O caso que abalou o universo benfiquista continua a gerar impacto e tristeza. Surgiram novas informações sobre a morte de Sérgio Caetano, líder dos Diabos Vermelhos, encontrado sem vida no interior de um automóvel estacionado perto do Estádio da Luz. A tragédia, que deixou a claque e o clube em choque, está a ser investigada pelas autoridades e os primeiros dados conhecidos apontam para uma morte autoinfligida.
Corpo encontrado dentro do carro após horas de angústia
Sérgio Caetano foi descoberto dentro do seu veículo com um ferimento de arma de fogo na cabeça, tendo sido igualmente encontrada uma pistola no interior da viatura. Estes indícios levaram a Polícia Judiciária a focar a investigação na hipótese de suicídio, reduzindo significativamente a probabilidade de envolvimento de terceiros.
As horas que antecederam a descoberta foram marcadas por enorme preocupação. Caetano tinha deixado o filho na escola durante a manhã, mas não voltou a dar sinais de vida. O desaparecimento inesperado levou familiares e amigos a tentarem contactá-lo repetidamente, até que, através da localização do telemóvel, conseguiram identificar onde se encontrava o carro. Foi aí que a tragédia foi finalmente confirmada.
O veículo foi removido do local já durante a madrugada, por volta das 2h00, depois de longas horas de recolha de provas policiais.
Problemas financeiros poderão estar na origem da tragédia
Fontes próximas de Sérgio Caetano revelaram entretanto que o líder dos Diabos Vermelhos enfrentava problemas financeiros sérios. Este contexto pessoal pode ter tido um papel determinante no desfecho trágico, embora as autoridades continuem a recolher informação para esclarecer por completo as circunstâncias da morte.
Apesar das especulações que rapidamente circularam nas redes sociais, as autoridades esclareceram que não existe qualquer indício de que outro membro da claque esteja desaparecido, afastando teorias que sugeriam algo mais amplo dentro do grupo organizado de adeptos.
Uma figura marcante de uma claque com mais de 40 anos de história
Os Diabos Vermelhos, fundados há mais de quatro décadas, contam atualmente com cerca de dois mil membros. Apesar da sua dimensão, o grupo continua sem estatuto oficial junto do Benfica devido à falta de conclusão do registo exigido pelo Conselho Nacional do Desporto — uma situação que já provocou várias tensões internas e que, nos anos 90, contribuiu para a cisão que originou os No Name Boys.
Sérgio Caetano era uma das figuras mais reconhecidas dentro da claque, presença habitual nos estádios em Portugal e no estrangeiro. A sua morte deixou o grupo profundamente abalado e reacendeu debates sobre o futuro da organização e a sua relação com o clube.
Um momento de luto para o Benfica e para milhares de adeptos
A repercussão da notícia fez-se sentir de imediato. Adeptos, amigos e membros da claque manifestaram publicamente o seu pesar, enquanto o Benfica publicou uma nota oficial lamentando a morte de Caetano e endereçando condolências à família e aos Diabos Vermelhos.
A investigação prossegue, mas para já o universo benfiquista vive um dos seus momentos mais sombrios dos últimos anos, marcado pela perda de uma figura central no apoio ao clube.






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