Nyusi despede-se Hoje dos moçambicanos
É já, quarta-feira, 7 de Agosto de 2024, que Filipe Jacinto Nyusi irá discursar pela…
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Conselho Executivo aprova desembolso imediato de 573,8 milhões de euros
O Fundo Monetário Internacional (FMI) concedeu ao Quénia um empréstimo de mais de 941 milhões de dólares (864 milhões de euros) para ajudar o país da África Oriental a reforçar as suas finanças, anunciou esta quinta-feira a instituição.
O FMI afirmou num comunicado de quarta-feira que o seu Conselho Executivo tinha aprovado o empréstimo, com um desembolso imediato de 624,5 milhões de dólares (573,8 milhões de euros).
O total dos pagamentos ao abrigo das várias facilidades de crédito ascende a cerca de 2,6 mil milhões de dólares (2,38 mil milhões de euros), acrescentou-se no comunicado.
O Quénia, a potência da África Oriental, debate-se com uma série de desafios económicos, incluindo um enorme endividamento, uma crise com o aumento do custo de vida e a desvalorização da sua moeda.
A sua economia foi abalada pela covid-19, seguida das ondas de choque da guerra na Ucrânia e de uma seca histórica no Corno de África.
O FMI prevê que a economia do Quénia cresça cerca de 5% este ano, em comparação com uma estimativa de 5,1% em 2023.
"O crescimento do Quénia tem-se mantido resiliente face aos desafios externos e internos", afirmou Antoinette Sayeh, diretora-geral adjunta e presidente em exercício do FMI.
Os acordos de crédito para o Quénia "continuam a apoiar os esforços das autoridades para manter a estabilidade macroeconómica, reforçar os quadros políticos, resistir aos choques externos, avançar com as principais reformas e promover um crescimento inclusivo e verde", acrescentou.
A dívida pública do Quénia ascende a 10,58 biliões de xelins (65,5 mil milhões de dólares), segundo os últimos dados do Tesouro publicados este mês.
Em dezembro, o Quénia falhou o seu compromisso de recomprar parte de uma importante 'eurobond' (titulos de divida em moeda que não a do país que a emite) com vencimento em junho de 2024 por dois mil milhões de dólares.
Em vez disso, disse que o país tinha pago 68,7 milhões de dólares (61,1 milhões de euros) de juros sobre aquele título de divida, evitando assim um possível incumprimento.
"No seu compromisso inabalável de manter uma notação de crédito soberano resiliente e facilitar o acesso a novos financiamentos para o desenvolvimento, o Quénia continua empenhado em cumprir todas as suas obrigações para com os credores internacionais", afirmou o ministro das Finanças queniano, Njuguna Ndung'u.
O Presidente do Quénia, William Ruto, anunciou em novembro que o país iria reembolsar uma primeira parcela no valor de 300 milhões de dólares (275,5 milhões de euros), abrindo caminho para um primeiro desembolso do FMI.
Para tentar reduzir a dívida do país, o Governo preparou um orçamento - muito impopular e que deu origem a manifestações por vezes violentas - que inclui vários novos impostos que deverão permitir arrecadar 289 mil milhões de xelins (dois mil milhões de euros), para completar o orçamento de 3,6 biliões de xelins (24 mil milhões de euros) previsto para 2023-24.
A inflação manteve-se elevada em 6,6% em dezembro e, de acordo com o FMI, poderá aumentar ligeiramente no primeiro semestre deste ano.
O xelim queniano também está a ser negociado em mínimos históricos, a cerca de 160 por dólar.
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