Nyusi despede-se Hoje dos moçambicanos
É já, quarta-feira, 7 de Agosto de 2024, que Filipe Jacinto Nyusi irá discursar pela…
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Trinta e três pangolins foram apreendidos, entre 2019 e 2020, em Moçambique, e várias pessoas detidas em conexão com o tráfico, nas províncias de Sofala, Tete, Manica e Maputo. O grupo incluiu indivíduos do Zimbabwe, da Zâmbia e do Malawi.
A Administração Nacional das Áreas de Conservação (ANAC) diz que na região da África Austral estima-se que cerca de 50 mil pangolins são abatidos por ano para efeitos de comercialização ilegal. De 2009 a 2019, cerca de um milhão de animais foram traficados para o mercado negro asiático.
“O pangolim é considerado o mamífero mais traficado no mundo, que chega a superar, o marfim e o corno do rinoceronte”, refere a instituição.
O comércio ilegal da fauna bravia é considerado, actualmente, o quarto maior negócio ilegal transnacional, depois do das drogas, armas e do tráfico humano, lê-se na nota da ANAC.
O pangolim é responsável pelo controlo de algumas pragas, tais como formigas e térmites, garantindo um solo arejado e fértil. Estima-se que um animal adulto desta espécie pode consumir mais de 70 milhões de insectos por ano.
“Na tradição moçambicana o pangolim é visto como um animal enviado por Deus, trazendo benefícios como a prosperidade e a chuva”, explica o ANAC.
A informação foi divulgada no âmbito da celebração, a 20 de Fevereiro em curso, do Dia Mundial do Pangolim, sob o lema “Proteja o Pangolim, salve-o da Extinção”.
O tema é uma forma de “persuadir os cidadãos para uma reflexão sobre a necessidade proteger e conservar estes mamíferos, que se encontram em perigo de extinção, devido ao recrudescimento do comércio ilegal das partes do seu corpo e derivados por redes internacionais de tráfico e crime organizado”.
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