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sábado, 3 de fevereiro de 2024

Nyusi pede aos jovens que não se juntem aos terroristas



Em declarações neste Dia dos Heróis Moçambicanos, Filipe Nyusi alertou para novas tentativas de recrutamento por parte dos terroristas no norte do país. Disse ainda que, em 2023, foram detidas 38 pessoas por rapto.

O Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, disse, este sábado (03,02), que as movimentações dos grupos extremistas em novos pontos de Cabo Delgado pretendem desviar os avanços das forças governamentais, que estão em direção às principais bases dos terroristas.

"Com este movimento, [os terroristas] pretendem desviar a intenção e o avanço das forças que estão em direção às principais posições dos terroristas (...) Vários postos avançados dos terroristas foram atacados, assaltados e destruídos, tendo provocado a fuga de terroristas em pequenos grupos", declarou Filipe Nyusi, durante as cerimónias centrais de celebração do Dia dos Heróis, que se comemora hoje.  

Em causa estão novos ataques e movimentações registados após um período de relativa estabilidade em Cabo Delgado, episódios que, para as autoridades locais, estão ligados à perseguição imposta pelas Forças de Defesa e Segurança nos distritos de Macomia, Quissanga e Muidumbe, entre os mais afetados.

Cabo Delgado: O conflito estará longe do fim

Segundo o chefe de Estado, as forças governamentais, com apoio do Ruanda e da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral, estão a desencadear "operações imediatas", que incluem a "ocupação e consolidação" de posições estratégicas em Mucojo, no distrito de Macomia, e fiscalização costeira.

"As forças de defesa e segurança têm como última finalidade negar a penetração e mobilidade dos terroristas pelo mar, incluindo o seu reabastecimento através das ilhas adjacentes, tendo nas últimas 72 horas entrado em contacto direto com um grupo que se mantém em fuga na reta Ancuabe - Metuge", avançou Filipe Nyusi, referindo que quer ver "esclarecida a origem e motivação" deste grupo.

Novas tentativas de recrutamento

O chefe de Estado moçambicano alertou também para novas tentativas de recrutamento de jovens por parte dos grupos rebeldes, episódios que estão a ser registados mais ao e também em dois distritos de Nampula, província vizinha, nomeadamente Memba e Eráti.

"Apesar de tudo isto, queremos apelar à nossa resiliência coletiva, com vista a suster as investidas dos terroristas. Aos jovens, apelamos para não aderirem ao recrutamento e a reportarem qualquer movimento estranho que possa condicionar a segurança das comunidades", declarou Filipe Nyusi.

Nos últimos dias foram registados novos ataques e movimentações após um período de relativa estabilidade em Cabo DelgadoNos últimos dias foram registados novos ataques e movimentações após um período de relativa.

A movimentação dos grupos terroristas nos últimos dias também foi observada no distrito de Quissanga, perto dos campos de produção agrícola junto ao distrito de Metuge, criando pânico e levando as populações a abandonarem as atividades.

Raptos: 38 detidos em 2023

Na mesma ocasião, o Presidente moçambicano fez saber que as autoridades do país detiveram, desde janeiro de 2023, 38 pessoas envolvidas em casos de rapto.

Do total dos 13 casos registados neste período, avançou, sete foram consumados e os restantes foram travados pelas autoridades, que conseguiram resgatar pelo menos três pessoas. 

"É um novo tipo de crime, onde os criminosos estudam como o mesmo deve ser executado", acrescentou o chefe de Estado moçambicano.

No número total de pessoas detidas (38), três têm nacionalidade sul-africana, país que faz fronteira com Moçambique.

Segundo o chefe de Estado moçambicano, as operações policiais durante o período também criaram condições para o desmantelamento de quatro cativeiros, bem como a apreensão de três armas de fogo, seis munições, quatro viaturas e seis telemóveis. 

"Este mal (...) requer a colaboração de todos, incluindo as famílias dos que foram afetados", frisou Filipe Nyusi, avançando que, além de esforços operacionais, o executivo moçambicano tem apostado na cooperação internacional e no reforço da legislação face ao crime organizado, bem como a formação de oficiais.

"Grupos diversificados foram e continuam a ser formados fora e dentro do país", acrescentou. 

A onda de raptos em Moçambique começou em 2011, afetando, sobretudo, empresários e seus familiares. Após um período de relativa estabilidade, os casos voltaram a ser registados nos últimos anos, principalmente nas capitais provinciais, com destaque para Maputo.

⛲ Dw

Localidade de Marrongane, na Zambézia, sem acesso a serviços básicos


Residente de Marrongane, na província da Zambézia, queixam-se da falta de serviços básicos e degradação da principal via que dá acesso à localidade. Os moradores dizem ter falta de energia eléctrica e água potável.  

Para chegar à localidade de Marrongane, cerca de 30 quilômetros de Quelimane, é extremamente complicado, dada as condições de terreno que se apresenta na única via por terra. Recomenda-se viatura de tração nas quatro rodas. 

Em época de chuva, a situação agrava-se ao ponto de não se poder andar de carro pois o terreno apresenta-se lamacento. Com 15 mil habitantes, a população da localidade de Marrongane, no distrito de Quelimane, dedica-se à agricultura.

A população de Marrongane falou ao nosso jornal que vive cenários de pobreza. É que para além da única via de acesso não estar em condições, a localidade não tem electricidade, água potável entre outras benfeitorias.

“Não é a primeira vez que passamos deste lugar, até porque passamos sempre da localidade de Marrongane e a cada minuto deparamos com a degradação da via de acesso. Temos estado a usar recursos locais através do programa PASP, onde fazemos abaulamento. Há um detalhe que não se pode esquecer, é que a via é pantanosa, o que leva à degradação acentuada desta via sempre que chove. O assunto é do domínio do governo e faremos de tudo para melhorar o traçado, porque como sabem, em Marrongane vivem 15 mil habitantes” disse o administrador de Quelimane.

Foi a pensar na situação de pobreza desta comunidade que jovens decidiram angariar material escolar para apoiar as crianças desta região, já que arrancou o ano lectivo. 

São mais de 350 crianças cujo seus pais não têm recursos financeiros para comprar material escolar. Chegou material escolar para petizes do ensino primário, mas falta algo importante; chapas de zinco para cobrir a escola. Isso vai permitir maior dignidade às crianças de poder estudar. A única escola primária de Marrongane está com Tecto destruído. 

A população ouvida pela nossa reportagem está expectante e acredita num dia melhor para os residentes desta localidade onde falta quase tudo, água, vias de acesso, eletricidade, escola condigna entre outras necessidades.

⛲ O país 

Ministros da UE avaliam apoio à Ucrânia e relações com África

 


Os ministros dos Negócios Estrangeiros da União Europeia (UE) estão hoje em Bruxelas para discutir a continuidade do apoio à Ucrânia, analisar uma maneira de diminuir as tensões no Médio Oriente e reenquadrar as relações com África.

Areunião informal, intitulada Gymnich por causa da primeira reunião, há 50 anos no Castelo Gymnich Erftstadt, na Alemanha, tem início a partir das 09h30 locais (08h30 em Lisboa) e o ministro dos Negócios Estrangeiros português, João Gomes Cravinho, vai participar no encontro.

Praticamente dois anos depois do início da invasão russa da Ucrânia, os governantes com a pasta da diplomacia dos 27 da UE irão avaliar o apoio prestado a Kiev e analisar como é que podem resolver as lacunas que persistem, nomeadamente a incapacidade de entregar munições de artilharia atempadamente.

Em março de 2023, a UE comprometeu-se, também durante uma reunião Gymnich, em desenhar um plano para entregar até março de 2024 um milhão de munições de 155 milímetros à Ucrânia, que são as mais utilizadas pela infantaria ucraniana e pelo armamento que dispõe para tentar repelir as forças russas no território ocupado.

No entanto, até novembro de 2023, a UE apenas tinha conseguido pouco mais de 30% do objetivo e no início deste ano o próprio ministro João Gomes Cravinho admitiu que o bloco europeu ia falhar a promessa que fez.

O enfoque mudou, entretanto, e agora os 27 comprometeram-se com a mesma cifra mas até ao final do ano.

Em simultâneo, o incentivo para produzir e comprar mais munições é para fazer a reposição do armazenamento dos países da UE, depauperado desde o início da guerra na Ucrânia para corresponder às necessidades do exército ucraniano 

A compra conjunta de munições é um caminho viável, mas várias fontes diplomáticas e de Defesa têm insistido que tão ou mais importante é reforçar a capacidade industrial de cada um dos países.

As tensões no Médio Oriente, reacendidas com a incursão militar israelita no território palestiniano da Faixa de Gaza, também serão alvo de discussão entre os governantes, nomeadamente uma maneira de assegurar um cessar-fogo, ainda que haja países a preferir uma terminologia diferente, como "pausas humanitárias", e também o financiamento que alguns países da UE, como a Alemanha, cortaram à agência das Nações Unidas que apoia os refugiados palestinianos (UNRWA, na sigla em inglês).

O alegado envolvimento de alguns funcionários dessa agência nos ataques perpetrados pelo grupo islamita palestiniano Hamas no sul de Israel a 07 de outubro está na origem da suspensão do financiamento de alguns países europeus, apesar de a UE (como instituição) ter referido que, para já, vai continuar a apoiar.

A decisão de alguns países foi indiretamente criticada pelo alto-representante da UE para os Negócios Estrangeiros, Josep Borrell.

A reunião Gymnich, que se realiza no âmbito da presidência semestral belga do Conselho da UE, vai também abordar o reenquadramento das relações UE-África.

A presidência da Bélgica quer avançar com as conclusões da última cimeira entre as duas regiões, em fevereiro de 2022.

Numa altura em que grupos externos, como os mercenários da Wagner, estão a ganhar peso no continente africano, a UE quer olhar para um polo que pode trazer benefícios na cooperação político-económica, mas também ser um problema se outros atores da cena internacional, nomeadamente Moscovo e Pequim, encarados como concorrentes de Bruxelas, se anteciparem na região.

⛲ Ao minuto 

Putin anuncia que indústria da defesa russa criou mais de meio milhão de postos de trabalho

 


Indústria de defesa nacional russa cria mais de meio milhão de postos de trabalho

Presidente russo garante que os funcionários do sector da defesa estão a trabalhar de forma intensa para responder às solicitações.

A indústria da defesa russa criou mais de 520.000 novos postos de trabalho, nos últimos dezoito meses, para dar resposta às crescentes necessidades no campo de batalha, anunciou Vladimir Putin.

"520 000 novos postos de trabalho - mais de meio milhão de postos de trabalho foram criados no setor da defesa só no último ano e meio", afirmou o chefe de Estado russo num fórum político com trabalhadores do setor da defesa na cidade de Tula, acrescentando que as pessoas que ocupam estes postos estão a trabalhar de forma muito intensa: “Em dois e, em certos locais, em três turnos”, sublinhou Putin.

“A indústria da defesa exige um elevado nível de qualificação do pessoal de engenharia e do pessoal operário, porque se trata quase exclusivamente de produção de alta tecnologia", indicou ainda o presidente russo.

Vladimir Putin destacou, também esta sexta-feira que tem planos para integrar os territórios ucranianos ocupados na Rússia nos próximos seis anos.

No terreno, as forças russas lançaram um ataque aéreo no centro de Kherson, ferindo duas pessoas e danificando edifícios residenciais. Foram confirmados novos avanços da Rússiaperto das cidades ucranianas de Kupyansk, Avdiivka e da cidade de Donetsk. Já as forças ucranianas avançaram recentemente na zona fronteiriça do oblast de Donetsk-Zaporizhia.

Após meses de combates que não produziram grandes ganhos territoriais nem para a Rússia nem para a Ucrânia, Moscovo está a investir mais recursos humanos no conflito e a aumentar a produção de armas, segundo as agências internacionais.

Tribunal das Nações Unidas vai ouvir parte do processo de genocídio Rússia-Ucrânia

O mais alto tribunal das Nações Unidas decidiu, esta sexta-feira, que vai ouvir um caso em que Kiev pediu para declarar que não cometeu genocídio no leste da Ucrânia, como a Rússia alegou.

A Ucrânia apresentou o caso ao Tribunal Internacional de Justiça (TIJ) dias depois da invasão total da Ucrânia pela Rússia, em fevereiro de 2022.

Os juízes consideraram que o tribunal tinha jurisdição para ouvir apenas uma pequena parte do processo original e rejeitaram um pedido da Ucrânia para decidir se a invasão russa violava ou não a convenção sobre o genocídio de 1948.

⛲ Euronews 

EUA vão votar contra resolução argelina na ONU para cessar-fogo em Gaza

 


Os Estados Unidos revelaram sexta-feira que vão opor-se à nova resolução no Conselho de Segurança da ONU, proposta pela Argélia, que inclui um apelo inequívoco ao cessar-fogo na Faixa de Gaza, enquanto decorrem negociações para terminar as hostilidades.

"Este projeto de resolução pode pôr em risco negociações delicadas e inviabilizar os atuais esforços diplomáticos para garantir a libertação dos reféns", alertou a embaixadora dos EUA na ONU, Linda Thomas-Greenfield, em declarações aos jornalistas.

"Este não é o momento para esta resolução", insistiu a embaixadora.

A diplomata confirmou que existem contactos com o Egito e o Qatar que visam "uma pausa prolongada [nos combates] de que os civis palestinianos e os trabalhadores humanitários precisam desesperadamente".

Os Estados Unidos já vetaram em duas ocasiões -- em 18 de outubro e em 08 de novembro -- resoluções apresentadas ao Conselho de Segurança para solicitar um cessar-fogo em Gaza, no primeiro caso argumentando que não incluía o direito de Israel se defender e no segundo porque serviria ao Hamas para ganhar tempo e se rearmar.

A Argélia, novo membro do Conselho de Segurança desde janeiro, fez circular desde o final da semana passada um projeto de resolução que apela a um cessar-fogo imediato e rejeita a deslocação forçada de civis palestinianos, além de apelar ao acesso rápido e em grande escala à ajuda humanitária em Gaza.

A 07 de outubro, combatentes do Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) -- desde 2007 no poder na Faixa de Gaza e classificado como organização terrorista pelos Estados Unidos, a União Europeia e Israel -- realizaram em território israelita um ataque de proporções sem precedentes desde a criação do Estado de Israel, em 1948, fazendo 1.163 mortos, na maioria civis, e cerca de 250 reféns, 132 dos quais permanecem em cativeiro, segundo o mais recente balanço das autoridades israelitas.

A guerra entre Israel e o Hamas, que hoje entrou no 119.º dia e continua a ameaçar alastrar a toda a região do Médio Oriente, fez até agora na Faixa de Gaza mais de 27.000 mortos, 67.000 feridos e 8.000 desaparecidos, na maioria civis, de acordo com o último balanço das autoridades locais, e quase dois milhões de deslocados (mais de 85% dos habitantes), mergulhando o enclave palestiniano sobrepovoado e pobre numa grave crise humanitária, com toda a população afetada por níveis graves de fome que já começou a fazer vítimas, segundo a ONU.

⛲ Ao minuto 

Coreia do Norte diz ter testado mísseis de cruzeiro com ogivas de grande calibre

 


A Coreia do Norte disse hoje que testou mísseis de cruzeiro equipados com novas ogivas "de grande calibre", bem como um novo tipo de míssil antiaéreo, na sexta-feira.

Coreia do Norte diz ter testado mísseis de cruzeiro com ogivas de grande calibre.

Aagência de notícias estatal norte-coreana KCNA divulgou fotos do teste, que mostram um míssil de cruzeiro a voar a baixa altitude antes de atingir um alvo construído na costa e um outro projétil a ganhar altitude no ar após ser disparado do solo.

Um porta-voz da Administração de Mísseis da Coreia do Norte disse que os testes fazem parte das "atividades normais" para o desenvolvimento militar do país e não afetaram a segurança dos Estados vizinhos.

A KCNA não revelou o número de mísseis testados ou detalhes sobre o seu desempenho.

Na sexta-feira, o exército da Coreia do Sul anunciou que o Norte tinha lançado vários mísseis de cruzeiro na direção do mar Amarelo.

As agências de informações militares da Coreia do Sul e dos Estados Unidos "estão a realizar uma análise detalhada", disse o Estado-Maior Conjunto sul-coreano.

Este foi o quarto teste deste tipo nos últimos dez dias, depois dos realizados nos dias 24, 28 e 30 de janeiro tanto no mar Amarelo como no mar do Japão.

Horas antes do teste, a KCNA disse que o líder do país, Kim Jong-un, descreveu a construção de novos navios militares como crucial para os preparativos de guerra, na sequência da visita a um estaleiro naval.

O fortalecimento da força naval da Coreia do Norte "representa a questão mais importante na defesa segura da soberania marítima do país e na intensificação dos preparativos de guerra", disse Kim, citado pela agência.

A KCNA não indicou em que dia o líder norte-coreano visitou Nampho, uma cidade portuária a cerca de 65 quilómetros a sudoeste de Pyongyang, nem que tipo de navios de guerra estão a ser construídos nesse estaleiro.

Ainda assim, a agência sublinhou que os navios fazem parte de um plano de desenvolvimento militar a cinco anos definido durante um congresso do partido único da Coreia do Norte no início de 2021.

Nessa altura, Kim divulgou uma extensa lista de recursos militares avançados que pretendia desenvolver, que incluía submarinos com propulsão nuclear e mísseis nucleares que podem ser lançados debaixo de água.

Em Nampho, o líder norte-coreano ordenou aos trabalhadores que "concluíssem incondicionalmente" os esforços dentro do prazo do plano, que vai até 2025, disse a KCNA.

O líder norte-coreano "expressou esperança de que os trabalhadores do estaleiro tenham sucesso na construção dos principais navios de guerra do mundo", acrescentou a agência.

Na segunda-feira, a KCNA tinha dito que Kim supervisionou pessoalmente testes de dois mísseis lançados dois dias antes a partir de um submarino, alegando tratar-se de uma nova geração de mísseis estratégicos de cruzeiro.

Os lançamentos de mísseis de cruzeiro da Coreia do Norte não são abrangidos pelas sanções da ONU.

⛲ Ao minuto 

Trump acusa banco central de querer baixar taxa de juro para ajudar Biden

 


Donald Trump disse sexta-feira que se o presidente do banco central dos EUA [Reserva Federal (Fed)], Jerome Powell, baixar a taxa de juro de referência é para ajudar os democratas a ganharem a eleição presidencial de novembro.

"Penso que ele [Powell] vai fazer qualquer coisa para ajudar os democratas", disse Trump, na estação televisiva conservadora Fox Business.

Quando esteve na Casa Branca, Trump criticou abertamente a Fed por não baixar a taxa de juro como ele queria, rompendo com a tradição de respeito e distanciamento do poder político em relação ao banco central e de independência deste em relação àquele.

Trump já assegurou que se for reeleito não vai reconduzir Powell à frente da Fed, para onde aliás o nomeou em 2017. Posteriormente, Joe Biden reconduziu-o à frente do banco central.

A Fed admite começar a descer a sua taxa de juro de referência ao longo deste ano, depois de a ter subido por 11 vezes na sua luta contra a inflação.

⛲ Ao minuto 

Pelo menos 18 mortos nos bombardeamentos dos EUA na Síria e Iraque

 


Pelo menos 18 membros de milícias pró-Irão morreram hoje numa série de bombardeamentos norte-americanos contra diferentes pontos da Síria e Iraque, adiantaram fontes militares e uma ONG, enquanto Bagdade considerou a ofensiva uma "violação da soberania iraquiana".

Do lado sírio, os ataques aéreos mataram 13 militantes e destruíram 17 posições de grupos armados apoiados por Teerão na província oriental de Deir al Zur, segundo um comunicado da organização não-governamental (ONG) Observatório Sírio para os Direitos Humanos, sediado no Reino Unido e com uma extensa rede de colaboradores no terreno.

As ações concentraram-se na zona de Al Mayadin, considerada a "capital iraniana" na Síria, bem como no distrito de Al Bukamal, na fronteira com o Iraque e importante rota de abastecimento destas milícias aliadas ao Governo sírio.

Por outro lado, uma fonte do Exército iraquiano com patente de coronel frisou à agência Efe, sob condição de anonimato, que pelo menos cinco milicianos pró-Irão foram mortos e outros três ficaram feridos em vários ataques aéreos contra posições da poderosa milícia Kataib Hezbollah na zona de Al Qaim, perto da fronteira com a Síria.

Um porta-voz militar do primeiro-ministro iraquiano Mohamed Chia al-Soudani frisou, em comunicado, que os ataques norte-americanos constituem uma "violação da soberania iraquiana", apontando para consequências desastrosas para a segurança e estabilidade do Iraque e da região.

O general Yehia Rasool, porta-voz do primeiro-ministro, confirmou "ataques aéreos liderados pelos Estados Unidos" contra o setor Al-Qaim -- na fronteira com a Síria -- e outras "zonas fronteiriças iraquianas".

Também as Forças Armadas iraquianas condenaram hoje os bombardeamentos e alertaram que esta ação terá "consequências imprevistas" e "repercussões desastrosas" no Médio Oriente.

"Estes ataques são considerados uma violação da soberania iraquiana, minam os esforços do governo iraquiano e representam uma ameaça que arrastará o Iraque e a região para consequências imprevistas, cujas repercussões serão desastrosas", destacou Yahya Rasul, porta-voz das Forças Armadas Iraquianas, em comunicado.

Os Estados Unidos anunciaram hoje o bombardeamento de mais de 85 alvos e instalações ligadas à Guarda Revolucionária do Irão e a grupos pró-iranianos no Iraque e na Síria, em resposta ao ataque da semana passada que matou três militares norte-americanos.

O Presidente dos Estados Unidos Joe Biden garantiu que a resposta norte-americana ao ataque começou hoje e vai continuar.

"Os Estados Unidos não querem conflitos no Médio Oriente ou em qualquer outro lugar do mundo. Mas que aqueles que nos querem prejudicar saibam bem disto: se tocarem num americano, nós responderemos", salientou, de acordo com um comunicado.

Washington respondeu desta forma ao ataque de domingo na Jordânia, perto da fronteira com a Síria, perpetrado por milícias pró-Irão e no qual morreram três soldados norte-americanos e outros 40 ficaram feridos.

Desde meados de outubro, mais de 165 ataques de 'drones' e ataques de foguetes tiveram como alvo soldados norte-americanos destacados numa coligação internacional antijihadista no Iraque e na Síria.

Reivindicados na sua maioria por combatentes de grupos pró-Irão que se autodenominam "Resistência Islâmica no Iraque", estes ataques ocorrem num contexto de escalada de tensões na região, tendo como pano de fundo a guerra em Gaza entre Israel e o movimento islamita palestiniano Hamas.

⛲ Ao minuto

João Lourenço satisfeito com desempenho da seleção angolana de futebol

 


O presidente da República de Angola João Lourenço mostrou-se hoje satisfeito pelo desempenho da seleção angolana de futebol na Taça das Nações Africanas (CAN2023), apesar de ter sido eliminada pela Nigéria, nos quartos de final.

João Lourenço satisfeito com desempenho da seleção angolana de futebol

Através das redes sociais, o presidente angolano admitiu que os jogadores cometeram erros, mas mostrou-se confiante na conquista da próxima edição da competição.

"Nesta CAN estivemos bem, mas precisamos melhorar, e aprender com os erros. Não desanimar. O próximo CAN será nosso, só dependemos de todos nós, do Ministério da Juventude e Desportos, da FAF, dos 'palancas negras' e de todos os angolanos torcedores", escreveu.

O sonho da seleção angolana de futebol, comandada pelo treinador português Pedro Gonçalves, alcançar, pela primeira vez, as meias-finais da Taça das Nações Africanas (CAN2023) terminou hoje, após perder diante da Nigéria, de José Peseiro, por 1-0, em Abidjan.

⛲ Ao minuto

Lituânia anuncia novo pacote de ajuda militar para a Ucrânia

 


As autoridades lituanas anunciaram o envio para a Ucrânia de assistência militar adicional para reforçar as capacidades das suas Forças Armadas na luta contra a invasão da russa.

Segundo o Ministério da Defesa da Lituânia, este novo pacote de ajuda militar inclui munições para lançadores de granadas do modelo Carl Gustaf e sistemas de detonação remota do país báltico, membro da União Europeia e da NATO.

"Apoiamos a Ucrânia de forma ativa e consistente, porque o nosso apoio à Ucrânia é também um investimento na nossa própria segurança", disse o ministro da Defesa da Lituânia, Arvydas Anusauskas.

A Ucrânia tem-se defendido contra uma invasão russa em grande escala há quase dois anos e depende fortemente da ajuda ocidental para reforçar o seu equipamento e capacidades militares.

A Lituânia, por seu lado, destaca-se como um dos aliados mais determinados da Ucrânia, `à semelhança do que acontece com outros países da região, que temem uma escalada do conflito pela Rússia.

A Rússia invadiu a Ucrânia a 24 de fevereiro de 2022, com o argumento de proteger as minorias separatistas pró-russas no leste e "desnazificar" o país vizinho, independente desde 1991, após a desagregação da antiga União Soviética, e que tem vindo a afastar-se do espaço de influência de Moscovo e a aproximar-se da Europa e do Ocidente.

A guerra na Ucrânia já provocou dezenas de milhares de mortos de ambos os lados, mas não conheceu avanços significativos no teatro de operações nos últimos meses, mantendo-se os dois beligerantes irredutíveis nas suas posições territoriais e sem abertura para cedências negociais.

As últimas semanas foram marcadas por ataques aéreos em grande escala da Rússia contra cidades e infraestruturas ucranianas, enquanto as forças de Kiev têm visado alvos em território russo próximos da fronteira e na península da Crimeia.

⛲ Ao minuto