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quarta-feira, 31 de março de 2021

NYUSI PEDE CALMA PERANTE OS ATAQUES DE CABO DELGADO

 


 Presidente da República, Filipe Jacinto Nyusi, pede calma aos moçambicanos perante os últimos ataques dos terroristas no Distrito de Palma, província de Cabo Delgado.

“Não percamos o foco, vamos abordar o assunto com serenidade, temos que nos concentrar e abraçamos nos, temos o estado a seguir o inimigo no terreno”.

Nyusi que falava esta quarta-feira (31), na cerimónia de inauguração da Delegação Distrital do Instituto Nacional de Segurança Social, no posto administrativo da Ponta de Ouro, distrito de Matutuíne, província de Maputo.

Além de pedir serenidade ao povo, Filipe Nyusi, prometeu falar oportunamente sobre os ataques de Cabo Delgado e a pandemia do novo corona vírus.

Morreu Abdul Carimo, antigo presidente da CNE



  * Morreu, na manhã de hoje, Abdul Carimo, antigo presidente da Comissão Nacional de Eleições (CNE), vítima de doença. “O País” apurou que Abdul Caimno este internado num hospital privado em Maputo, onde perdeu a vida na madrugada desta quarta-feira. Carimo, cujo funeral está previsto para a tarde de hoje, foi Presidente da CNE de 2013 e 2020. O malogrado chegou à presidência do órgão que administra e gere processos eleitorais no país em substituição de Leopoldo da Costa, através de uma candidatura, endossada pela sociedade civil. em Atualizacao 

Munícipes da Beira colocam saibro nas ruas por conta própria

 



Foi na manhã desta quarta feira dia 31/03/21,onde os munícipes da beira colocam saibro na rua por contra própria, uk o conselho municipal deveria fazer.

O vídeo abaixo vai nos mostrar como decorreu o trabalho dos jovens.



Assim foi o trabalho dos jovens do bairro de maracuane.

Por causa da chuva do Domingo passado os jovens, fizeram o trabalho que o município deveria fazer.

Com a ajuda de uma empresa de sofás,CESOCO, Ajudaram a colocar o saibro na rua , a causa ao lado é onde tirou-se os saibro.


In beira-magazine

domingo, 28 de março de 2021

JÁ SE SABE QUEM VAI REPRESENTAR SOFALA NO “FICA EM CASA”

 


José Júnior e Bresneve Matezo vão representar a província de Sofala no concurso moçambicano, “Fica em casa”, que estreia a 12 de Abril próximo.


O anúncio foi transmitido, hoje (27), em directo nas plataformas da Livenews 48.


Em primeiro lugar, ficou José Júnior, seguido por Bresneve Matezo. Júnior recebeu maior número de votos do público, alcançando, assim, o topo e passando a ser o candidato mais votado no processo de casting.


De referir que toda a actualização sobre o “Fica em Casa”, será disponibilizada no Livenews 48, parceiro de media do programa.

ANA ALDA, DE CABO DELGADO, VAI PARTICIPAR NO “FICA EM CASA”

 


Para representar a província de Cabo Delgado, no reality show “Fica em casa”, Ana Alda foi a única candidata apurada para disputar o prêmio de 1 milhão de Meticais. 


O anúncio foi feito, hoje (27), por King Levi, apresentador do reality show.


No processo de seleção, Alda atingiu o número mínimo de votos e uma maior pontuação que os seus colegas.


Para a convivência, a participante terá direito a acomodação, alimentação, atendimento médico, além de produtos de higiene e alguns figurinos para festas, conforme a produção.


Vale referir que o “Fica em casa” estreia a 12 de Abril próximo, com 22 concorrentes de todo o País, em regime fechado, durante 90 dias.

Sobreviventes do ataque à vila de Palma relatam momentos de drama

 


Os primeiros sobreviventes dos ataques terroristas, na vila de Palma, já começaram a chegar à cidade de Pemba, capital da província de Cabo Delgado.

Maior parte dos deslocados não quis falar à imprensa, mas os poucos que aceitaram gravar entrevista com “O País”, relataram alguns momentos dramáticos que viveram durante o assalto.

Os sobreviventes chegaram a Pemba via aérea e a maioria são trabalhadores das empresas ligadas à exploração de gás na  bacia do Rovuma.

“O cenário do outro canto não está nada bom. Não sei agora que saí porque aconteceu esse tiroteio com os terroristas, acabando por afugentar todos nós de Afungi, aqueles que tiveram sorte, mas aqueles que não tiveram sorte continuam lá na mata. Falo dos meus colegas que estão na mata neste momento. Não sabemos como eles estão, já estão a três dias. Nós tivemos a sorte de sair e ser resgatados pelos agentes de Afungi”, disse um dos sobreviventes do ataque.

O motorista de uma das empresas que fornece inertes para a construção da plataforma de exploração de gás em Afungi conta que, no momento da ocorrência do ataque, estava em Quionganga, há cerca de 30 Quilómetros da vila de Palma.

“Estávamos a trabalhar lá e de repente apareceram os homens que disseram ser os Al Shabab. A sorte é que os militares que estavam perto de nós nos chamaram para entrar no quartel. Dali corremos, entramos no quartel e os outros foram para o mato. Ninguém morreu, apenas alguém foi atingido no pé”.

A evacuação está a ser por feita uma companhia aérea privada a partir da Península de Afungi, para onde se refugiou a maior parte da população da vila de Palma, onde segundo relatos esta completamente destruída e abandonada.

Município de Maputo volta a expulsar informais de Xipamanine

 


O município de Maputo voltou à carga, esta sexta-feira e retirou os vendedores que ocupam os passeios à volta do mercado de Xipamanine, na capital moçambicana. Entretanto, os vendedores queixam-se da falta de condições no novo mercado indicado pela edilidade.

É uma história marcada por avanços e recuos. Pode-se confundir com uma brincadeira de gato e rato. Foi mesmo em Março de 2020 que o Conselho Municipal da Cidade de Maputo iniciou uma acção de retirada de vendedores informais nos locais considerados inapropriados para o comércio.

Mas, pouco tempo depois, os vendedores voltaram a ocupar os lugares dos quais tinham sido expulsos. O facto não passava despercebido, até porque a prática é comum em diferentes artérias da capital do país. Era uma guerra sem vencidos, nem vencedores.

Como forma de repor a ordem, a Polícia Municipal e a PRM fizeram-se ao mercado de Xipamanine, onde retiraram todos os comerciantes informais. Em resultado do trabalho levado a cabo, o local voltou a ganhar uma nova imagem. Peões e viaturas circulam sem embaraços.

Entretanto, Juma Ussene e os seus colegas, vendedores naquele espaço, não estão satisfeitos com o trabalho da edilidade.

“Estão a tirar-nos daqui sem nos indicarem as bancas no mercado. Não há bancas aqui, até cobram dinheiro para dar algumas bancas”. Disse o jovem vendedor, que, actualmente, optou pela venda ambulante para “fintar” as autoridades.

Se por um lado os vendedores reclamam da falta de bancas, por outro, existe um mercado edificado há pouco tempo, mas vazio. Os comerciantes alegam que não há clientes.

Shelsia Chilengue ocupa uma das centenas de bancas montadas recentemente pelo município para acolher os vendedores informais. Ela faz apelo para que os colegas reocupem aqueles espaços, entretanto, diz não haver movimento naquele ponto de venda. A opinião da jovem vendedeira é também partilhada por Estevão, que considera que a edilidade devia fazer mais para tornar o espaço atractivo.

No terreno, equipas do município de Maputo e da comissão de vendedores fazem trabalho de mobilização para que aquelas bancas sejam ocupadas, quem assim o diz é Efraime Manhique, que integra a equipa posicionada naquele, que é considerado o maior mercado retalhista da Cidade.

A Polícia Municipal e a PRM fazem o controlo permanente da situação para que aqueles passeios não voltem a ser ocupados.

In o país

CIDADE DA BEIRA - Zonas inundadas pela chuva na cidade da beira.



O vídeo a baixo vai nos mostrar algumas zonas inundadas pela chuva.





As chuvas, Trovoadas e ventos fortes,ocorridas na manhã deste domingo, Como vimos no vídeo algumas zonas inundadas.


Existem várias zonas na cidade da beira que quando cai pequena chuva ,as ruas ficam inundadas pela água da chuva.

Zonas que não tem pelo menos o saibro, que ficam naquele estado.


In Beira-magazine



sábado, 27 de março de 2021

Milhares de pessoas despedem-se de John Magufuli

 


Foram a enterrar, esta sexta-feira, na cidade de Chato, no Noroeste da Tanzânia, os restos mortais do Presidente John Pombe Magufuli, falecido no dia 17 de Março do corrente ano, vítima de doença.


Milhares de pessoas reuniram-se no início de sexta-feira (26.03), num campo de futebol em Chato, cidade natal do Presidente da Tanzânia, numa missa que foi dirigida pelo arcebispo Gervas Nyaisonga, presidente da Conferência Episcopal da Tanzânia, escreve a DW.



A urna de John Pombe Magufuli, coberta com a bandeira nacional, foi vista durante o cortejo fúnebre estadual no estádio de Uhuru, mas antes foi transportada por diferentes cidades na Tanzânia para permitir o luto público.


Para permitir que 60 milhões de habitantes acompanhassem as exéquias, segundo a SABC News, a cerimónia foi transmitida ao vivo por televisões e rádios nacionais.


Esteve presente, na cerimónia, a actual Chefe de Estado da Tanzânia, Samia Suluhu Hassan, parentes próximos e amigos do presidente.


Suleiman Abdalla, elogiou o presidente por assumir a liderança de vários projectos de desenvolvimento na nação da África Oriental.


PERFIL DE JOHN MAGUFULI


John Magufuli entrou na política activa em 1995. Assumiu vários cargos ministeriais até 2015, altura em que se tornou Presidente da Tanzânia. Durante o seu mandato impôs reformas para combater sobretudo a corrupção. Em algum momento foi controverso. Acompanha a seguir parte do percurso académico e político.


John Pombe Magufuli nasceu a 29 de Outubro de 1951, em Dar-se-Salam, capital da Tanzânia. Frequentou o ensino primário na sua cidade natal, Chato.


De 1975 a 1977, John Magufuli frequentou o ensino secundário na Katoke Seminary, no distrito de Biharamulo, província tanzaniana de Kagera. Mas o só veio a concluir o nível em 1978, na Lake Secundary School, cidade de Mwanza, na Tanzânia.


Um ano mais tarde, o Presidente ora falecido frequentou ensino superior na MKwawa High School, mercê do seu bom desempenho.

O curso foi concluído em 1981. Aliás, nesse mesmo ano, John Magufuli ingressou na MKwawa College Of Education, onde obteve um diploma em Matemática, Química, e Educação.

Magufuli não parou por aí. Em 1988, tornou-se bacharel em Ciência da Educação em Química e História, disciplinas que leccionava na Universidade de Dar-se-Salam, a partir do mesmo ano.

Na mesma universidade, Magufuli obteve os graus de metrado e doutoramento, em 1994 e 2009, respectivamente.

Magufuli entra na política acitiva em 1995, um ano depois de Moçambique realizar as primeiras eleições multipartidárias.

Magufuli foi deputado pelo Partido da Revolução, em 1995; vice-ministro das Obras Públicas, em 2000. Neste ano, o falecido Presidente da Tanzânia foi indicado ministro das Obras Públicas até 2006.

Daí em diante, ocupou vários cargos ministeriais, dos quais ministro da Terra, entre 2006 e 2008; ministro da Pecuária e Pescas, de 2008 a 2010.

De 2010 a 2015, Magufuli foi novamente ministro das Obras Públicas. Terminado o mandato, John Magufuli assumiu o cargo mais alto do Estado, ao eleger-se Presidente da Tanzânia,pelo partido Chama Cha Mapinduzi.

Apelidado de Bulldozer, Magufuli chegou ao poder prometendo combater a corrupção e implementou medidas que consistiam no corte de despesas do Estado, bem como a suspensão de viagens internacionais que considerava desnecessárias.

No âmbito das reformas, o malogrado introduziu o uso de carros mais baratos pelos membros do Governo. As medidas não pararam por aí: Magufuli alterou as leis sobre a adjudicação de obras de contratos mineiros, permitindo o direito de renegociação ou rescisão de em caso de fraude comprovada.

Entretanto, o Executivo de Magufuli foi sistematicamente acusado de perseguir cidadãos cujas ideias eram contrárias ao regime, censura aos órgãos de comunicação social, principalmente na Internet, através de aprovação de taxas elevadas.

Magufuli notabilizou-se igualmente como o mais controverso Presidente africano, desde o surto da pandemia da COVID-19, ao negar de pés juntos a fatalidade desta doença, e não admitiu quaisquer medidas de prevenção, pois acreditava que Tanzânia estava livre agraças à intervenção de Deus.

À data da sua morte, a 17 de Março, Magufuli cumpria o seu segundo mandato.

MR.KUKA E LASMIN JÁ SÃO CASADOS OFICIALMENTE


O cantor moçambicano, Rogério Dinis Cuco, mais conhecido por Mr. Kuka casou se oficialmente na tarde deste sábado (26), na cidade de Nelspruit, África do Sul.


Lasmin e Mr. Kuka contraíram matrimónio numa cerimónia que contou com a presença de amigos e pessoas próximas ao casal, devido as restrições impostas pela COVID-19.


Importa referir que o casal contraiu matrimónio tradicional, vulgo Lobolo, no final de semana passado, e hoje decidiu edificar mais a união com a celebração do casamento oficial.

Prédio desaba no Egipto e mata cinco pessoas


Cinco pessoas morreram e 24 ficaram feridas, hoje, no desabamento de um prédio num bairro popular da capital egípcia, anunciou em comunicado o Governo do Cairo citado pela Lusa.


“A sala de crise do Governo [do Cairo] foi informada às 03:00 do desabamento de um prédio composto por uma cave, um andar térreo e nove andares no distrito de Gesr Suez, no leste do Cairo”, lê-se no comunicado.


“Khaled Abdel Aal, o governador, foi imediatamente ao local do incidente acompanhado pelas forças de proteção civil”, adiantou, contando ainda que “ordenou a formação de um comité de engenharia para inspecionar edifícios circundantes e avaliar o impacto do incidente”.

FIPAG perde um milhão de meticais numa ligação clandestina de água

 


O Fundo de Investimento e Património do Abastecimento de Água (FIPAG) pode ter sido lesado em mais de um milhão de meticais com a ligação clandestina de água numa obra de construção de armazéns na cidade de Nampula.

Trata-se de uma obra de grande dimensão que vai ganhando forma a cada dia e pressupõe-se que seja para armazéns ou outro tipo de estabelecimentos comerciais. A água é indispensável na construção civil e foi esse mesmo recurso que deu lugar a uma operação de fiscalização esta sexta-feira, depois de denúncias anónimas que davam conta do uso da água da rede pública sem contrato para o efeito.

Quando a equipa do FIPAG fez-se ao local constactou que foi feita uma ligação directa da conduta principal, que passa bem ao lado da obra, e através de um tubo eram enchidos depósitos com uma boa capacidade de armazenamento.

“É uma tubagem estendida de forma ilegal porque as pessoas não conseguem mostrar efectivamente a factura que ateste que esta ligação é legal. Em termos legais isso é um roubo e em termos legais roubo é um crime. Pelo segmento de obra e pelo tempo que estão a construir estimamos que tenhamos perdido um milhão de meticais e alguma coisa. Estamos a falar, de cálculo, em termos de segmento, de cerca de 30 mil metros cúbicos de água”, disse Asmilton Mavambe, chefe do Departamento Comercial do FIPAG, área operacional de Nampula.

Os donos da obra não se fizeram ao local para esclarecerem o caso, mesmo depois de contactos telefónicos; apenas um homem que se identificou como empreiteiro, mas que disse não ter informação sobre a situação da existência ou não do contrato de consumo de água.

“Neste momento foram notificados e à posterior vamos proceder legalmente a nível da justiça”, anotou a fonte, que acrescentou que “temos detectado muitas situações destas de má fé. As pessoas tentam usar a água de forma ilegal e isso de certa forma acaba criando prejuízos enormes para a empresa porque uma ligação ilegal é um pressupostos das perdas que temos”.

Ao que tudo indica, mesmo em tempos de crise de água na cidade de Nampula, a obra avançava, pois com o tipo de ligação feita tinham acesso directo à conduta principal.

Limitar venda de álcool a quatro horas é inconsistente com o princípio “fica em casa”



Em implementação há já 20 dias, as medidas do actual ciclo de Situação de Calamidade Pública, inseridas no Decreto número 7/2021, de 5 de Março, continuam a mostrar-se “extremamente duras” aos operadores do sector de venda de bebidas alcoólicas, que têm estado a apelar a quem de direito para a necessidade de se continuar com as acções visando a protecção da saúde pública enquanto se protege, igualmente, a economia, em geral, e os empregos, em particular.

"Carta" saiu à rua para ouvir a voz de alguns empresários do sector de venda e revenda de bebidas alcoólicas, hoje que se assinala o vigésimo dia de implementação do diploma legal acima citado. A situação que já reportamos há semanas continua inalterada: redução drástica do negócio, atividade em risco e vários empregos ‘no limbo’.

Dito de outra forma, todos os que se dedicam à venda de bebidas alcoólicas além da restauração – pequenos (bottle stores) e os médios (armazéns de revenda) empresários, sobretudo - estão a ressentir-se da severidade do horário limitado em que estão autorizados a funcionar (das 9 às 13 horas de segunda a sábado), daí insistirem no apelo a quem de direito para que cuide de lhes proteger enquanto sector de actividade, uma vez a existência da pandemia da COVID-19 não significar o fim da luta pela subsistência no geral.

“Eu, particularmente, acho muito positivo que as autoridades estejam empenhadas no combate à COVID-19, uma vez que há que evitar uma situação catastrófica. Entretanto, isso não deve ser feito de forma a que escapemos da COVID e morramos por outras causas, como de fome. Limitar o nosso negócio ao período das 9 às 13 horas é uma espécie de morte lenta da nossa actividade”, disse-nos Alfiado Tamele, proprietário de um bottle store no bairro do Hulene, na cidade de Maputo.

Continuando, referiu que, amiúde, alguns amigos lhe telefonam depois do expediente, pretendendo comprar algumas bebidas para consumo caseiro, uma vez que, quando os bottle stores estão em funcionamento, eles se encontram a trabalgar. “Mas, infelizmente, nunca consigo lhes ajudar, uma vez que as leis devem ser cumpridas. Mas acho injusto, e até inconsistente em termos de lógica, que sejamos obrigados a ficar em casa, mas impedidos de consumir em segurança o que gostamos”, sublinhou.

Comentado a mesma situação, um proprietário de um bottle store que não quis se identificar, que desenvolve o seu negócio na região do Alto Maé, na cidade de Maputo, precisou: “Isto até pode propiciar a venda ilícita de bebidas alcoólicas, quiçá mesmo a sua produção descontrolada, com óbvios riscos para a saúde pública”.

Informações em nosso poder indicam que, pelo menos até Fevereiro último, os revendedores de vinho tinham visto o seu negócio baixar em 60%, o que leva a apertos inevitáveis na gestão de negócio, incluindo, em casos extremos, o despedimento de trabalhadores. A venda de bebidas espirituosas (uísque, gin, aguardente, etc.) registou, no mesmo período, uma queda de 50 por cento, enquanto que a de cervejas baixou em 40 por cento. 

Embora seja factual que os números de casos diagnosticados de COVID-19 e mortes nos primeiros três meses de 2021 sejam, de longe, superiores aos do período Março-Dezembro de 2020, há a registar, para todos os efeitos, a tendência animadora de redução de infecções e fatalidades nas últimas quatro semanas. Nesta semana, por exemplo, foram anunciadas de uma a três mortes por dia.

Há quem entenda que se o distanciamento social é uma medida de prevenção de consenso universal, a medida mais acertada talvez seria o alargamento do horário de funcionamento de entidades como postos de revenda e bottle stores, como forma de se evitar, até ao máximo possível, aglomerados. Mas esse não foi, pelo menos em sede da aprovação do decreto acima citado, o entendimento do Governo, cujas medidas foram anunciadas pelo respectivo chefe máximo, o Presidente da República, Filipe Nyusi, em comunicação à nação. (Carta)

Cabo Verde vence Camarões e complica contas dos Mambas

 


Está cada vez mais complicada a missão de Moçambique chegar à fase final do Campeonato Africano das Nações, CAN- 2021, depois da vitória do Cabo Verde diante dos Camarões, esta sexta-feira.

Os leões Indomáveis ainda tentaram ajudar os Mambas, quando aos 15 minutos Malong marcou, mas tardou para os cabo-verdianos reagirem e 10 minutos depois chegaram ao empate por intermédio de Kuka, resultado com que as duas equipas foram ao intervalo.

Na segunda parte os Tubarões Azuis voltaram mais transfigurados e determinados a alcançar a vitória. E tiveram uma ajuda de Bagnack, que aos 59 minutos marcou na própria baliza, antes de Mendes fixar o resultado final em 3-1, aos 69 minutos.

O resultado coloca Cabo Verde na segunda posição com sete pontos, mais dois que Ruanda, que está na terceira posição, com cinco, e mais três que Moçambique, agora lanterna vermelha com quatro pontos.

Estes resultados obrigam os Mambas a vencerem Cabo Verde na última jornada, na terça-feira, dia 30, no Estádio Nacional do Zimpeto. Ou seja, só a conjugação de dois resultados pode levar Moçambique à sua quinta fase final do CAN, nomeadamente vencer Cabo Verde, por qualquer resultado possível, e esperar que Ruanda não vença Camarões, em Douala, na mesma data.

Em caso de resultado diferente de vitória, os Mambas dizem adeus ao CAN.

Isto porque com a vitória, os Mambas vão passar a somar sete pontos, os mesmos do Cabo Verde, mas com vantagem no confronto directo, tendo em conta que na cidade de Praia houve empate a dois golos.

Recorde-se que Moçambique recebe Cabo Verde no dia 30 de Março corrente, quando forem 21H00, no Estádio Nacional do Zimpeto, mesma hora que Camarões recebe Ruanda, em Douala.

Itália vai sancionar profissionais de saúde que recusem vacina contra COVID-19

 


O Governo italiano está a preparar uma norma que visa sancionar os profissionais de saúde que recusem ser vacinados contra a COVID-19. A garantia foi dada pelo primeiro-ministro italiano, Mario Draghi.

“O Governo quer intervir sobre o tema porque não é correcto que os profissionais de saúde não vacinados estejam em contacto com os doentes”, disse o dirigente, citado pelo Notícias ao Minuto.

O chefe do executivo italiano referiu ainda que a ministra da Justiça, Marta Cartabia, está a preparar “uma medida sobre a situação, o que implica e que explica as sanções”.

Dados recentes indicam que foram diagnosticados, naquele país, 23.696 novas infecções e morreram mais 460 pessoas devido à COVID-19. Em termos cumulativos, Itália tem 3.464.543 casos e 106.799 óbitos.

sexta-feira, 26 de março de 2021

Violência militar em Myanmar já fez mais 300 mortos

 


O número de mortes devido à violência da polícia e dos soldados de Myanmar (antiga Birmânia) desde o golpe de Estado de 01 de Fevereiro subiu para 320. Maior parte das mortes ocorreram durante os protestos contra militares.

De acordo com a Associação para o Auxílio aos Presos Políticos (AAPP), citada pelo Notícias ao Minuto, o balanço de vítimas ultrapassou os 300 mortos, ontem, depois da morte de civis em várias cidades do país, atingidos pelos disparos das forças de segurança durante manifestações.

A primeira vítima da violência da polícia e do exército registou-se no dia 08 de Fevereiro, tendo a maioria das mortes ocorrido no mês de Março, sobretudo no passado dia 14, quando 78 pessoas foram mortas pelas forças de segurança.

A vítima mortal mais jovem até ao momento foi uma criança de sete anos que morreu depois de ter sido atingida no estômago durante uma busca à casa onde residia com a família, em Mandalay. E um homem de 78 anos é a vítima mais idosa da repressão dos militares e dos polícias.

“As condições na Birmânia estão a deteriorar-se e provavelmente vão piorar se não se verificarem respostas concretas e imediatas de apoio a todos aqueles que são atacados”, disse o relator especial da Organização das Nações Unidas (ONU) para os Direitos Humanos na Birmânia, Tom Andrews.

Em comunicado, Andrews lamentou que “não se está a fazer o suficiente para travar a crise”, e instou a União Europeia, os Estados Unidos e a República Popular da China a convocarem uma cimeira de emergência com todas as partes, incluindo os deputados eleitos “depostos ilegalmente” e aqueles que formaram um governo civil clandestino.

Apesar da repressão, os birmaneses continuam a sair às ruas todos os dias em protesto contra a Junta Militar e exigindo a libertação dos líderes políticos que se encontram presos, incluindo a líder da Liga Nacional para a Democracia, Aung San Suu Kyi.

Banco de Moçambique prevê queda da actividade económica neste primeiro trimestre

 


Em Relatório sobre a Conjuntura Económica e Perspectiva de Inflação (CEPI), o Banco de Moçambique (BM) antevê uma deterioração da actividade económica no primeiro trimestre deste ano, que termina dentro de dias.

No informe, publicado esta quinta-feira, o Banco Central justifica a previsão com o impacto dos choques climáticos que afectaram o país no princípio do ano, reimposição das medidas restritivas a nível doméstico e em alguns parceiros comerciais, em face do aumento do número de infecções por Covid-19, no princípio do ano e o abrandamento na implementação das actividades onshore dos projectos de gás natural na bacia do Rovuma.

Entretanto, para o segundo trimestre, o BM diz esperar-se um crescimento ténue da economia doméstica, justificado pela procura externa e manutenção da tendência de recuperação dos preços das principais mercadorias exportadas, num contexto de redução das infecções diárias por Covid-19, em face do progresso nos programas de vacinação na maioria dos parceiros comerciais de Moçambique, combinado com a provável retoma gradual do funcionamento da economia, em decorrência da tendência para a contenção da propagação da pandemia.

Refira-se que, no quarto trimestre de 2020, o Produto Interno Bruto (PIB) contraiu 2,4%, resultando num crescimento negativo de 1,3% no ano. A nossa fonte lembra que a significativa deterioração da actividade económica doméstica, em 2020, reflectiu, essencialmente, os efeitos adversos da pandemia da Covid-19 a nível global, num contexto em que a manutenção da instabilidade militar, sobretudo na zona norte do país, também condicionou o curso normal de implementação dos projectos de exploração de hidrocarbonetos na Bacia do Rovuma.

Apreendidos mais 356 Kg de drogas em Nacala-Porto



A província de Nampula vai-se revelando, cada vez mais, como um dos corredores predilectos dos diversos grupos dedicados ao narcotráfico no país. Na passada terça-feira, mais 356 Kg de drogas (heroína e metanfetamina cristal) foram apreendidos pelas autoridades policiais nas proximidades de uma praia, no distrito de Nacala-Porto.

 

A droga encontrava-se disfarçada em sacolas e abandonada num camião da marca Ford. As fontes acreditam que a mesma tenha entrado no país por via marítima, através de pequenas embarcações. Ninguém foi detido em conexão com o caso.

 

Segundo o porta-voz da Polícia da República de Moçambique (PRM), em Nampula, os proprietários da droga fugiram, através do Oceano Índico, quando se aperceberam da presença das autoridades. Entretanto, em comunicado de imprensa, a PRM e o SERNIC (Serviço Nacional de Investigação Criminal), naquela parcela do país, garantem estar a trabalhar no sentido de localizar os proprietários da droga e desmantelar os grupos que se dedicam a esta actividade. (O.O.)

quinta-feira, 25 de março de 2021

Beira tem disponíveis 60 milhões de dólares para garantir protecção costeira

 


Arrancam, no princípio de 2022, as obras de reconstrução do muro de protecção costeira na cidade da Beira, destruído pelos ciclones Idai, Chalane e Eloise que, nos últimos dois anos, afectaram, severamente, o Chiveve.

Actualmente, quando as marés são altas, as águas do mar invadem a terra firme por diversos pontos e, na sequência deste evento, várias secções da avenida das FPLM, localizada na marginal, que liga os bairros da Ponta-gêa, Palmeiras e Macúti, são invadidas pelas águas, o que provoca a danificação da base e sub-base da estrada. Verifica-se a mesma situação na rua da Miramar, o que condiciona a circulação de pessoas e bens.

O presidente do município da Beira, Albano Carige, disse, esta quinta-feira, que a edilidade necessita de 92 milhões de dólares para repor o que foi destruído e melhorar a protecção costeira, mas só estão disponíveis 60 milhões de dólares, oferecidos pelo Banco Mundial e pelo governo holandês.  Os estudos de viabilidade estão na fase conclusiva e as obras arrancam no primeiro semestre de 2022.

“Até Outubro deste ano, já teremos todo o desenho, de grande engenharia e de forma detalhada, de como serão as obras de reconstrução do muro de proteção da costa, aqui na Beira. As obras iniciarão no primeiro semestre do próximo ano”, explicou Carige.

Além dos cerca de 60 milhões de dólares acima referidos, a edilidade conta, igualmente, com o apoio da Alemanha, através do banco KFW, de um milhão de euros.

“Dentro de um mês, lançaremos o concurso. Com este financiamento, pretendemos construir um muro de betão armado  em todas as secções onde o mesmo foi destruído pelos ciclones. Na base, colocaremos um reforço de pedra rachão, com um metro e meio de profundidade, por forma a garantir que toda a energia de uma onda seja decepada antes de chegar ao muro de proteção”, afirmou Carige.

No âmbito do mesmo projecto financiado pela Alemanha, a estrada da marginal que, num  troço de cerca de três quilómetros, liga a praça da independência até ao grande hotel,  será reconstruída.

Contudo, neste momento o município da Beira tem-se socorrido de fundos próprios para travar a entrada das águas do mar  ao longo da avenida das FPLM, através de enchimento de sacos de cerca de mil quilos de areia misturado com cimento. “Esta mistura toma o formato do saco e, quando seca, funciona como muro de protecção e com os ventos que estarão soprando  a reposição das dunas será natural”, rematou.

IMD avalia factos de descrédito de Junta Militar da Renamo

 


Um relatório do Instituto para Democracia Multipartidária (IMD), que analisa a situação e as perspectivas da Junta Militar da Renamo, considera as inconsistências nas reivindicações de Mariano Nhongo, líder do grupo, bem como a “inflexibilidade para o diálogo” como os factores que determinam o “descrédito” do movimento.

Segundo a avaliação, cuja síntese tivemos acesso, “o processo de reestruturação interna da Renamo, na ala militar e civil, pode não ter sido muito bem percebido por diferentes grupos que acabaram criando resistência à liderança de Ossufo Momade”.

A nota salienta que, “desde a sua criação, as formas de pressão usadas pela Junta Militar sempre tiveram um tom de ameaça e características militares, enquanto o seu líder, Mariano Nhongo, mostrava-se inflexível para as negociações e inconsistente nas suas reivindicações que, muitas vezes, revelavam desconhecimento de leis e o estatuto do seu próprio partido”.

“A primeira reivindicação apresentada pelos elementos da Junta Militar foi a demissão imediata de Ossufo Momade. Nesta ocasião, acusavam o líder da Renamo de destruir o partido e de ter removido os delegados provinciais e distritais para destruir o partido a mando dos Serviços de Informação e Segurança do Estado (SISE). Acusavam Ossufo Momade de ter matado pessoas próximas ao antigo líder da Renamo, Afonso Dhlakama. Estas acusações nunca foram provadas”, refere o IMD.

Outra inconstância, diz o relatório, está “relacionada com o facto de os ataques que têm sido a si associados terem como alvos cidadãos civis, sem nenhuma ligação directa com o líder da Renamo, a quem Mariano Nhongo diz ser o motivo principal da sua contestação”.

“Está-se perante um movimento não político, mas militar, cuja agenda de reivindicação não está clara e foi variando ao longo do tempo. Não parece que o grupo tenha consistência em termos de visão ideológica e coesão em termos de organização do grupo, pois parece que a Junta Militar está a reboque das posições individuais do seu líder, posições essas muitas vezes inconsistentes e sem alguma lógica”, refere o estudo.

Sociedade civil critica fraca protecção de direitos humanos no país



As organizações cívicas dizem que a protecção dos direitos fundamentais continua aquém do desejável e apontam problemas adicionais na actual fase de medidas restritivas impostas pela pandemia da COVID-19.

As inquietações da sociedade civil estão elencadas na colectânea de relatórios da Revisão Periódica Universal dos Direitos Humanos da ONU que avaliou a situação global e do país, em particular, no quinquénio 2017 a 2021.

Em representação das organizações da sociedade civil, Sousa Chele, director-executivo do Fórum de Monitoria do Mecanismo de Revisão Periódica das Nações Unidas, disse ser necessário que o Governo ponha em prática as recomendações dos resultados da avaliação sobre a situação dos direitos humanos no país.

“O diálogo construtivo, a transparência e o sentido de Estado são denominadores comuns da nossa intervenção como sociedade civil. Mas quem tem de implementar as recomendações sobre os direitos humanos é o Governo”, afirmou Sousa Chele.

A colectânea dos Direitos Humanos que foi entregue, esta quarta-feira, ao Governo, indica que os últimos eventos naturais associados às mudanças climáticas e os ataques no centro e norte do país deterioraram a qualidade de vida da população, sendo os grupos mais vulneráveis, os mais afectados.

A colectânea faz ainda menção ao aumento de raptos, violação sexual de raparigas nas escolas, pelos seus próprios professores, a fraca protecção das minorias, entre outros aspectos.

A ministra da Justiça, Assuntos Constitucionais e Religiosos, Helena Kida, reconhece que a situação ainda não é das melhores e promete mudanças.

“Sentimo-nos regozijados com o relatório, pois, como o mesmo, temos o prognóstico da nossa actuação em relação aos direitos humanos em Moçambique”, disse Helena Kida.

Cai número diário de mortes por COVID-19 em Moçambique

 


Um homem de 82 anos de idade morreu, ontem, vítima de Coronavírus, elevando o total para 753. Há meses que o país não registava número de óbitos diários abaixo de dois.

A vítima, segundo informações do Ministério da Saúde, é um cidadão de nacionalidade moçambicana.

Mais 113 indivíduos, entre eles seis estrangeiros e três de origem desconhecida, estão infectados pela COVID-19. As autoridades referem que as infecções ocorreram por via de transmissão local.

Esta quinta-feira, Moçambique soma “66.762 casos positivos registados, dos quais 66.446 de transmissão local e 316 importados”, lê-se num comunicado da instituição, enviado ao “O País”.

O documento indica ainda que que seis pacientes foram internados e quatro tiveram alta hospitalar. Em todo o país há 11.910 indivíduos ainda infectados pela COVID-19, 115 dos quais internados.

Ainda hoje, foram anunciadas as recuperações de 292 pessoas. Trata-se de 289 cidadaos nacionais e três estrangeiros.

“Actualmente, 54.095 (81%) indivíduos previamente infectados pelo novo Coronavírus estão totalmente recuperados da doença”, garantem as autoridades sanitárias.

TOTAL retoma actividades de construção do projecto Mozambique LNG em Cabo Delgado

 


A empresa Total, operadora do Projecto Mozambique LNG, na Área 1 da Bacia do Rovuma, e o Governo de Moçambique, anunciaram, esta terça-feira (24), que o projecto irá progressivamente retomar as actividades de construção no local do projecto em Afungi, província de Cabo Delgado, na sequência da implementação de medidas adicionais de segurança no local.

 

“Após os eventos de segurança que ocorreram em Dezembro de 2020, perto do local do Projecto Mozambique LNG, que levaram à desmobilização temporária da mão-de-obra do projecto, a Total e o Governo de Moçambique trabalharam em conjunto para definir e implementar um plano de acção com o objectivo de reforçar de forma sustentada a segurança do local do projecto em Afungi, da área circundante e das aldeias vizinhas”, lê-se no comunicado enviado pela Total.

 

Para permitir a retoma das actividades, a multinacional refere que o Governo declarou a área, num perímetro de 25 Km em torno do Projecto Mozambique LNG, uma zona de operação especial. Acrescenta que foi definido e implementado um roteiro abrangente, incluindo o reforço das infra-estruturas de segurança e das forças de segurança pública, permitindo uma remobilização gradual da mão-de-obra do projecto e a retoma das actividades de construção da fábrica de Gás Natural Liquefeito (GNL) e, bem assim, dos programas de desenvolvimento comunitário realizados pelo projecto.

 

O controlo da zona de operação especial em redor do local do projecto em Afungi continua a ser assegurado exclusivamente pelas forças de segurança pública, designadas pelos Ministérios da Defesa Nacional e do Interior de Moçambique, no âmbito do Memorando de Entendimento assinado em Julho de 2020 entre o Governo de Moçambique e a Total.

 

“O Governo de Moçambique está empenhado em que o pessoal afecto à protecção do Projecto Mozambique LNG actue de acordo com os Princípios Voluntários sobre Segurança e Direitos Humanos e as normas internacionais de direitos humanos. O Projecto Mozambique LNG, que é responsável pela segurança do local de construção, não utiliza os serviços de quaisquer prestadores de segurança privada armados”, sublinha a fonte.

 

A Total sublinha também, no comunicado, que o Projecto Mozambique LNG cumpriu todas as condições suspensivas, assim como cumpriu todos os requisitos legais aplicáveis para “o primeiro 2 TOTAL Classification: Restricted Distribution TOTAL – All rights reserved desembolso da dívida do financiamento do projecto, assinado em 15 de Julho de 2020 com oito agências de crédito à exportação, 19 bancos comerciais e o Banco Africano de Desenvolvimento. Este primeiro desembolso ocorrerá no início de Abril de 2021”.

 

A Total confirma também o seu objectivo de entregar a primeira carga do Projecto Mozambique LNG em 2024.

 

A Total E&P Mozambique Área 1, Limitada, uma subsidiária integralmente detida pela Total SE, opera o Projecto Mozambique LNG com uma participação de 26,5% ao lado da ENH Rovuma Área Um, S.A. (15%), Mitsui E&P Mozambique Area1 Limited (20%), ONGC Videsh Rovuma Limited (10%), Beas Rovuma Energy Mozambique Limited (10%), BPRL Ventures Mozambique B.V. (10%) e PTTEP Mozambique Area 1 Limited (8,5%).

Homens armados “raptam” suposto insurgente em Pemba

 


Um pequeno comerciante, natural da aldeia de Ingoane, Posto Administrativo de Mucojo, distrito de Macomia, foi raptado por homens armados na cidade de Pemba, capital provincial de Cabo Delgado. O facto ocorreu na noite do passado domingo, no histórico bairro de Paquitequete, onde o indivíduo se encontrava refugiado desde o ano passado.

 

Sem avançar detalhes em relação às características dos homens armados, as fontes afirmaram que estes chegaram àquele bairro encapuzados, a bordo de uma viatura de marca Mahindra, modelo PikUp, idêntica às usadas pelas Forças de Defesa e Segurança (FDS). Porém, nenhum dos membros do grupo se identificou, pelo que não se sabe se os mesmos pertencem ou não às FDS.egundo as fontes, o indivíduo raptado é suspeito de pertencer, há três anos, ao grupo terrorista, que continua a semear luto e terror em alguns distritos da província de Cabo Delgado. Aliás, as fontes avançam que o raptado tem um irmão (mais novo) filiado ao grupo desde 2017.


 Segundo as fontes, o indivíduo raptado é suspeito de pertencer, há três anos, ao grupo terrorista, que continua a semear luto e terror em alguns distritos da província de Cabo Delgado.


Sublinham que este é proprietário de uma embarcação a motor, que transportava pessoas e bens entre o continente e as Ilhas localizadas junto aos distritos de Macomia e Mocímboa da Praia. 

Governo reconhece dificuldades para travar tuberculose em Moçambique

 


Em Moçambique, ainda é difícil travar a doença que mata 11 mil pessoas anualmente, de acordo com as autoridades da Saúde. Estas dizem que ainda persiste o fraco acesso ao tratamento, mas mantêm-se a esperança de erradicar a doença em2030.

A Tuberculose é uma das doenças que mais matam em Moçambique, que ocupa a nona posição na lista de países de alta carga da enfermidade.

A média é de 11 mil mortes anuais, sendo que afecta 361 indivíduos a cada 100 mil habitantes no país, o que significa que mais de 110 mil moçambicanos têm a doença actualmente, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) e do Ministério da Saúde (MISAU).

O quadro é dramático e as autoridades reconhecem. “É um desafio principalmente para os pacientes, mas também para nós como sector da Saúde”, assumiu Ivan Manhiça, director do Programa Nacional do Controlo da Tuberculose em Moçambique.

O desafio começa a ter uma resposta mais robusta. Neste momento, todos os distritos do país têm condições para diagnosticar e tratar a Tuberculose, mas persiste o problema do acesso à medicação. “Ainda que todos os distritos estejam preparados, temos o problema do acesso. Em muitos locais, os pacientes vivem muito longe das unidades sanitárias”, esclareceu Manhiça.

Apesar de a percentagem ter reduzido para quatro por cento, o abandono ao tratamento é outro desafio para os programas de combate ao problema que é considerado de saúde pública no país.

Segundo Ivan Manhiça, a quantidade de medicamentos e o tempo de medicação são os principais motivos da persistente desistência, mesmo com trabalhos de sensibilização levados a cabo pelas autoridades da saúde e Organizações não-governamentais que trabalham em parceria com o Governo no combate a este mal.

COM AS PERMANENTES DIFICULDADES, É POSSÍVEL ERRADICAR A DOENÇA ATÉ 2030?

A resposta do Governo é “sim”. Apesar do alto índice de mortalidade, das dificuldades na disponibilização de tratamento para todos, deficiências dos recursos humanos e alto custo dos programas de prevenção e combate, o primeiro-Ministro, Carlos Agostinho do Rosário, diz que Moçambique tem condições para cumprir com a meta global.

“É assim que o Governo tem vindo a adoptar estratégias contra a Tuberculose, cuja implementação está a concorrer para o registo de progressos significativos nos esforços de controlar a doença. A título ilustrativo, temos vindo a melhorar consideravelmente o tratamento de pacientes notificados com Tuberculose, bem como disponibilização do tratamento antirretroviral (TARV) para aqueles casos de pacientes infectados por esta doença associada ao HIV/SIDA”, explicou o dirigente.

Mesmo num contexto marcado pela COVID-19, que restringe movimentações, complicando os planos de luta contra doenças como a Tuberculose, que conta com um modelo de toma assistida de medicamentos, do Rosário diz que é preciso não baixar a guarda.

“É imperioso que o sector da Saúde avalie o impacto da pandemia da COVID-19 sobre as acções em curso para o controlo da tuberculose e mantenha os níveis de rastreio, diagnóstico e tratamento de pessoas com tuberculose no nosso país”, apelou.

A mesma atenção o dirigente quer que seja tomada com relação às demais doenças.

MISAU AVANÇA COM NOVAS FORMAS DE TRATAMENTO

Para combater o número de desistências no tratamento da doença e aumentar o seu nível de eficácia, o Ministério da Saúde usou a cerimónia de celebração do Dia Mundial de Combate à Tuberculose para lançar a Directriz Nacional para Tratamento da Tuberculose Latente (a que não causa sintomas).

A directriz é definida por uma nova dinâmica no tratamento preventivo, através da introdução de medicação combinada denominada 3HP (conjuga doses elevadas de isoniazida (H) e de rifapentina (P)), para evitar que casos simples e não contagiosos se agravem e engrossem o número de infectados.

“As suas vantagens são inúmeras. Facilidade da toma, menor quantidade de medicamentos e um período mais curto para a toma dos medicamentos. Estes factores combinados poderão resultar em menor desistência ao tratamento e maior eficácia no combate à doença”, esclareceu Armindo Tiago, Ministro da Saúde.

“Para implementar essa terapia preventiva para a tuberculose, tendo em conta o nosso país, vamos fazer uma introdução gradual que dependerá da disponibilidade deste medicamento no nosso país. Em segundo lugar, vamos analisar o peso desta doença no país. Em terceiro, vamos priorizar os grupos mais vulneráveis”, explicou Armindo Tiago.

O público-alvo da nova medicação são as vítimas do HIV/SIDA e as crianças menores de 15 anos.

A nova directriz é repleta de vantagens, mas vai encarecer o combate à Tuberculose em Moçambique. Actualmente, o país gasta mais de 30 milhões de dólares anualmente só para o diagnóstico e a compra de medicamentos para o tratamento da doença.

O risco de adquirir a Tuberculose é maior em pessoas com idade muito jovem ou muito avançada (idosos). Apesar de o risco ser semelhante nos homens e nas mulheres, os homens possuem uma maior incidência devido aos fatores de risco serem mais predominantes no sexo masculino. Nomeadamente: a infecção pelo HIV, alcoolismo, tabagismo, toxicodependência.

Em Moçambique, Maputo, Gaza e Inhambane são as zonas mais afectadas pela doença.

“É tempo de agir. A Tuberculose tem cura!” é o lema das acções de combate à doença este ano.

Ivan Manhiça, Diretor do Programa Nacional do Controlo da Tuberculose em Moçambique.

In o país

Elon Musk já permite comprar um carro elétrico Tesla com Bitcoin

 



O valor da Bitcoin subiu 5% após a última publicação de Elon Musk, CEO da Tesla, no seu perfil na rede social Twitter. Valoração esta que se prende com a inclusão da primeira grande criptomoeda como meio de pagamento para os seus carros elétricos.

Bastou um tweet (publicação no Twitter) para que o mercado reagisse e voltasse a subir após o último fim de semana em baixa. O empresário norte-americano, nascido na África do Sul, volta a fazer fervilhar a rede social com as suas últimas publicações.

Já podemos comprar um carro elétrico Tesla com a criptomoeda Bitcoin


 Elon Musk avançou ainda que a empresa passa a "operar diretamente com os nodes de Bitcoin", detalhando o meio de pagamento à disposição dos consumidores. As publicações foram feitas esta quarta-feira (24), entusiasticamente recebidas no Twitter.

Cumpre explicitar que os nodes de Bitcoin são as comunicações de criptomoedas, mais concretamente as networks usadas para mediar, verificar e assegurar as transações de moeda digital. Musk pretende assim assegurar os possíveis consumidores.

Musk avançou ainda que as Bitoin recebidas pela Tesla como pagamento dos seus carros elétricos serão mantidas como Bitcoin e não convertidas noutra criptomoeda (FIAT). Em síntese, não serão convertidas em moedas fiduciárias.

O executivo quer "assegurar" os clientes de que também a Bitcoin é uma opção válida para pagamento.

Elon Musk é forte investidor em criptomoedas como a Bitcoin



Atualmente apenas os clientes nos Estados Unidos da América podem pagar o seu novo carro elétrico com Bitcoin, mas para o CEO e fundador da Tesla, este meio alternativo de pagamento será alargado a mais mercados. Segundo Musk, o objetivo passa por introduzir esta opção em todos os mercados onde está presente até ao final do ano.

A sua empresa usa software open source e software próprio para mediar a nova opção de pagamento. Mais uma vez, as declarações partiram do próprio Musk, sendo publicadas no seu perfil oficial de Twitter.


As publicações de Musk tiveram um efeito positivo no valor da Bitcoin. Após a série de tweets, o valor da criptomoeda subiria cerca de 5% nesta manhã, passando a valer 56 360 dólares.

Em 2021 a Bitcoin já subiu mais de 800%, valendo à data de redação deste artigo mais 47 mil euros. Em Portugal, o Tesla Model custa pouco mais de 50 mil euros, pelo que 1 BTC é quase o suficiente para comprar um carro elétrico.

Sublinhamos, por fim, que no início deste ano a Tesla investiu 1,5 mil milhões de dólares em Bitcoin. A aposta já rendeu à Tesla cerca de mil milhões de dólares face ao aumento do valor da BTC.

RENAMO diz que desmobilização "vai levar mais tempo"

"Nós podíamos num dia desmobilizar 100, 200 ou 1.000 pessoas, mas neste momento estamos a usar pequenos números e, por isso, o processo vai levar mais tempo. Aqui não [importa] necessariamente o prazo, mas que cumpramos com aquilo que é o nosso propósito", declarou Ossufo Momade

O presidente do principal partido da oposição falava durante uma conferência de imprensa em Nampula, no Norte, após quatro dias de visita à província, visando acompanhar a reinserção social de guerrilheiros desmobilizados no âmbito do acordo de paz com o Governo.

Segundo Ossufo Momade, o braço armado do partido tem sido desmobilizado em pequenos grupos, cerca de 20 a 30 guerrilheiros. 

In Lusa