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Israel critica ONU por não exigir libertação de reféns

 


O Israel acusa a Organização das Nações Unidas de apelar a vitória do terrorismo no conflito como Hamas. Telavive reagia às declarações do Alto Comissariado da ONU para os Direitos Humanos, que apelou ao cessar-fogo sem exigir a libertação dos reféns israelitas e o desarmamento do Hamas.

O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos falou, sexta-feira, a jornalistas, condenando Israel pelas recorrentes falhas no respeito do direito internacional humanitário, bem como dos princípios de distinção, proporcionalidade e precaução na condução das hostilidades.

Telavive reagiu, imediatamente aos pronunciamentos, acusando a ONU de apoiar o terrorismo.

“Nem uma palavra para exigir a libertação dos reféns detidos em Gaza. Um apelo ao cessar-fogo sem exigir a libertação dos nossos reféns e o desarmamento do Hamas é um apelo à vitória do terrorismo”, escreveu a representação de Israel junto da ONU em Genebra, numa rede social.

O alto comissário sublinhou que o não cumprimento destas obrigações pode resultar em processos por crimes de guerra e também alertou para os riscos de outros crimes de atrocidade, que incluem genocídio e crimes contra a humanidade.

A Israel exige-se o fim imediato de detenções arbitrária, à tortura, aos maus-tratos e aos desaparecimentos forçados de palestinianos em Gaza, e a investigar de forma independente e eficaz estes actos, processar os perpetradores e prevenir qualquer recorrência.

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