Nyusi despede-se Hoje dos moçambicanos
É já, quarta-feira, 7 de Agosto de 2024, que Filipe Jacinto Nyusi irá discursar pela…
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Ossufo Momade afirmou que os autarcas que pertencem à organização devem empenhar-se na transformação das cidades moçambicanas em centros urbanos do futuro.
O presidente da Resistência Nacional Moçambicana (Renamo), Ossufo Momade, alertou esta terça-feira os autarcas do principal partido da oposição para o "caos" a ser criado pelo Governo da Frelimo nos territórios que vão ser administrados pela oposição.
"Preparamos os nossos edis [autarcas] a contar com as adversidades sociais e políticas, muitas das vezes impostas pelo regime, que tem embaraçado e gerado caos na administração autárquica nos municípios ganhos pelos partidos da oposição", disse Momade, numa mensagem que divulgou na sua página da rede social Facebook, após um encontro com os autarcas da Resistência Nacional Moçambicana (Renamo), eleitos nas eleições autárquicas de 11 de outubro.
O líder do principal partido da oposição afirmou que os autarcas que pertencem à organização devem empenhar-se na transformação das cidades moçambicanas em centros urbanos do futuro, que proporcionem uma vida de qualidade aos seus cidadãos.
"Encorajamos, na ocasião, os edis eleitos a seguirem firmes e confiantes nos nossos manifestos, com o fim último de servir os munícipes em uma governação participativa, coerente, honesta e inovadora", declarou Ossufo Momade.
No encontro, o presidente da Renamo e os novos dirigentes municipais do partido debateram ainda a organização das vereações e pelouros, o reforço das atividades e trabalho conjunto.
A Renamo acusou várias vezes o Governo da Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo) de impedir que o poder central transfira verbas às autarquias da oposição, preferindo destinar recursos aos territórios geridos pelos autarcas do partido no poder.
O principal partido da oposição venceu em apenas três das 65 autarquias do país nas eleições de 11 de outubro, tendo a Frelimo vencido em 61 e o Movimento Democrático de Moçambique (MDM) em uma.
Os resultados do escrutínio têm sido fortemente contestados pela oposição, que os consideram fraudulentos, e várias organizações de observadores eleitorais assinalaram irregularidades na votação.
Todos os 65 autarcas eleitos vão tomar posse em 7 de fevereiro.
⛲: CORREIO DA MANHÃ
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