Nyusi despede-se Hoje dos moçambicanos
É já, quarta-feira, 7 de Agosto de 2024, que Filipe Jacinto Nyusi irá discursar pela…
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Lutero Simango diz que tem havido muita poeira em torno da sua candidatura à presidência do Movimento Democrático de Moçambique (MDM). Simango acrescenta que aqueles que alegam que a sua candidatura é apoiada pela Frelimo não conhecem a história do país e estão equivocados.
De 3 a 5 de Dezembro próximo, a cidade da Beira vai acolher o Congresso Nacional do MDM, no qual será eleito o sucessor do falecido líder do partido, Daviz Simango.
Lutero Simango, deputado da Assembleia da República, é um dos candidatos à presidência do seu partido. Reunido neste sábado, com alguns congressistas, deixou claro que ninguém que seja do outro partido está a apoiar a sua candidatura.
Segundo disse, há rumores de que a Frelimo, partido no poder, está a estender a mão à corrida do político à liderança do MDM. Insistidamente, Lutero Simango disse que os acusadores estão equivocados.
“Tem havido muita poeira contra a nossa candidatura. Já está a acontecer, porque isso faz parte da democracia interna. Primeiro, ouvi dizer que Lutero Simango está a fazer a sua campanha com apoio da Frelimo”, começou por desabafar.
Esgrimindo-se em explicações, Lutero Simango disse que os seus acusadores não conhecem a história do país, pois o que eles não sabem é que “os seus pais foram mortos pela Frelimo’’ e esses que não conhecem a história “não podem governar o país’’.
Sobre a sua visão para com o partido, Lutero Simango disse que vai apostar na organização interna. No seu entender, é impossível conquistar o poder num partido em que os membros não estão coesos.
“Nós temos de respeitar a estrutura interna. Não queremos que os nossos membros sejam desrespeitados. Se quisermos construir o nosso partido tem que haver respeito entre nós’’, afirmou Lutero Simango, realçando que caso seja eleito presidente do partido vai promover um recenseamento interno.
Para além de Lutero Simango, concorrem à sucessão de Daviz Simango, Silvério Ronguane e José Domingos, actual secretário-geral da formação política.
O presidente do Movimento Democrático de Moçambique, Daviz Simango, morreu no dia 22 de Fevereiro do ano em curso, na África do Sul, depois de ter sofrido uma paragem cardíaca.
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