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quinta-feira, 1 de fevereiro de 2024

Umaro Sissoco Embaló quer eleições em Março

 


O Presidente interino da Comissão Nacional de Eleições da Guiné-Bissau, Npabi Cabi, disse, esta quarta-feira, que o Presidente Umaro Sissoco Embaló quer que as eleições legislativas se realizem até 31 de Março.

Em declarações à imprensa, após uma audiência com o Presidente da República, Npabi Cabi considerou que, “tendo fundos”, a CNE tem condições técnicas para realizar o escrutínio. No entanto, alertou para a importância da actualização dos cadernos eleitorais.

Por sua vez, o presidente da Assembleia Nacional Popular da Guiné-Bissau, Domingos Simões Pereira, afirma que o Presidente da República é um factor de instabilidade democrática . Domingos Simões Pereira reitera que “o povo guineense pronunciou-se e é uma obrigação de todos os atores respeitarem essa vontade expressa”.

No início de Dezembro, o Presidente dissolveu o Parlamento, depois de consultar o Conselho de Estado, quando a Constituição definiu que só o poderia fazer 12 meses após as eleições. 

⛲: O país 


PR dirige abertura do ano judicial 2024

 


O Presidente da República, Filipe Nyusi, dirige hoje, em Maputo, a abertura do Ano Judicial 2024. O lema deste ano é: “Reforçando o Papel do Judiciário no Combate ao Tráfico de Drogas”.

Antes do evento, o Chefe do Estado vai conferir posse pelas, no Gabinete da Presidência da República, aos membros da Comissão Nacional dos Direitos Humanos, de acordo com uma nota da Presidência. 

⛲: O país 


Dinheiro mais barato e taxa de juro pode baixar mais

 


O Banco de Moçambique reduziu a taxa de juro de referência de 17,25% para 16,50%. O Governador do Banco diz que este é o início da normalização das taxas e que, em três anos, poderá estar de volta à casa dos 10%.

Na primeira vez que o Comité de Política se reuniu este ano, tomou uma decisão que não tomava desde 2020, que é baixar as taxas de juro de referência, a taxa de Política Monetária (MIMO). A redução foi de 17,25% para 16,5%.

Esta decisão poderá começar a sentir-se na vida dos devedores dos bancos e instituições de crédito em, no mínimo, um mês, depois do ajuste da Prime-rate, se está acompanhar a MIMO. E há razões para que o Banco Central tenha sido optimista.

“Esta decisão é sustentada pela consolidação das perspectivas da manutenção da inflação em um dígito no médio prazo, num contexto em que a avaliação dos riscos e incertezas associadas às projecções da inflação é mais favorável”, explica-se o Governador.

Mas adiante, Zandamela atribui essa favorabilidade a vários aspectos, entre os quais “o esforço da consolidação fiscal, a menor severidade dos eventos climáticos extremos e o impacto menos gravoso dos conflitos geopolíticos sobre a cadeia logística e sobre os preços das mercadorias a nível internacional”.

E mais, estas actuais condições permitem sonhar mais. Por exemplo, o Banco Central projecta que, em três anos, a taxa de juro de referência seja areada até 10% ou menos, mas o ritmo e a magnitude dos próximos ajustes “dependerão das projecções dos riscos e incertezas subjacente à projecção de médio prazo”.

Destaque-se, embora antes o Banco Central não olhasse bem para as decisões do Governo a nível fiscal, agora tudo mudou. O Governo já está a colaborar com a política monetária. Por isso, diz que “o passado não importa” e que o que importa é que agora “o Governo está a fazer a sua parte” e “parte desta decisão que tomámos hoje, de iniciar este novo ciclo, de redução paulatina, tem a ver com isso”.

As outras taxas directoras também baixam na mesma magnitude que a de juro de referência. Ou seja, em 75 pontos-base.

Sobre o Coeficiente de Reservas Obrigatórias, nada muda, e Rogério Zandamela diz que não era necessária a redução porque há dinheiro suficiente no sistema.

⛲: O país 



Agricultores saem hoje à rua de norte a sul pela valorização do setor

 

Em causa está uma iniciativa do Movimento Civil de Agricultores, que terá início pelas 6 horas.

Os agricultores estão hoje na rua com os seus tratores, de norte a sul, reclamando a valorização do setor e condições justas, num protesto que deverá bloquear várias estradas, tal como tem acontecido em outros pontos da Europa.

O protesto decorre um dia depois de o Governo ter anunciado um pacote de mais de 400 milhões de euros, destinado a mitigar o impacto provocado pela seca e a reforçar o Plano Estratégico da Política Agrícola Comum (PEPAC).

Segundo um comunicado divulgado esta quarta-feira, os agricultores reclamam o direito à alimentação adequada, condições justas e a valorização da atividade.

O movimento, que se apresenta como espontâneo e apartidário, garantiu que os agricultores portugueses estão preparados para "se defenderem do ataque permanente à sustentabilidade, à soberania alimentar e à vida rural".

Os agricultores do Alentejo prometeram bloquear com tratores e máquinas agrícolas as três principais fronteiras da região com Espanha, nomeadamente, Caia (Elvas, distrito de Portalegre), Mourão (Évora) e Vila Verde de Ficalho (Serpa, distrito de Beja).

A presidente da Associação dos Agricultores do Distrito de Portalegre (AADP), Fermelinda Carvalho, manifestou-se a favor do protesto, adiantando estar a ajudar na sua organização, apesar de ressalvar tratar-se de uma iniciativa espontânea, que não foi convocada por associações ou confederações.

Na região norte, a porta-voz dos agricultores de Trás-os-Montes, Douro e Minho do Movimento Civil Agricultores de Portugal disse que a manifestação surge em resposta ao autismo do Governo e das confederações pelos problemas do setor.

Ana Rita Bivar explicou que sendo um movimento "totalmente espontâneo", é difícil apontar com precisão os locais onde vão decorrer os protestos.

Contudo, apontou, "com mais certeza", a região de Trás-os-Montes, em Barca d'Alva, Freixo de Espada à Cinta, Bemposta, Miranda do Douro e no IC5.

A responsável indicou que "há grandes movimentações" previstas também para Vila Real, Lamego, Macedo de Cavaleiros, mas disse desconhecer em que local do Minho ocorrerão os protestos.

Também no Algarve os agricultores vão realizar uma marcha lenta entre Faro e Castro Marim.

Segundo a informação enviada à agência Lusa pela porta-voz do movimento civil de agricultores no Algarve, Fátima da Rocha, os participantes são chamados a agrupar-se junto ao estádio do Algarve, no Parque das Cidades Faro-Loulé, pelas 05:00, iniciando uma hora depois uma marcha lenta pela Estrada Nacional 125, até Castro Marim.

Já os agricultores do Ribatejo e Oeste vão juntar-se na Ponte da Chamusca, depois da recusa de duas autarquias do distrito de Santarém em autorizarem manifestações nos seus concelhos.

A concentração em que os agricultores vão "mostrar descontentamento" pela demora na reposição de ajudas ao setor será reduzida apenas aos concelhos da Chamusca e da Golegã, ambos no distrito de Santarém, devido ao facto de as autarquias de Barquinha e do Entroncamento "não terem autorizado qualquer manifestação", explicou Nuno Mayer, porta-voz do Movimento Civil Agricultores de Portugal nesta região.

Na quarta-feira, o Governo anunciou um pacote de apoio ao rendimento dos agricultores, que ultrapassa os 400 milhões de euros de dotação.

Este abrange, entre outras, medidas à produção, no valor de 200 milhões de euros, assegurando a cobertura das quebras de produção e a criação de uma linha de crédito de 50 milhões de euros, com taxa de juro zero.

Soma-se a descida do ISP (Imposto Sobre Produtos Petrolíferos) do gasóleo agrícola para o mínimo permitido, que se vai traduzir numa descida de 55%, equivalente a 11 milhões de euros por ano.

Está igualmente previsto um reforço de 60 milhões de euros do primeiro pilar (pagamentos diretos) do PEPAC, nos apoios à produção dos agricultores, assegurando as candidaturas nos ecorregimes agricultura biológica e produção integrada, bem como um acréscimo também de 60 milhões de euros no segundo pilar (desenvolvimento rural) para assegurar, até fevereiro, o pagamento das candidaturas às medidas de ambiente e clima.

O Governo quer também submeter, em fevereiro, a reprogramação do PEPAC, tendo em vista a criação de novas medidas de ambiente e clima, no montante de 58 milhões de euros.

Apesar deste anúncio, os agricultores decidiram manter os protestos agendados, justificando que os apoios são "uma mão cheia de nada", tendo em conta que não são definidos prazos ou formas de pagamento.

A ministra da Agricultura, Maria do Céu Antunes, disse respeitar o direito à manifestação, mas pediu que estas sejam feitas "de forma ordeira e cumprindo os preceitos", de modo a que não ponham em causa pessoas e bens.

A governante assegurou ainda que o Governo vai ter em conta os cadernos reivindicativos apresentados pelos manifestantes.

Em França, os agricultores estão a bloquear várias estradas para denunciar, sobretudo, a queda de rendimentos, as pensões baixas, a complexidade administrativa, a inflação dos padrões e a concorrência estrangeira.

O protesto também tem crescido em países como Espanha, Bélgica, Grécia, Alemanha ou Itália.

⛲ Ao minuto 

Angola:Sindicatos programam greve por alteração do salário base

 


Sindicatos dos trabalhadores preparam assembleias para convocar greve geral na função pública. Objetivo: exigir alteração da tabela do salário mínimo nacional. Governo diz que proposta dos sindicalistas é "irrealista”.

As negociações iniciados no ano passado entre os sindicatos e o Governo angolano não surtiram efeitos.

Os trabalhadores da função pública em Angola querem um salário de pelo menos 250 mil Kwanzas (277, 64 Euros). Já a entidade patronal quer ficar-se pelo aumento de 5 por cento, que foi já efetivado nos ordenados de janeiro. 

A classe trabalhadora não está satisfeita. E está decidida a combater o "salário de escravo” no país, diz o secretário-geral da Central Geral de Sindicatos Independentes e Livres de Angola (CGSILA), Francisco Jacinto. 

"Convidamos todos os trabalhadores do país a apoiar-nos na adesão desta greve. Os trabalhadores têm de ser capazes de mostrar que somos a principal força produtora deste país. A riqueza natural é transformada por meio do exercício mental e físico das pessoas, e somos nós", afirma. 

E Francisco Jacinto vai mais longe ao afirmar: "Não podemos estar constantemente 48 anos sempre desvalorizado e certa medida escravizados, porque quem recebe 32 mil Kwanzas como salário mínimo não passa de um autêntico escravo”. 

A greve geral está marcada para o próximo mês de março. As centrais sindicais dizem ter o aval dos trabalhadores de todas as províncias. Em fevereiro, serão realizadas assembleias para a convocação oficial da paralisação em todos os setores. 

O sindicalista Francisco Jacinto espera também o apoio do setor informal: "Todas as 18 províncias deram sim à greve geral. Não só os trabalhadores, mas a própria sociedade. Estamos a falar das mães que vendem nos mercados informais. Se forem convidadas a não venderem, apoiando os seus filhos e sobrinhos que estão nas empresas. Se todo o mundo naqueles dias apoiarem a greve será melhor”.

O secretário-geral do Sindicato Nacional dos Professores garante que a classe docente está preparada para aderir à greve. Ademar Jinguma diz que o trabalhador angolano merece um rendimento digno.

"Os professores continuam a ser das classes profissionais muito mal pagas. Depois o Governo vem com um reajuste salarial na ordem dos 5% , nós que temos professores com salários de 80 mil Kwanzas. É muito triste isso”, lamenta.

Governo fala em proposta "irrealista"

Em declarações no final de dezembro, após uma reunião com os sindicatos, a ministra do Trabalho, Emprego e Segurança Social, Teresa Dias, considerou que o valor que se quer para o salário mínimo nacional é "irrealista”.

"Um salário mínimo nacional de 250 mil Kwanzas, todos nós, até aos nossos empregados de casa tínhamos que ter capacidade para pagar isso. Isso parece-me um número fora de qualquer senso comum. É a nossa visão. Temos que fazer perceber as centrais sindicais, que nenhum de nós e inclusive eles próprios, não estariam em condições de pagar salários a este nível”, afirmou a ministra.

Apesar de não concordar com a proposta, o Governo angolano diz estar aberto ao diálogo para evitar a realização da greve anunciada pelas centrais sindicais. 

Também ouvida pela DW, a porta-voz da Associação das Mulheres Angolana (AMA), braço Feminino do partido FNLA, Maria Bulenvu, defende o corte nas regalias dos governantes para se garantir bons salários aos cidadãos. 

"Deve fazer alguns cortes a eles os ministros que têm muitas benesses como direito ao combustível, todas essas rendas são pagas pelos cidadãos comuns. Eles têm algumas regalias que devem ser cortadas para se cobrir o mínimo das exigências dos sindicalistas", sugere para depois afirmar: "Mas espero que cheguem ao meio termo”.

⛲ Dw

Terroristas matam duas pessoas no distrito de Metuge

 


Um dos grupos terroristas dos vários que se subdividiram nas últimas semanas nos distritos de Macomia e Quissanga, escalou o distrito de Metuge, no passado fim-de-semana, onde matou duas (2) pessoas, ambas do sexo masculino, enquanto trabalhavam nos campos agrícolas na aldeia Pulo. Metuge está a cerca de 50 quilómetros da cidade de Pemba.

Fontes disseram à "Carta" que o grupo capturou três pessoas, sendo que uma conseguiu escapar depois de maus tratos e outras duas foram decapitadas.

"Foi na zona de Pulo, lá vivem também famílias deslocadas. Na verdade, duas pessoas foram decapitadas e a terceira escapou e veio informar na aldeia. Os corpos foram enterrados no domingo, lá mesmo nas machambas", contou à "Carta" Mário Alfredo a partir da sede de Metuge. O mesmo grupo de terroristas foi visto a dirigir-se ao posto administrativo de Mazeze, distrito de Chiúre, mas, ao passar pelas machambas da aldeia Impiri no distrito de Metuge raptou mulheres e crianças.

"As forças governamentais tinham saído para perseguição, porque na zona de Impiri raptaram mulheres e crianças nas machambas numa zona montanhosa próximo da aldeia Nipataconas. A nossa força foi para lá, embora tenha saído um pouco tarde", acrescentou a fonte.

À comunicação social, o administrador de Metuge, Salésio Paulo, confirmou a morte de uma pessoa, um homem de mais de 40 anos de idade. Salésio Paulo alertou que os terroristas tinham tomado a direcção para o distrito de Chiúre, garantindo que apesar do pânico, a população não se movimentou, mas está com receio de se fazer às suas machambas.

Lembre-se que, no dia 26 de Janeiro, o Presidente Filipe Nyusi, vindo de Kigali, no Ruanda, fez uma escala em Metuge onde num encontro com as Forças de Defesa e Segurança admitiu que a situação não é das melhores em Cabo Delgado.

Nyusi apontou que a situação estava crítica nos distritos de Quissanga e Macomia, sobretudo no posto administrativo de Mucojo, onde há duas semanas os terroristas tomaram controlo.

⛲ Cartamoz 

EUA e Brasil iniciam a comemoração dos 200 anos de relações diplomáticas

 


Os Estados Unidos da América (EUA) e o Brasil deram início na quarta-feira às comemorações do 200.º aniversário do estabelecimento de relações diplomáticas bilaterais, com destaque para os laços económicos e culturais.

EUA e Brasil iniciam a comemoração dos 200 anos de relações diplomáticas

Num comunicado conjunto, o Departamento de Estado norte-americano e o Ministério das Relações Exteriores brasileiro indicaram que, a longo de 2024, os dois países sediarão uma série de iniciativas conjuntas, seminários, programas de intercâmbio e eventos culturais para destacar o compromisso mútuo com a diversidade dos seus povos, a força das respetivas democracias, a proteção dos direitos humanos e a preservação do meio ambiente.

"As comemorações destacarão os fortes laços políticos, económicos e culturais entre os Estados Unidos e o Brasil, duas das democracias mais diversas e prósperas do mundo, conforme enfatizado durante as reuniões dos Presidentes" Luiz Inácio Lula da Silva e Joe Biden em Washington, em fevereiro de 2023, e em Nova Iorque, em setembro passado, referiu a nota.

Fazendo referência à cronologia das relações entre ambos os países, o comunicado apontou que, em 26 de maio de 1824, EUA e Brasil estabeleceram relações diplomáticas com o reconhecimento norte-americano da independência brasileira.

Já no século XXI, a parceria bilateral "continua a produzir resultados para ambos os povos, como evidenciado pelo dinamismo das relações económicas e comerciais, pelo intercâmbio tecnológico, pela importante cooperação em matéria de energia e ambiente, pela priorização de questões sociais e pela renovação de importantes mecanismos de diálogo bilateral ao longo de 2023", destacou a nota.

A Parceria Brasil-EUA pelos Direitos dos Trabalhadores, anunciada no ano passado por Lula da Silva e Joe Biden e que visa a valorizar os empregos dignos nos dois países, foi referida como exemplo dessa "robusta" relação bilateral. 

A nível global, EUA e Brasil reafirmaram ainda o compromisso de trabalharem juntos para construir uma "ordem internacional mais próspera e democrática, na qual prevaleça a paz e o desenvolvimento inclusivo e sustentável.

 ⛲ Ao minuto 

Exército israelita afirma ter começado a inundar os túneis do Hamas em Gaza

 


Khan Younès, no sul da Faixa de Gaza, continua a ser o epicentro de intensos combates entre o Hamas e as tropas israelitas que admitem ter começado a inundar os túneis do movimento islamista, um dos seus objectivos de guerra. Após mais de 4 meses de um conflito que devastou o enclave, a ONU contabiliza mais de 1,7 milhões de deslocados sobre uma total de 2,4 milhões de habitantes desse território.

Palestinianos fogem de Khan Younès, no sul da Faixa de Gaza, no dia 30 de Janeiro de 2024. 

O sul da Faixa de Gaza continua sob fogo israelita, o Hamas que controla o território tendo dado conta no seu último balanço de 150 mortos em 24 horas e de 26.900 mortos desde o início da guerra.

O exército israelita que afirma ter morto 15 "terroristas" ontem em combates no norte da Faixa de Gaza e outros dez no centro, admite ter começado a inundar os túneis escavados pelo Hamas nos subsolos de Gaza desde que assumiu o poder em 2007, um labirinto de galerias que constituem uma armadilha para os soldados israelitas e onde acreditam que foram mantidos vários reféns.

De acordo com testemunhas locais, tiros de artilharia visaram igualmente o hospital Nasser de Khan Younès, o mais importante do sul do território.

Enquanto isso, continuam os apelos da ONU para os países doadores manterem o seu apoio à Agência das Nações Unidas para os Refugiados Palestinianos, cuja acção humanitária está ameaçada depois de Israel acusar alguns dos seus funcionários de estarem envolvidos nos massacres de 7 de Outubro em que morreram cerca de 1.140 israelitas. Ainda na noite de ontem, vários dirigentes de agências onusianas vincaram que a decisão de uma dúzia de países de suspenderem a sua ajuda poderiam "ter consequências catastróficas para a população de Gaza".

Paralelamente, nos bastidores, continua a acção de responsáveis dos Estados Unidos, do Qatar e do Egipto, no sentido de obter um cessar-fogo. Ontem, o Hamas confirmou estar a examinar uma proposta neste sentido. Contudo e desde já, Benjamin Netanyahu estabeleceu os seus limites e disse que Israel "não iria retirar o seu exército de Gaza" e que "não iria libertar milhares de terroristas" palestinianos em troca de reféns.

Relativamente a outra frente do conflito, no Mar Vermelho, os rebeldes Huthis afirmaram ontem ter visado um navio de guerra americano e asseguraram que iriam continuar a atacar as marinhas americana e britânica que participam, na sua óptica, na "agressão" contra o seu país. Declarações que surgem depois do exército americano ter afirmado ter abatido um míssil lançado a partir do Iémen, esta fonte não dando conta de vítimas ou danos.

Entretanto, nos Estados Unidos, o Presidente Joe Biden declarou ontem que tinha tomado uma decisão sobre a forma como o seu país iria responder ao ataque em que foram mortos 3 militares americanos na Jordânia no domingo passado, um ataque cuja responsabilidade foi imputada ao Irão. Sem dar pormenores, Joe Biden que está em plena campanha para a sua reeleição disse apenas que as represálias poderiam ser efectuadas através de "múltiplas acções".

⛲ RFI

Facebook mata pessoas, diz senador dos EUA a Mark Zuckerberg

 



Os legisladores do Senado dos EUA interrogaram os líderes da tecnologia, incluindo Mark Zuckerberg, da Meta, sobre os perigos que as crianças enfrentam nas plataformas de mídia social.

Mark Zuckerberg, CEO da Meta, testemunha na audiência de segurança infantil on-line do Senado

Em um gesto incomum durante uma audiência no Senado dos EUA na quarta-feira, o fundador do Facebook , Mark Zuckerberg, pediu desculpas aos pais cujos filhos foram prejudicados pelo uso das plataformas online da empresa . Isso aconteceu quando um senador acusou o empresário de criar inadvertidamente um “produto que está matando pessoas”.

“Sinto muito por tudo que vocês passaram”, disse Zuckerberg aos familiares na audiência, alguns dos quais seguravam fotos de seus filhos. “Ninguém deveria passar pelas coisas que suas famílias sofreram.”

Executivos de tecnologia convocados pelo Comitê Judiciário do Senado dos EUA foram interrogados em uma sessão intitulada “As grandes tecnologias e a crise da exploração sexual infantil on-line”.

Além de Zuckerberg, o CEO do TikTok, Chouzi Chew, foi convidado para ir a Washington, assim como o cofundador do Snapchat, Evan Spiegel, o CEO do Discord, Jason Citron, e a chefe da plataforma online X, antigo Twitter, Linda Yaccarino.

Que riscos as crianças enfrentam na plataforma de jogos Roblox?

O líder da maioria no Senado dos EUA, Dick Durbin, que preside o comitê, disse no discurso de abertura que as empresas de tecnologia “são responsáveis por muitos dos perigos que nossos filhos enfrentam online ”.

“As suas escolhas de design, o seu fracasso em investir adequadamente na confiança e na segurança, a sua busca constante de envolvimento e lucro em detrimento da segurança básica colocaram os nossos filhos e netos em risco”, disse ele.

“Senhor Zuckerberg, você e as empresas antes de nós, eu sei que não é sua intenção, mas você tem sangue nas mãos. Você tem um produto que está matando pessoas”, disse o senador Lindsey Graham.

Zuckerberg disse aos legisladores que “manter os jovens seguros online tem sido um desafio desde o início da Internet e à medida que os criminosos evoluem as suas tácticas, temos de evoluir também as nossas defesas”.

Ele acrescentou que a pesquisa mostra que “no geral”, as redes sociais não são prejudiciais à saúde mental dos jovens.

Como a mídia social ajuda o tráfico e o contrabando de pessoas

“Como pai de três filhos pequenos, sei que as questões que estamos discutindo hoje são horríveis e o pesadelo de todos os pais”, disse Chew, do TikTok .

Afirmou que pretende investir mais de 2 mil milhões de dólares (1,85 mil milhões de euros) em confiança e segurança. “Só neste ano, temos 40 mil profissionais de segurança trabalhando neste tema”, disse Chew.

A Meta também disse que 40 mil de seus funcionários trabalham com segurança online e que US$ 20 bilhões foram investidos desde 2016 para tornar a plataforma mais segura.

Enquanto isso, em antecipação à sessão inflamada, a Meta, proprietária das principais plataformas do mundo, Facebook e Instagram, disse que bloquearia mensagens diretas de pessoas desconhecidas para jovens adolescentes.

A Meta também reforçou as restrições de conteúdo para adolescentes no Instagram e no Facebook. Tornou mais difícil para eles ver postagens que discutissem suicídio, automutilação ou distúrbios alimentares.

⛲ Dw

Combustíveis vão aumentar em média 2,93% em Cabo Verde

 


Os preços máximos dos combustíveis em Cabo Verde vão aumentar 2,93%, em média, em fevereiro, face ao mês anterior, anunciou a Autoridade Reguladora Multissectorial da Economia (ARME).

O preço do gasóleo sobe 3,17% para 126,90 escudos cabo-verdianos (1,15 euros) por litro e a gasolina 3,18% para 136,30 escudos (1,24 euros) por litro, de acordo com a nova tabela dos preços dos produtos petrolíferos regulados, esta quarta-feira divulgada.

A ARME indicou ainda que o preço do gás butano é a exceção e desce 1,45% para 143 escudos (1,30 euros).

As garrafas de gás de 12,5 quilos passam a custar 1.787 escudos (cerca de 16,23 euros).

Comparativamente ao período homólogo (fevereiro de 2023), a variação média dos preços dos combustíveis corresponde a uma descida de 9,36%.

A subida é justificada com a alta registada no mercado internacional.

⛲ Cm