Nyusi despede-se Hoje dos moçambicanos
É já, quarta-feira, 7 de Agosto de 2024, que Filipe Jacinto Nyusi irá discursar pela…
É já, quarta-feira, 7 de Agosto de 2024, que Filipe Jacinto Nyusi irá discursar pela…
Está confirmado o que já se sabia ou perspectivava. A França, uma das maiores potências económicas e militares do mundo, país de onde é originária a petroquímica Total (que lidera o maior projecto de exploração de gás natural, em África), irá apoiar Moçambique no combate ao terrorismo, que desde Outubro de 2017 tem ceifado vidas humanas em alguns distritos da província de Cabo Delgado.
A confirmação do apoio francês veio do Chefe de Estado moçambicano, Filipe Jacinto Nyusi, no final da visita de trabalho que realizou, de domingo à terça-feira, àquele país europeu. Nyusi, lembre-se, reuniu-se esta terça-feira com o Presidente francês, Emmanuel Macron, no Palácio do Eliseu, em Paris, tendo os ataques terroristas como o principal ponto da agenda.
Na conferência de imprensa que concedeu aos jornalistas moçambicanos, o Presidente da República garantiu que a França irá ajudar o país no combate aos ataques terroristas, porém, não avançou o tipo de apoio a ser prestado. Apenas disse que os dois países deverão celebrar acordos, mas sem avançar a data e nem o local onde os mesmos serão assinados.
“Teremos de embarcar num acordo, porque nada se pode fazer, legalmente, sem que haja acordo. Os apoios podem ser assistenciais, de formação ou troca de informações, entretanto, esses acordos têm de ser legalmente estabelecidos”, disse o Estadista, citado pela STV.
Desde finais de Abril último que está em discussão, no país, a possibilidade ou não de uma intervenção militar estrangeira na província de Cabo Delgado. Os partidos da oposição com assento parlamentar apoiam uma intervenção militar estrangeira, porém, a Frelimo entende que uma decisão dessas pode colocar em causa a soberania nacional.
Refira-se que os ques terroristas, na província de Cabo Delgado, levaram à suspensão, por duas vezes, do projecto Mozambique LNG, liderado pela petroquímica francesa Total. A primeira suspensão aconteceu em Janeiro último e a segunda ocorreu em Março passado, após o ataque terrorista à vila de Palma, no dia 24 daquele mês.
Na reunião que teve com o Presidente da República, sublinhe-se, a Total reiterou que continua empenhada em desenvolver o maior projecto de exploração de gás natural, em África, pelo que vai regressar ao país, porém, tal facto acontecerá “assim que as condições de segurança tiverem sido repostas em Cabo Delgado”. Aliás, a suspensão do projecto irá também atrasar, por um ano, o arranque da produção, inicialmente prevista para 2024.
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