Nyusi despede-se Hoje dos moçambicanos
É já, quarta-feira, 7 de Agosto de 2024, que Filipe Jacinto Nyusi irá discursar pela…
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Foi aberta, esta terça-feira, uma investigação pela missão da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) para aferir a veracidade de um alegado envolvimento de soldados na queima de corpos em Cabo Delgado. O vídeo circula nas redes sociais e mostra militares sul-africanos a atirar corpos para uma pilha de chamas.
A missão da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) em Moçambique emitiu, esta terça-feira, um comunicado no qual informa que foi aberta uma investigação para aferir a veracidade de um vídeo que circula nas redes sociais, mostrando soldados aparentemente queimando corpos de insurgentes perto da aldeia de Nkonga, no distrito de Nangade, na província de Cabo Delgado.
No vídeo de 20 segundos, pode-se ver uma pilha de lixo em chamas com um corpo no topo. Dois soldados não identificados jogam um segundo corpo nas chamas. Um soldado derrama um líquido sobre o corpo enquanto outros, incluindo um com o uniforme sul-africano, filmam a cena nos seus telemóveis.
Os detalhes do incidente não são bem claros, mas a Força de Defesa Nacional Sul-africana disse que acredita ter ocorrido em Novembro do ano passado.
O general sul-africano Andries Mahapa, citado pelo portal sul-africano DefenceWeb, confirma que o exército da África do Sul tomou conhecimento do vídeo, no entanto condenam os actos cometidos e prometem que “os culpados serão levados à justiça”.
Em comunicado, a missão da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral refere que não consegue confirmar se o incidente ocorreu na sua área de jurisdição, mas promete trazer, prontamente, os resultados assim que o inquérito estiver concluído.
Ainda em Cabo Delgado, esta segunda-feira, a força armada de Botswana anunciou mais um caso de suicídio entre os militares destacados para combater o terrorismo naquela região.
Lembre-se que, em Dezembro do ano passado, um militar das forças tswanas, com patente de Major, tirou a sua própria vida depois de ter baleado mortalmente a sua colega e ter ferido, também com recurso a uma arma de fogo, outra militar. As razões ainda não são conhecidas.
Fonte: O país
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