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‏إظهار الرسائل ذات التسميات Ataque Terrorista Cabo Delgado. إظهار كافة الرسائل
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الثلاثاء، 2 أبريل 2024

Cabo Delgado: Saída da força da SADC levanta preocupações sobre luta contra terrorismo


Uma caravana militar das Forças de Defesa da África do Sul patrulha Pemba. 5 de Agosto 2021

Presidente Filipe Nyusi diz que seu Governo trabalha com vários parceiros para enfrentar a saída da SAMIM

Analistas políticos moçambicanos manifestam-se apreensivos com a prevista retirada, a 16 de julho, da Missão Militar da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SAMIM), que está a ajudar a combater o terrorismo em Cabo Delgado, porque as Forças Armadas de Moçambique (FADM) não têm capacidade para enfrentar o fenómeno sozinhas.

Entretanto, o Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, diz que o país já está a trabalhar, com diferentes parceiros, tendo em conta essa retirada.

A retirada da força da SAMIM, que desde 2021 ajuda as tropas moçambicanas na luta contra a insurgência em Cabo Delgado, foi anunciada, há dias, pela ministra moçambicana dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, Verônica Macamo, justificando-a com a falta de financiamento por parte dos países membros da SADC.

"Nos últimos tempos, houve uma nova vaga de ataques, quando parecia que os terroristas estavam rendidos e isto cria insegurança; várias pessoas fugiram de Chiure para Erati, abrangendo-se uma nova zona que é a província de Nampula. Isso é muito preocupante", considera o analista político, Ilídio de Sousa.

Cabo Delgado: Analistas alertam sobre os riscos da saída da SAMIM

Cabo Delgado: Analistas alertam sobre os riscos da saída da SAMIM.

O analista político, Frederico João, diz estar igualmente apreensivo com a possível saída, "uma vez que a força da SAMIM contribuiu de forma significativa para estancar o avanço das forças terroristas e ajudaram o governo a criar capacidades para combater o terrorismo, não apenas neste momento como também futuramente".

Para o analista político, Calton Cadeado, se a SADC se retirar vai ter que partilhar informações, porque caso Moçambique fracasse isso vai afetar também os países da região.

Deslocados em Metuge, Cabo Delgado 

Cabo Delgado: Deslocados estão a viver de forma miserável

João Feijó, também analista político, afirma, por seu turno, que a eventual retirada da força da SAMIM vai ser "muito má", porque o Governo moçambicano continua a insistir numa determinada estratégia militar na luta contra a insurgência. Feijó realçou que "construir um país em que os problemas se resolvem com base na pressão militar, esse país é insustentável, o Governo não tem recursos para criar uma estratégia contra a insurgência".

Entretanto, o presidente moçambicano já reagiu e afirmou que o Governo "está a trabalhar com vários países e organizações multilaterais, no sentido de manter o estado e intensificar a força no terreno, porque o inimigo está a caprichar e nós achamos que temos que estar sempre em cima deles".

Presidente de Moçambique, Filipe Nyusi, em campanha eleitoral para as presidenciais em outubro de 2019.

Cabo Delgado: PR e analistas políticos com leituras diferentes sobre segurança na província

Desde outubro de 2017, a província de Cabo Delgado tem sido atacada por inusurgentes, que dizem pertencer ao Estado Islâmico. Em resultado cerca de quatro mil pessoas perderam a vida e mais de um milhão de pessoas encontra-se deslocada, além de avultados prejuízos patrimoniais.



Fonte: voa Moçambique 


الخميس، 7 مارس 2024

ACNUR com défice de 95 por cento do orçamento de 400 milhões de dólares para assistência a Moçambique

 


Em Pemba, o Alto Comissário das Nações Unidas para os Refugiados revelou que a agência recebeu apenas cinco por cento dos 400 milhões de dólares estimados

O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) recebeu até agora apenas cinco por cento dos 400 milhões de dólares de que necessita para fazer frente à crise de deslocados provocada pelos ataques terroristas e desastres naturais no norte de Moçambique.

A revelação foi feita nesta quinta-feira, 7, pelo responsável daquela agência da ONU, em Pemba, numa conferência de imprensa juntamente com o conselheiro especial do secretário-geral das Nações Unidas para Soluções às Pessoas Deslocadas Internamente, Robert Piper, e a presidente do Instituto Nacional de Gestão e Redução do Risco de Desastres (INGD) de Moçambique, Luísa Celma, após visita aos campos de reassentamento dos deslocados que fugiram dos mais recentes ataques de insurgentes.

"Infelizmente, não está bem financiando", admitiu Filippo Grandi, quem lamentou que "a situação de Moçambique talvez não seja a mais visível", e por isso não tem tido a atenção necessária.

ACNUR em Moçambique reafirma apoio aos deslocados do terrorismo

ACNUR em Moçambique reafirma apoio aos deslocados do terrorismo

Grandi alertou que "se não tivermos todos os recursos que necessitamos, infelizmente teremos que fazer menos", assumindo, no entanto, a necessidade de mobilizar mais recursos para conter a crise humanitária no norte do país.

Filippo Grandi e Robert Pipe visitaram Mocímboa da Praia, também em Cabo Delgado.

O Alto Comissário informou que, segundo dados da agência, os ataques terroristas na província, desde 2017, já provocaram cerca de 1,3 milhões de deslocados e que 780 mil pessoas permanecem fora das aldeias de origem, apesar de 600 mil já terem regressado às suas zonas de residência.

Deslocados devido à insurgência em Ancuabe, Cabo Delgado, Moçambique

Organização Internacional das Migrações aponta para 100 mil novos deslocados em menos de um mês

Encontro com o Presidente

Ontem, Fillipo Grandi encontrou-se com o Presidente da República em Maputo, a quem manifestou a sua preocupação com o crescente número de deslocados internos.

O Alto Comissário garantiu que o ACNUR continuará a apoiar o Governo na assistência às populações necessitadas.

"Acabamos de ter uma reunião excelente com o chefe de Estado, Filipe Nyusi, na qual acordamos quanto aos passos subsequentes e a forma como as Nações Unidas podem melhor ajudar ao governo”, acrescentou Grandi.

Também presente no encontro, o conselheiro especial do secretário-geral das Nações Unidas para Soluções às Pessoas Deslocadas Internamente, Robert Piper, reiterou que "Moçambique é um país prioritário para as Nações Unidas, este é um país onde nós vemos grandes necessidades mas também oportunidades".

الجمعة، 16 فبراير 2024

Terroristas tomam Quissanga, desguarnecida, e convocam residentes para uma reunião na Mesquita

 


Relatos frescos recebidos há momentos a partir Pemba, e confirmados, revelam que a vila pesqueira de Quissanga, a norte de Pemba, na região do Parque Nacional das Quirimbas, foi ontem assaltada por um contingente de terroristas fortemente armados. Os relatos descrevem um novo “modus operandi”: eles não matam mas acariciam os populares, sobretudo os que professam o islamismo; na estradas não incendeiam viaturas mas cobram uma taxa de circulação.

Nesta manhã, um empreiteiro de Pemba que estava a reabilitar um estabelecimento público foi obrigado a desembolsar 150 mil Meticais para evitar que sua viatura “Ford” fosse incendiada e seus 4 homens, que saiam de Quissanga para a capital de Cabo Delgado, fossem mortos.

O empresário, que pediu anonimato, disse que usou um serviço de transferência via carteira móvel para fazer o pagamento. Seus homens foram mandados regressar à vila, onde esconderam a viatura e fugiram para a praia local na tentativa de encontrar uma barcaça que lhes levasse a Pemba.

Um outro empresário local passou pela mesma vicissitude na tarde de ontem, tendo desembolsado uma quantia não determinada em dinheiro, evitando a queima de uma viatura e a morte dos seus trabalhadores.

A tomada de Quissanga, ontem, contaram-nos, foi sem qualquer resistência. Não há vestígio de tropas locais (as Forças Armadas de Defesa de Moçambique, o exército regular), e os poucos agentes da Unidade de Intervenção Rápida (UIR), que estavam acantonados no local, também fugiram em debandada. “Foram vistos, misturados com a população, descendo para a praia".

Quissanga é hoje uma vila com toda a sua normalidade capturada pelos terroristas que, numa nova maneira de actuar, não visam as populações. Pelo contrário, incentivam os muçulmanos a permanecerem. As nossas fontes disseram que, nesta manhã, os terroristas, que se dizem afiliados ao Estado Islámico, estavam a convidar os populares para se juntarem na Mesquita local, pelas 13 horas, na mesma altura do início do “Salat al-Jumu'ah”, a habitual oração das sextas feira. Nossas fontes garantiram-nos que Quissanga está sem efectivo militar há vários dias.

⛲ Cartamoz