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domingo, 11 de julho de 2021

Ministra sul-africana da Defesa lamenta chegada de tropas do Ruanda antes do apoio da SADC


O Presidente da República, Filipe Nyusi, confirmou sexta-feira, em Cabo Delgado a chegada, à Moçambique, de tropas militares vindas do Ruanda para apoiar no combate aos ataques terroristas que assolam alguns distritos, daquela província, desde Outubro de 2017.

Mas a vinda ao país de 1000 homens ruandeses, antes do posicionamento no teatro operacional da Força em estado de alerta da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC), não é bem vista pelo Executivo da África do Sul.

Em entrevista a cadeia de televisão sul-africana, SABC, a Ministra da Defesa sul-africana, Nosiviwe Mapisa-Nqakula, revelou que não foi acordado com os Chefes de Estado da região que o apoio do país liderado por Paul Kagame chegasse antes do apoio regional.

“A questão do envio de Tropas do Ruanda é um assunto bilateral entre Ruanda e Moçambique”, introduziu a governante, considerado que “é lamentável que este envio aconteça antes do posicionamento das tropas da SADC, porque quaisquer que sejam as relações bilaterais entre o Ruanda e Moçambique, seria de esperar que o Ruanda fosse para Moçambique no contexto de um mandato que fosse conferido pelos chefes de estado da região da SADC”.

Mas, conforme reconhece a titular da Defesa no Governo de Cyril Ramaphosa, trata-se de uma questão bilateral, “uma situação sobre a qual não temos controlo. Significa que Moçambique acordou com os ruandeses que as forças militares de Ruanda possam entrar no país, entretanto não é assim que como os nossos chefes de Estado decidiram”.

Lembre-se que a chegada da força em estado de alerta da SADC está prevista para quinta-feira, dia 15 de Julho, de acordo com a informação avançada numa carta escrita pela Secretária-executiva da organização regional e dirigida ao Secretário-geral das Nações Unidas e confirmada sexta-feira pelo Chefe de Estado moçambicano, Filipe Nyusi.


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