Nyusi despede-se Hoje dos moçambicanos
É já, quarta-feira, 7 de Agosto de 2024, que Filipe Jacinto Nyusi irá discursar pela…
É já, quarta-feira, 7 de Agosto de 2024, que Filipe Jacinto Nyusi irá discursar pela…
Volvidos alguns dias depois do Presidente da República, Filipe Nyusi, referir que os terroristas atacam em pequenos grupos, os insurgentes provaram o contrário no Distrito de Quissanga, uma vez que atacaram uma posição da Unidade da Intervenção Rápida com mais de 500 homens.
Apesar de todos esforços do Governo para provar que a situação tende a voltar ao normal na província de Cabo Delgado, os terroristas continuam a protagonizar ataques e com um número maior de soldados.
A título do exemplo, no último ataque ao distrito de Quissanga, segundo alguns elementos da Unidade de Intervenção Rápida (UIR), o grupo armado tinha nas suas fileiras mais de 500 homens, incluindo mulheres e crianças.
Os elementos da UIR contaram ao Evidências que os insurgentes foram contabilizados através de um drone lançado pelos soldados sul – africanos.
Ao se aperceber que o inimigo estava em maior número, a base da Unidade de Intervenção Rápida, composta por 38 homens, solicitou reforço junto do Comandante – Geral da Polícia da República de Moçambique, Bernardino Rafael, sendo que o mesmo deu ordem para recuar.
“O nosso comandante ligou para o Bernardino Rafael a pedir reforço porque não queria perder nenhum homem. Eramos 38 para lutar com mais de 500 pessoas. Abandonamos a posição porque o Comandante Geral da PRM disse para recuar”, contou.
Por entenderem que o inimigo tinha muitos homens, os elementos daquela unidade da Polícia da República de Moçambique puseram-se em fuga, sendo que para não serem reconhecidos tiraram uniforme e se juntaram com a população que saiu das suas zonas de origem para lugares tidos com seguros.
“Não tínhamos como enfrentar os terroristas naquelas condições. Estavam em maior número e com armas de última geração. Quando descobriram que abandonamos a nossa posição e nos juntamos a população começaram a revistar as pessoas. Felizmente, conseguimos um barco que nos levou para a ilha de Ibo, mas no meio do caminho recebemos chamados com números dos nossos colegas que não tiveram sorte e foram capturados. Percebemos que era o inimigo e não demos a nossa localização”, disse a fonte para depois referir que o Governo tem dado falsas informações sobre a real situação do terrorismo na província de Cabo Delgado.
“O nosso Governo disse que os terroristas atacam quando são dois ou três, mas não foi isso que vimos em Quissanga. Eram mais de 500 homens para uma unidade com 38 elementos. Os nossos colegas tombaram em combate e não queremos seguir o mesmo caminho. Queremos voltar para as nossas casas”.
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