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sexta-feira, 14 de junho de 2024

Terrorismo em Cabo Delgado: Circulação de terroristas obriga ao reforço da segurança no distrito de Metuge

 


O distrito de Metuge, a cerca de 50 quilómetros da cidade de Pemba, em Cabo Delgado, está desde quarta-feira (12) com a segurança reforçada, devido a uma alegada circulação de terroristas. O cenário gerou um ambiente de medo, levando os residentes, sobretudo da sede distrital, a ter receio de circular livremente.

"Ontem (quarta-feira) começou a circular uma informação dando conta de que os terroristas estavam perto da sede, na zona de Messanja. Então, isso criou medo e foi por isso que o governo destacou muita força para nossa segurança", confirmou um residente do bairro 25 de Setembro em Metuge-sede.

O reforço da segurança naquele distrito, sobretudo na sede, surgiu pouco depois de relatos sobre a circulação de um grupo terrorista, que terá capturado alguns produtores numa zona conhecida por Walopuana, um centro de produção na localidade de Messanja.

"Tinham capturado duas pessoas, mas uma foi liberta e outra obrigada a acompanhar os terroristas até à zona do rio Nrithi porque eles queriam chegar lá. Depois foi também liberta", contou à "Carta" um comerciante informal.

Outro residente disse que, além de Walopuana, os terroristas escalaram a zona de Mwissi onde supostamente teriam decapitado pelo menos três pessoas. A informação sobre a decapitação não foi confirmada por outras fontes.

"A pessoa com quem falei disse que chegaram também em Mwissi e devem ter morto três pessoas [decapitaram e abandonaram os corpos]. Isso provocou alguma agitação até na sede de Messanja", explicou.

Segundo fontes, com a chegada das FDS em Metuge, os relatos de circulação dos terroristas não voltaram a ser ouvidos, pelo menos até esta quinta-feira (13). Acrescentaram que uma unidade das Forças Locais também se tinha posicionado em certos pontos, onde provavelmente seriam usados pelos terroristas para chegar à sede do distrito.

CC desafia jornalistas a dominarem a lei eleitoral

 


O Conselho Constitucional (CC) desafia os jornalistas a dominarem a lei eleitoral e a Constituição da República para informarem com rigor, precisão e imparcialidade, antes, durante e depois dos pleitos eleitorais no país.

O desafio foi lançado, esta quinta-feira, pelo Juiz Conselheiro do Conselho Constitucional, Domingos Cintura, na abertura de um seminário de jornalistas da região norte, incluindo Zambézia, em matérias ligadas à cobertura eleitoral.

Segundo Domingos Cintura, o retracto de todos os passos das eleições é mostrado e ou narrado pelos jornalistas e, por isso, estes devem ter maior domínio dos instrumentos legais para informarem com precisão.

Cintura disse, igualmente, que para a participação activa dos cidadãos nos escrutínios, é preciso que sejam informados sobre a importância destes processos sendo uma das missões dos jornalistas.

O Juiz Conselheiro do Conselho Constitucional, Domingos Cintura, arrolou que a imprensa e os profissionais da comunicação social desempenham um papel crucial para uma maior credibilidade do processo eleitoral e para o fortalecimento da democracia.

Analistas dizem que o MDM está enfraquecido politicamente

 


O partido Movimento Democrático de Moçambique (MDM) perdeu o protagonismo dentro do debate político. A ideia é dos analistas Alberto Cruz e Noa Inácio pensam igualmente que o partido pode perder seus eleitores para a Coligação Aliança Democrática (CAD).

O partido MDM fez a apresentação de suas cabeças-de-lista para governadores, e a grande surpresa foi a activista social Fátima Mimbire, visto que, não tinha, até então, nenhuma ligação com o partido.

Noa Inácio diz que a decisão do MDM não é uma surpresa , pois o partido tem um histórico de indicação de activistas sociais como cabeças-de-lista. “O próprio Azagaia, em tempos, já foi convidado para fazer parte do MDM, então este formato não é novo, mas há aqui um diferencial. O MDM perdeu muito protagonismo dentro do debate político entre as diferentes forças que existem”.

Acrescenta ainda que a tentativa de associar o partido ao carisma e ao capital social de algumas figuras pode, neste contexto, não ter o devido “balão de oxigênio”. “Aqui, neste contexto, tentamos ver um MDM que vai se suportar do capital político que a Fátima tem, que pode ser, no fim do processo, um perigo para a própria Fátima, porque pode não ser por si só suficiente para carregar uma máquina partidária”.

Inácio explica ainda que para além dos habituais “colossos” que são o partido Frelimo e a Renamo, o MDM tem pela frente “um intruso”, a CAD, que vem “muito forte, e com o agravante de não se saber quem será o seu candidato para a província de Maputo”.

O analista também alerta que os eleitores estão muito mais exigentes, em função disso, “se o partido, durante cinco anos, não advogou causas sociais, não pode esperar que atrair uma Fátima Mimbire, ela possa, sozinha, com o seu capital, atrair o eleitorado para combater os colossos”.

Compartilhando do mesmo pensamento, Alberto da Cruz diz que o MDM esteve muito fraco durante as eleições e até mesmo dentro do parlamento. E trouxe uma ilustração: “Se vais contratar um jogador na última jornada do campeonato, fica difícil que ele consiga reverter o jogo”.

Todavia, acredita que a escolha da cabeça-de-lista traz um rosto feminino para o partido, particularmente, num momento em que se fala da igualdade de género.

“Eu acho que há uma forte probabilidade da CAD roubar o eleitorado do MDM, não acho que haverá muito taco-taco com a Renamo”.

Vídeos difamatórios da Artimiza Magaia podem lhe custar uma indemnização de 5 milhões de Meticais

 


"Dar a César o que é de César" é assim como se pode dizer as atitudes da cidadã Artimiza Magaia que se auto-intitula de justiceira, acabou na barra do Tribunal e o processo número 106/0911/P/2024 corre seu trâmite na justiça.

Meteu a boca no trombone, com intuito de caluniar, difamar e assassinar o carácter de Agostinho Vuma e acabou na barra da justiça, onde foi ouvida e confessou os seus actos, onde disse com todas as letras que gravou os vídeos no hotel Concha quarto NR 9onde esteve hospedada a quando da realização do processo de eleição de candidatos a candidatos do partido FRELIMO para assembleia Provincial e da República ao nível da província de Gaza, sendo ela proveniente do distrito de Massingir, onde foi submetido a queixa crime contra.

Aos factos, sabe-se que Artimiza Magaia esteve na procuradoria distrital onde reconheceu o seu ódio e inveja a figura de Agostinho Vuma sentimento que se reflete nos vídeos que viralizaram nas redes sociais a todos os níveis e foi declarada arguida no processo a cima que por terem decorridos ao nível da cidade de Xai-Xai, como referimos no espaço e no tempo é lá onde vai ter o andamento do resto do processo seguindo nas normas judicias como é óbvio.

O velho ditado, diz “o peixe, morre pela boca”, é assim que se está assistindo a situação da famigerada pastora com a sua justiça mágica que acabou sendo contra si mesma apesar de cantar vitória de uma coisa que não lhe merece, porque a saída de Agostinho Vuma na candidatura a deputado, ao que o nosso jornal apurou foi por sua livre e espontânea vontade, claro com um pedido formal endereçado a direcção máxima do partido FRELIMO e não necessariamente porque Artimiza promoveu essa tal façanha como alega no seu último vídeo que novamente gira nas redes sociais atitude que lhe já é peculiar, mas com consequências à vista, porque os seus vídeos tem todos requisitos para merecer processo crime e sua respectiva responsabilização de acordo com a constituição da República que rege comportamentos de todos nós.

Sem ser futurologista, Artimiza vai pagar uma indemnização de 5 milhões de Meticais pelos seus actos de caluniar, difamar e assassinar carácter de quem nunca lhe tocou seu fio de cabelo, porque as provas estão nos olhos de qualquer leigo na matéria de justiça.

E com o passar do tempo, será sorte que a mesma não seja movida um processo contra si pela chefe da brigada central aquela província Margarida Talapa e ao Primeiro-Secretário da província aos que lá ela acusa-os também nos mesmos modus operandi como lhes está a caracterizar e a falar como se dona de partido FRELIMO fosse, uma pessoa que quer ganhar relevância a custa de difamar e caluniar outros camaradas, um acto já mais visto no glorioso partido FRELIMO desde a sua fundação.

O nosso jornal sabe também que o partido FRELIMO a nível da província de Gaza também move um processo judicial contra ela

⛲ INTEGRITY 

Moza junta-se à Clarisse Machanguana para apoiar raparigas vulneráveis



Teve lugar ontem, quinta-feira, em Maputo, a conferência de imprensa para o lançamento da campanha institucional do Moza Banco, através da qual o Moza reafirma a sua posição enquanto Banco que acredita e aposta em Moçambique e nos moçambicanos.

Na ocasião, o Banco estabeleceu uma parceria com a Fundação Clarisse Machanguana (FCM), uma organização que trabalha activamente para o empoderamento da Mulher e da Rapariga, sobretudo àquelas em situação de vulnerabilidade.

O encontro com jornalistas e parceiros do projecto serviu igualmente como plataforma para o reconhecimento público do percurso da Clarisse Machanguana, com destaque para a sua trajectória internacional, tendo sido a primeira moçambicana a jogar na maior liga de basquetebol do mundo: a WNBA.

A partir do acordo estabelecido entre o Moza e a FCM dar-se-á eco a uma campanha de angariação de fundos que deverá beneficiar a Fundação, potenciando oportunidades no desporto e na educação, visando jovens e raparigas carenciadas, em todo o país.

Durante a sua intervenção, Clarisse Machanguana sublinhou o facto de o projecto da Fundação contemplar adolescentes e jovens sonhadoras que enfrentam desafios que ela própria um dia encarou.

“Também já fui jovem e no meu percurso enfrentei barreiras diversas, dai que o percurso das meninas que a fundação apoia é muito parecido com o meu. Para mim é extremamente satisfatório ver os resultados do que estamos a fazer. Por isso quero mais uma vez reiterar que a ajuda de todos é fundamental para o sucesso deste projecto”, apelou Clarisse Machanguana.

Para o Presidente da Comissão Executiva do Moza, Manuel Soares, os êxitos que têm sido alcançados através do projecto da Clarisse atestam o poder transformador do desporto e da educação, no processo de edificação de uma sociedade mais equitativa, na qual a mulher sonha e Faz Acontecer.

“Para nós é um dever e ao mesmo tempo um privilégio apoiar causas que impulsionam o progresso e o desenvolvimento sustentável da nossa nação, muito particularmente o da Mulher. Eu saúdo a todos que acreditam no poder da transformação social, muito particularmente às instituições que se identificaram com este projecto e se juntaram a nós nesta jornada que pretender Fazer Acontecer o sonho da jovem mulher moçambicana”, disse Manuel Soares, tendo de seguida agradecido os actuais parceiros da campanha, nomeadamente a Rádio Moçambique, Televisão de Moçambique, Sociedade de Notícias e Hotel Meliã.

Com o objectivo de enaltecer a mulher, contribuindo para que esta acredite no seu potencial e materialize os seus sonhos, o Moza definiu 2024 como sendo o ano da Mulher Moçambicana, pelo que desde o seu arranque o Banco têm estado a materializar várias iniciativas em prol da Mulher, com destaque para o projecto Moza Women.

⛲ INTEGRITY 

Chapo é sócio de empresas que não pagam impostos e segurança social – revela investigação


Uma investigação do Centro de Integridade Pública (CIP) revela que o candidato presidencial da Frelimo, Daniel Chapo, é sócio de seis empresas, das quais três não pagam impostos e muito menos canalizam os descontos ao sistema de segurança social obrigatória, controlado pelo INSS (Instituto Nacional de Segurança Social).

De acordo com a investigação, publicada esta semana por aquela organização da sociedade civil, a primeira empresa a ser registada por Daniel Chapo é a Dalú Consultoria, Serviços e Informática, Limitada, sediada na cidade de Nacala-Porto, na província de Nampula.

A empresa, registada em 2006, um ano após iniciar as funções de conservador naquele ponto do país, tem como objecto social a prestação de serviços de assistência técnica, assessoria e consultoria jurídica nas áreas empresarial, imobiliária, fiscal e laboral, bem como a prestação de serviços diversos para a promoção e captação de investimentos estrangeiros em Moçambique. Luciano Junqueiro Rajibo é o principal sócio.

“Da investigação realizada pelo CIP não foi possível apurar evidências de que a Dalú Consultoria, Serviços e Informática, Limitada declara impostos fiscais e nem que está registada no sistema do INSS”, revela a organização, alertando para a possibilidade de a sociedade ser usada para captar futuras parceiras com investidores estrangeiros ou beneficiar-se de adjudicações, principalmente do sector público.

A segunda empresa constituída por Daniel Chapo é Male Produções, Limitada, uma sociedade sediada na Cidade de Maputo, cujo objecto social é produzir eventos culturais, vídeos, material audiovisual, impressões gráficas, banneres e organizar eventos culturais, económicos e sociais. A empresa foi criada em Janeiro de 2008 e tem Feito Tudo Male, actual presidente da Associação das Pequenas e Médias Empresas de Moçambique, como sócio.

“Na base de dados do sistema tributário não existe informação relativa ao histórico de pagamento de impostos da empresa Male Produções, Limitada. Igualmente, a Male Produções, Limitada não está registada no sistema do INSS”, narra a investigação.

A Sociedade Gestora do Instituto Superior de Ciências e Gestão (SOGINSCIG) é a terceira empresa em que o candidato presidencial do partido no poder é sócio. A empresa está sediada em Nacala-Porto e foi constituída em 2009 com a missão de fazer a gestão financeira, administrativa e operacional do Instituto Superior de Ciências e Gestão (INSCIG). Nesta empresa, Daniel Chapo é sócio de Pedro Bernardo Tualufo e Sara NeIida Elias Davuca.

“A SOGINSCIG é uma das poucas empresas que tem declarado impostos. Os dados do INSS sobre as contribuições da SOGINSCIG mostram que no período entre Agosto de 2009 e Abril de 2024 a empresa realizou contribuições no montante de 863.134,79 meticais”, diz o estudo, revelando, no entanto, que na base do sistema tributário a sociedade diz ter iniciado as suas actividades em Julho de 2016. Ou seja, sonegou impostos entre Agosto de 2009 e Junho de 2016.

Ainda em Nacala-Porto, Daniel Chapo criou a Mussiro Clean, Limitada, em 2010, com objectivo de fazer limpeza, construção, manutenção, decoração de jardins, plantio de árvores, celebração de eventos, publicidade, comércio geral a grosso e a retalho de todo o tipo de material de higiene e limpeza.

“À semelhança da SOGINSCIG, a empresa Mussiro Clean, Limitada é uma das três que canalizam contribuições para o INSS. Desde Junho de 2014 até esta parte pagou o total de 706.716,73 Meticais”, refere a investigação, sublinhando que os registos fiscais da empresa começaram em Março de 2018. Jotílio Carlos Saugene José é o sócio de Daniel Chapo na Mussiro Clean, Limitada.

A investigação do CIP revela ainda que, em 2013, Daniel Chapo juntou-se a Jânio Sampaio da Silva e Fremio João Sabonete e constituíram, na cidade da Beira, a JDF, Limitada, uma sociedade que tem como objecto a prestação de serviços de consultaria e fiscalização na área de construção civil, compra, venda e aluguer de viaturas.

“Segundo dados da base do sistema tributário, a JDF, Limitada iniciou as suas actividades em Dezembro de 2013, no entanto, não tem sequer uma declaração de imposto emitida até à data da realização desta pesquisa. Por outro lado, a base de dados do INSS mostra que a JDF, Limitada realizou contribuições no valor 7.688,59 Meticais, correspondente ao período entre Janeiro de 2014 e Fevereiro de 2016. A partir de Março de 2016, a JDF, Limitada parou de emitir guias e de contribuir para o INSS. A empresa não apresenta evidências de alguma contribuição nos últimos 98 meses, contados a partir de Março de 2016 a Abril de 2024”, detalha.

A última empresa registada por Daniel Chapo é a GDC Imobiliária, Limitada, criada em Janeiro de 2014, também em Nacala-Porto. A empresa tem sede em Nacala-Porto e o seu objecto social é gestão e intermediação, compra e venda de imobiliários. É sócio de Chapo nesta empresa Gueta Jacinto Selemane.

“Consta da base de dados do sistema tributário que a GDC Imobiliária, Limitada declara o Imposto Simplificado para Pequenos Contribuintes (ISPC). Desde Outubro de 2019, a empresa tem emitido guias de declaração do ISPC, no entanto, a maioria das guias é apresentada em branco, o que significa que a empresa não paga o ISPC, alegadamente, por falta de rendimentos, excepto em Janeiro de 2022, em que declarou o imposto no montante de 3.600, 00 Meticais”, descreve o estudo, revelando igualmente que a empresa não consta da base de dados do sistema do INSS.

Segundo o CIP, a investigação tem como objectivo mostrar os interesses empresariais do actual candidato presidencial do partido Frelimo e perceber as contribuições fiscais das suas empresas para o Estado moçambicano.

A organização sublinha ainda a necessidade de se escrutinar os negócios de Chapo, tendo em conta a possibilidade de este tornar-se o próximo Chefe de Estado, uma vez que a Frelimo “controla a máquina de gestão eleitoral, isto é, a Comissão Nacional de Eleições (CNE), o Secretariado Técnico de Administração Eleitoral (STAE) e o Conselho Constitucional (CC)”.

⛲ Cartamoz

quinta-feira, 13 de junho de 2024

Calisto Cossa e Eneas Comiche concorrem a deputados da AR

 


Já são conhecidos alguns nomes que concorrem a deputados da Assembleia da República para a próxima legislatura. O Partido Frelimo alistou figuras como Elísio de Sousa, Elcídio Bachita, Calisto Cossa e Eneas Comiche. O MDM apostou na activista social Fátima Mimbire, que lidera a lista para a Província de Maputo.

Há três dias, terminou o período de submissão de candidaturas à Assembleia da República, e decorre, neste momento, o processo de divulgação das listas. São listas, diga-se, cheias de surpresas. É que há nomes sonantes de políticos, juristas e até de jornalistas, que concorrem a um assento na dita “casa do povo”.

A Frelimo quer formar bancada com figuras como Elísio de Sousa (Jurista), Elcídio Bachita (Economista), bem como pretende devolver ao Parlamento a actual ministra do Negócio Estrangeiros e Cooperação, Verónica Macamo.

Mas há outras novidades:

A nível da Zambézia, por exemplo, a Frelimo quer renovar com Hélder Injojo, primeiro vice-presidente da AR e deixou como suplente Caifadine Manasse, ambos envolvidos num escândalo de alegado tráfico de drogas.

Quem também corre o risco de não renovar o mandato é Vitória Diogo, colocada na posição 21, na lista de Tete, e Ana Rita Sithole, que consta na posição 8 da lista de suplentes pelo círculo eleitoral de Inhambane.

Outro destaque vai para nomes sonantes como António Boene e Agostinho Vuma, que não conseguiram sequer fazer parte da lista.

Em Manica, o número um da lista é Esperança Bias, actual presidente da Assembleia da República.

A Província de Maputo tem três novos nomes, dos quais dois membros do Governo. Ana Comoane, ministra da Administração Estatal e Função Pública encabeça a lista, seguida pelo ministro da Agricultura, Celso Correia. No número oito, está o antigo edil da Matola Calisto Cossa. O também antigo edil de Maputo lidera a lista da cidade e tem como suplentes Teodoro Waty e Isálcio Mahanjane.

Já no MDM, o destaque vai para o círculo eleitoral da Cidade de Maputo, cuja cabeça de lista é a activista social Fátima Mimbire. Nomes como Lutero Simango e Elias Impuire não fazem parte da lista dos concorrentes.

Até ao encerramento desta reportagem, ainda não tinham sido afixadas as listas da Renamo e da Coligação para a Aliança Democrática, CAD.

O secretário técnico da Administração Eleitoral diz que o processo continua, até porque ainda está dentro do tempo previsto.

⛲ O país 

Membros da FRELIMO apoiam clandestinamente a CAD em Nampula

 


Membros activos do partido FRELIMO estão a apoiar clandestinamente a Coligação Aliança Democrática (CAD), na província de Nampula. Os “camaradas” não querem ser identificados, mas dão o seu corpo e alma a favor da Coligação encabeçada por Venâncio Mondlane.

Nos últimos tempos, um pouco por todo o país, membros e figuras sonantes da FRELIMO denunciam graves irregularidades no seio do Partido. Os casos mais recentes ocorreram nas eleições internas, para a escolha de cabeças-de-lista a governador, membros das Assembleias Provinciais e deputados da Assembleia da República.

Em Nampula, grande parte dos que apoiam moralmente e com pequenas contribuições financeiras a CAD são antigos deputados que não garantiram a sua renovação, ou que viram as suas candidaturas a vários níveis chumbados, bem como os que endossa(va)m o apoio a Manuel Rodrigues, figura excluída prematuramente nas eleições internas a cabeça-de-lista a governador provincial.

Manuel Rodrigues, lembre-se, é um dos considerados “indisciplinados”, por ter renunciado à posição de cabeça-de-lista do partido FRELIMO, nas eleições autárquicas do ano passado.

A pedido dos “dissidentes” da Frelimo, uma vez que se encontram ainda em militância activa, “Carta” prefere omitir os seus nomes. Entretanto, Castro Niquina, coordenador provincial da CAD em Nampula, confirmou o apoio que a coligação tem vindo a receber de membros da FRELIMO.

“Temos pessoas do partido FRELIMO que apoiaram as nossas candidaturas. Recebemos muitos membros da FRELIMO que traziam as suas assinaturas e até foram ao terreno recolher as mesmas. Essas pessoas pediram-nos para proteger os seus nomes”, disse.

Niquina, que também já foi quadro sénior da RENAMO na província de Nampula, disse que além de apoio moral também deram, aquando da recolha das assinaturas, algumas contribuições financeiras para organização dos documentos.

“Pese embora sejam membros da FRELIMO, estes indivíduos estão a passar mal. Veja que os mesmos também sentem na pele o elevado custo de vida, falta de medicamentos nos hospitais, por isso ao verem a aparição do engenheiro Venâncio Mondlane acreditam na mudança e desenvolvimento rápido do país”, disse Niquina.

⛲ Cartamoz 

11 indivíduos tentam substituir Filipe Nyusi na Ponta Vermelha



Está concluído o processo de entrega de candidaturas ao cargo de Presidente da República, cujas eleições decorrem no próximo dia 09 de Outubro. Onze (11) cidadãos moçambicanos confirmaram junto do Conselho Constitucional a intenção de substituir Filipe Jacinto Nyusi do Palácio da Ponta Vermelha.

Trata-se dos cidadãos Daniel Chapo, Domingos Zucula, Dorinda Eduardo, Feliciano Machava, Lutero Simango, Manuel Pinto Júnior, Mário Albino, Miguel Mabote, Ossufo Momade, Rafael Bata e Venâncio Mondlane, que submeteram as suas candidaturas àquele cargo entre os dias 07 de Maio e 10 de Junho corrente. Dorinda Eduardo é a única mulher que tenta chegar, pela primeira vez, à Ponta Vermelha

Dos 11 candidatos, dois concorrem àquele cargo pela segunda vez consecutiva: Mário Albino e Ossufo Momade, que saíram derrotados do escrutínio de 2019, ganho por Filipe Nyusi com 73% dos votos. Os restantes concorrem pela primeira vez, sendo que o destaque vai para Daniel Chapo, Venâncio Mondlane e Lutero Simango.

Daniel Chapo, de 47 anos de idade, é o principal candidato à sucessão de Filipe Nyusi. Natural de Inhaminga, distrito de Cheringoma, província de Sofala, Chapo é o candidato presidencial da Frelimo, partido no poder, posição a que chega depois de ter liderado o Governo Provincial de Inhambane, entre 2016 e 2024.

Outra figura de relevo que entra na corrida eleitoral é Venâncio Mondlane, ex-deputado e ex-cabeça-de-lista da Renamo às Eleições Autárquicas de 2023, na Cidade de Maputo. De 50 anos de idade, Mondlane, natural de Lichinga, província do Niassa, concorre ao cargo de Presidente da República pela Coligação Aliança Democrática (CAD), depois de ter abandonado a Renamo por desinteligências com Ossufo Momade, o Líder do maior partido da oposição.

Gozando de baixa popularidade desde que a Renamo perdeu as eleições autárquicas de 2023, Ossufo Momade vai à corrida presidencial de 2024 como um dos principais outsiders, entre os candidatos dos tradicionais partidos do país. As desinteligências com o braço militar do partido e a sua aparente aproximação à Frelimo fazem do candidato da Renamo uma carta “fora do baralho” eleitoral

De 63 anos de idade, Ossufo Momade, que lidera a Renamo desde 2019 (foi reeleito em Maio último), concorre pela segunda vez consecutiva para o cargo de Chefe de Estado, depois de, em 2019, ter amealhado 21,88% dos votos, atrás de Filipe Nyusi.

Lutero Simango, “herdeiro” do lugar outrora ocupado pelo falecido irmão, é a aposta do MDM (Movimento Democrático de Moçambique), a terceira maior força política do país. Esta será a primeira corrida eleitoral do MDM às presidenciais sem Daviz Simango, que lutou por três vezes chegar à Ponta Vermelha. Na última tentativa, em 2019, conseguiu 4,38% dos votos.

Refira-se que, neste momento, decorre o processo de verificação dos requisitos exigidos para se candidatar a Presidente da República, em particular as assinaturas que suportam cada uma das 11 candidaturas, sendo que as que apresentarem vícios serão excluídas.

Lembre-se que, para concorrer ao cargo de Chefe de Estado, são necessárias, no mínimo, 10 mil assinaturas reconhecidas pelos serviços notariais. O sorteio das candidaturas aprovadas deverá acontecer no dia 26 de Junho. A campanha eleitoral decorre de 28 de Agosto a 6 de Outubro, sendo que a votação decorre no dia 09 de Outubro.

⛲ Cartamoz

quarta-feira, 12 de junho de 2024

Delegada da Renamo acusa Filipe Nyusi de Tráfico De Drogas e Está Em Maus Lenções



Informações no nosso poder dão que conta que autoridades da lei e ordem abriram uma investigação a delegada e cabeça – de – lista da Renamo em Nampula Abiba Abá por alegado atentado a honra e bom nome do Presidente da República, Filipe Nyusi

Ao que tudo indica, Abiba Abá, que acaba que foi confirmada na semana finda candidata ao cargo de Governador de Nampula, será ouvida dentro de dias devido ao seu pronunciamento público.

Recorde-se que um vídeo colocado a circular nas redes sociais mostra a delegada da Renamo se dirigindo a um grupo de simpatizantes, no que parece ser um comício, onde terá acusado o Presidente da República de ser traficante de drogas.

“(…) Eu não estou a mentir, o próprio Nyusi é um grande traficante de drogas na Republica de Moçambique, o próprio Jiquiriito que está aqui na cidade de Maputo é o chefe do tráfico”, disse Abiba Abá no vídeo em alusão.

Refira-se que Abiba, para além de ser delegada provincial da Renamo em Nampula, é deputada na Assembleia da República e desempenha o cargo de presidente da 9ª Comissão, gozando por isso de fórum especial

⛲ Evidências