Nyusi despede-se Hoje dos moçambicanos
É já, quarta-feira, 7 de Agosto de 2024, que Filipe Jacinto Nyusi irá discursar pela…
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Rua da cidade de Quelimane com a passagem da tempestade tropical Freddy, Moçambique, 2023
Rua da cidade de Quelimane com a passagem da tempestade tropical Freddy, Moçambique, 2023
Menos de 24 horas depois da tempestade tropical severa "Filipo" começar a ser sentida em Moçambique, cerca de 100 mil pessoas estão já sem energia elétrica.
No total são 98.756 pessoas sem luz elétrica desde a manhã desta terça-feira, 12, de acordo com uma nota da Eletricidade de Moçambique (EDM), que diz que a tempestade "está a criar danos no sistema elétrico das regiões afetadas, com registo de situações de queda de postes, alagamento de equipamentos e rompimento de cabos elétricos”.
Em Inhambane, no sul do país, pelo menos 83 mil pessoas estão afetados, no centro o número ronda as 11.500 e no norte 4.256 clientes também foram atingidos até agora.
A EDM diz ter equipas no terreno para a reposição gradual do sistema e apela às pessoas que tomem medidas de prevenção e segurança, nomeadamente que evitem o contato com qualquer equipamento elétrico, o uso de ferramentas elétricas ao ar livre, ficar descalças ou com o corpo molhado e desligar o quadro geral e todos os eletrodomésticos.
Antes, o Instituto Nacional de Gestão e Redução do Risco de Desastres informou que a tempestade começou a ser sentida na noite de ontem nas províncias de Maputo, Gaza, Inhambane e Sofala e espera que o mesmo dure até amanhã, 13.
A mesma fonte alertou que mais de 525 milhões pessoas poderão ser afetadas por ventos fortes e inundações causadas pela “Filipo”, um fenómeno meteorológico que há uma semana perdeu força, mas agora voltou a aumentar de intensidade.
Além dos ventos, o fenómeno pode causar chuvas que atingirão entre 100 e 200 milímetros em 24 horas, prevendo-se, por isso, inundações, nos próximos três dias.
Recorde-se que Moçambique tem sido um dos países mais afetados por inundações e outros eventos climáticos, nos últimos anos, tendo milhares de pessoas ainda deslocadas devido a ciclones e tempestades que assolaram o país.
Fonte:voa português
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