Nyusi despede-se Hoje dos moçambicanos
É já, quarta-feira, 7 de Agosto de 2024, que Filipe Jacinto Nyusi irá discursar pela…
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O presidente do Egito, Abdel Fattah el-Sissi, fala durante uma sessão plenária na Cúpula do Clima da ONU COP28, sexta-feira, 1º de dezembro de 2023
O presidente egípcio, Abdel Fattah el-Sissi, disse que o seu país protegerá a Somália contra qualquer ameaça, no que pode ser descrito como uma resposta indirecta à recente decisão da Etiópia de aceder ao porto marítimo da Somalilândia.
Sissi manteve conversações no Cairo no domingo com o presidente somali, Hassan Sheikh Mohamud.
Numa conferência de imprensa após a reunião, El-Sissi rejeitou um acordo que foi assinado no início deste mês entre a Etiópia e a região separatista da Somalilândia para dar à Etiópia, sem acesso ao mar, acesso à sua costa.
Ele também enfatizou a disposição do Egito em apoiar a Somália na defesa da soberania da sua terra.
Não permitiremos que ninguém ameace a Somália ou se aproxime da Somália. Estou a dizer isto muito claramente: não testem o Egipto e tentem ameaçar os seus irmãos, especialmente se os nossos irmãos nos pedirem para estar com eles", disse El-Sissi.
A Somalilândia, uma região estrategicamente localizada junto ao Golfo de Aden, separou-se da Somália em 1991, quando o país entrou em colapso num conflito liderado pelos senhores da guerra.
A região manteve o seu próprio governo, apesar da falta de reconhecimento internacional.
O presidente da Somália, que também se encontrou com o chefe da Liga Árabe, Ahmed Aboul Gheit, no sábado, afirmou que o seu país não permitirá qualquer acordo no Mar Vermelho sem o seu consentimento.
"A Somália tem o privilégio de ter uma grande participação geopolítica nele (no Mar Vermelho) e não permitirá que um centímetro deste território seja tomado por outro Estado sem o consentimento do Estado soberano da Somália", disse ele.
⛲ África News
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