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Guiné Bissau entre 24 países que apoiam ataques do Reino Unido e EUA aos Houthis

 


País africano partilha determinação de "defender os direitos e liberdades da navegação".

A Guiné-Bissau e o Quénia subscreveram uma declaração conjunta de 24 países publicada esta quarta-feira em apoio aos ataques lançados pelo Reino Unido e EUA aos rebeldes Houthis no Iémen. 

Os signatários alegam que os ataques de segunda-feira "demonstrou a determinação partilhada de defender os direitos e liberdades da navegação e de defender as vidas dos marinheiros de ataques ilegais e injustificáveis".

Os Estados Unidos e o Reino Unido revelaram ter bombardeado na segunda-feira oito posições dos Houthis no Iémen para destruir um dos armazéns de mísseis subterrâneos, bem como sistemas de radar e de defesa aérea.

Os ataques, refere-se no texto publicado esta quarta-feira, foi uma "resposta aos contínuos ataques ilegais e imprudentes dos Huthis contra embarcações que transitam no Mar Vermelho e nas vias navegáveis circundantes". 

Segundo a declaração, foram realizados "em conformidade com o direito inerente de autodefesa individual e coletiva, de acordo com a Carta das Nações Unidas".

"Os mais de trinta ataques que os Houthis lançaram contra navios comerciais e navais desde meados de novembro constituem uma ameaça para todos os países que dependem da navegação marítima internacional. Condenamos estes ataques e exigimos que lhes seja posto termo", salientaram os 24 países subscritores.

Além da Guiné-Bissau e Quénia, assinaram a declaração a Albânia, Austrália, Barém, Canadá, Croácia, República Checa, Dinamarca, Estónia, Alemanha, Guiné-Bissau, Hungria, Itália, Quénia, Letónia, Lituânia, Montenegro, Países Baixos, Nova Zelândia, Macedónia do Norte, Polónia, República da Coreia, Roménia, Reino Unido e EUA. 

Nas últimas semanas, os rebeldes iemenitas próximos do Irão intensificaram os ataques perto do estratégico Estreito de Bab al-Mandeb, que separa a Península Arábica de África.

O Mar Vermelho, que dá acesso ao Canal do Suez, é essencial para o comércio internacional, estimando-se que entre 12 e 15% do tráfego mundial utilize esta rota marítima, preferida por entre 30% a 35% dos navios porta-contentores.

Os Huthis alegam estarem a visar navios ligados a Israel, em retaliação contra a guerra de Israel contra o Hamas na Faixa de Gaza.

O conflito intensificou-se a 7 de outubro, após um ataque do grupo islamita palestiniano em solo israelita ter causado cerca de 1.200 mortos.

A resposta israelita provocou mais de 25 mil mortos na Faixa de Gaza, segundo o Hamas.

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