Nyusi despede-se Hoje dos moçambicanos
É já, quarta-feira, 7 de Agosto de 2024, que Filipe Jacinto Nyusi irá discursar pela…
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Houve mais uma tentativa de rapto na cidade de Maputo. A vítima foi o proprietário das bombas de combustível localizadas próximo a praça da OMM. A acção resultou na morte de um dos meliantes, de origem sul-africana, bem como no baleamento de um agente da PRM, no torax.
É mais um crime na cidade de Maputo. Na noite de sexta-feira, quando eram 20h30, um indivíduo de origem sul-africana entrou no estabelecimento de venda de combustível, concretamente na loja de conveniência, e tentou raptar o seu proprietário. Um acto que foi impedido pela Polícia da República de Moçambique.
De acordo com o porta-voz da PRM, a nível da cidade de Maputo, o suposto raptor entrou na loja de conveniência alegadamente para adquirir rebuçados. Os bombeiros desconfiaram da sua presença na loja, bem como de uma viatura que rondava a área e acionaram a polícia, que prontamente fez ao local.
“O seu movimento suscitou desconfiança e imediatamente foi acionada esta força que fiz referência. E quando chega para fazer a primeira abordagem, este indivíduo sacou a arma de fogo e disparou contra o agente da autoridade, tendo-o alvejado na zona do tórax. Em resposta, os agentes abriram fogo e conseguiram alvejá-lo”, explicou Leonel Muchina.
Ora, alvejado, o cidadão sul-Áfricano ainda tentou fugir. Percorreu, sagrando, cerca de 100 metros e caiu aqui, próximo a paragem de transporte público, jogando dinheiro ao chão para criar agitação.
“Em socorro para o hospital Central de Maputo, acabou (o criminoso) perdendo a vida. Temos a confirmar que é um indivíduo sul-africano, que fazia-se portar, portanto, de uma arma de fogo de pistola, esta que vocês podem verificar, e trazia consigo três munições, dos quais dois foram disparados contra os agentes e um teria sido disparado para o ar”, referiu-se, tendo acrescido que o dinheiro usado para manobra, é uma estratégia dos meliantes na terra do rand. Aquele (o dinheiro) não foi entregue à polícia, por aqueles que o apanharam, no caso, populares.
Pelo relato da polícia, o criminoso não chegou a manter contacto com o proprietário do estabelecimento, o que levanta a questão de se tratar de tentativa de rapto ou assalto à loja. Mas Leonel Muchina tem uma explicação técnica.
“Nós, na cidade de Maputo, não temos registros de assaltos com arma de fogo a lojas de conveniência. Este pode ser um testemunho apresentado, mas não se pode ignorar este facto, de ter sido uma tentativa de rapto, que teria sido frustrada. Sobre roubos a lojas de conveniência com recurso a arma de fogo, não tem sido um crime registrado na cidade de Maputo. Daí que esta hipótese pode se descartar e analisarmos com mais profundidade a questão de tentativa de rapto que teria sido frustrada”.
A morte do meliante retira das mãos da polícia uma grande pista para esclarecer o caso.
“Com a morte deste indivíduo, as pistas reduzem, porque seria naturalmente este que poderia nos levar ao conhecimento de outros cenários que poderíamos destacar e trazer-nos os demais envolvidos. Mas o trabalho de investigação vai continuar, pode haver se calhar o reconhecimento facial a partir das câmaras, se é um indivíduo que frequenta o território nacional com alguma frequência, porque se é um indivíduo de nacionalidade sul-africana, para estar em Moçambique e cometer este tipo de delito, certamente que houve premeditação e isso significa a sua frequência no território”.
O gerente deste estabelecimento recusou-se a dar declarações à imprensa, bem como proibiu que os seus colegas o fizessem, em resposta a uma recomendação da Polícia da República de Moçambique, que diz estar a investigar o crime.
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