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sexta-feira, 15 de outubro de 2021

Perseguição por parte do Governo Ao Réu António Carlos de Rosário

  


O réu António Carlos do Rosário disse, hoje, que o Governo materializou um documento para o incriminar, tendo sublinhado ainda que nunca submeteu ofício algum com rabiscos ao gabinete do Primeiro-Ministro.

Hoje, continuou o interrogatório a António Carlos do Rosário, tido como uma das peças-chave no caso das dívidas ocultas. No sexto dia da sua audição, as questões do Ministério Público (MP) estiveram viradas para os contratos de financiamento, de 500 milhões de dólares, do Banco Russo de Investimentos, VTB Capital, a empresa de reparações marítimas, MAM.

“Havia uma inclinação para Rússia por ser um país amigo. O primeiro contacto foi feito pelo conselho coordenador, onde estava o director-geral do Serviço de Informação e Segurança do Estado (SISE) e depois fomos apresentar a viabilidade ao Ministério das Finanças”, disse António Carlos do Rosário.

O réu diz ainda que não reconhece assinaturas que aparecem no documento que o liga a algumas operações que culminaram com uma parte das dívidas ocultas, acrescentando que não faz sentido que tenha trabalhado com a Procuradoria-Geral da República de forma íntegra em 2015 e, no ano seguinte, tenha entregado um ofício rabiscado ao Primeiro-Ministro.

O Juiz do caso, Efigénio Baptista, interveio afirmando que se o Tribunal concluir que a assinatura não é do réu, o documento será descartado, caso contrário, “a instituição que defende a Justiça, no país, vai pensar que o fez para confundir ainda mais o processo e seu advogado sabe o que fazer se o documento for falso”.

Na ocasião, o Ministério Público questionou sobre as especificações dos bens fornecidos e valores envolvidos na sua aquisição.

O réu respondeu que o valor do financiamento é maior que valor do estudo do projecto, devido às taxas das comissões no momento da organização para a sua implementação.

E é do mesmo contrato que deviam ser obtidas as lanchas, que o réu não quis por fazerem parte dos “segredos” do Estado, acrescentando que os itens adquiridos culminariam com as intervenções em três bases de Pemba.

“Nós nunca nos preocupamos com o preço de cada item, apenas queríamos gerar soluções de acordo com as necessidades do país à data dos factos”, disse Do Rosário.

A audição ao antigo director da Inteligência Económica do SISE, António Carlos do Rosário tem sido caracterizada por momentos de tensão.

O país

segunda-feira, 27 de setembro de 2021

Gregório Leão e António de Rosário ouvidos a partir de hoje

 

Antonio de Roasario

O julgamento do caso das dívidas ocultas começa a entrar numa fase delicada. Nesta semana serão ouvidas duas figuras importantes para explicar toda a trama que culminou com a contração da dívida de 2.2 mil milhões de dólares.

Os réus Gregório Leão e o António de Rosário são altos funcionários do SISE. Eles podem explicar os contornos da dívida a partir de dentro do governo.

Até aqui, com a excepção do Mutota, todos outros réus já ouvidos não tinham ligação directa com o Estado e estavam a explicar os 200 milhões pagos pela Previnvest em forma de suborno. Nenhum deles falou dos restantes 2 mil milhões de dólares e como o valor chegou a estes números.

Gregório Leão, que será o primeiro a ser ouvido, é acusado do crime de abuso de cargo, peculato, associação para delinquir, corrupção passiva para acto ilícito, crime de falsificação de documentos, abuso de confiança e crime de branqueamento de capitais.

Segundo a acusação, era Gregório Leão quem submetia ao Ministro das Finanças cartas de pedido de emissão de garantias para o endividamento do Estado.

A esposa do Gregório Leão, também ré no processo fez várias vezes referência ao marido, que vai a partir desta segunda-feira ter a oportunidade de se explicar.