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Quénia e União Europeia assinam acordo comercial "histórico"



O Quénia e a União Europeia (UE) assinaram hoje um acordo comercial negociado para aumentar o fluxo de mercadorias entre os dois mercados, classificado como "histórico" pelo Presidente queniano, William Ruto

O acordo de livre comércio, negociado durante muito tempo e concluído em junho, foi assinado numa altura em que Bruxelas procura estabelecer laços económicos mais fortes com África, face à forte presença chinesa.

"É o início de uma parceria histórica para uma transformação histórica", afirmou William Ruto, na presença da presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen.

"O objetivo principal deste acordo é pôr dinheiro real nos bolsos das pessoas comuns", acrescentou o chefe de Estado.

O acordo garante aos produtos quenianos livre acesso, sem taxas e quotas, ao mercado europeu e reduções tarifárias para os produtos europeus destinados ao país da África Oriental.

Ursula von der Leyen classificou a parceria como uma "situação vantajosa para todos", apelando a outros países da África Oriental a aderirem ao acordo.

"Estamos a aprofundar os laços comerciais e a reforçar a nossa capacidade de resistência económica", afirmou a presidente da Comissão Europeia.

no"Estamos a abrir um novo capítulo na nossa relação muito forte e agora os nossos esforços devem centrar-se na implementação", acrescentou.

Parceria económica ambiciosa

O acordo com o Quénia é o culminar das negociações comerciais entre a UE e a Comunidade da África Oriental, que tiveram início há cerca de uma década.

Os parlamentos do Quénia e europeu devem agora ratificar o acordo, descrito na semana passada pelo Conselho Europeu como "a parceria económica mais ambiciosa" concluída com um país em desenvolvimento.

O pacto inclui também compromissos com o desenvolvimento sustentável, a proteção ambiental e os direitos laborais, afirmou o Conselho Europeu num comunicado.

Para o Quénia, a UE representa mais de 20% das suas exportações, segundo dados oficiais, principalmente produtos agrícolas como frutas e legumes, assim como o chá e o café.

 O comércio total entre os dois mercados atingiu 3,3 mil milhões de euros em 2022, um aumento de 27% desde 2018, segundo dados da UE.


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