1), em Dakar, em duelo da primeira mão da primeira eliminatória de acesso ao apuramento do Campeonato Africano das Nações, que vai decorrer em Marrocos.

O combinado nacional inaugurou o marcador por intermédio da futebolista Lúcia Moçambique na sequência de um livre, que colocou o país em vantagem (0-1) e nos minutos seguintes a equipa da casa restabeleceu o empate que durou até ao fim do duelo.

O jogo da segunda mão, pertencente a Moçambique, está agendado para segunda-feira, 25 de Setembro, novamente em Dakar, na sequência do acordo entre as federações moçambicana e senegalesa, onde a nacional por questões logísticas, preferiu jogar duas vezes em Senegal, visto que o país deve deslocar-se à África do Sul, logo no seu regresso de Dakar, para participar no Torneio da COSAFA, que se realiza de 4 a 15 de Outubro próximo em Joanesburgo.



O país

sábado, 23 de setembro de 2023

Moçambique e EUA vão reforçar cooperação para combater terrorismo em Cabo Delgado

 


Moçambique e os Estados Unidos de América vão reforçar cooperação para combater o terrorismo na província de Cabo Delgado. A informação, avançada este sábado pelo Chefe de Estado, prevê também à pesca ilegal e ao tráfico de drogas na costa moçambicana.

O Presidente da República regressou ao país depois de ter estado em Cuba e nos Estados Unidos da América. À sua chegada à capital Moçambicana, Nyusi deu uma conferência de imprensa onde explicou os resultados dos trabalhos efectuados, um dos quais sobre o terrorismo.

“Uma das coisas que vimos é pirataria marítima, crimes no mar, a pirataria marítima, tráfico de drogas, tráfico de pessoas também o terrorismo. Tivemos esses encontros e a trocar impressões e temos estado a trabalhar com os Estados Unidos nesse sentido  e quando eles vem com os seus vasos de guerra e atracam na nossa costa muitas vezes usamos esse momento para os nosso marinheiros trocarem experiências. portanto haverá seguimento no sentido de que o que podemos fazer juntos para tornar essa pesca ilegal de muitos países que usam nossas águas para cometer esses crimes”.

Manteve encontro com os dirigentes da petroleira norte-americana  Exxon Mobil que tem as operações de prospecção e exploração de gás paralisadas em Cabo Delgado.

“Não se podia estar em Washigton sem termos algum encontro de trabalho com Exxon Mobile tivemos um jantar de trabalho precisamente para percebermos qual é a evolução e eles tirarem as dúvidas daquilo que é a evolução no terreno. O Problema deles não é sim ou não continuam em Moçambique, mas o problema é quando é que retomam e temos estado a trabalhar nesse sentido e eles avaliaram os sucessos com muita satisfação”.

Filipe Nyussi falou da participação de Moçambique na  capital cubana da cimeira  G77+China.

“Relativamente a Cuba nós tivemos para além da cimeira, tivemos também a reunião bilateral de trabalho de seguimento mais ou menos do que o presidente de Cuba fez aqui quando visitou e foi um momento breve para perceber o que está a acontecer  e muitas áreas foram abordadas apesar de ser pouco tempo e desta vez deixamos como bandeira de cooperação o turismo “

Com participação na assembleia geral das nações unidas, Nyusi teve vários encontros e participou de discussões sobre mudanças climáticas, paz e segurança. O Presidente da República faz uma avaliação positiva dos trabalhos realizados.

“A visita foi produtiva conseguimos aquilo que nós queríamos a partir de Havana, Nova Iorque e Washigton DC onde os encontros foram muitos outros informais nos corredores, sabes onde estão chefes de Estado muito pode se fazer”.

Filipe Nyusi, manteve encontro com vários dirigentes políticos e personalidades mundiais, uma das quais o Secretário Geral das Nações Unidas que ficou informado dos avanços que pais assinala em vários capítulos de desenvolvimento. 


Fonte:O país

quinta-feira, 21 de setembro de 2023

Primeiro Secretário da Frelimo em Tete ouvido hoje pelo Tribunal por alegações de corrupção

 


Inicia na manhã desta quinta-feira, no Tribunal Judicial do Distrito de Chiúta, província de Tete, a audiência preliminar do caso de desvio de perto de 1 milhão de Meticais, envolvendo o ex-Administrador de Chiúta e actual Primeiro Secretário da Frelimo em Tete, Gonçalves João Jemusse.

Uma nota do Ministério Público partilhada esta quarta-feira com a nossa Redacção refere que a audição se insere no processo nº 01/05/P/GPCCT/2021, instruído pelo Gabinete Provincial de Combate à Corrupção de Tete (GPCCT), relacionado com o uso indevido de fundos da Secretaria Distrital de Chiúta.

O Ministério Público acusa seis funcionários públicos afectos àquela Secretaria Distrital pela prática dos crimes de peculato, falsificação de documentos, abuso de cargo ou função, pagamento de remunerações indevidas e participação económica em negócios. Os arguidos são: Gonçalves João Jemusse (Administrador); Manuel Mouzinho Joaquim Cebola (Secretário Permanente); Raimundo Eduardo Cebola (Gestor do Orçamento); Egrita Miranda das Dores Devessone Alfredo (Técnica do Departamento de Finanças); Domingos Puzumado (Chefe da Repartição da Administração Local e Função Pública); e Jardito Anastásio (Gestor de Pessoal).

O caso, lembre-se, iniciou em Junho de 2019, quando quatro funcionários da Secretaria Distrital de Chiúta decidiram, em comunhão de ideias, transferir um valor total de 300 mil Meticais referente às Ajudas de Custo para as suas contas bancárias. Trata-se de Gonçalves Jemusse, Manuel Cebola, Raimundo Cebola e Egrita das Dores.

Segundo o Ministério Público, a proposta foi elaborada por Raimundo Cebola, na qualidade de Gestor de Orçamento, tendo tido um parecer favorável por parte do arguido Manuel Cebola, enquanto Gestor Distrital do Orçamento e Controlo de Despesas e autorização de Gonçalves Jemusse, na qualidade de Ordenador de Despesas

Cinco meses após as primeiras transferências, isto é, em Novembro de 2019, diz o Ministério Público, Raimundo Cebola, Gonçalves Jemusse e Manuel Cebola urdiram um novo esquema, que culminou com a aquisição de cinco motorizadas e respectivos capacetes, no valor de 923.260,00 Meticais, à empresa Nova Era Serviços. As motorizadas destinavam-se à Secretaria Distrital de Chiúta, porém, o processo da sua compra não seguiu os regimes de contratação pública.

No total, os arguidos desfalcaram o Estado num valor global de 997.847,79 Meticais, entre 2019 e 2021, sendo que Gonçalves Jemusse é acusado ainda de ter ordenado a contratação da sua esposa Madalena Francisco Baptone Fraqueza para ocupar uma vaga inexistente na Secretaria Distrital de Chiúta.

O Primeiro Secretário da Frelimo é acusado pela prática de dois crimes de peculato, dois crimes de abuso de cargo ou função, crime de falsificação de documentos e pelo crime de pagamento de remuneração indevida. O Ministério pede ainda uma indemnização de 344.019 Meticais e uma caução económica, a ser paga em 60 dias, de 400 mil Meticais.

Já Raimundo Cebola é acusado pela prática dos crimes de peculato, falsificação de documentos, abuso de cargo ou função e de participação económica em negócios. Ao Estado deverá pagar uma indemnização de 294.019 Meticais, mas antes deverá pagar uma caução económica de 350 mil Meticais.

Por seu turno, Manuel Mouzinho Cebola é acusado pelos crimes de peculato, abuso de cargo ou função e pagamento de remuneração indevida. É exigido ainda o pagamento de uma indemnização de 294.019 Meticais e uma caução económica de 250 mil Meticais.

Egrita Miranda das Dores é acusada pelos crimes de peculato, falsificação de documentos e de pagamento de remuneração indevida. Também deverá pagar uma indemnização de 50.265 Meticais e uma caução económica de 80 mil Meticais.

Enquanto isso, Domingos Puzumado e Jardito Anastásio são acusados pela prática do crime de pagamento de remuneração indevida e deverão pagar uma indemnização de 7.765 Meticais cada e uma caução económica de 20 mil Meticais. Os arguidos irão responder o processo em liberdade.

Refira-se que a audiência preliminar é uma sessão em que o juiz tem a oportunidade de ouvir e avaliar as razões do Ministério Público para querer levar um arguido a julgamento. Nesta sessão, o Tribunal determina se a acusação tem causa provável suficiente ou existem provas contra os réus para que o caso prossiga para julgamento.

Sublinhe-se que a acusação contra Gonçalves João Jemusse e seus antigos subordinados é de Junho de 2022, sete meses depois da sua eleição como Primeiro Secretário da Frelimo na província de Tete, porém, o partido no poder nunca se pronunciou sobre o assunto. 

⛲ Cartamoz

PGR ganha um combate em Londres: acção de Moçambique contra a Privinvest e Cia vai avante, decide tribunal do Reino Unido

 


O processo civil de Moçambique contra o construtor naval Privinvest na Grã-Bretanha pelo escândalo dos “títulos de atum” de 2 mil milhões de dólares pode avançar, decidiu o Supremo Tribunal do Reino Unido nesta quarta-feira, poucas semanas antes do início do muito esperado julgamento do caso, em Londres.

Maputo está a processar a Privinvest, o seu proprietário Iskandar Safa, o Credit Suisse e outros no Supremo Tribunal de Londres por empréstimos garantidos pelo Governo levantados em 2013 e 2014, dos quais centenas de milhões de dólares desapareceram

A Privinvest argumentava que, ao abrigo dos seus contratos com Moçambique, qualquer litígio entre as partes deve ser resolvido por arbitragem. Em 2021, o Tribunal de Recurso decidiu a favor da empresa, num golpe para os esforços de Moçambique para recuperar o dinheiro que diz ter perdido.

Mas o Supremo Tribunal permitiu por unanimidade o recurso de Moçambique contra essa decisão na quarta-feira, o que significa que as reivindicações da república contra a Privinvest serão ouvidas num julgamento de meses que deverá começar em 3 de Outubro.

O caso dos títulos de atum ou “dívida oculta” desencadeou investigações criminais de Maputo a Nova Iorque, além de uma série de processos judiciais interligados.

O caso remonta a três acordos entre empresas estatais moçambicanas e a Privinvest - financiados em parte por empréstimos e títulos do Credit Suisse e apoiados por garantias não reveladas do governo moçambicano - aparentemente para desenvolver a indústria pesqueira e para a segurança marítima.

⛲ Cartamoz 

Desconhecidos matam e queimam corpos de jovens no distrito de Muidumbe


Indivíduos até aqui desconhecidos mataram e queimaram dois (2) jovens, em vida residentes na aldeia Miangaleua, distrito de Muidumbe, na província de Cabo Delgado. A tragédia ocorreu no último domingo, nas imediações daquela aldeia localizada ao longo da estrada EN380 que liga Macomia-sede à localidade de Oasse.

Salua João contou à "Carta" que os jovens estavam na companhia de outros dois seus colegas durante a faina na lagoa denominada Lukaledi. As autoridades continuam a investigar.

Refira-se que a tragédia aconteceu quatro dias depois de um grupo de homens armados ter lançado um ataque nas imediações da lagoa Nguri, a menos de 20 quilómetros da aldeia Miangaleua. 

⛲ Cartamoz

quarta-feira, 20 de setembro de 2023

MUDANÇAS CLIMÁTICAS E TERRORISMO EM DESTAQUE NO DISCURSO DO PRESIDENTE FILIPE NYUSI NA ONU

 


O Presidente da República, Filipe Nyusi, discursou, esta terça-feira, na 78ª Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU) que decorre em Nova Iorque, nos Estados Unidos de América, tendo destacado na sua intervenção os esforços que ainda devem ser feitos para controlar o cenário das mudanças climática que afecta o mundo e o problema do terrorismo no país.

Filipe Nyusi falou dos esforços no combate ao terrorismo na Província de Cabo Delgado, com o apoio de outras nações africanas. “É também exemplo de solução de problemas africanos por próprios africanos. Contudo, a questão que se coloca é a necessidade de apoio substancial a estes países que de forma direta e interventiva combatem connosco o terrorismo em Moçambique de modo a tornar sustentáveis as operações ainda em curso”, frisou o Presidente da República.

Ainda no seu discurso, o Chefe de Estado classificou as mudanças climáticas, problema que afecta o mundo, como a maior ameaça do século para a humanidade. Os ciclones Idai, Keneth e Freddy, que afectaram algumas províncias do centro e norte de Moçambique, foram exemplos dos problemas provocados pelas mudanças climáticas apontados por Nyusi.

A pandemia da Covid-19 e os conflitos armados foram sublinhados pelo Presidente da República como problemas que ameaçam o alcance da Agenda 2023 que é um plano de acção mundial que reúne 17 objetivos de desenvolvimento sustentável e 169 metas, criados para erradicar a pobreza e promover vida digna a todos, dentro das condições que o nosso planeta oferece e sem comprometer a qualidade de vida das próximas gerações.


Fonte: TV Miramar

“Quinta na UEM” com apelativo Costa do Sol vs Ferroviário

 


Costa do Sol e Ferroviário de Maputo protagonizam, esta quinta-feira, às 20h00, no pavilhão da Universidade Eduardo Mondlane, o jogo de destaque da jornada 7 do Campeonato da Cidade de Basquetebol da Cidade em seniores masculinos. Frente-frente, campeão e vice-campeão num “ajuste” de contas.

Onze meses depois de terem travado argumentos no “play-off” da final do Campeonato da Cidade, série ganha pelo Costa do Sol por 2-0 (triunfos por 57-50 e 57-40) em jogos disputados no pavilhão da Universidade Eduardo Mondlane (UEM), “canarinhos” e “locomotivas” voltam ao mesmo palco para protagonizarem o jogo “must” da jornada 7 da prova.

Com a particularidade, disputadas seis jornadas da fase regular, do Costa do Sol e Ferroviário de Maputo estarem separados por apenas um ponto, com vantagem para o conjunto de Miguel Guambe com onze mas com um jogo a mais.

Na ressaca da derrota com a ciclicamente renovada equipa d’ A Politecnica (59-51), o Costa do Sol vai procurar quebrar a invencibilidade do Ferroviário de Maputo na prova.

Mais, provar que a derrota frente ao adversário o qual venceu, categoricamente, na final da Taça Maputo não abalou a estrutura naquilo que são os seus objectivos na prova.

Motivados depois de terem vencido três jogos consecutivos nesta fase regular do Campeonato da Cidade na jornada do fim-de-semana, os vice-campeões da Cidade apontam para mais um sinal de “vitalidade”, depois de terem falhado a final da Taça Maputo.

As “vitimas” da sua força na quadra na tripla jornada do Campeonato da Cidade as foram Aguias Especiais (60-42), A Politecnica (63-57) e Maxaquene “B” (79-32).

À mesma hora, A Politécnica do persistente Jose “Matilo” Macuácua bate-se com o Desportivo de Maputo de Carlos “Carlinhos” Ferro, no pavilhão da primeira formação. Na quadra, dois conjuntos com a mesma filosofia: sem grandes recursos financeiro cuja aposta recai na juventude!

Sem derrotas na prova, e na quarta posição com dez pontos na tabela classificativa da ABCM, os “alvi-negros” estão a fazer uma campanha interessante no certame. O seu adversário ocupa a quinta posição com nove pontos!

Ainda esta quinta-feira, às 19h30, no seu recinto, o Ferroviário “B” mede forças com as Aguias Especiais, enquanto o Aeroporto trava argumentos com a UP no pavilhão do Desportivo.

Na grelha de jogos para esta quinta-feira, destaque ainda para o embate que vai colocar frente-a-frente o Maxaquene “B” e o Costa do Sol sub-20.


Fonte: O país

segunda-feira, 18 de setembro de 2023

Tertúlias itinerantes: o regresso de uma iniciativa interrompida pela pandemias

 


As Tertúlias Itinerantes, que promoveram o debate sobre interculturalidade no mundo de língua portuguesa, em Maputo, entre Agosto de 2016 e Março de 2020, estão de regresso à capital moçambicana neste final de ano. Interrompidas pela pandemia do COVID 19, as Tertúlias Itinerantes apresentaram, durante quase cinco anos, um cartaz de conversas mensais, animadas por especialistas moçambicanos, portugueses, brasileiros e italianos. Partilhando com as suas audiências conhecimento e experiência sobre temas relacionados com a complexa convivência no interior da comunidade cultural de língua portuguesa, estes especialistas abordaram questões como a coexistência entre o português e as línguas nacionais em Moçambique, a tensão entre as culturas locais e a cultura global, ou a decolonialidade nas relações interculturais neste espaço geocultural.

Com o fim da pandemia, poderemos contar com o regresso desta iniciativa já a partir deste mês de Setembro, a vários espaços culturais de Maputo, pela mão dos seus habituais promotores: Eduardo Lichuge, Lurdes Macedo, Mário Forjaz Secca e Sara Jona Laisse.

O programa deste regresso das Tertúlias Itinerantes começa a 27 de Setembro, às 18h, no Camões – Centro Cultural Português em Maputo, onde Eugénio Santana lançará o debate sobre Xico Nhoca e Nhoca Jr. e os olhares destes personagens sobre o passado e o presente.

A moderação desta tertúlia estará a cargo de Sarita Monjane Henrikson. Em Outubro, no dia 25, também às 18h, Matilde Muocha partilhará o seu ponto de vista sobre as “Indústrias culturais e criativas em Moçambique: utopia e realidade”, no Centro Cultural Guimarães Rosa. Mário Forjaz Secca fará a moderação desta tertúlia.

O cartaz deste regresso fica completo com a sua última tertúlia, a 29 de Novembro, no horário habitual das 18h, com Augusto Jone, que nos falará  sobre “O ensino bilingue e a formação multicultural de professores em Moçambique”. Esta última tertúlia, que decorrerá na Casa do Professor, será moderada por Aissa Mithá Isaak”.


Fonte: O país

Garantido financiamento para a construção de 200 mil casas resilientes na Beira



Empresários asiáticos prometeram, na sexta-feira, financiar a construção de 200 mil casas resilientes às mudanças climáticas na cidade da Beira, na base de aço reforçado. O arranque da iniciativa está dependente de um encontro, no próximo mês, entre financiadores, o município e o empresariado nacional.

Tudo começou em Março deste ano, quando uma delegação do Conselho Municipal da Beira, encabeçada pelo edil, Albano Carige, se deslocou à Arábia Saudita, em busca de parcerias para a construção de diversas infra-estruturas no Chiveve, com destaque para 25 mil casas resilientes e uma estrada que dê acesso directo ao Porto da Beira, a partir do bairro da Cerâmica, com vista a fazer face ao congestionamento na zona da Munhava, de camiões com destino ao porto.

O contacto efectuado com os investidores daquele país asiático culminou com a vinda, na passada sexta-feira, à cidade da Beira, de um grupo de empresários sauditas, que pretendiam inteirar-se “in loco” da iniciativa da Beira, que consta do master plan 2018-2035.

Foram realizados encontros entre a edilidade, os empresários daquele país e locais e a Cornelder de Moçambique, actual gestora do Porto da Beira, e, no final dos mesmos, o edil da Beira era um homem feliz.

“Estou feliz, porque os resultados esperados superaram em mais de 200 por cento as nossas expectativas. Ou seja, o município pediu financiamento para a construção de 25 mil casas resilientes e, em resposta, os investidores sauditas garantiram-nos que irão financiar a construção de mais de 100 mil casas. O posicionamento dos investidores alegra-nos ainda mais porque garantiram financiamento à estrada que dá acesso directo ao porto da Beira, que continua a ser a nossa prioridade, pois, dentro de três a quatro anos, vai ser muito moroso circular pela EN6, na zona da Munhava, devido ao engarrafamento causado por camiões de carga com destino ao Porto, atrasando a economia”, afirmou Albano Carige.

O representante dos empresários sauditas afirmou que irá mobilizar recursos técnicos, financeiros e materiais de várias partes do mundo, para que o projecto de construção das casas, não 100 mil, mas sim 200 mil, seja uma realidade e que as mesmas sejam modernas e construídas na base de aço reforçado, para fazer face às mudanças climáticas.

“Abraçamos o projecto e o plano para edificar as casas, como também temos soluções de parcerias nas quais tomaremos manufacturas locais capazes de construir uma casa em duas semanas. Com isso, significa que as duzentas mil casas poderão ser edificadas em pouco tempo, pode ser em um ano ou dois, dependendo das condições locais”, afirmou Farzam Kamalabadi, chefe da missão dos investidores.

Os sauditas garantiram, igualmente, que irão financiar a construção da badalada estrada que dá acesso directo ao Porto da Beira.

Os empresários de Sofala estavam radiantes no final do encontro, porque “percebemos que a ideia deles não é “matar” o sector privado nacional, à semelhança dos projectos que nós temos visto a vir ultimamente para Moçambique, onde as multinacionais se instalam e eliminam as pequenas e médias empresas locais e eles continuam a crescer, deixando-nos sempre pobres. Eles trazem um cometimento de parcerias”, afirmou Félix Machado, presidente da Associação Comercial da Beira.

Em finais do próximo mês, uma delegação composta por mais de 50 empresários sauditas vai regressar à Beira para encontros locais com vista a viabilizar os memorandos assassinados e aprimorar os projectos para a construção das referidas 100 mil casas e a estrada que dá acesso directo ao Porto da Beira.

⛲ Evidências 

Torroristas voltam atacar:Doze pessoas mortas num ataque Terrorista no distrito de Mocímboa da Praia



Um grupo terrorista atacou na última quinta-feira a aldeia Naquitengue, posto administrativo de Mbau, deixando pelo menos 12 mortos. Todas as vítimas eram do sexo masculino. O ataque começou por volta das 17h00 e foi perpetrado por um grupo de homens vestidos de fardamento de militares moçambicanos e com lenços nas cabeças, disseram fontes à "Carta".

"São doze pessoas e há outras feridas, mas ninguém está em Naquitengue. Ali no hospital, uma mulher que acompanhava um doente estava a chorar porque três das pessoas mortas são familiares" contou

"As forças já foram, a população está a sair", confirmou Assane Azizi, lembrando os dias difíceis durante os ataques passados. "Estamos preocupados porque no passado faziam assim mesmo, entram como se fossem militares e depois matam".

Uma fonte militar avançou que os "mababu", eventualmente, se tenham aproveitado da ausência das FADM para matar civis.

Ataque armado também reportado no distrito de Muidumbe

Um grupo de homens armados atacou na tarde da quinta-feira (15) passada o centro de pesca localizado nas imediações do lago Inguri, distrito de Muidumbe, na região norte da província de Cabo Delgado

A região denominada por Xitaxi fica junto do lago Inguri e dista a cerca de 20 quilómetros da estrada EN380 que liga Macomia-sede à localidade de Oasse, onde, apesar deste incidente, a circulação rodoviária decorre normalmente

Fontes contaram à "Carta" que não há confirmação do número de vítimas mortais, havendo relatos de morte de dois homens, enquanto outras informações dão conta de apenas uma pessoa. No entanto, confirmou-se a destruição de palhotas e cabanas de pescadores, saque de alimentos e roubo de bicicletas.

"Foram perseguidos até uma zona chamada Namatil e, quando se aperceberam da presença das forças locais, deixaram parte de produtos, incluindo duas bicicletas", contou uma fonte.