Nyusi despede-se Hoje dos moçambicanos
É já, quarta-feira, 7 de Agosto de 2024, que Filipe Jacinto Nyusi irá discursar pela…
É já, quarta-feira, 7 de Agosto de 2024, que Filipe Jacinto Nyusi irá discursar pela…
O Chefe do Estado-Maior das Forças Armadas de Defesa de Moçambique, Almirante Joaquim Mangrasse, escalou no passado 07 de Maio o distrito de Ancuabe, para inteirar-se das operações levadas a cabo pelas forças ruandesas.
Mangrasse foi informado pelo Comandante da Força-tarefa do Ruanda, Major General Eugene Nkubito, sobre o processo de manutenção da paz e perseguição dos terroristas que, devido à pressão militar nos distritos de Nangade, Palma e Mocímboa da Praia, procuraram refúgio no distrito de Ancuabe, onde outrora protagonizaram vários ataques
Ancuabe, distrito localizado a sul da província de Cabo Delgado, é um novo sector sob responsabilidade das forças ruandesas. As forças do Ruanda já protegem Palma e Mocímboa da Praia, localizados no nordeste da província, onde o contingente militar e policial está sediado desde o início da missão em Cabo Delgado, em Julho de 2021.
No entanto, a situação de segurança na província tem mudado bastante e acabou por levar a que mais locais fossem defendidos pela Força de Defesa do Ruanda. Inicialmente, nenhuma força internacional foi destacada para Ancuabe, uma vez que antes de Junho de 2022 nunca tinha sido registado um ataque no local. Mas em Agosto do ano passado passou a ser o distrito com maior número de mortes em Cabo Delgado.
Entretanto, "Carta" apurou que os mais recentes incidentes no distrito estão relacionados com a descoberta de dois corpos sem vida há cerca de duas semanas, na aldeia Ngura, ao longo da estrada N380. Apesar de uma das vítimas estar trajada com uniforme militar, ainda não são conhecidas as causas da morte das duas pessoas, todas do sexo masculino.
Segundo um dos recentes relatórios do Cabo Ligado, outro incidente foi registado há dias na sede do distrito de Ancuabe, onde militares indisciplinados e motivados por álcool dispararam várias vezes para o ar deixando em pânico a população.
Por outro lado, um trabalhador de uma organização não-governamental afecto no sector da saúde em Ancuabe disse que, nos últimos dias, os funcionários e outros colaboradores não são aconselhados a se deslocar em missão de serviço às aldeias próximas do distrito de Meluco devido à volatilidade em termos de segurança.
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Cartamoz
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