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domingo, 7 de janeiro de 2024

Filho do chefe da sucursal da Al Jazeera, Hamza al-Dahdouh, entre jornalistas mortos em Gaza

 


O filho mais velho do chefe do escritório da Al Jazeera em Gaza foi morto em um ataque israelense no sul de Gaza.

Hamza al-Dahdouh, jornalista e cinegrafista da rede Al Jazeera, estava com outros jornalistas em uma estrada entre Khan Younis e Rafah quando ocorreu um ataque de drone.

O jornalista freelancer Mustafa Thuraya também foi morto.

Quatro outros membros da família do chefe do gabinete, Wael al-Dahdouh, também foram mortos em Outubro.

Sua esposa Amna, seu neto Adam, seu filho Mahmoud de 15 anos e sua filha Sham de sete anos morreram em um ataque israelense.

De acordo com Hisham Zaqout, correspondente da Al Jazeera, Hamza e um grupo de jornalistas estavam a caminho da área de Moraj, a nordeste de Rafah - que foi designada como "zona humanitária" pelo exército israelita - mas que teria sofrido recentes bombardeamentos.

Muitos deslocados de Gaza fugiram para a área para escapar aos bombardeamentos noutras regiões do território. Hamza pretendia relatar o desenrolar da situação e as consequências dos atentados na área, segundo a Al Jazeera.,

Wael al-Dahdouh, retratado com seu colete de imprensa, no funeral de seu filho

Imagens ao vivo da Al Jazeera mostraram as consequências do ataque ao carro em que viajavam.

Também mostrava seu pai, Wael al-Dahdouh, em lágrimas, segurando sua mão e ao lado de seu corpo em um necrotério em Khan Younis. Ele foi enterrado na cidade de Rafah, no sul.

"Hamza não era apenas uma parte de mim. Ele era tudo de mim. Ele era a alma da minha alma. São lágrimas de tristeza, de perda. São lágrimas de humanidade", disse seu pai no funeral.

“Apelo ao mundo para que observe aLtentamente o que está a acontecer em Gaza.”

Wael al-Dahdouh foi ferido e seu cinegrafista Samer Abu Daqqa foi morto em um ataque separado durante as filmagens no mês passado.

Al-Dahdouh, que tem oito filhos, continuou a fazer reportagens sobre a guerra em Gaza.

Hamza al-Dahdouh tinha um milhão de seguidores no Instagram. Sua última postagem antes de ser morto foi sobre seu pai. "Você é firme e paciente. Não se desespere com a misericórdia de Deus. Tenha certeza de que ele o recompensará", disse ele.

A Al Jazeera condenou o assassinato e o que disse foi o “alvo” de jornalistas palestinos em Gaza.

“A Al Jazeera Media Network condena veementemente os ataques contra o carro de jornalistas palestinianos pelas forças de ocupação israelitas”, afirmou a empresa num comunicado, acusando Israel de “violar os princípios da liberdade de imprensa”.

A BBC entrou em contato com a IDF para comentar.

Mark Regev, conselheiro sênior do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, disse ao World This Weekend da BBC que “Israel não visa deliberadamente jornalistas”.

“Somos o único país do Médio Oriente que realmente tem uma imprensa livre. Somos o único país em toda a região onde a imprensa pode escrever coisas más e criticar os líderes do governo”, disse ele.

“Dizer que Israel visa deliberadamente a imprensa é ridículo, somos o único país que realmente consagra a imprensa livre.”

Mais de 75 jornalistas foram mortos desde o início da guerra em Gaza.

Mais de 22 mil pessoas foram mortas em Gaza, de acordo com o ministério da saúde administrado pelo Hamas.


⛲ BBC

RDC: Comissão Eleitoral cancela votos emitidos para 82 candidatos alegando atividades ilegais

 


Apoiadores do candidato da oposição Felix Tshisekedi esperam pelo seu candidato na sede do partido UDPS em Kinshasa, Congo, sexta-feira, 21 de dezembro de 2018. - 

A comissão eleitoral da República Democrática do Congo (CENI) cancelou os votos expressos para 82 candidatos que concorreram às eleições legislativas e autárquicas.

O chefe da CENI disse, nesta sexta-feira (5/jan), que os candidatos estavam envolvidos em atividades ilegais que incluem fraude, posse ilegal de material de votação e intimidação.

Estão listados 12 candidatos do partido presidencial, o número ultrapassa 20 quando se somam candidatos de grupos políticos pertencentes à coalizão governista.

Os congoleses votaram a partir de 20 de Dezembro em eleições presidenciais, parlamentares e locais simultâneas.

Num comunicado divulgado sábado, os principais candidatos da oposição nas eleições presidenciais perguntaram como, numa eleição simultânea com boletim de voto único, a fraude não poderia ter afetado toda a eleição geral.

A CENI anunciou no dia 31 de dezembro a reeleição do presidente em exercício, Felix Tshisekedi.

O poderoso grupo de igrejas cristãs exigiu a abertura de um inquérito independente sobre irregularidades e alegadas violações legais observadas durante as eleições gerais de Dezembro.

⛲ África News 

MSF lamentam morte de colaborador em incursão rebelde na Mocímboa da Praia

 


A organização não-governamental Médicos Sem Fronteira (MSF) lamentou hoje a morte de um colaborador durante um ataque de rebeldes, na sexta-feira, no distrito de Mocímboa da Praia, província moçambicana de Cabo Delgado, próximo à sede da vila.  

Mocímboa da Praia. MSF lamentam morte de colaborador em incursão rebelde

"Estamos de luto e muito tristes com a perda do nosso colega neste ataque em tão tenra idade (menos de 30 anos). Este nosso colega era um membro ativo da comunidade que estava empenhado em ajudar a salvar dezenas de vidas através da divulgação de mensagens de promoção da saúde, identificação e encaminhamento de pacientes para cuidados especializados, incluindo mulheres grávidas e crianças", refere a coordenadora de emergências da MSF em Cabo Delgado, Marta Cazorla, citada numa nota de imprensa da ONG.

O novo ataque aconteceu por volta das 19:00 locais (17:00 em Lisboa), na comunidade de Chimbanga, a menos de 50 quilómetros da sede distrital, a vila de Mocímboa da Praia, tendo pelo menos três pessoas sido mortas e destruídas várias residências.

Segundo a MSF, em 2023 outro trabalhador foi morto durante um ataque enquanto viajava num transporte público no distrito de Macomia.

"Embora tenha havido uma narrativa crescente de estabilização em Cabo Delgado, a situação de segurança permanece volátil, com a morte e deslocação forçada de civis a ser observada de forma regular", acrescenta a organização na nota, frisando que, apesar deste ataque, vai continuar a prestar assistência médica e humanitária às famílias afetadas nos distritos de Macomia, Mocímboa da Praia, Mueda, Muidumbe, Nangade e Palma.


Além deste ataque, outro grupo de terroristas, com recurso a canoas, chegou na quinta-feira à ilha de Tembuze, também em Cabo Delgado, tendo aterrorizado pescadores e saqueado produtos de comércio e outros bens da população.

Os ataques a Mocímboa da Praia e outros pontos de Cabo Delgado acontecem numa altura em que as populações estão empenhadas na produção de alimentos, atividade ameaçada por estes ataques.

Na quarta-feira, grupos armados que têm aterrorizado a província de Cabo Delgado voltaram a atacar o distrito de Mocímboa da Praia, na comunidade de Ntótwé, a escassos quilómetros de Awasse, onde está montada uma das posições das forças ruandesas que apoiam Moçambique no combate aos grupos rebeldes em Cabo Delgado.

O ataque terá provocado um número ainda indeterminado de mortos, de acordo com fontes no terreno.

A nova incursão rebelde em Mocímboa da Praia provocou a fuga de populares de Ntótwé para o posto administrativo de Awasse, embora tenha merecido uma resposta imediata das forças moçambicanas e ruandesas que estão na região.

A localidade de Ntótwé, a pouco mais de 100 quilómetros da sede de Mocímboa da Praia, está localizada ao longo da estrada nacional número 380, uma das poucas asfaltadas da região e que liga aos distritos mais ao norte de Cabo Delgado, onde estão ancorados os projetos do gás do Rovuma.

O distrito de Mocímboa da Praia, no norte de Cabo Delgado, foi o primeiro alvo dos terroristas, em 05 de outubro de 2017, tendo os insurgentes atacado, depois, outros pontos da província.

No total, cerca de 62 mil pessoas, quase a totalidade da população, abandonaram a vila costeira devido ao conflito que começou há seis anos, com destaque para as fugas em massa que ocorreram após a intensificação das ações insurgentes em junho de 2020.

Após meses nas 'mãos' de rebeldes, Mocímboa da Praia foi saqueada e quase todas as infraestruturas públicas e privadas foram destruídas, assim como os sistemas de energia, água, comunicações e hospitais.

A província de Cabo Delgado enfrenta há mais de seis anos um levantamento armado com alguns ataques reclamados pelo grupo extremista Estado Islâmico, que levou a uma resposta militar desde julho de 2021, com apoio do Ruanda e da Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC), libertando distritos junto aos projetos de gás.

O conflito já fez um milhão de deslocados, de acordo com o Alto-Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), e cerca de 4.000 mortes, segundo o projeto de registo de conflitos ACLED.

O Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, pediu em 22 de novembro "decisões" sobre a capacidade de resposta das Forças Armadas em Cabo Delgado, nomeadamente com reservistas, tendo em conta a prevista retirada das forças estrangeiras que apoiam no terreno contra os grupos terroristas, prevista para julho.


⛲ Ao Minuto 

Ataques israelitas matam mais dois jornalistas em Gaza

 


Primeiro-ministro israelita reitera que a guerra não vai acabar até que o seu Governo atinja seus objetivos

GAZA — Dois jornalistas foram mortos neste domingo, 7, em Gaza num ataque israleita em Gaza.

Mustafa Thuria, repórter de vídeo da Agence France-Presse (AFP) e Hamza Wael Dahdouh, jornalista da Al Jazeera, foram mortos enquanto viajavam de carro, disse o Ministério da Saúde, administrado pelo Hamas em Gaza.

O exército israelia ainda não reagiu à notícia.

O pai de Hamza é chefe da sucursal da Al Jazeera em Gaza e foi recentemente ferido num ataque, enquanto a esposa e dois filhos dele foram mortos nos primeiros dias do conflito.

A cidade de Khan Younis, no sul de Gaza, também foi atingida por ataques aéreos israelitas hoje, provocando a morte de várias pessoas, cujo número não foi ainda determinado.

Desmantelamento da "estrutura miliar" do Hamas

As forças israelitas dizem ter concluido o desmantelamento da “estrutura militar” do Hamas no norte de Gaza, matando cerca de oito mil membros da organização, número que não teve qualquer confirmação independente, ao mesmo tempo que apreenderam dezenas de milhares de armas e milhões de documentos.

O contra-almirante israelita Daniel Hagari disse num encontro online com jornalistas que as suas forças estão agora concentradas em desmembrar o Hamas no centro e sul da Faixa de Gaza.

Hagari indicou que o esforço militar de Israel para erradicar o Hamas do centro e do sul de Gaza será diferente do que foi feito no norte, mas acrescentou que “os campos de refugiados na faixa central de Gaza estão cheios de terroristas”.

O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, reiterou num comunicado no sábado que a guerra contra o Hamas “não deve ser interrompida” até que Israel alcance três objectivos principais: “eliminar o Hamas, devolver os nossos reféns e garantir que Gaza não será mais uma ameaça para Israel”.

Em três meses de guerra entre Israel e Hamas, iniciada no dia 7 de outubro, pelo menos 77 jornalistas e trabalhadores da imprensa morreram, segundo o Comité para a Proteção dos Jornalistas (CPJ), com sede em Nova Iorque.

Dos 77 repórteres mortos, sem contos os dois de hojem 70 eram palestinianos, quatro israelitas e três libaneses.

⛲: VOA

Ex-juiz do Supremo vai representar Israel em Haia

Coletivo de 15 juízes começa a ouvir a 11.01 pedido urgente apresentado pela África do Sul, em Haia, acusando Israel de cometer crimes de genocídio no enclave palestiniano de Gaza, no âmbito do conflito contra o Hamas.


O ex-juiz do Supremo Tribunal de Israel e sobrevivente do Holocausto Aharon Barak vai representar o seu país no Tribunal Internacional de Justiça (TIJ), em que o Estado israelita é acusado pela África do Sul de genocídio na Faixa de Gaza. 

Um coletivo de 15 juízes irá começar a ouvir, na próxima quinta-feira (11.01), o pedido urgente apresentado formalmente pela África do Sul, em Haia, Países Baixos, a 29 de dezembro, acusando Israel de cometer crimes de genocídio no enclave palestiniano de Gaza, no âmbito do conflito contra o Hamas.

Aharon Barak, de 87 anos, será o escolhido por Israel para fazer parte do coletivo de 15 juízes, afirmaram fontes do Ministério dos Negócios Estrangeiros israelita ao jornal "Times of Israel".

O antigo juiz do Supremo de Israel poderá apresentar as suas alegações na próxima sexta-feira, um dia depois de o juiz e ex-vice-presidente do Supremo da África do Sul, Dikgang Moseneke, o nome escolhido pelo Governo africano que avançou com a acusação junto do TIJ. 


Suspensão das operações militares

Aharon Barak não é um aliado do primeiro-ministro israelita Benjamin Netanyahu, tendo expressado, por diversas vezes, a sua oposição à reforma judicial avançada pelo Governo, cujos críticos consideravam ser um ataque à separação entre poderes judiciais e executivos.

Apesar de Aharon Barak ser um crítico da reforma judicial, em 2019, o então diretor da organização não-governamental israelita B'Tselem, Hagai El-Ad, notava que a carreira do magistrado estava marcada pela "hipocrisia", por ter permitido e legitimado a ocupação de terras que eram de palestinianos, assim como a demolição de casas como ação punitiva, ao mesmo tempo que bania a possibilidade de atos de tortura pelos serviços secretos israelitas. 

A África do Sul quer que o TIJ ordene com urgência a suspensão das operações militares na Faixa de Gaza, sustentando que Israel "cometeu, está a cometer e é provável que continue a cometer atos de genocídio do povo palestiniano em Gaza", referiu o tribunal.

"Israel rejeita com repugnância a difamação (...) propagada pela África do Sul e o seu recurso ao Tribunal Internacional de Justiça", reagiu o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros israelita, Lior Haiat, na rede social X (antigo Twitter).

Crítica feroz

No seu pedido, as autoridades sul-africanas afirmaram que recorreram ao TIJ para "garantir a proteção urgente e o mais completa possível dos palestinianos".

A África do Sul viveu num apartheid durante mais de 40 anos, regime de segregação racial que é muitas vezes utilizado por organizações não governamentais para classificar a forma como Israel trata os palestinianos.

Fervoroso defensor da causa palestiniana, a África do Sul é um dos países mais críticos dos bombardeamentos maciços e mortíferos de Gaza por Israel, em retaliação ao ataque perpetrado a 07 de outubro em território israelita pelo movimento islamita palestiniano Hamas, desde 2007 no poder na Faixa de Gaza.


Um longo processo

Se o pedido junto do TIJ for avante, o processo demorará anos, mas uma ordem provisória poderá ser emitida em apenas algumas semanas.

Desconhece-se quais seriam, ao certo, os efeitos concretos de uma decisão do TIJ contra Israel, mas é provável que isolassem política e economicamente o país.

O ataque do Hamas em solo israelita causou cerca de 1.200 mortos e duas centenas de reféns, segundo as autoridades.


A resposta israelita provocou um elevado nível de destruição de infraestruturas na Faixa de Gaza e uma crise humana de consequências imprevisíveis, com o Hamas a registar mais de 22.800 mortos pelos bombardeamentos de Israel.

⛲: DW

Biden convidado a fazer discurso sobre Estado da União a 7 de Março

 


O presidente da Câmara dos Representantes dos EUA, Mike Johnson, convidou o Presidente dos EUA, Joe Biden, a proferir o seu discurso anual sobre o Estado da União em 7 de Março.

Numa carta enviada à Casa Branca, Johnson fez o convite formal a Biden para falar na sessão conjunta do Congresso, salientando que o convite acontece num momento “de grande desafio” para o país.

Este será o primeiro Estado da União para Johnson como presidente da Câmara dos Representantes, que tradicionalmente se senta atrás e à esquerda do Presidente dos EUA durante o discurso do Estado da União.

O discurso deste ano constituirá uma oportunidade para Biden apresentar em pormenor a sua visão mais alargada e as suas prioridades políticas no âmbito da sua campanha para uma reeleição em Novembro próximo. 

Em particular, o discurso de Biden está agendado para depois de dois prazos críticos para o Governo norte-americano.

O financiamento das agências federais que supervisionam os programas para veteranos e para os setores dos transportes, habitação, agricultura e energia deverá expirar em 19 de Janeiro.

Já o prazo de financiamento para o resto do Governo federal, incluindo o Pentágono, o Departamento de Estado e a Segurança Interna, terminará em 02 de fevereiro.

No Estado da União do ano passado, Biden declarou repetidamente que iria “terminar o trabalho” em assuntos críticos da sua agenda e que permaneciam incompletos, tais como a limitação dos custos da insulina para todos os norte-americanos, a adoção de medidas mais agressivas em relação às alterações climáticas, a proibição das chamadas armas de assalto e a promoção de impostos mais elevados sobre as empresas e os ricos.

⛲ O país 

Estrutura militar do Hamas no norte de Gaza foi desmantelada, diz Israel


Israel anunciou hoje que concluiu o "desmantelamento da estrutura militar do movimento islâmico palestiniano Hamas no norte da Faixa de Gaza" e que o foco está agora no centro e sul do território.

Em conferência de imprensa, o porta-voz do Exército israelita, Daniel Hagari, disse que no norte da Faixa de Gaza "ainda há terroristas a agir de forma esporádica e sem comando", mas que Israel está "concentrado em desmantelar o Hamas no centro e no sul".

Segundo o general Hagari, "os campos de refugiados no centro da Faixa de Gaza estão lotados e cheios de terroristas" e na zona de Khan Younes há "uma cidade subterrânea de túneis com múltiplas ramificações".

"Leva tempo, não há atalhos na luta contra o terrorismo", acrescentou.

O mais recente conflito entre Israel e o Hamas foi desencadeado pelo ataque sem precedentes do movimento islamita palestiniano em território israelita em 07 de outubro, massacrando cerca de 1.140 pessoas, na maioria civis mas também 400 militares, e levando mais de 200 reféns, segundo números oficiais de Telavive.

Em retaliação, Israel, que prometeu eliminar o movimento palestiniano considerado terrorista pela União Europeia e Estados Unidos, lançou uma ofensiva em grande escala na Faixa de Gaza, onde, segundo o governo local, já foram mortas mais de 22.000 pessoas -- na maioria mulheres, crianças e adolescentes -- e feridas acima de 57 mil, também maioritariamente civis.

O conflito provocou também cerca de 1,9 milhões de deslocados (cerca de 85% da população), segundo a ONU, mergulhando o enclave palestiniano sobrepovoado e pobre numa grave crise humanitária.

⛲ Ao Minuto 

Incêndio destrói casa no Chamanculo “A” na Cidade de Maputo

 


Um incêndio de grandes proporções destruiu parte de uma residência, no bairro de Chamanculo “A”, na Cidade de Maputo. O Serviço Nacional de Salvação Pública diz que o incêndio foi causado por um curto-circuito.

Era para ser mais um domingo normal, quando uma das residentes de um dos prédios no bairro de Chamanculo “A”, na Cidade de Maputo, que se encontrava a engomar a sua roupa, foi surpreendida pelas chamas, numa das tomadas.

O que não sabia é que aquele era o início de um incêndio que posteriormente se alastrou pela casa e consumiu quase todos os bens.

“Como causa preliminar, aponta-se o curto-circuito como a origem do incêndio. Esta causa é apontada porque, no momento em que uma das residentes que se encontrava a usar o ferro de engomar, após retirá-lo da tomada, houve registo de fumaça. No momento, os proprietários tentaram criar condições para extinguir a origem do incêndio, mas não houve sucesso, porque o fogo se alastrou”, disse Vanesa Chiau, porta-voz do Serviço Nacional de Salvação Pública, em entrevista ao “O País”.

Os moradores, que não quiseram prestar declarações à imprensa, procuravam recuperar os poucos bens que escaparam das chamas.

O incêndio terá começado por volta das 10 horas e o SENSAP que esteve no local garantiu, entrevista telefónica, que não houve vítimas humanas.

“Foi um incêndio de grandes proporções, visto que houve danos avultados. Trata-se de danos materiais e alguns compartimentos foram completamente destruídos pelas chamas.”

O SENSAP apela para o reforço das medidas de precaução no uso de electrodomésticos, para que se evitem incêndios. 

⛲: O país 

Interdita circulação de todo tipo de veículos na Ponte Samora Machel em Tete

 


A Administração Nacional de Estradas (ANE) decidiu interditar a circulação, na ponte Samora Machel, localizada na cidade de Tete, de todo o tipo de viaturas, incluindo velocípedes a motor. Ainda mais, a ANE, segundo o seu director-geral, Elias Paulo, ainda não tem previsão sobre quando é que o trânsito será reaberto naquela importante infra-estrutura rodoviária, parte da Estrada Nacional Número Sete (EN7). A decisão foi anunciada ainda no sábado após uma avaliação preliminar feita por uma equipa de peritos sobre os danos causados pela destruição dos parafusos da estrutura de ancoragem da ponte.

“Ainda vamos decidir o que deve ser feito e só a partir daí poderemos ter uma ideia de quando é que permitiremos a circulação de veículos, e de que classe de veículos”, disse, sábado, Elias Paulo, falando a jornalistas na cidade de Tete. “Neste momento, não estou em condições de dizer qual é a previsão de abertura ao tráfico,” acrescentou. 

Elias Paulo disse que, devido à gravidade do problema, os cabos que suportam os tabuleiros não estão em condições de suportar o peso das viaturas. 

Na sexta-feira, a ANE distribuiu uma nota de imprensa a comunicar a interdição da circulação apenas de veículos pesados com carga na ponte inaugurada em 1972. No entanto, a circulação rodoviária, entre as duas margens do rio Zambeze, na cidade de Tete, deverá ser assegurada através da ponte Kassuende que liga a cidade de Tete ao vizinho distrito carbonífero de Moatize. 

A infra-estrutura, inaugurada em 2014, localiza-se a sensivelmente cinco quilómetros a jusante da ponte Samora Machel. As duas pontes, que facilitam o tráfego rodoviário entre as províncias de Manica e Tete, através da EN7, são tidas como vitais para as trocas comerciais entre Moçambique e países como o Zimbabwe, Malawi e Zâmbia.

⛲: O país 

Crentes pedem paz e mais diálogo político para 2024

 


Vários crentes foram às igrejas hoje, primeiro domingo do ano, para pedir que 2024 seja melhor que o ano passado. Os crentes pediram que haja paz e mais diálogo político para o bem-estar nacional.

Várias igrejas da Cidade de Maputo estiveram com todos os assentos preenchidos, neste primeiro domingo do ano, na Cidade de Maputo. 

É que, em muitas delas, os crentes afluíram em massa e entoavam louvores de agradecimento, pelo início do ano novo e pediam que as bençãos sejam replicadas. 

“Em primeiro lugar, eu vim agradecer a Deus por estarmos em 2024 e a perspectiva para este ano no nosso país é de ver a paz, que o povo esteja em paz e que Jesus, nosso Senhor, habite no coração de todos”, disse Marta Chivambo, uma das crentes que se encontrava na Igreja Evangélica Assembleia de Deus.  

E porque houve, em 2023, vários desafios, para 2024, a mensagem de paz e reconciliação nacional foi a mais sonante entre os crentes ouvidos pela nossa equipa de reportagem, tal como frisou o padre António Maria: “É o amor que gera justiça e a paz, por isso o meu desejo para este ano é que tenhamos paz”.

A melhoria do actual ambiente político nacional é um dos pedidos dos crentes que clamam pela presença de Deus na vida dos dirigentes do país. 

“É importante que os dirigentes façam uma análise do passado, porque isso vai fazer com que o hoje seja diferente. Não vamos cometer os mesmos erros. Que a paz habite no nosso povo e na vida dos nossos dirigentes.”

Para Jorge Chacate, há também que haver um olhar mais atento às crianças vulneráveis e que vivem nas ruas. 

“Este é um cenário triste e que chama a atenção de cada um de nós repensar o que podemos fazer para ajudar o próximo.”

Os crentes defendem a intensificação do diálogo político.

⛲: O país