Nyusi despede-se Hoje dos moçambicanos
É já, quarta-feira, 7 de Agosto de 2024, que Filipe Jacinto Nyusi irá discursar pela…
É já, quarta-feira, 7 de Agosto de 2024, que Filipe Jacinto Nyusi irá discursar pela…
Quando aparece uma embarcação, as pessoas lutam para conseguir um lugar, mas há outras que não conseguem, porque não têm dinheiro para pagar o transporte”, contou Faiza Kibuana, uma jovem de 15 anos de idade que deixou para trás os seus pais e, agora, vive no centro de acolhimento transitório de Pemba. Entretanto, de acordo com a fonte, além da falta de transporte para resgate, as pessoas, que estão em Quitunda, vivem uma situação dramática e precisam urgentemente de ajuda.
“Lá, não há ajuda e as pessoas sofrem devido à fome, e o pior é que o hospital não abre e alguns morrem devido a doenças”, revelou Faiza Kibuana. A maior parte das pessoas, que chegam a Pemba, são mulheres e crianças, que são retiradas pelos seus maridos e pais de Palma, devido à crise humanitária e à insegurança e conseguem um lugar nas poucas embarcações disponíveis graças ao uso da força. “O meu marido lutou muito, mas só conseguiu lugar para mim e meus três filhos”, disse Ancha Selemane que, também, deixou para trás os seus irmãos e um tio, que deverão sair de Palma na primeira oportunidade.
O “O País” contactou a delegada do Instituto Nacional de Gestão de Riscos e Desastres Naturais de Cabo Delgado e Administradora do Distrito de Pemba, para obter informações sobre o número de deslocados que chegaram, na última embarcação, bem como das famílias que aguardam pelo resgate na aldeia Quitupo, mas se mostram indisponíveis para dar declarações.
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