Grandes de Portugal: Benfica

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segunda-feira, 8 de dezembro de 2025

Tomás da Cunha elogia o titular do Benfica: “Esta Foi a Verdadeira Figura do Dérbi

 


O dérbi entre Benfica e Sporting, que terminou empatado 1-1 no Estádio da Luz, continua a gerar análise e debate. Entre as várias opiniões, destacou-se a de Tomás da Cunha, comentador e analista respeitado, que não teve qualquer dúvida em eleger Richard Ríos como o grande destaque da partida.

Nas redes sociais, o especialista partilhou a sua visão sobre o jogo da 13.ª jornada da Liga Portugal Betclic, salientando que o médio colombiano foi absolutamente decisivo no plano encarnado.

“Richard Ríos foi, de forma clara, a figura do dérbi”

Tomás da Cunha foi direto ao ponto:

“Richard Ríos foi, de forma clara, a figura do dérbi. Desta vez, também a ajudar o Benfica ofensivamente, sobretudo no entendimento com Dedić. Não houve outros argumentos para chegar à vitória, mesmo perante um Sporting claramente a tentar baixar o ritmo e sem impacto vindo do banco.”

A exibição do colombiano, avaliado em 22 milhões de euros, voltou a confirmar o estatuto que tem vindo a consolidar no plantel de José Mourinho. Inteligência tática, capacidade física e leitura de jogo foram novamente os seus pontos fortes.

Barrenechea na mira das críticas

Nem tudo foram elogios. O analista apontou também falhas individuais, destacando Enzo Barrenechea como um dos jogadores que comprometeram no encontro.

“Não só Barrenechea comprometeu sob pressão. O Benfica acumulou perdas na meia hora inicial e não conseguiu impedir o Sporting de ligar por dentro. Marca na desconexão entre Morita e Maxi Araújo. Só colocou agressividade incómoda depois do 1-1.”

O golo leonino surgiu logo aos 12 minutos, por intermédio de Pedro Gonçalves, com o Benfica a reagir aos 27, através do ucraniano Georgiy Sudakov.

Ríos continua a somar números importantes

Esta temporada tem sido de enorme protagonismo para Richard Ríos. Ao serviço do Benfica, o médio soma já:

  • 24 jogos disputados

    • 9 na Liga dos Campeões

    • 12 na Liga Portugal Betclic

    • 1 na Taça de Portugal

    • 1 na Taça da Liga

    • 1 na Supertaça

  • 1 golo e 1 assistência

  • 1.948 minutos em campo

Uma consistência que tem agradado aos adeptos e que reforça a ideia de que o colombiano é atualmente uma das peças mais importantes da equipa.


Craque do Benfica leva três golos… mas surpreende o mundo ao ganhar prémio de melhor guarda-redes do Mundial

 


 A final do primeiro Campeonato do Mundo de futsal feminino organizado pela FIFA não terminou como Portugal desejava, mas trouxe um enorme motivo de orgulho para o Benfica e para o futsal nacional. Apesar de sofrer três golos na derrota frente ao poderoso Brasil (0-3), Ana Catarina, guarda-redes das águias, foi eleita a melhor do mundo na sua posição, conquistando a prestigiada Luva de Ouro.

A internacional portuguesa foi um dos grandes destaques da competição e terminou o Mundial como a guardiã mais decisiva, somando intervenções de enorme categoria ao longo das várias fases da prova. Mesmo na final, onde Portugal lutou até ao limite, Ana Catarina assinou várias defesas de altíssimo nível, evitando que o resultado fosse ainda mais pesado.

Benfica em alta: mais prémios para as águias

O domínio encarnado não se ficou por aqui:

  • Lídia Moreira conquistou a Bota de Bronze como terceira melhor marcadora da competição;

  • e arrecadou também a Bola de Bronze, destinada à terceira melhor jogadora do Mundial.

Do lado brasileiro, a craque Emilly foi a figura da prova, levando para casa tanto a Bola de Ouro (melhor jogadora) como a Bota de Ouro (melhor marcadora).

Portugal lutou, mas o Brasil voltou a ser superior

A seleção portuguesa entrou determinada na final, mas o equilíbrio só durou até ao minuto 10, quando Ana Luiza conduziu um ataque rápido e ofereceu o golo inaugural a Emilly. Aos 17 minutos, Portugal atingiu as cinco faltas, mas conseguiu segurar o resultado até ao intervalo.

A segunda parte trouxe mais dificuldades. Ana Catarina ainda brilhou com um corte determinante aos 22’, mas o Brasil voltou a marcar pouco depois: um remate defendido pela guardiã encarnada sobrou para Amandinha, que fez o 0-2. Portugal tentou reagir por Kika e Kaká, mas o encontro entrou numa fase tensa, com recurso ao vídeo para analisar dois lances na área — ambos sem penálti assinalado.

Já no 5x4 e a correr atrás do prejuízo, Portugal perdeu a bola no minuto 38, permitindo a Débora Vanin fechar o marcador em 3-0.

Final histórica apesar da derrota

Portugal terminou como vice-campeão mundial, num percurso memorável que incluiu exibições extraordinárias de várias jogadoras, como Janice Silva na meia-final. Mesmo sem vencer o Brasil — continua sem triunfos em 12 duelos — a Seleção das Quinas deixa o Mundial com reconhecimento global e com prémios individuais que reforçam a qualidade do futsal feminino português.

E no centro de todas as atenções ficou mesmo ela:
Ana Catarina, a melhor guarda-redes do Mundo.

Após deixar provocação ao Benfica, estrela explode na Dinamarca e clube entra em delírio: fala-se em venda histórica por Franculino Djú



Franculino Djú está a viver um dos momentos mais impressionantes da carreira e tornou-se, neste momento, numa das maiores sensações do futebol dinamarquês. O avançado, formado no Benfica, não só tem carregado o Midtjylland nas competições internas como já é visto como um dos jogadores mais valiosos da liga — a ponto de muitos acreditarem que está prestes a protagonizar a maior transferência de sempre do futebol da Dinamarca.

Numa entrevista ao jornal Tipsbladet, Ove Pedersen, dirigente do Midtjylland, mostrou total euforia com o rendimento do ex-Benfica. O responsável deixou claro que o clube está a viver um autêntico fenómeno: Djú está a marcar golos em série, a decidir jogos e a colocar o emblema dinamarquês na montra europeia.

Segundo o mesmo jornal, há uma convicção interna de que Franculino Djú fará história:
“Há quase a certeza de que ficará para a história, a não ser que se lesione. Caso contrário, não vejo como não será a maior venda de sempre. O preço é de 35 milhões de euros.”

Palavras fortes, que elevam ainda mais a fasquia para um jogador que já provocou o Benfica recentemente, alimentando a rivalidade e aumentando o foco mediático sobre o seu percurso.

Recorde pode cair a qualquer momento

Atualmente, a maior transferência da liga dinamarquesa pertence ao Nordsjaelland, que vendeu Ernest Nuamah ao Molenbeek por 25 milhões de euros, antes de o jogador seguir para o Lyon. Porém, se as previsões se confirmarem, Djú irá pulverizar este valor com uma diferença significativa — algo nunca antes visto no país.

Números que explicam a loucura

A temporada do avançado é, simplesmente, devastadora.
Com apenas 22 anos, Franculino Djú soma:

  • 30 jogos oficiais

  • 21 golos marcados

  • 2 assistências

  • 2.120 minutos ao serviço do Midtjylland

Avaliado atualmente em 13 milhões de euros, o internacional guineense tem aumentado o seu valor de mercado a uma velocidade impressionante, tornando-se num dos jogadores mais cobiçados do Norte da Europa.

Provocação ao Benfica aqueceu ainda mais o tema

O atacante, que passou pela formação encarnada, deu recentemente que falar após deixar uma provocação ao Benfica — gesto que caiu mal entre os adeptos das águias, mas que aumentou ainda mais o mediatismo à sua volta. A resposta do Midtjylland? Reação em massa, com total apoio ao jogador e verdadeiro delírio pelos seus feitos.

Tudo indica que o nome de Franculino Djú estará no centro do mercado de janeiro… e a caminho de fazer história.

Rui Costa tomou uma decisão inesperada que deixou os benfiquistas em choque: mercado de janeiro pode mudar radicalmente

 


O Benfica pode enfrentar um dos mercados de inverno mais contidos dos últimos anos — e a decisão parte diretamente de Rui Costa. De acordo com informações avançadas pelo Record, a estratégia financeira do Clube da Luz para janeiro dependerá quase por completo de um fator decisivo: a eventual qualificação para o playoff da Liga dos Campeões.

Sem essa passagem, os cofres encarnados manter-se-ão praticamente fechados. Rui Costa não estará disposto a autorizar grandes investimentos, e qualquer reforço que José Mourinho deseje só poderá chegar mediante vendas previamente efetuadas. Um cenário muito distante daquele que o técnico idealizou para atacar a segunda metade da época.

Reforços pedidos por Mourinho ficam pendentes

José Mourinho tem insistido na necessidade de reforçar o plantel, sobretudo olhando para a intensidade do calendário que se aproxima. No entanto, a realidade europeia está longe de ser animadora. O Benfica tem apenas três pontos no Grupo e ainda tem pela frente três autênticos colossos: Nápoles, Juventus e Real Madrid.

A conjugação de resultados desfavoráveis e a complexidade dos adversários coloca o Benfica numa posição delicada, podendo obrigar a SAD a ajustar metas e expectativas no mercado.

Mercado pode ser mínimo — e dependente de vendas

Caso o Benfica não avance para o playoff da Liga dos Campeões, Rui Costa só permitirá operações internas, recorrendo a vendas que possam gerar liquidez imediata. A ideia de um investimento mais robusto, que vinha sendo discutida nos bastidores, ficaria automaticamente suspensa.

O que significa isto?
Entradas apenas financiadas por saídas
Reforços de custo reduzido
Mercado condicionado pelo desempenho europeu

Benfiquistas surpreendidos com a medida

A postura cautelosa de Rui Costa está a gerar surpresa entre os adeptos, sobretudo depois das expectativas criadas no início da temporada. O mercado de janeiro, que muitos viam como uma oportunidade para corrigir fragilidades do plantel, poderá afinal ser muito mais modesto do que o previsto.

Resta agora ao Benfica decidir em campo o tamanho do seu próprio mercado: só os resultados na Champions dirão se Rui Costa abre a porta... ou a fecha de vez.

domingo, 7 de dezembro de 2025

Benfica com informações importantes na Champions

 


O Benfica prepara-se para um dos desafios mais importantes da temporada: receber o Nápoles na quarta-feira, dia 10 de dezembro, no Estádio da Luz, em jogo a contar para a fase de grupos da Liga dos Campeões. O Clube da Luz já revelou o programa de imprensa oficial para a partida, dando a conhecer horários de treinos e conferências de imprensa, tanto para os encarnados como para os italianos.

Preparação das águias

Os trabalhos dos comandados de José Mourinho começam já na terça-feira, 9 de dezembro, com um treino aberto à comunicação social durante os primeiros 15 minutos, marcado para as 11h00, no Seixal.
Mais tarde, às 14h00, o treinador português vai participar na conferência de imprensa de antevisão, acompanhado de um jogador, onde abordará a estratégia e as expectativas para o duelo europeu.

Agenda do Nápoles

O Nápoles, que conta com o ex-benfiquista David Neres no plantel, terá um treino aberto à imprensa às 11h00 locais (10h00 em Portugal Continental) e fará uma visita rápida ao Estádio da Luz às 18h45, poucas horas antes do jogo.
Às 19h00, Antonio Conte, treinador napolitano, marcará presença na sala de imprensa, acompanhado de um jogador, para a sua conferência de antevisão.

O jogo

O embate entre Benfica e Nápoles está marcado para as 20h00 de quarta-feira, no Estádio da Luz. Depois do intenso dérbi com o Sporting, que terminou num empate, as águias regressaram aos treinos no dia 7 de dezembro, com foco total neste compromisso crucial da Champions.

A partida será decisiva para os objetivos do Benfica na fase de grupos, e todos os olhos estarão voltados para José Mourinho, que procura consolidar a posição da equipa europeia e manter a invencibilidade na Liga portuguesa.

O goleador que marcou uma era e que o Benfica nunca conseguiu substituir



 Rogério Pipi continua a ser um dos nomes mais imponentes da história do Benfica — um jogador cuja memória permanece viva no coração dos adeptos encarnados, mesmo décadas após ter pendurado as botas. Se fosse vivo, celebraria hoje, 7 de dezembro, mais um aniversário, reforçando a lembrança de uma carreira lendária que atravessou gerações.

Nascido em Lisboa, em 1922, Rogério Pipi entrou para o Benfica em 1942, numa altura em que o futebol português respirava paixão e tradição. Ao longo de 12 épocas consecutivas, o avançado tornou-se um símbolo da agilidade ofensiva, da criatividade com a bola nos pés e, sobretudo, da eficácia dentro da área — características que o transformaram num dos maiores goleadores que o clube já viu.

Entre 1942 e 1954, Rogério Pipi deixou uma marca praticamente impossível de igualar: 306 jogos com o Manto Sagrado e 204 golos, feitos que o colocam no restrito grupo das grandes lendas que construíram o prestígio do Benfica muito antes da chegada das competições europeias. Em cada época, o avançado destacava-se pela capacidade de decidir jogos, de entusiasmar as bancadas e de representar o espírito combativo das águias.

Mas os números contam apenas parte desta história. O legado de Rogério Pipi também se escreve com títulos e conquistas:

  • 3 Campeonatos Nacionais

  • 6 Taças de Portugal

Troféus que mostram o impacto do avançado numa das fases mais marcantes do futebol português, ajudando o Benfica a consolidar-se como um dos clubes mais dominantes do país.

Mais do que um goleador, Rogério Pipi foi um futebolista de classe, cuja presença em campo inspirava colegas e apaixonava adeptos. A sua postura, dedicação e talento intemporal fazem dele uma das maiores referências da história benfiquista.

Hoje, o seu nome permanece entalhado na memória coletiva do Glorioso. Rogério Pipi não foi apenas um jogador — foi um capítulo inteiro da história do Benfica, um capítulo que o tempo jamais conseguirá apagar.

Benfica repete história pelos piores motivos após empate no dérbi

 


O dérbi entre Benfica e Sporting deixou marcas profundas… e estatísticas nada agradáveis para o lado encarnado. O empate na Luz não só atrasou as águias na luta pelo topo da Liga Portugal Betclic, como colocou o clube num registo histórico que ninguém queria ver repetido. A última vez que o Benfica apresentou números tão negativos em casa foi há quase quatro décadas.

De acordo com A Bola, o Estádio da Luz — inaugurado em 2003 — nunca tinha assistido a um arranque tão pobre no que toca ao rendimento caseiro desde que as vitórias passaram a valer três pontos. Em sete jogos realizados na condição de visitado, o Benfica soma três vitórias e quatro empates, desperdiçando oito pontos em casa, algo inédito na era moderna do campeonato português.

Para encontrar um cenário semelhante, é preciso recuar até 1987/88, época em que as vitórias valiam apenas dois pontos. Nessa altura, as águias deixaram escapar seis pontos nos primeiros encontros em casa, num período marcado por derrotas contra Vitória de Setúbal e Marítimo, além de empates que atrasaram a equipa. Hoje, o contexto é diferente, mas o peso das estatísticas é semelhante… e preocupante.

Em 2025/26, o Benfica apresenta um registo invicto na competição, mas isso não chega para esconder a realidade: já perdeu 10 pontos, resultado dos empates frente a Santa Clara, Rio Ave, Casa Pia, Sporting e ainda do nulo registado no Dragão. Um rendimento que, apesar de não incluir derrotas, está muito longe das expectativas para uma equipa que quer reconquistar o título.

Depois do dérbi, José Mourinho deu um dia de folga ao plantel, que regressa esta segunda-feira aos treinos no Seixal. Agora, todas as atenções estão viradas para a Liga dos Campeões, onde o Benfica recebe o Nápoles, num duelo decisivo agendado para 10 de dezembro, novamente no Estádio da Luz. A equipa sabe que não pode repetir os erros recentes perante o seu público — e precisa urgentemente de transformar empates em vitórias.

A principal mudança que o Benfica vai fazer no mercado de inverno



 O Benfica prepara-se para realizar uma das primeiras mudanças significativas no plantel durante o mercado de inverno, e tudo aponta para que Henrique Araújo venha a ser o principal protagonista desta alteração. O avançado formado no Seixal, que continua sem conseguir afirmar-se nas escolhas de José Mourinho, está cada vez mais perto de deixar o clube encarnado.

De acordo com informação adiantada pelo jornal A Bola, a direção benfiquista está aberta a ouvir propostas e admite mesmo uma transferência definitiva, desde que surja uma oferta considerada financeiramente atrativa. A situação do jogador tem sido analisada internamente, e a falta de minutos na equipa principal tem pesado bastante na decisão.

Henrique Araújo, atualmente terceira opção para o centro do ataque — atrás de Pavlidis e Ivanovic —, soma 11 jogos esta temporada, mas ainda não conseguiu marcar qualquer golo. As últimas épocas também não ajudaram a estabilizar o seu percurso: empréstimos sucessivos ao Watford, Famalicão e Arouca acabaram por não consolidar o impacto esperado, e o avançado regressou à Luz sem ter conseguido dar o salto definitivo.

Com contrato válido até 2027, o atacante continua a ser visto como um ativo valioso do clube, mas a provável chegada de um novo ponta de lança em janeiro poderá reduzir ainda mais o seu espaço na equipa. Mourinho pretende reforçar o setor ofensivo com uma alternativa mais experiente e de impacto imediato, o que deixa Henrique Araújo numa posição ainda mais delicada.

Nos bastidores, cresce a convicção de que o mercado de inverno será o momento ideal para ambas as partes seguirem caminhos diferentes. Para o jogador, trata-se de uma oportunidade de relançar a carreira; para o Benfica, a hipótese de encaixar uma verba importante e aliviar a estrutura competitiva do plantel.

A decisão final deverá ser tomada nas próximas semanas, mas uma coisa é certa: a primeira grande mudança do Benfica em janeiro está muito perto de ser confirmada.

Benfica B Quebra Má Fase e Volta às Vitórias com Triunfo Sólido Frente à Oliveirense



 O Benfica B colocou finalmente um ponto final na série negativa que atravessava na II Liga, ao vencer a Oliveirense por 2-0, este sábado, no Centro de Treinos do Seixal. A equipa orientada por Nélson Veríssimo não vencia há três jornadas, mas respondeu com personalidade, eficácia e uma exibição madura perante um adversário que entrou melhor, mas acabou por ser neutralizado ao longo da partida.

A Oliveirense até começou com mais iniciativa, obrigando Samuel Soares a intervir nos primeiros minutos e criando algum perigo através de transições rápidas. Contudo, o Benfica B ajustou rapidamente a organização defensiva e começou a assumir o controlo do jogo, sobretudo através das combinações entre João Tomé, Hugo Félix e Rafael Luís, que foram desequilibrando o bloco visitante.

O primeiro golo dos encarnados surgiu num momento crucial, já perto do intervalo: Joshua Wynder ganhou no ar após um canto cobrado por Hugo Félix e desviou de forma certeira para o fundo das redes, colocando o Benfica B em vantagem no melhor momento possível. Um golo que mudou o estado emocional da equipa e que trouxe mais confiança para o segundo tempo.

A entrada para a etapa complementar não poderia ter sido mais eficaz. Logo nos primeiros minutos, um novo lance de bola parada voltou a castigar a Oliveirense. Após um canto, a defesa visitante não conseguiu afastar com convicção e João Veloso apareceu à entrada da área para finalizar com precisão e fazer o 2-0, resultado que daria maior tranquilidade ao conjunto encarnado.

Com a vantagem construída, o Benfica B passou a gerir o encontro com inteligência, mantendo posse, controlando ritmos e anulando as tentativas de reação da Oliveirense. Os visitantes tentaram reabrir a discussão do resultado, mas encontraram pela frente uma equipa disciplinada e, em vários momentos, até mais perto de ampliar a vantagem do que de sofrer.

Com esta vitória importante, os encarnados chegam aos 14 pontos e sobem ao 12.º lugar da tabela classificativa, deixando para trás um ciclo menos positivo e reforçando a confiança para os próximos desafios. Já a Oliveirense mantém-se no 10.º posto, com 15 pontos, desperdiçando a oportunidade de consolidar uma posição mais confortável na primeira metade da tabela.

O Benfica B regressa agora ao trabalho com o objetivo de dar continuidade ao bom momento e prolongar esta recuperação na competição.

Benfica Sofre Até ao Último Minuto, Mas Golo Dramático nos Descontos Arranca Vitória Frente ao Braga

 


O Benfica voltou a demonstrar porque lidera a Primeira Liga Feminina, mas teve de suar — e muito — para conquistar os três pontos diante do Braga. Num jogo eletrizante e marcado por constantes mudanças no marcador, as encarnadas venceram por 3-2, graças a um golo decisivo já nos descontos, que fez explodir o Seixal.

A primeira parte foi equilibrada, com ambas as equipas a adotarem uma postura cautelosa, mas o espetáculo verdadeiro chegaria após o intervalo. Logo no recomeço, Nycole Raysla apareceu no momento certo para inaugurar o marcador e colocar o Benfica em vantagem. Contudo, o Braga não demorou a reagir: Ana Rute aproveitou uma desatenção defensiva e restabeleceu o empate, alimentando a esperança das minhotas.

O Benfica teve então uma oportunidade de ouro para voltar à frente, mas Christy Ucheibe desperdiçou uma grande penalidade que poderia ter tranquilizado a formação encarnada. O falhanço não quebrou, no entanto, o ritmo da equipa, que voltou a adiantar-se graças a Chandra Davidson, protagonista de uma finalização cheia de sangue-frio.

Quando tudo parecia controlado, o Braga voltou a gelar o Seixal: Gudrun Arnardottir fez o 2-2 já perto dos 90 minutos, num lance que deixou o Benfica em choque e reabriu completamente o jogo.

A resposta encarnada, porém, foi digna de líder. Já em tempo de compensação, Rakel Engesvik surgiu com o remate que decidiu a partida e assegurou uma vitória sofrida, mas absolutamente crucial para manter o Benfica no topo da classificação.

Com este triunfo, o Benfica chega aos 19 pontos e reforça a liderança na Primeira Liga Feminina, enquanto o Braga fica nos 8 pontos, em risco de perder posições no decorrer da jornada.


sábado, 6 de dezembro de 2025

José Mourinho Revela Fúria no Dérbi e Acusa Erros “Inaceitáveis”: “Fizemos Precisamente o Que Não Podíamos Fazer



 José Mourinho não escondeu a irritação após o empate entre Benfica e Sporting (1-1), no Estádio da Luz. O treinador encarnado admitiu que ficou profundamente desagradado com o erro que originou o golo leonino e revelou que a equipa falhou em comportamentos que tinham sido trabalhados ao detalhe durante a semana.

No rescaldo do dérbi, Mourinho foi direto ao ponto:
«Começámos mal, de um modo que… não me enraiveceu, é duro dizer isso, mas que me chateou profundamente. No trabalho que fizemos com o guarda-redes na construção havia regras claras do que não fazer — e foi exatamente isso que fizemos no golo do Sporting.»

O lance a que o técnico se refere ocorreu nos minutos iniciais, quando Enzo Barrenechea perdeu a bola em zona proibida, permitindo o remate certeiro de Pedro Gonçalves.

🔥 “Reação emocional e orgulho” salvaram a equipa

Apesar do mau início, Mourinho destacou a resposta imediata do Benfica:
«Depois tivemos uma reação emocional, de orgulho. A equipa quis ir atrás do resultado. Dominámos totalmente o adversário na segunda parte — e só uma equipa podia ganhar.»

O treinador lembrou também as oportunidades desperdiçadas:
«A falta do Ríos… normalmente é golo. O remate de pé esquerdo também. O vólei do Aursnes… são ocasiões que costumam decidir jogos.»

Para Mourinho, se alguém merecia vencer, era o Benfica:
«A ganhar alguém, tínhamos de ser nós.»

❌ Expulsão de Prestianni “matou” o plano final

A expulsão de Gianluca Prestianni já nos minutos finais mudou radicalmente a estratégia encarnada:
«Quando estávamos por cima, acontece a expulsão do Prestianni. Com um a menos tivemos de nos adaptar. O Ivanovic teve de jogar como ala esquerdo e isso alterou completamente o que queríamos para o final do jogo.»

🟩 Mourinho elogia respeito tático do Sporting

O treinador encarnado comentou ainda o comportamento do Sporting, sublinhando que a equipa rival alterou a estrutura habitual por respeito ao Benfica:
«É difícil falar das fragilidades do Sporting. Eles respeitaram muito o nosso jogo. O Fresneda colou-se ao Sudakov, e o Geny Catamo, que é perigosíssimo, jogou quase como quinto defesa. Pareciam uma linha de cinco. É a cabeça do Rui, e respeito isso.»

💬 Mourinho satisfeito com caráter da equipa

Por fim, o técnico mostrou satisfação com a atitude geral dos seus jogadores:
«Estou satisfeito com a atitude. Num jogo destes, sofrer cedo é duro. Mas a equipa recuperou emocionalmente e dentro do jogo.»

Mourinho explicou ainda algumas decisões de gestão física no plantel:
«O Dedić não estava bem e não tínhamos outro naquela faixa. O Manu não tinha intensidade para entrar antes. O Ivanovic entrou para explorar o espaço… mas a expulsão do miúdo matou isso.»

“CAOS NO DÉRBI! Dedić Marca e Vai Provocar Maxi Araújo na Cara — Estádio da Luz Ferveu



 O dérbi entre Benfica e Sporting já estava quente… mas ganhou um novo nível de tensão após o golo de Sudakov. Aos — momento em que o Benfica restabeleceu a igualdade no Estádio da Luz — Amar Dedić protagonizou uma das imagens mais comentadas do clássico.

Mal viu a bola entrar, o lateral encarnado disparou em direção a Maxi Araújo e festejou deliberadamente na cara do jogador leonino, incendiando ainda mais um ambiente que já estava eletrizante desde o apito inicial.

O gesto do defesa do Benfica, captado pelas câmaras, gerou de imediato reação no relvado e nas bancadas. Jogadores de ambas as equipas aproximaram-se rapidamente para afastar os dois atletas e evitar que o clima descambasse para confrontos mais sérios. A equipa de arbitragem também não perdeu tempo e interveio para tentar recuperar o controlo emocional do jogo.

O dérbi, marcado por enorme intensidade, divididas duras e momentos de fricção, viu este episódio tornar-se um dos pontos altos da noite, gerando discussão entre adeptos e analistas. Muitos consideraram a provocação um gesto “desnecessário”, enquanto outros viram na atitude de Dedić uma demonstração de personalidade num jogo de forte rivalidade.

O certo é que o lance acabou por dar ainda mais emoção a um clássico que já tinha de tudo: golos, polémicas, ambiente frenético nas bancadas e agora… provocações cara a cara.


sexta-feira, 5 de dezembro de 2025

Quem leva a melhor? O histórico dos dérbis Benfica vs Sporting nos últimos 5 anos



 O clássico lisboeta entre Benfica e Sporting tem revelado uma rivalidade intensa nos últimos cinco anos, marcada por equilíbrio e jogos disputados até ao último minuto. Entre 2020 e 2025, as duas equipas dividiram vitórias e empates de forma quase igual, mostrando que qualquer confronto entre as águias e os leões é imprevisível.

Estatísticas do período 2020–2025

  • Vitórias do Benfica: 6

  • Vitórias do Sporting: 6

  • Empates: 6

Estes números consideram apenas o tempo regulamentar. Alguns dos jogos tiveram desfechos em prolongamento ou grandes penalidades, como aconteceu na Supertaça ou em encontros decisivos de Taça, mas o equilíbrio mantém-se notório.

Últimos confrontos

Segue a lista completa dos resultados dos dérbis disputados nos últimos cinco anos:

  1. Sporting 0-1 Benfica

  2. Benfica 1-3 Sporting (prolongamento)

  3. Benfica 1-1 Sporting

  4. Sporting 1-1 Benfica (6-7 pen.)

  5. Sporting 1-0 Benfica

  6. Sporting 2-1 Benfica

  7. Benfica 2-2 Sporting

  8. Sporting 2-1 Benfica

  9. Benfica 2-1 Sporting

  10. Sporting 2-2 Benfica

  11. Benfica 2-2 Sporting

  12. Sporting 0-2 Benfica

  13. Benfica 1-2 Sporting

  14. Benfica 1-3 Sporting

  15. Benfica 4-3 Sporting

  16. Sporting 1-0 Benfica

  17. Benfica 2-1 Sporting

  18. Sporting 0-2 Benfica

O próximo dérbi, marcado para sexta-feira, às 20h15, no Estádio da Luz, promete manter esta tradição de equilíbrio. Será o segundo confronto da época, após o duelo da Supertaça, e assume especial importância na luta pelo topo da Primeira Liga, com Benfica e Sporting separados por apenas três pontos na classificação.

Conclusão

Estes números mostram que o clássico lisboeta é sempre imprevisível. Apesar das campanhas e do momento atual das equipas, história recente aponta para jogos muito disputados, em que a diferença muitas vezes se faz por detalhes ou momentos individuais.

Benfica com várias baixas de peso para o dérbi frente ao Sporting



 O Benfica chega ao dérbi da 13.ª jornada da Primeira Liga, agendado para esta sexta-feira, às 20h15, no Estádio da Luz, com limitações significativas no plantel. O treinador José Mourinho terá de lidar com quatro jogadores indisponíveis devido a problemas físicos.

Entre os ausentes confirmados estão Alexander Bah, Nuno Félix, Dodi Lukebakio e Bruma. Destes, apenas Lukebakio chegou a ser utilizado pelo técnico, enquanto os restantes continuam em recuperação de roturas ligamentares, impedindo a sua participação no duelo frente ao Sporting. Estas ausências comprometem a profundidade do plantel, sobretudo nas posições ofensivas e defensivas, obrigando Mourinho a reajustar as opções disponíveis.

Diante deste cenário, o treinador poderá recorrer a alguns jogadores da formação que têm vindo a ganhar espaço na equipa principal. Rodrigo Rêgo surge como uma das opções mais prováveis para integrar a lista de convocados, oferecendo frescura e alternativas para lidar com a intensidade e exigência do clássico lisboeta.

O dérbi assume especial importância para o Benfica, que ocupa atualmente o 3.º lugar, apenas três pontos atrás do Sporting, segundo classificado. A equipa encarnada procura vencer para encurtar distâncias na luta pelo topo da tabela e afirmar-se como candidato ao título nesta fase decisiva da temporada.

Veja quem entra no onze do Benfica para o jogo contra Sporting



 Com a 13.ª jornada da Liga Betclic à porta, o dérbi entre Benfica e Sporting, a disputar-se na Luz, promete ser um dos momentos altos da temporada. As expectativas estão altas, e a titularidade poderá seguir uma lógica de equilíbrio entre segurança defensiva e ambição ofensiva. 

🔐 A possível equipa de partida

De acordo com as últimas previsões — considerando formações, rotações e o contexto actual do plantel — o Benfica deverá alinhar num esquema 4‑2‑3‑1, com o seguinte provável onze inicial: 

  • GR: Anatoliy Trubin

  • Defesa‑direita: Samuel Dahl

  • Defesas‑centrais: Nicolás Otamendi e António Silva

  • Defesa‑esquerda: Amar Dedić

  • Duplo trinco / meio‑campo: Richard Ríos e Enzo Barrenechea

  • Meio‑campo ofensivo / alas / apoio ao avançado: Fredrik Aursnes; Georgiy Sudakov; e possivelmente Andreas Schjelderup

  • Avançado‑referência: Vangelis Pavlidis

Este onze reflecte a aposta numa base sólida na defesa e meio‑campo — essencial num derby — mantendo ao mesmo tempo opções de aceleração ofensiva e criatividade no trio ofensivo.

📈 Contexto recente e motivações

O Benfica chega ao clássico com moral: a equipa soma uma série de resultados positivos e mostra-se competitiva em várias frentes. 

Por outro lado, o Sporting entra em campo com ambições fortes, o que eleva a exigência para as Águias — sendo fundamental controlar o meio‑campo e neutralizar transições adversárias. 

Para o técnico do Benfica, a aposta passará por aproveitar o factor casa e a organização colectiva para “fazer valer a Luz” e conquistar os três pontos.

Samaris regressa à Benfica… e traz consigo uma antiga dor de cabeça do Sporting

 


Andreas Samaris voltou a pisar o Estádio da Luz, reencontro que o próprio fez questão de assinalar nas redes sociais, partilhando uma fotografia que rapidamente despertou nostalgia entre os adeptos encarnados. O antigo médio grego, que deixou marca profunda no Benfica e conquistou quatro campeonatos durante o seu percurso em Lisboa, regressou ao palco onde viveu alguns dos momentos mais significativos da carreira.

O ex-internacional helénico não veio sozinho. Acompanhou-o Demis Nikolaidis, uma figura bem conhecida do futebol grego e que, no início dos anos 2000, chegou a ser alvo de forte interesse do Sporting. Em 2003, o avançado estava muito próximo de reforçar os leões, mas o negócio acabou por não avançar. Pouco depois, viria a tornar-se campeão europeu no histórico Euro 2004, onde a Grécia surpreendeu o continente ao vencer Portugal na final.

A visita dos dois antigos jogadores não foi meramente simbólica. Samaris, Nikolaidis e um terceiro membro da equipa editorial deslocaram-se ao Estádio da Luz no âmbito do podcast que produzem para o portal Athletico.gr. A intenção foi revisitar a história de Samaris no Benfica, recordar momentos marcantes, recolher imagens e conteúdos exclusivos e celebrar o impacto que o médio teve no clube ao longo de sete temporadas.

Samaris somou 196 jogos e seis golos de águia ao peito, tornando-se um dos estrangeiros mais acarinhados pelos adeptos graças à entrega, profissionalismo e ligação emocional que sempre demonstrou ao Benfica. Nas redes sociais, a publicação do ex-médio gerou inúmeras reações, com muitos benfiquistas a pedir um futuro regresso ao clube em funções técnicas ou de ligação ao plantel.

Benfica recebe duas boas notícias inesperadas antes da Champions

 


O Benfica recebeu, esta quinta-feira, duas notícias extremamente positivas para os próximos compromissos na Liga dos Campeões. Tanto a Juventus como o Real Madrid, adversários diretos dos encarnados na fase decisiva da prova, confirmaram baixas importantes que podem alterar significativamente o equilíbrio dos confrontos.

Juventus perde titular absoluto da defesa

Em Turim, a Juventus confirmou a ausência prolongada de Federico Gatti, um dos pilares defensivos da equipa de Massimiliano Allegri. O central italiano foi submetido a uma meniscectomia artroscópica ao menisco do joelho direito, após uma lesão grave sofrida recentemente.

O clube italiano revelou que o tempo estimado de paragem ronda as seis semanas, o que atira Gatti para fora dos relvados até meados de janeiro. Isto significa que a sua presença no duelo frente ao Benfica, marcado para 21 de janeiro de 2026, está praticamente descartada.

A ausência de Gatti representa um rombo significativo na estrutura defensiva da Juventus, que já tem lutado com instabilidade na sua linha recuada. Para o Benfica, trata-se de uma oportunidade clara de explorar fragilidades num setor que ficará desfalcado.


Real Madrid também em apuros: Alexander-Arnold fora por longo período

Se a Juventus já lidava com problemas, o Real Madrid também recebeu um duro golpe. Durante o jogo frente ao Athletic Bilbau, Trent Alexander-Arnold saiu lesionado, e os exames confirmaram esta quinta-feira que o lateral inglês sofreu uma lesão muscular na parte frontal da coxa.

A imprensa espanhola aponta para uma paragem de cerca de dois meses, um cenário que praticamente retira o jogador das opções de Xabi Alonso para o duelo com o Benfica, agendado para 28 de janeiro de 2026, no Estádio da Luz.

A ausência de Alexander-Arnold — peça fundamental pela qualidade no cruzamento, construção ofensiva e bolas paradas — representa um enfraquecimento evidente no setor direito dos merengues. Para o Benfica, que precisará de estar ao melhor nível para contrariar um colosso europeu, esta limitação é vista como um alívio estratégico.


Contexto marcado por polémica nos bilhetes

Importa recordar que o encontro entre Benfica e Real Madrid tem sido alvo de críticas devido aos preços dos bilhetes, classificados por muitos adeptos como exagerados. Ainda assim, dentro das quatro linhas, a equipa de José Mourinho poderá encontrar um adversário madrileno menos completo do que o esperado.


Conclusão

Com dois adversários diretos a lidarem com baixas importantes, o Benfica entra nas próximas jornadas da Liga dos Campeões com um cenário teoricamente mais favorável. Embora continuem a ser desafios de enorme dificuldade, as ausências de Gatti e Alexander-Arnold podem abrir uma janela de oportunidade para os encarnados consolidarem uma posição mais forte na competição.

quinta-feira, 4 de dezembro de 2025

Greve dos árbitros? José Mourinho responde sem rodeios antes do dérbi entre Benfica e Sporting

 


José Mourinho voltou a assumir o protagonismo na conferência de imprensa realizada esta quinta-feira no Seixal, onde fez a antevisão do aguardado dérbi entre Benfica e Sporting, referente à 13.ª jornada da Primeira Liga. Entre questões sobre o clássico, o momento das equipas e a abordagem tática, surgiu um tema que tem marcado a atualidade: a possibilidade de uma greve dos árbitros portugueses.

Confrontado com essa hipótese, Mourinho demonstrou tranquilidade e até alguma confiança de que o futebol português não ficaria parado caso a paralisação se confirmasse. Para o treinador encarnado, alternativas não faltariam.

“A Liga encontraria rapidamente uma solução”

O técnico português, conhecido por não fugir a temas polémicos, deixou uma resposta clara:

«Se os árbitros fizerem greve, estou convencido de que há muitos árbitros na Europa interessados em vir arbitrar aqui. Isto acontece com frequência, embora menos no futebol europeu. Os árbitros são profissionais. Acredito que os melhores da Europa não se importariam de dirigir jogos em Portugal. A Liga encontraria rapidamente uma solução.»

Com estas palavras, Mourinho reforçou a ideia de que o calendário não teria necessariamente de ser afetado, destacando o prestígio e a visibilidade do futebol português no panorama internacional. O técnico afirmou ainda que a Liga Portugal tem mecanismos para garantir que os jogos — especialmente um dérbi com a dimensão de um Benfica-Sporting — não fiquem em risco.

Um dérbi que já começou fora das quatro linhas

À medida que se aproxima o clássico no Estádio da Luz, cresce a expectativa entre adeptos e analistas. O tema da arbitragem voltou a ganhar destaque, tanto pela eventual greve como pela importância do juiz escolhido para um jogo que pode ter impacto direto nas contas do título.

Mourinho, porém, procurou recentrar atenções dentro de campo, deixando claro que a equipa está focada apenas no desempenho e não em polémicas externas.

Jogo decisivo na luta pelo topo

Benfica e Sporting chegam a esta 13.ª jornada separados por poucos pontos e ambos conscientes de que um deslize pode alterar o rumo do campeonato. O dérbi promete intensidade, emoção e uma atmosfera vibrante, independentemente de quem vier a apitar — greve ou não.

Saco Azul volta a assombrar o Benfica: justiça adia alegações e põe ex-dirigentes novamente na linha de fogo


 Saco Azul volta a assombrar o Benfica: justiça adia alegações e põe ex-dirigentes novamente na linha de fogo



O processo Saco Azul voltou a rebentar no coração do Benfica. As alegações finais, previstas para esta sexta-feira, foram inesperadamente adiadas para 17 de dezembro, empurrando para mais duas semanas a tensão que envolve antigos dirigentes de peso das águias.


Luís Filipe Vieira, ex-presidente, e Domingos Soares de Oliveira, antigo CEO e figura central da estrutura benfiquista durante anos, voltam a ficar pendurados num julgamento que insiste em manter o clube sob fogo mediático.

A acusação é pesada: fraude fiscal qualificada e falsificação de documentos, num caso que remonta a 2017 e envolve verbas de 2,2 milhões de euros alegadamente destinadas a pagamentos a terceiros, mas faturadas à Benfica SAD e à Benfica Estádio.


Vieira está acusado de três crimes de fraude fiscal qualificada e 19 crimes de falsificação de documentos, partilhando o banco dos réus com Domingos Soares de Oliveira e Miguel Moreira, antigo diretor financeiro — três nomes que estiveram no topo da pirâmide do clube durante mais de uma década.


O Ministério Público aponta igualmente o dedo à Benfica SAD, que responde por dois crimes de fraude fiscal, e à Benfica Estádio, visada por um crime de fraude fiscal e os mesmos 19 crimes de falsificação documental.


Com o adiamento, aumenta a pressão e também o incómodo interno:

velhos fantasmas continuam a arrastar-se atrás do Benfica, deixando a atual direção a gerir danos que não foram criados por ela — mas que continuam a cair em cima do emblema da Luz.

Mourinho explode antes do dérbi: “BMW ou Ferrari? O problema do futebol português está é noutros condutores…”

 


Mourinho explode antes do dérbi: “BMW ou Ferrari? O problema do futebol português está é noutros condutores…”



José Mourinho apareceu na antevisão ao dérbi a ferver. O treinador do Benfica, que nunca teve medo de morder, decidiu desta vez morder forte — e deixou recados que certamente não vão agradar a alguns dirigentes… de lado nenhum.


À pergunta sobre que Benfica se pode esperar, respondeu sem rodeios:

“Um Benfica que quer ganhar. Ponto.”

Mas o ambiente incendiou-se quando lhe falaram na comparação habitual dos adeptos: “o Benfica é um Ferrari”.

Mourinho não perdeu tempo:

“Ferrari? Eu guio é o BMW que o Benfica me deu. E digo já: se me querem ver a guiar um Ferrari, que o paguem eles. Eu não compro.”

Uma piada? Talvez. Mas com pontaria demasiado precisa para não ter alvo.

E o alvo parece ser claro: há dirigentes e comentadores que adoram falar de ‘máquinas’… mas depois deixam o trânsito do futebol português num caos.


Depois, Mourinho virou-se para as críticas à exibição com o Nacional — e aí o calor aumentou:

“Se aquela exibição tivesse sido feita por certas equipas muito protegidas por dirigentes que adoram aparecer na fotografia, hoje o país estava cheio de elogios. Como foi o Benfica, já sabemos como funciona.”

Um murro direto ao estômago dos rivais… e também de alguns corredores da Liga.


Questionado sobre escolhas táticas para o dérbi, Mourinho puxou o gatilho de novo.

Comparou a abordagem ao silêncio estratégico de Rui Borges — e deixou um recado duro que ninguém vai fingir que não percebeu:

“O Rui diz que precisa de conversar com a almofada. Eu não. Aqui não há almofadas a decidir nada. Aqui decide-se no treino, no trabalho e no que vemos todos os dias. Não somos guiados por palpites, nem por telefonemas, nem por pressões de gabinete.”

Pressões de gabinete.

Não é preciso desenhar.


E concluiu:

“Eu sei quem vai jogar. A equipa sabe quem vai jogar. E quem está habituado a jogos deste tamanho também sabe quem tem de estar calado.”


Mourinho puxou da arma, carregou… e disparou em todas as direções.

O dérbi promete, mas as salas de direção prometem ainda mais.