Nyusi despede-se Hoje dos moçambicanos
É já, quarta-feira, 7 de Agosto de 2024, que Filipe Jacinto Nyusi irá discursar pela…
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Tempo quente no Instituto Nacional de Meteorologia (INAM), delegação da Zambézia. Cerca de 15 técnicos daquela importante e renomada instituição estão desavindos com o Estado, por não pagar subsídios de horas extras e de trabalho noturno relativos aos anos de 2016, 2017, 2022 e 2023. Outro facto tem a ver com o não andamento dos actos administrativos inerentes a promoções, progressões e mudanças de carreira.
Os funcionários não querem dar a cara, temendo represálias, mas dizem estar desapontados com o Estado, por não estarem a receber o que lhes é devido.
Uma carta anónima, que o jornal O País recebeu de funcionários da instituição, refere que a navegação aérea terá de se adaptar ao novo modelo de trabalho, com a paralisação dos trabalhos de turnidade. Ou seja, os funcionários ameaçam passar a trabalhar apenas das 07h30 às 15h30, caso não lhes sejam pagos os seus ordenados em atraso.
Sobre este facto, o nosso jornal contactou o delegado da instituição, Moisés Dimande, que não reconhece a reclamação dos técnicos, garantindo que muito foi feito em termos de actos administrativos para salvaguardar os direitos dos mesmos.
“Se falamos de mudanças de carreira, estamos no capítulo dos actos administrativos. Sobre este assunto, fomos felizes, porque, em 2018, 2019, 2020 e 2021, nós tivemos mudanças de carreira, progressões e promoção. Mesmo eu, que estou a falar, também me beneficiei disso. Em 2019, mudei de E1 para C1 e, em 2021, para C2”, disse Dimande, assegurando que todos se beneficiam dos actos administrativos, a não ser que algum funcionário não tenha apresentado os requisitos necessários para o efeito.
Quanto ao pagamento de horas extras e de subsídios de trabalho nocturno, Dimande revelou que, de 2018 a 2021, todos os técnicos da sua instituição receberam os seus ordenados.
“De 2018 a 2021, os técnicos receberam os subsídios de horas extras. Já os subsídios de trabalhos noturnos, os funcionários estão a receber. Agora, o que posso dizer é que, no ano passado, nós fizemos todo o processo, mas a canalização dos valores não dependeu de nós, mas sim das Finanças, que ainda não pagaram. Sobre aquela instância, não cabe a nós explicar o porquê de não ter pagado aos funcionários”, afirmou o delegado do INAM na Zambézia, afirmando que a dívida registada, neste momento, na instituição, é dos anos 2016, 2017 e 2023.
Sobre a ameaça dos funcionários, de passar a trabalhar apenas no horário único das 07h30 às 15h30, Moisés Dimande acredita no bom senso dos técnicos e que estes não vão abandonar o trabalho.
“Isso pode ser apenas um assunto para poder pressionar, mas eu confio nos meus colegas. Não podemos chegar aí. Os colegas percebem o que é meteorologia, em primeiro lugar, sua utilidade para o desenvolvimento da vida das pessoas”, terminou Dimande.
⛲: O país
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