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Chuvas voltam a alagar estradas na capital do país


 Não importa a quantidade da chuva que cai, é regra, sempre que chove na cidade de Maputo algumas estradas ficam alagadas, dificultando a passagem de peões e viaturas.


A avenida Marcelino dos Santos, que divide os bairros Chamanculo C e D, Avenida Nelson Mandela no bairro Magoanine C, Avenida Vladimir Lenine no bairro Polana Caniço e a Avenida Coronel-General Sebastião Marcos Mabote no bairro CMC são exemplo do que acontece sempre que chove.


Apesar de serem bairros distintos os problemas são iguais. “O País” visitou a avenida Marcelino dos Santos e a menos de 100 metros duas poças de água chamam atenção, uma vez que para circular por ali, as pessoas precisam “mergulhar”, correndo o risco de contrair doenças. Os automobilistas temem que a situação crie danos nas suas viaturas.


“Apesar de ser uma estrada pavimentada, não sabemos o que há dentro da água, pois há muita lama aqui, podem ter garrafas, pregos que por um descuido furam os pneus do carro, já aconteceu isso comigo, aqui mesmo”, reclamou Julião Machaieie, um condutor que por ali passava, acrescentando que “quem tiver carro pequeno pode ainda parar aqui mesmo da água, porque isso pode danificar algumas peças”.


Os moradores dizem que a estrada foi inaugurada há pelo menos 10 anos, mas pouco tempo depois a situação já era a que se vive hoje: enchentes sempre que chove.


“Não se justifica uma estrada sempre que chove, não importa a quantidade da chuva, encher assim. Só de pingar um bocado já é motivo para ficarmos dentro da água, até parece que estão a fazer um favor”, desabafou uma idosa que passava pelo local.


As valetas feitas para receber água, passaram apenas a receber areia, o que impossibilita a passagem de água. Conforme contou Félix Malamule, os residentes até tentaram abrir a passagem para a água, mas foi em vão, pelo tipo de valas existentes naquele local e por isso, pede intervenção do município.


Segundo os residentes, as autoridades municipais já têm conhecimento do assunto, e a solução que buscam é temporária: “vêm bombear a água, mas isso nunca resolve a situação. Eles devem arranjar soluções definitivas, porque quando passam carros aqui na estrada, a água escapa e entra nas casas”, apontou Félix

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