O Sporting já está a preparar o futuro da sua liderança em campo. A administração leonina tem um plano traçado para Francisco Trincão, que vai muito além da renovação contratual: o extremo de 25 anos está na linha da frente para herdar a braçadeira de capitão quando Morten Hjulmand se despedir de Alvalade.
O futuro sem Hjulmand
O médio dinamarquês, peça-chave no esquema de Rúben Amorim, deverá cumprir a sua última época de verde e branco. Apesar de ter recusado propostas milionárias de clubes como Juventus, Inter de Milão e até do Manchester United, Hjulmand aceitou permanecer por mais uma temporada, depois de diálogo direto com Frederico Varandas.
A Juve chegou a apresentar valores entre os 30 e 40 milhões de euros, mas o Sporting só estava disposto a negociar pelo montante da cláusula: 80 milhões. Mesmo depois de a cláusula expirar a 15 de junho, os leões não abriram mão de uma venda abaixo desse valor. A decisão adia inevitavelmente a saída, que deverá concretizar-se no verão de 2026, transformando o dinamarquês numa das maiores transferências da história do clube.
Trincão, o herdeiro natural
Com a saída de Hjulmand no horizonte, os leões olham para Trincão como o sucessor natural na liderança do balneário. O extremo português, que já está em negociações para prolongar contrato até 2030, vai integrar a estrutura de capitães, ao lado de nomes como Gonçalo Inácio e Daniel Bragança.
A aposta na sua renovação é simbólica: Trincão não é apenas uma das figuras de destaque da equipa, mas também um jogador que o Sporting quer transformar num emblema junto dos adeptos. A nova ligação deverá incluir um aumento salarial e poderá elevar a cláusula de rescisão dos atuais 80 milhões para 100 milhões de euros, colocando-o ao nível de Gyökeres e Ioannidis.
Um investimento de peso
A história de Trincão em Alvalade começou em 2022, inicialmente por empréstimo do Barcelona , com custo de 3 milhões de euros. No ano seguinte, os leões adquiriram 50% do passe por 7 milhões, mantendo os catalães metade dos direitos económicos. No passado mês de agosto, o Sporting anunciou a compra dos restantes 50%, num negócio de 11 milhões, elevando o investimento total para 18 milhões de euros.
A braçadeira e a tradição
Desde a chegada de Varandas à presidência, em 2018, o Sporting já contou com quatro capitães distintos: Nani, Bruno Fernandes, Coates e, mais recentemente, Hjulmand, promovido apenas um ano após a sua chegada. Agora, o clube pretende que Trincão seja o próximo a assumir esse estatuto, reforçando o papel de símbolo leonino para a próxima década.
O plano está desenhado: Trincão será não apenas um dos rostos do presente, mas também o líder de um Sporting que já pensa no futuro pós-Hjulmand.
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