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Ministro da Defesa diz que orçamento das FADM ainda é insuficiente para acabar com o terrorismo

 


Para fazer face ao terrorismo, o Orçamento das Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM) foi reajustado de 800 milhões de meticais em 2018 para 22 mil milhões em 2022. No entanto, o ministro da Defesa Nacional referiu que, apesar do incremento, o orçamento continua insuficiente para o estado final desejado, ou seja, colocar um ponto final a situação de insegurança na província de Cabo Delgado.

Entre 2018 e 2022, o Executivo viu-se obrigado a fazer um incremento orçamental significativo no Exército. O reajuste do orçamento até melhorou as condições dos militares no Teatro Operacional Norte, mas o ministro da Defesa adverte que o mesmo é escasso para acabar com o terrorismo.

“O orçamento foi reajustado embora ainda seja insuficiente para o estado final desejado, nomeadamente, a garantia da operacionalidade plena das Formadas armadas da Defesa de Segurança de Moçambique. Numa conjuntura marcada por desafios orçamentais, sendo a erradicação do terrorismo na província de Cabo Delgado uma prioridade nacional as Forças Armadas de Defesa de Moçambique empenhadas no Teatro Operacional Norte têm merecido um tratamento prioritário através do reforço na canalização de recursos para a sustentação das operações e pagamentos de subsídios de empenhamento para a elevação da moral das nossas tropas”, declarou Cristóvão Chume.

O ministro da Defesa Nacional reconheceu igualmente as limitações financeiras que o país enfrenta, porém, aponta que é imperioso melhorar a capacidade letiva das Forças de Defesa e Segurança.

“Embora seja aumento o orçamento, o mesmo continua aquém das necessidades para uma sustentação logística, robusta e capacidade combativa impetuosa, situação que está inerente as limitações financeiras que o país enfrenta. Actualmente o maior desafio é incrementar ainda mais o investimento nas FDS para melhorar as condições e a capacidade letiva das forças para melhor fazer face as ameaças existenciais e potenciais do país”.


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